27 de set. de 2023
ABIMDE recebe delegação do Ministério da Defesa boliviano em sua sede, em São Paulo
Na última quinta-feira, 21 de setembro, a ABIMDE realizou um evento em sua sede, localizada em São Paulo, com o objetivo de fortalecer as relações comerciais entre o Brasil e a Bolívia, gerando oportunidades de negócios para as empresas associadas.
O evento consistiu em um encontro entre empresas da Base Industrial de Defesa brasileira e uma delegação do Ministério da Defesa daquele país amigo, composta pelo General de Brigada Willy Espejo Bobarin, diretor Nacional de Logística do Ministério da Defesa, General de Brigada Francisco Arturo Nuñez del Prazo, diretor da Corporação das Forças Armadas para o Desenvolvimento Nacional - COFADENA, e pelo Coronel Aroldo Borda, gerente da Fábrica Boliviana de Munições-FBM.
Durante o encontro, o Coronel Armando Lemos, diretor-executivo da ABIMDE, realizou uma apresentação mostrando a Associação, ressaltando o potencial, expertise e a relevância da Base Industrial de Defesa brasileira. Em seguida, os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer os produtos e serviços desenvolvidos nacionalmente nas áreas de Defesa e Segurança.
O evento contou com a participação de representantes de várias empresas, previamente cadastrados, incluindo AVIBRAS, ADTECH, AKAER, BCA, BLUE SKY NETWORK, CONDOR, DUPONT, IBERIA, INBRA, INDIOS, KRYPTUS, LIRAMAX, OMNISYS, OCELLOTT, POLYDEFENSOR, SAFRAN e SERGLASS.
Ao término do encontro, as autoridades do país amigo expressaram seus agradecimentos à ABIMDE pela oportunidade oferecida, parabenizaram as empresas brasileiras pela qualidade e profissionalismo de seus produtos e manifestaram o interesse em estabelecer negócios e parcerias.
26 de set. de 2023
Confederação Nacional da Agricultura afirma que Acre será beneficiado com obras do Porto de Chancay, no Peru
Comitiva de empresários do Acre e Rondônia visitou as obras do Porto de Chancay, ao norte de Lima, no Peru. Foto: Jairo Carioca

A visita faz parte da agenda organizada pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) e Agência de Negócios (Anac), em parceria com as federações da indústria de Acre (Fieac) e Rondônia (Fiero) e o Sebrae. Os empresários foram convidados para conhecer as obras do Terminal Portuário Multipropósito de Chancay.
Recepcionados por Gonzalo Rios Polastri, responsável pelas relações institucionais da empresa Cosco Shipping, os empreendedores conheceram o projeto do Porto, obra que até a sua conclusão, receberá o maior investimento privado dos últimos anos, que corresponde a US $ 3,5 bilhões. Chancay terá capacidade anual de carga de seis milhões de toneladas.
A CNA garante que o Brasil chegará em 2035 com uma das maiores agriculturas do mundo. Para Gedeão Pereira, como potência, “o país precisa de uma porta de saída para o Pacífico”. Ainda de acordo o gestor, “a China faz investimento no Peru com visão no futuro, virando o mercado para a Ásia, continente que tem uma população que ultrapassa os oito bilhões de habitantes”.
Recepção aos empresários contou com apresentação, pela Cosco Shipping, do projeto de construção do Porto. Foto: Jairo Carioca
O secretário adjunto da Secretaria de Agricultura do Estado do Acre, Edvan Azevedo, conselheiro da Federação de Agricultura, afirmou que diante de toda a infraestrutura portuária que se transforma em uma ponte da América do Sul para a Ásia, “o grande dever é o de continuar produzindo em larga escala para exportação de commodities e importação de produtos”.
A China já é parceira comercial de Rondônia, tendo importado US $ 333 milhões em 2022. A coordenadora de atração de investimentos da Investe Rondônia, Kivia Vilarim, afirmou que a visita ao porto representou uma abertura de oportunidades logística e comercial. “Queremos ampliar a chegada dos nossos produtos na Ásia e também conhecer as oportunidades que o Peru tem para oferecer”, disse.
Quebra-mar de 2,6 km está sendo construído. Porto tem linha exclusiva de energia de 7 km e contará com energia solar. Foto: cedida
Os empresários e a delegação da CNA visitaram três canteiros de obras. Um deles, de um túnel de 1,8 km, com três faixas de tráfego. Um complexo logístico, tecnológico e industrial será construído anexo ao porto. Para o empresário Carlos Dagostini, conhecer os investimentos chineses “foi um incentivo aos empresários do Acre”. Dagostini já tem processo de exportação firmado com o Peru.
Kyko.bullfighter e seu bom humor no Instagram
25 de set. de 2023
Quase 700 acreanos amputaram pés e pernas em decorrência do diabetes em 11 anos
Números da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) são de 2012 a 2022
Por Leandro Chaves - No Acre, nos últimos 11 anos, 688 pessoas tiveram de amputar pés e pernas em decorrência do diabetes, informa um levantamento da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV).
Apenas Amapá (376) e Roraima (398) tiveram dados menores que os do Acre, segundo o órgão, que levou em conta o número de procedimentos realizados na rede pública de saúde.
Em todo o Brasil, a quantidade de cirurgias de amputação de membros inferiores no SUS, por conta da doença, chega a mais de 282 mil no período. A estimativa é que, em todo o mundo, uma em cada cinco pessoas não sabe que tem diabetes.
A SBACV esclarece, no entanto, que a doença não é a única causa de amputações de membros inferiores. Tabagismo, hipertensão arterial, dislipidemia, idade avançada, insuficiência renal crônica, estados de hipercoagubilidade e histórico familiar também são importantes fatores de riscos.
“Pacientes com diabetes e úlceras nos pés apresentam taxa de mortalidade duas vezes maior em comparação com pacientes diabéticos sem úlceras nos pés. Os submetidos à amputação maior de um membro inferior apresentam baixas taxas de sobrevida”, diz a entidade.
Cerca de 10% dos pacientes que amputam um membro inferior morrem no período que inclui a fase pós-operatória. Outros 30% falecem no primeiro ano após o procedimento, 50% no terceiro ano e 70%, no quinto ano.
Entrevista: Mangulau o tarauacaense visionário que fornece touros pra rodeio
Sonho não se enterra se transforma
Por Reginaldo Palazzo - Seu nome é Nildo Pinheiro, mas é conhecido no meio do agro e rodeios de todo o Vale do Juruá como ‘Mangulau’.
O tarauacaense Mangulau é daqueles homens humilde simpático e receptivo. Aproveitando a IV Tarauacá Rural Show nos contou um pouco sobre sua vida que começou a 17 anos montando touros em rodeio.
Porém apesar de todos os adjetivos positivos relacionados à sua pessoa, as marcas e sequelas de anos e anos em montaria pesada apareceram, o que fez com que saísse de cima dos touros para ficar ao lado.
Visionário, haja vista não ter uma tourada de excelência nos arredores que fosse disponibilizada para um rodeio e sua vontade de se manter no métier, fez com que tivesse o mesmo pensamento do primeiro pecuarista de Tarauacá Sr. José Higino quando o mesmo sempre dizia.
"Ainda vou mostrar a essa gente como, também aqui no Acre, se pode criar gado". José Higino de Sousa
(Leia Matéria completa sobre a pecuária tarauacaense clicando aqui).
"Ainda vou mostrar a essa gente como, também aqui no Acre, se pode ter touros para rodeio”. Devia passar na mente do intrépido boiadeiro Mangulau.
Hoje dono de uma das melhores boiadas do Acre a Cia de Rodeios JP disponibiliza seus bois para rodeios há vários anos.
Na ExpoJuruá ganhou uma fivela com o melhor touro.
Já na 4ª Feira Agropecuária de Tarauacá ganhou um troféu e uma fivela com a melhor boiada dentre quatro participantes.
Com muita fé e sempre agradecendo a Deus vai tocando não só sua boiada, mas a vida. O agora empresário Mangulau já vende touro até para São Paulo.
Só o ano passado foram quatro bois para São Paulo, o que o coloca hoje como o maior fornecedor acreano hoje para SP.
Esses tipos de bois não são baratos, mas quem quer animal de qualidade não vê preço, porque nesse ramo o barato sai caro.
Perfazendo 25 anos inseridos no mundo do rodeio, Mangulau sempre agradecendo a Deus, agora se prepara para fornecer juntamente com sua equipe pela qual detêm o maior carinho bois para um rodeio em Feijó que ser realizará entre os dias 12 a 15 de outubro.
Mais companhias aéreas estão voando com SAF à medida que a indústria avança para emissões net zero
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Indenizações milionárias, favores e capital estrangeiro: interesses por trás da queda do marco temporal
Isso significa travar o desenvolvimento em quase 500 novas áreas do país, estagnando cerca de 30% do território nacional.
De acordo com uma ex-funcionária da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), que preferiu não se identificar, todas as obras necessitam de estudos de impacto ambiental que consideram sua proximidade a aldeias. “Isso costuma travar a obra ou gerar indenizações milionárias que o governo é obrigado a pagar ONGs que representam os índios”, explica, ao citar regras definidas pela Portaria Interministerial 060, de 2015.
Entre essas normas está a distância estabelecida no entorno da terra indígena a fim de garantir a conservação da região. No caso da implantação de ferrovias, portos, mineradoras ou termoelétricas, é considerado que a obra impacta um raio de até 10 km, enquanto obras em rodovias e hidrelétricas, até 40 km.
“Então, imagine a quantidade de territórios e de áreas ao redor que vão travar obras e exigir indenizações milionárias sem o marco temporal”, pontua a especialista, ao afirmar que a tese de que os indígenas têm direito somente às terras que eram ocupadas por eles na data de promulgação da Constituição, em 1988, evitaria essa demarcação excessiva, principalmente diante da imensa quantidade de novas demarcações em análise.
Dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentados no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) no início deste mês mostraram que há 487 reivindicações de novos territórios indígenas em todo o país aguardando aprovação pela Funai, e que outras 120 áreas estão em estudo para serem reivindicadas, a maioria nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
No total, essas novas terras equivalem a cerca de 117 milhões de hectares que, somados aos 119 milhões já destinados aos indígenas, chegariam a 27,8% de todo o território brasileiro, segundo o Observatório Jurídico do Agro. Há 487 reivindicações de novos territórios indígenas em todo o país aguardando aprovação pela Funai, e outras <strong>120</strong> áreas estão em estudo para serem reivindicadas. Imagem: Observatório Jurídico do AgroHá 487 reivindicações de novos territórios indígenas em todo o país aguardando aprovação pela Funai, e outras 120 áreas estão em estudo para serem reivindicadas. Imagem: Observatório Jurídico do Agro.
No entanto, os 14% do território nacional pertencentes aos índios atualmente já são suficientes para evidenciar como a política indigenista trava obras públicas, gera indenizações volumosas para Organizações não governamentais (ONGs) e interfere nas melhorias de infraestrutura, inclusive, para os próprios índios. “Só pra instalar energia elétrica aqui, temos que enfrentar uma série de burocracias”, afirma a líder indígena Ysani Kalapalo, do Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso.
De acordo com o ex-senador Telmário Mota, natural da comunidade indígena Teso do Gavião, em Roraima, a situação abrange centenas de obras, como construção de pontes em áreas que alagam durante vários meses do ano no Norte do país, pavimentação de estradas de terra em condições precárias e até reforma de escolas.
“A população consegue o investimento, inclusive para beneficiar o próprio índio, mas perde a oportunidade de fazer a obra porque não tem liberação da Funai e dos demais órgãos ambientais”, lamenta o economista e político, ao citar como exemplo a implantação do Linhão de Tucuruí, que demorou 12 anos para sair do papel devido aos pedidos de compensação da Associação Comunidade Waimiri-Atroari (ACWA).
Imagem do Ramal Sissaíma, no município de Careiro da Várzea, no Amazonas, que tem R$ 14 milhões disponível para a pavimentação, mas ainda não obteve licença ambiental para a obra. Foto: arquivo pessoal/Eduardo Barbosa
Indenização de R$ 90 milhões para liberar o Linhão de Tucuruí
Com o objetivo de interligar as capitais Manaus (AM) e Boa Vista (RR), o Linhão com 715 quilômetros de extensão precisa passar por 125 quilômetros de terras pertencentes aos indígenas. Com isso, a obra licitada em 2011 e com conclusão prevista para 2015 só foi começar este ano, em 2023.
Segundo Mota, o objetivo da instalação das torres de transmissão é integrar Roraima ao sistema elétrico nacional, já que o estado é o único que depende exclusivamente de energia proveniente de termelétricas, opção que encarece a conta de luz de todos os consumidores do país e que não é sustentável, pois depende do consumo de óleo diesel. No entanto, a negação das licenças ambientais pelos órgãos competentes e a briga na Justiça por uma indenização na casa dos R$ 180 milhões travaram a obra.
Apenas dez anos depois da licitação, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro conseguiu aprovação do Plano Básico do Componente Indígena (PBA-CI) pela Funai e também a Licença de Instalação expedida pelo Ibama. Porém, a Justiça suspendeu a ordem de serviço e condicionou a liberação da obra ao pagamento de compensação milionária ao povo Waimiri-Atroari.
A própria Funai solicitou investigação do processo do Linhão
Em maio de 2021, o então presidente da Funai, Marcelo Teixeira, chegou a pedir investigação policial de funcionários da Fundação Nacional dos Povos Indígenas e também de membros da ACWA. No inquérito, o órgão informava que os Waimiri-Atroari e servidores da Funai estariam atuando para colocar “barreiras e entraves” à aprovação do projeto do Linhão.
Em nota de esclarecimento emitida pela Fundação em junho de 2021, o órgão explicou que era necessário investigar possível conflito de interesses no caso, já que existiria dentro da Funai estreita ligação familiar entre uma colaboradora de alto escalão e o fundador da associação que receberia a indenização milionária referente à obra. A mesma funcionária também seria parente de um dos advogados que representou a mesma associação no processo.
“Considerando que houve atuação de servidor da Funai que possui grau familiar próximo, em linha reta e colateral, a pessoas vinculadas à Associação Comunitária Waimiri Atroari (ACWA), incluindo participação na elaboração de documento técnico com sugestão de majoração em mais de 30% do valor da compensação dos impactos negativos não mitigáveis, que seriam pagos pelo empreendedor à ACWA, a apuração dos fatos se mostra essencial para a cabal elucidação do ocorrido”, informou a nota.
A hipótese informada violaria a Lei nº 12.813/2013, que proíbe “praticar ato em benefício de interesse de pessoa jurídica de que participe o agente público, seu cônjuge, companheiro, ou parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau”. Entretanto, o Ministério Público Federal do Amazonas pediu arquivamento do caso, e até hoje ninguém foi investigado.
As negociações continuaram e a associação chegou a recusar um acordo proposto no valor de R$ 50 milhões. O embate na Justiça continuou, e o valor pago pelo governo foi de R$ 90 milhões, dando início às obras em agosto de 2023.
Outros casos relatados na CPI Funai e Incra, em 2016
Além das indenizações exigidas para que obras como o Linhão de Tucuruí saíssem do papel, o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), ex-ministro do governo Bolsonaro e atual governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, aponta outros “favores” solicitados por representantes dos indígenas durante as obras.
Em seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Funai e Incra, realizado na Câmara dos Deputados em 2016, Tarcísio, que também é engenheiro e militar da reserva, relatou condições que eram impostas ao DNIT por representantes indígenas entre 2011 e 2015.
Segundo ele, ordens precisavam ser cumpridas na terra indígena dos Parakanãs, na rodovia Transamazônica (BR-230), por exemplo, para que obras nas estradas fossem concretizadas. “E sempre a posição era: ‘Cumpra-se! Tem que cumprir, tem que atender!’”, relatou, citando que o DNIT chegou a pagar a vigilância de uma aldeia “e que essa vigilância teria que ser feita pelos próprios indígenas”.
No depoimento, Tarcísio explica que os valores eram gerenciados pela Fundação dos Parakanãs, pois essa era a condição “para que a restrição da licença de instalação fosse retirada”. Além disso, ele cita que “na época foram pedidos R$ 1 milhão e pouco de repasse para a fundação” e que pagar o valor solicitado “era muito mais barato do que não fazer a obra”.
Já na BR-163, no Pará, a contrapartida para pavimentação da rodovia foi a abertura de outra estrada com 280 km de extensão entre a rodovia e a aldeia Kayapó. “Uma coisa pitoresca”, caracterizou o ex-diretor do DNIT, já que essa foi a exigência feita pela Funai para reduzir o impacto negativo da rodovia. “Será que isso faz sentido?”, questionou Tarcísio durante a CPI, ao citar ainda que a obra teve aumento de R$ 103 milhões devido aos estudos relacionados à área indígena afetada.
“Aí a gente começa a enxergar alguns interesses por trás disso. E, muitas vezes, os próprios indígenas são vítimas desses interesses, são usados por esses interesses”, continuou o ex-diretor. “De repente essas ONGs [estejam] atuando e agindo junto ao Ministério Público para não deixar que empreendimentos saiam e a gente dê um salto em termos de produtividade. Não sei se isso acontece, mas é uma teoria que pode vir à cabeça”, disse Tarcísio.
“Aí a gente começa a enxergar alguns interesses por trás disso. E, muitas vezes, os próprios indígenas são vítimas desses interesses, são usados por esses interesses”, afirma o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e atual governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas .
CPI das Ongs no Senado quer saber de onde vem o dinheiro e para onde vai
Essa e outras teorias envolvendo as Organizações não governamentais que representam os índios têm sido analisadas na CPI das ONGs, onde senadores buscam entender quem financia essas entidades, com quais valores e o que é feito com os montantes. “Sabemos que há entrada de capital estrangeiro, mas que isso não chega nas aldeias”, disse o senador Plínio Valério (PSDB-AM), presidente da CPI.
Então, “o que eles fazem com esse dinheiro? Eles gastam entre eles, e o que nos irrita ainda mais é a forma que essa gente desdenha do brasileiro”, afirmou o congressista na CPI, explicando que o aparente aumento na quantidade de indígenas no país é resultado do extermínio da nação mestiça. “Estão tornando os mestiços em indígenas para ocupar os locais que querem demarcar”.
No entanto, ele garante que essas demarcações não interessam ao índio. “O indígena que não é catequisado pelas associações vai dizer que o problema dele não é terra, mas políticas públicas”, pois eles já possuem território equivalente a cerca de 99 campos de futebol para cada um.
Residência do indígena Augusto Duarte, da etnia Mura, do Amazonas. “Vivemos em pobreza”. Foto: Arquivo pessoal/Augusto Duarte| Arquivo pessoal/Augusto Duarte
De acordo com o indígena Augusto Duarte, da etnia Mura, do Amazonas, novas terras apenas prejudicam o povo indígena, que está abandonado dentro dessas áreas imensas. “Vivemos em pobreza”, afirma o homem ao mostrar a residência de sua família: um pequeno casebre de madeira e teto de palha. “Não queremos mais terras”, diz.
Assim como ele, a líder indígena Ysani Kalapalo, do Mato Grosso, concorda. Afinal, segundo ela, os indígenas já possuem grandes territórios, mas não têm liberdade para usufruir deles. “Não podemos plantar o que a gente quer” e para “tudo temos que pedir permissão à Funai, Ibama e ONGs”, relata em um vídeo nas redes sociais. “Parece que estamos vivendo dentro de uma prisão verde, é assim que enxergo a terra indígena”, finaliza.
A Gazeta do Povo entrou em contato com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Outras entidades citadas na reportagem também foram procuradas, e o espaço segue aberto para respostas.
23 de set. de 2023
22 de set. de 2023
A organização da IV Tarauacá Rural Show/2023
Por Reginaldo Palazzo – Não foi nem uma nem duas nem três vezes que escutei de transeuntes e convidados dentro e fora do Parque de Exposição Ennio Ayres que a organização da IV Tarauacá Rural Show/2023 estava boa.
Obviamente para uma primeira vez houve alguns entraves solucionáveis.
Mas, para quem realizou esse projeto em tempo recorde só nos resta mesmo parabenizar.
Agora, quem foram eles?
Vou apresentar a vocês a equipe que ‘fez acontecer’ a Tarauacá Rural Show!
Zé Filho, precursor e idealista do evento, mesmo de sua residência coordenava com riqueza de detalhes para o público tarauacaense e visitantes desfrutarem ao máximo de tudo o que a IV Tarauacá Rural Show podia proporcionar em um primeiro momento.
“Quero aqui agradecer a toda equipe que deu tudo de si para fazer acontecer essa promissora ‘4ª Feira Agropecuária de Tarauacá’, meu sincero muito obrigado a todos”. Disse Zé filho.
*O ‘polvo’ que ajudou*
Sim, o polvo, povo é pouco porque sem os tentáculos de sustentação que serviu de base para essa empreitada, não conseguiriam porque ninguém faz nada sozinho.
Irineida Teles – Esposa do Zé Filho assumiu a coordenadoria como se fosse ele.
Mirna Teles – Positiva, a Irmã do idealizador colou na cunhada e foi o apoio certo na hora certa.
Raphael Sales – Com competência mantinha a calma em situações complexas ajudando assim com decisões imprescindíveis na hora certa em tudo que fazia parte da programação, foi o ‘tentáculo direito’ do Zé Filho.
Edmar Rodrigues – Teve grande influencia na seara política, mostrou que uma pessoa navega pela soma de seus conhecimentos.
Sandra da ‘laço de Ouro’ – Sempre disposta a ajudar a quem quer que fosse.
Carlos Pires – É o atual Presidente da Associação e Sindicato Rural de Tarauacá
Valdir – da Associação e Sindicato Rural de Tarauacá
Jenifer - da Associação e Sindicato Rural de Tarauacá
*Casais Top ‘Topíssimos’!*
Maria José e Miroldo
Francinei e Silvânia
Waldiane Almeida a Blogueira já citada (aqui), com seus reels deixou a população sempre bem informada do que estava acontecendo no parque.
Alcionildo Fontinele - Cuidou do audiovisual
Thomas – Prestou toda ajuda no Marketing
Esses foram os que realizaram do zero, a maior feira agropecuária que esse município já presenciou. A palavra que exemplifica toda a equipe organizadora é: Incansáveis!
O Professor da UFAC Sr. Farinatti disse em entrevista que:
“A Feira proporcionou um aumento do profissionalismo em todos os sentidos, isso é ótimo, pois abre novos horizontes para todos que estão relacionados ao agro”. “Agora que eles já obtiveram “a planta” é só incentivar para terminar a edificação”. Finalizou.
Agora com experiência adquirida os tarauacaenses e visitantes podem esperar uma melhora em todos os sentidos na 5ª edição dessa porque não dizer empregatícia feira agropecuária ainda melhor.
Inté 2024!
21 de set. de 2023
“Nas eleições republicanas não escolhemos nada. Só optamos entre o mal maior e o mal menor.” S.A.I.R. Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil
“Nas eleições republicanas não escolhemos nada. Só optamos entre o mal maior e o mal menor.”
— Monarquia Brasil (@monarq_brasil) September 21, 2023
S.A.I.R. Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil pic.twitter.com/mJXVvlvj0M
Áustria decide pelo C-390 Millenium ao invés do C-130 Hércules. Serão 4 unidades
Reginaldo Palazzo - Com essa decisão a Áustria junta-se a Brasil, Portugal, Hungria e Países Baixos como futuro operador da plataforma multimissão C-390 Millennium, aeronave que está rapidamente redefinindo os padrões de transporte tático no mercado mundial de defesa.
Para evitar problemas como aconteceu no processo de compra do Eurofighter pegará uma "carona" no contrato dos Países Baixos e depois uma compra governo a governo.
A ministra da defesa austríaca, Klaudia Tanner, anunciou ontem (20) a compra de 4 unidades.
Austrian Defense Minister Klaudia Tanner announced today that Austria 🇦🇹 has decided to replace their aging Lockheed C-130Ks with Embraer C-390s instead of purchasing C-130Js. pic.twitter.com/jlIl6tQMSh
— Thenewarea51 (@thenewarea51) September 20, 2023
Líder do movimento agroindígena denuncia manipulação de ONGs em CPI
Luciene Kujãesage Kayabi disse, em depoimento à CPI, que ONGs estrangeiras enriquecem às custas da riqueza da Amazônia
Em reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs a líder do movimento Agroindígena Luciene Kujãesage Kayabi denunciou que entidades têm atuado para manipular a população indígena. Segundo ela, muitos dos povos estão com “olhos e mentes fechados”.
O colegiado tem o objetivo de investigar o uso de recursos públicos para ONGs, e OSCIPs, bem como a utilização de verbas recebidas do exterior, a partir do ano de 2002 até a data de 1º de janeiro de 2023.
“As ONGs têm o poder de manipular o nosso povo. Tem um poder de persuasão tão grande que a maioria do meu povo está de olhos e mentes fechados”, diz Luciene.
“As ONGs só trouxeram fome e miséria. Existem aldeias que não passam de 30 indivíduos, porque as doenças não deixam as pessoas aumentarem suas famílias”, disse.
Luciene ressalta que ONGs estrangeiras estão enriquecendo explorando recursos da Amazônia, enquanto a população indígena local sofre com a miséria.
Lira desmarca reunião com líderes partidários, em meio a impasses
Depoente na CPI compara política ambiental de ONGs a "câmara de gás verde"
Segundo a líder argumentou, o intuito das entidades não é a defesa das florestas. “Eles querem o que está na terra. Nossos minérios. O ouro, o diamante. Estamos sendo praticamente roubados, todo o povo brasileiro, não só os povos indígenas”, argumentou.
Para reverter o cenário, Luciene aposta na agricultura indígena como saída. “Queremos ter autonomia”, ressaltou. O colegiado, presidido pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), está em sua quarta reunião. Hoje, além das oitivas, aprovou requerimentos para o andamento dos trabalhos.
20 de set. de 2023
A imprensa na IV Tarauacá Rural Show
Por Reginaldo Palazzo – A imprensa se fez presente na IV Tarauacá Rural Show a 4ª Feira do Agronegócio de Tarauacá que abrangeu desde a agricultura familiar passando por artesanato e fortes criadores que venderam 90% dos seus touros melhorados geneticamente.
Segundo os organizadores no ano que vem dado o sucesso da Feira e o volume de negócios será ampliado o número de baias para esses mesmos touros além de diversificação de exposição de animais.
Waldiane Almeida
Waldiane Almeida emprestou toda sua simpatia a comissão organizadora e ao público, informando e atualizando constantemente com seus Reels sobre o que estava acontecendo no Parque de Exposições Ennio Ayres. Isso tudo fazendo parte da equipe organizadora. Foi uma guerreira.
Wanglézio Braga
Competente, o jornalista Wanglézio Braga do site AcreNews mostrou toda sua desenvoltura cobrindo com profissionalismo a Feira. Vale salientar que o AcreNews mostrou com exclusividade para o público de Rio Branco e região tudo que estava acontecendo sobre o agronegócio da regional de Tarauacá, que abrange, Tarauacá, Feijó, Jordão e Envira.
Albanir Moraes
Albanir Moraes o baixinho arretado da Rádio Difusora Acreana também com profissionalismo surfou nas ondas do rádio proporcionando informações pertinentes a toda zona urbana e rural de Tarauacá.
Gilsons Amorim
Gilson Amorim do Site Extra do Acre fez oportunas matérias sobre o pequeno o médio e o grande produtor que expôs na Feira.
F. Salles
F. Salles e sua inseparável parceira Keisiane fizeram lives precisas mostrando instantaneamente o que se passava no Parque de exposições e entrevistas no rodeio e das Rainhas.
Palazzo
Esse que vos escreve é editor do Blog Tarauacá Notícias e tentou levar o máximo de informações associadas a tudo que acontecia dentro e fora dos estandes, além. Comércio, modalidades e palestras de ensino edificaram e solidificaram foram registradas para consagrar essa maravilhosa festa.
Que venha a V Tarauacá Rural Show que já anuncia bons sinais, pois vai começar numa quinta-feira e tudo haver com a zona rural porque quinta é uma propriedade rural com moradia e um terreno próprio para agricultura em Portugal.
006 - Fox 3 Kill Podcast - Cel Nery: A gênese do Super Tucano
19 de set. de 2023
Mesmo com chuvisco público comparece em massa para assistir o rodeio na IV Tarauacá Rural Show 2023
Por Reginaldo Palazzo – O público acompanhou os peões boiadeiros na coragem e enfrentou o chuvisqueiro para assistir a semifinal e final do rodeio da IV Tarauacá Rural Show que aconteceu.
Entenda
Mesmo assim o tempo insistiu em tentar atrapalhar, mas não conseguiu um chuvisco insistente não amedrontou o fiel público que veio prestigiar o evento e não ‘arredou’ o pé das arquibancadas.
“Foi muito gratificante ver a vontade dos tarauacaenses e visitantes em permanecer no evento”. Disse Irineida Teles esposa do idealizador da Feira Zé Filho. “Tenho certeza que toda comissão organizadora ficou emocionada como eu fiquei”. Completou.
Sempre estamos acostumados a parabenizar os atletas e comissões, mas aí vai minha salva de palmas para esse público ilustre que enfrentou desde a fila pra comprar os ingressos como o chuvisco chato.
“A participação e interação com o narrador da festa foi incrível, é cansativo realizar um evento desses, mas esse público cativante nos estimula a querer que chegue logo a quinta edição que com certeza vamos realizar mais aprimorada em 2024”. Acrescentou Raphael Sales um dos organizadores.
Eis aí uma ótima oportunidade para o empresariado investir, não só nesse promissor evento, mas o patrocínio em um colete desses atletas não atinge só Tarauacá e o Acre, atinge o Brasil inteiro.
Classificação
1º Lugar - Tiago Sampaio do Bujari com 253.50
2º Lugar - Fabiano Monteiro de Cruzeiro do Sul com 169
3º Lugar - Alejandro Melo do Guajará AM com 168.50
4º Lugar - Rian Amorim de Tarauacá com 166.25
5º Lugar - Denis Oliveira de Guajará AM com 165.504