2 de jun. de 2009

Depois dos resultados do R-99, França enviará AWACS




O chefe do Governo francês também anunciou que um avião radar Awacs se juntará às duas aeronaves militares francesas que desde ontem participam da missão para encontrar o A330.

“Foi lançada uma luta contra o relógio em condições meteorológicas extremamente difíceis e em uma zona na qual a profundidade do mar pode chegar a sete mil metros”, advertiu Fillon.

O secretário de Estado para Transportes francês, Dominique Bussereau, disse que a confirmação das informações passadas pela FAB não poderá ocorrer até que os elementos localizados sejam confrontados com o número de série do A330 da companhia aérea francesa.

No aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, onde o voo da Air France deveria ter pousado ontem, dezenas de parentes de ocupantes do avião foram reunidos por funcionários da companhia, que oferece assistência e informação.

Um forte esquema de policiamento foi organizado para garantir a privacidade dos familiares e evitar a entrada das dezenas de jornalistas concentrados no aeroporto francês.

Embora ainda não se saiba exatamente o que aconteceu com os 228 ocupantes do avião, a Assembleia Nacional francesa fez hoje um minuto de silêncio pelo desaparecimento da aeronave.

Amanhã à tarde, será organizado na catedral de Notre Dame, em Paris, um ato ecumênico também relacionado ao ocorrido com o avião da Air France.

Entre os ocupantes do avião, havia pessoas de 32 nacionalidades, principalmente franceses (72), brasileiros (59) e alemães (26), mas também chineses (9), italianos (9), suíços (6), libaneses (5), britânicos (5), húngaros (4), irlandeses (3), espanhóis (2), marroquinos (2), poloneses (2) e americanos (2).

Embora o Executivo francês não queira excluir nenhuma hipótese sobre o desaparecimento da aeronave, o ministro da Defesa do país reiterou que não há “nenhum elemento que permita corroborar” que se tratou de um ato terrorista.

Seguindo a mesma linha, Bussereau comentou que, embora não haja certezas até agora, “parece mais uma perda de controle do avião”, ao mesmo tempo em que tachou de incompleta a tese de um possível impacto de um raio sobre a aeronave.

“Um simples raio não pode explicar a perda de um avião“, argumentou o secretário antes de acrescentar que, caso a aeronave tivesse sido afetada por uma tempestade no Atlântico, “um conjunto de circunstâncias” seria necessário para provocar sua queda.

FONTE: EFE

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