26 de abr. de 2024

Querer censurar as redes sociais diz muito sobre a sociedade atual, nossos mandatários e a ‘Ré-pública’.

E prova com atestado a inutilidade do código penal




Por Reginaldo Palazzo - Agora foi a vez do Arthur Lira (@ArthurLira_) presidente da Câmara dos Deputados fazer um desabafo, mas não uma autocritica. 


Ele desabafa:

Uma crítica constante sobre as redes socias é a falta de civilidade, respeito e educação de muitos que a utilizam. Confunde-se liberdade de expressão com o direito a ofender, difamar e injuriar. Foi o que fez o sr Felipe Neto em seminário na Câmara, meio público para o bom debate”. [SIC]


E continua...


mas que ele usou para escrachar e ganhar mídia e likes. Isso não é liberdade de expressão. É ser mal educado”. [SIC]


Lira você é um dos principais culpados

Veja só. Se o presidente da Câmara dos Deputados Federal escreve errado imagina o resto.

Não é socias e sim sociais, mas, é com letra maiúscula você começou outra frase, e mal-educado tem hífen.


Voltemos ao código

Esse código penal já era ultrapassado, imagina agora com a internet.

Cadê o Projeto de Lei que vai mudar e agilizar isso?

Estamos com falência múltipla dos órgãos do judiciário causada pelo câncer do vosso legislativo.

Isso nos leva a outra reforma, a do judiciário.

E que nos leva a um necessário transplante de forma de governo.

Sugiro uma monarquia parlamentarista e como remédio para não haver rejeições, um real poder moderador ao estilo da constituição de 1824.

Tenho certeza que os processos de calúnia, difamação e injúria aumentaram 1000% com o advento da internet e consequentemente das redes sociais.

Wake up! Meu inoperante presidente. Você não está mais correndo contra o relógio, você está correndo contra o óbvio.

Sim! O povo está mal-educado, em todos os sentidos, não só no que vos ofende, dá uma olhadinha no ranking do PISA.

Vou te contar um segredo, tem professor ensinando pra alunos de 2ª série que hiena se escreve sem ‘i’ ok?

O problema Lira, é que chegou em vocês.

Volto a repetir a culpa é sua e de seus predecessores nessa Casa e no Senado Federal dessa Ré-Pública. 


Resumindo


Democratizou-se a informação e a reclamação!

Antes só chegavam as reclamações de quem vocês deixavam chegar.

Do grupinho, lembra?

Eis aí a prova de que não é preciso censurar a internet, basta botar a lei pra funcionar não é mesmo?

Vou te dar umas dicas:

Atacou o Legislativo, fez um senhor discurso de ódio, além lógico de fake news. Será que é caso de enviar para o STF?

Agora a última dica para finalizar de vez esse assunto. FN + F5 no computador é para atualizar, entendeu? Se tiver dúvida pergunta para o jurídico da Câmara. 

Ah sim, uma reforma de caráter nos três poderes não seria nada mal hein?

Depois reclamam do Elon Musk.

Não dêLira!

Da série: Atualidades - 26/04/2024


 

De mãos dadas com o produtor rural, Estado garante estrutura para beneficiamento de grãos no Juruá

 

Eliel Mesquita - Com os pés fixados no chão e olhos a apreciarem cada palmo de sua propriedade, seu João de Lima Sena, 62 anos e pai de oito filhos, definiu a sua relação harmoniosa com a natureza: “Desde menino, meus “veinhos” [pais] me ensinaram como cuidar da terra. Trago esse conhecimento para a vida, pois é daqui [mostra o agricultor o punhado de chão] que tiro o sustento da minha família, que criei meus meninos e consigo realizar nossos sonhos”.

Com ajuda das terras de sua propriedade, seu João criou os filhos e realiza os sonhos da família. Foto: Marcos Santos/Secom

Sua propriedade está localizada no Ramal do Romeu, às margens do Bairro São José, em Cruzeiro do Sul. Foi de lá que, em 2023, o agricultor colheu 81 sacas de arroz, totalizando quatro toneladas do grão. O trabalho é feito de forma manual, com o uso da força braçal e da enxada, uma ferramenta muito utilizada na região. “Após a colheita, a gente torra o arroz e espera chegar a estiagem para levar o produto para ser beneficiado”, explica seu João.


Seu João colheu mais de 80 toneladas de arroz de sua propriedade em 2023. Foto: Marcos Santos/Secom


Na fase do beneficiamento, que é essencial para garantir a qualidade do grão, seu João conta com o apoio do governo do Estado, que, por meio da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre (Cageacre), assegura a estrutura que retira a casca e o farelo do arroz, deixando-o apropriado para a comercialização e, consequentemente, para o consumo. “Há muito tempo a Cageacre tem me ajudado. Em outros locais, os gastos com o beneficiamento são grandes e não compensa para nós produtores. A ajuda do governo faz com que o meu produto seja beneficiado com rapidez e em grande quantidade”, informa.

Na fase de beneficiamento do arroz de seu João, o Estado tem sido o grande parceiro do produtor. Foto: Marcos Santos/Secom


Seu João celebra a parceria, a safra e o sucesso das vendas, proferindo: “Como diz a Bíblia: ‘Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos’”.

40 produtores do Juruá assistidos: Cageacre colabora com a geração de riqueza à agricultura familiar da região

Criada pela Lei n° 564, de 26 de setembro de 1975, e com sede no Bairro Aeroporto Velho, região urbana da segunda maior cidade dos acreanos, a Cageacre atua com maquinários para secagem e beneficiamento de grãos de arroz e milho. O local também é cedido pelo Estado para armazenamento dos produtos.

Unidade foi fundada em setembro de 1975. Foto: Diego Silva/Secom


Ao todo, 40 produtores do Vale do Juruá e de municípios do Amazonas, que ficam localizados na região de fronteira, são assistidos pela companhia. Com capacidade de armazenar até três mil toneladas dos grãos, a unidade realiza a secagem de dez toneladas dos itens diariamente.

Cageacre de Cruzeiro do Sul: unidade com capacidade de armazenar até 3 mil toneladas dos grãos. Foto: Marcos Santos/Secom


Gleice Costa, gerente administrativa local da Cageacre, destaca que o compromisso da gestão estadual tem gerado bons frutos, em especial, o crescimento da produção. “A Cageacre de Cruzeiro do Sul tem a possibilidade de ampliar o quantitativo de produtores atendidos, e os esforços da gestão e da equipe local têm ajudado a melhorar os serviços, resultando no aumento da produção diariamente. É um trabalho voltado para ‘andar de mãos dadas com o produtor rural’, que vem gerando riqueza e desenvolvimento ao Acre”, pontuou.


Capacidade de armazenamento da safra é elevada em 25%

Recentemente, o governo do Acre celebrou um marco para o setor na região do Juruá. Em janeiro deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2023, a Cageacre registrou um aumento de 25% na operacionalização do armazém, com beneficiamento e secagem do arroz que é produzido na região.

Cageacre ampliou a capacidade de armazenamento em 25% em Cruzeiro do Sul. Foto: Marcos Santos/Secom


Foram atendidos 20 produtores do Paraná dos Mouras, do Projeto Taquari, da Comunidade Santa Rosa e da São Pedro, além do Ramal 3 e agricultores de Mâncio Lima e Rodrigues Alves, que são cidades vizinhas a Cruzeiro do Sul.

“Nosso foco é a valorização do serviço do produtor e do seu produto. Com isso, nossa meta é ampliar cada vez mais o volume produzido pelas unidades da Cageacre e, dessa forma, gerar mais oportunidades aos acreanos, por meio do agronegócio”, ratifica o presidente estadual da Cageacre, Pádua Vasconcelos.

Uma das apostas do governo acreano é fomentar o agronegócio, gerando oportunidades e riqueza aos acreanos. Foto: Diego Silva/Secom


Fomentar o agronegócio é uma das apostas da gestão Gladson Cameli para gerar oportunidades e transformar o Acre em terra próspera. A medida passa pela reestruturação das unidades armazenadoras da Cageacre e pelo trabalho de divulgação dos seus serviços.

Etapa de beneficiamento do arroz na Cageacre: política do governo do Estado estimula produtores locais. Foto: Marcos Santos/Secom


Ao todo, são dez unidades armazenadoras em todo o estado. “O agronegócio desponta como saída viável para o crescimento da economia acreana, e estamos à disposição para estender a mão aos que almejam produzir no estado, gerando emprego, renda e riqueza”, destaca Vasconcelos.

Rússia veta votação da ONU sobre fim da corrida armamentista no espaço sideral


A Rússia vetou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que apela a todos os países para que evitem uma corrida armamentista no espaço exterior.

O projeto de resolução, apresentado pelos EUA e pelo Japão, procurava reafirmar um princípio já estabelecido no Tratado do Espaço Exterior de 1967.

Os EUA alertaram que se acredita que a Rússia esteja desenvolvendo uma arma nuclear anti-satélite baseada no espaço.

A Rússia disse estar “firmemente comprometida” com o tratado existente.

O projeto, apresentado na quarta-feira, apela a “todos os Estados, em particular aqueles com grandes capacidades espaciais, a contribuírem ativamente para o objetivo da utilização pacífica do espaço exterior e da prevenção de uma corrida armamentista no espaço exterior”.

Também apelou aos países para que defendam o Tratado do Espaço Exterior, ao abrigo do qual todas as partes concordaram “em não colocar em órbita ao redor da Terra quaisquer objetos que transportem armas nucleares ou quaisquer outros tipos de armas de destruição em massa”.

Dos 15 membros do conselho, 13 votaram a favor, enquanto a Rússia – um dos cinco membros permanentes com veto – votou contra e a China se absteve.

Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA na ONU, classificou a medida como “desconcertante”.

“A Rússia vetou uma resolução simples que afirma uma obrigação juridicamente vinculativa”, disse ela. “O próprio Presidente Putin disse publicamente que a Rússia não tem intenção de instalar armas nucleares no espaço.

“Portanto, o veto de hoje levanta a questão: por quê? Por que, se você está seguindo as regras, não apoiaria uma resolução que as reafirme? O que você poderia estar escondendo?”

Em fevereiro, o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, disse que a Rússia estava desenvolvendo uma nova arma anti-satélite “preocupante”, embora tenha acrescentado que a arma ainda não estava operacional.

A arma era baseada no espaço e dotada de uma ogiva nuclear para atingir satélites, informou a CBS News, parceira norte-americana da BBC.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse em resposta que Moscou era “categoricamente contra” o uso de armas nucleares no espaço.

Mais d que qualquer um dos seus potenciais adversários globais, os EUA dependem das comunicações por satélite para tudo, desde operações militares e vigilância até utilizações civis, como sistemas GPS e transações financeiras.

Na quarta-feira, o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, reiterou que os EUA avaliaram que “a Rússia está desenvolvendo um novo satélite que transporta um dispositivo nuclear”.

Detalhes da inteligência por trás da afirmação não foram divulgados.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse: “A Rússia está firmemente comprometida com suas obrigações legais internacionais, incluindo o Tratado do Espaço Exterior de 1967”.

O enviado da Rússia à ONU, Vassily Nebenzia, descreveu a resolução EUA-Japonesa como uma “manobra cínica” com “motivos ocultos”.

O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco membros permanentes – EUA, Reino Unido, França, China e Rússia – cada um dos quais tem direito de veto e 10 assentos rotativos entre os outros estados membros da ONU.


FONTE: BBC

A economia americana é a número 1. Isso significa problemas

Crescimento sólido, grandes déficits e um dólar forte evocam lembranças de crises passadas



Por Greg Ip - Se você quer um único número para capturar o status econômico da América, aqui está: Este ano, os EUA vão representar 26,3% do produto interno bruto global, o mais alto em quase duas décadas. 

Isso se baseia nas últimas projeções do Fundo Monetário Internacional. De acordo com o FMI, a participação da Europa no PIB mundial caiu 1,4 ponto percentual desde 2018, e a do Japão, 2,1 pontos. Já a participação dos EUA, por outro lado, subiu 2,3 pontos.

A participação da China também aumentou desde 2018. Mas, em vez de ultrapassar os EUA como a maior economia do mundo, a economia chinesa diminuiu de tamanho para 64% do tamanho dos EUA, ante 67% em 2018.

Em outras palavras, apesar das guerras comerciais, da pandemia, da inflação e das divisões sociais, os EUA estão se aproximando de seus pares econômicos com base nessa métrica, reconhecidamente simples.

Uma ressalva: esses números são baseados em preços e taxas de câmbio atuais. Usando o poder de compra, que ajusta os diferentes níveis de preços entre os países, a participação dos EUA no PIB mundial seria menor e a dos grandes mercados emergentes, como China e Índia, muito maior.

Mas você não paga pelo petróleo, iPhones ou projéteis de artilharia pelo poder de compra. Preços e taxas de câmbio atuais capturam melhor o poder econômico relativo de um país. Além disso, as moedas são barômetros da força econômica, e os EUA superaram seus pares mesmo após ajustar a inflação e as taxas de câmbio.

O crescimento econômico real dos EUA tem sido muito mais rápido do que o do Japão ou da Europa nos últimos dois anos. A China cresceu mais rapidamente, mas há motivos para suspeitar que seus dados superestimam a realidade.

Os salários nos EUA (ajustados para a inflação) estão aproximadamente no mesmo nível do período anterior à pandemia, enquanto estão mais baixos em outras economias avançadas, descobriu o FMI.

Isso não sugere de forma alguma que os americanos devam estar satisfeitos com salários reais estagnados ou alta inflação só porque as pessoas em outros lugares estão ainda mais miseráveis.

Ainda assim, vale a pena estudar os motivos pelos quais os EUA estão se destacando. Em poucas palavras, há uma razão encorajadora e uma preocupante.

A razão encorajadora é que, estruturalmente, os EUA continuam a inovar e a colher recompensas, como indicado pelas ações das gigantes de tecnologia e pela adoção de inteligência artificial. Os EUA têm se saído melhor em aumentar a produtividade (produção por trabalhador).

Também se beneficiou do que os economistas chamam de termos de comércio: o preço do que exporta, especialmente gás natural, subiu mais do que o preço do que importa. Na Europa, aconteceu o oposto.

A segunda razão, mais preocupante para um crescimento mais forte nos EUA é o endividamento do governo, incluindo o corte de impostos de 2018 do ex-presidente Donald Trump, o alívio bipartidário da covid-19 em 2020 e o estímulo do presidente Biden em 2021.

Na verdade, Washington continua a injetar estímulo, embora não com esse rótulo: centenas de bilhões de dólares em benefícios para veteranos, infraestrutura, fabricação de semicondutores e energia renovável.

Os déficits dos EUA têm sido cerca de 2% do PIB acima do esperado pelo FMI no final de 2022. Eles são os mais altos, de longe, entre as principais economias avançadas no futuro previsível.

A longo prazo, os déficits inflam as contas de juros futuras e restringem o investimento privado. Mas eles podem estar levando a desequilíbrios perigosos agora. Os déficits foram justificados quando o desemprego estava alto, a demanda privada era moribunda e a inflação e as taxas de juros eram baixas. Nada disso é verdade agora.

Em vez disso, Biden e o Congresso continuam a estimular a demanda em uma economia que já tem o bastante. Até fevereiro, Biden havia cancelado US$ 138 bilhões em dívidas estudantis e acabou de apresentar planos para cancelar bilhões a mais, o que aumenta diretamente o poder de compra dos devedores. Dos US$ 95 bilhões em ajuda para Ucrânia, Taiwan e Israel aprovados pelo Congresso, US$ 57 bilhões fluirão de volta para os produtores dos EUA na forma de mais compras de armas.

É uma das razões pelas quais a inflação, embora menor do que há um ano, estagnou acima da meta de 2% do Federal Reserve. O FMI acredita que a inflação subjacente (que exclui alimentos e energia) está meio ponto percentual mais alta do que seria devido à política fiscal.

Isso, por sua vez, está impedindo o Fed de reduzir as taxas de juros de curto prazo. Isso, juntamente com a enxurrada de dívida do Tesouro para financiar o déficit, está elevando os rendimentos dos títulos de longo prazo.

Os livros-texto preveem que uma combinação de política monetária rígida e fiscal frouxa atrairá capital do exterior e aumentará o dólar. Isso muitas vezes precipitou crises financeiras em mercados emergentes, à medida que as taxas de câmbio são desvalorizadas, os governos entram em default e os bancos quebram.

Em 1971, a alta inflação nos EUA e os déficits do governo levaram a um dólar sobrevalorizado e déficits comerciais. Após a administração Nixon impor uma sobretaxa de 10% sobre as importações, a Alemanha Ocidental e o Japão concordaram em reavaliar suas moedas em relação ao dólar.

Em 1985, o roteiro se repetiu: Taxas de juros mais altas nos EUA e déficits orçamentários haviam elevado o dólar e o déficit comercial. No Plaza Hotel de Nova York, em setembro daquele ano, a administração Reagan persuadiu autoridades japonesas e europeias a aumentarem suas moedas em relação ao dólar. Isso foi seguido por ações comerciais contra o Japão, especialmente em relação a automóveis e semicondutores.

O dólar realmente subiu este ano. Isso não minou os mercados emergentes, que geralmente estão em melhor forma do que em eras de crise anteriores, embora o risco mereça ser observado. No entanto, pode desestabilizar a economia internacional de outra forma: através do protecionismo.

A solução macroeconômica seria que os EUA estimulassem menos sua economia e que a China estimulasse mais a sua. Nenhuma dessas possibilidades parece provável. E ao contrário de 1971 e 1985, quando a Alemanha Ocidental e o Japão se sentiram compelidos a elevar suas moedas para acalmar os EUA — seu aliado e protetor —, a China não sente essa obrigação.

O resultado quase certamente será mais pressão protecionista. Biden já está planejando tarifas mais altas sobre a China. Se Trump retornar à Casa Branca, não espere nenhuma ação sobre o déficit e, se seu primeiro mandato servir de prenúncio, mais tarifas e uma tentativa de enfraquecer o dólar.

A economia dos EUA pode ainda ser a líder, mas o reinado não será harmonioso.

Traduzido do inglês por investnews

25 de abr. de 2024

Professores da Unifesp confirmam greve a partir de segunda-feira

Greve nacional de docentes já atinge 31 instituições federais; professores da Unifesp aprovaram entrada na greve nesta última quarta-feira (24/4)

Divulgação/Alex Reipert/DCI Unifesp


Thomaz Molina - São Paulo – Professores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aprovaram nesta quarta-feira (24/4) adesão à greve nacional de docentes de universidades e institutos federais por reajuste salarial.

A paralisação deve começar a partir da próxima segunda-feira (29/4).

Os docentes exigem reajuste salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06%, a primeira ainda para este ano e outras para 2025 e 2026.

O governo Lula (PT) ofereceu 9% de reajuste em 2025 e 3,5% em 2026 como contraproposta. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior ainda não respondeu.

O sindicato afirma que, além da recomposição salarial, existe a necessidade de investimentos públicos nas instituições federais de educação, diante da corrosão desses investimentos no governo de Jair Bolsonaro (PL).

O Ministério da Educação diz que busca alternativas de valorização dos servidores da educação.

Ao menos 31 instituições federais estão com aulas suspensas. São 26 universidades, quatro institutos federais e um centro tecnológico.

Acrenews: Secretaria de Administração divulga resultado preliminar do concurso do Iapen; acesse ao Diário Oficial por aqui


A Secretaria de Administração do Acre publicou na edição desta quinta-feira, 25, o resultado preliminar do concurso público do Iapen. O Acrenews linka o DO para que o leitor tenha acesso mais rápido e fácil a lista de aprovados.

Veja a seguir;

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Entenda o significado de concomitantemente

 


Reginaldo Palazzo - Enquanto o "ministro" Haddad admite sua própria incompetência assumindo:

"A Câmara está, com razão, pedindo o texto", disse Haddad, explicando que a agenda internacional em Washington o impediu de cumprir o prazo inicialmente previsto.

A reforma, aprovada pelo Congresso em 2023 através da Emenda Constitucional 132, ainda espera a regulamentação de vários de seus pontos, como as alíquotas do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual. Essas alíquotas deverão ser estabelecidas por leis complementares ainda não apresentadas.

Concomitantemente o presidente Luiz Inácio diz que a economia em 2024 vai subir mais do que todos os especialistas falaram. 


Porto Rico é o país com maior cobertura de Internet 5G no mundo

 

CCJ aprova projeto que permite estados e DF a legislarem sobre armas

Projeto autoriza unidades da Federação a legislarem sobre a posse e o porte de arma de fogo em caso de defesa pessoal e práticas desportivas

Divulgação/Prefeitura de Cajamar


Maria Eduarda Portela - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados declarou constitucional o Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2023, que autoriza os estados e o Distrito Federal a legislarem sobre posse e o porte de armas de fogo para defesa pessoal, práticas desportivas e de controle de espécies exóticas invasoras.

A CCJ analisou a constitucionalidade do projeto e não o conteúdo. A base do governo defende que a proposta vai contra a Constituição Federal, em especial o artigo 22.

“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I – direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.”

A proposta usa outro inciso do mesmo artigo como argumento, que autoriza “Estados a legislar sobre questões específicas de Direito Processual” mediante lei complementar.

O texto da deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) contou com a relatoria do Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP). Pela proposta, o porte ou a posse concedidas terão validade apenas no local onde foi expedida a autorização e a pessoas que comprovarem residência no estado.

Para legislar sobre o tema, o estado deverá instituir um sistema de controle de armas integrado ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), mantido pelo Ministério da Justiça.

“As autorizações concedidas pelo Estado não poderão implicar no acesso a armas e munições que tenham sido consideradas proibidas pela legislação federal”, pontua trecho da proposta.

Para expedir posse ou porte de arma de fogo, o Estado deverá apresentar legislação estadual por meio da Assembleia Legislativa, regulamentando o exercício da medida com base na lei federal.


Lule e o porte de arma

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início do terceiro mandato, em janeiro de 2023, derrubou uma série de decretos de Jair Bolsonaro (PL) que ampliaram o acesso a armas ao cidadão comum.

O movimento de Lula contra a ampliação do porte e posse de arma de fogo motivou a criação do projeto, que defende a ampliação ao acesso de armamento.

"As Frentes Parlamentares romperam com o sistema", afirma Luiz Philippe.

 

Empresa acreana viabiliza oportunidades comerciais na China durante a Canton Fair

 


Por Assessoria - Desde o início de sua participação na Canton Fair, na cidade de Guanzhou, a Selva Hub tem desempenhado importante papel na promoção do comércio e da inovação para empresários do Acre. A empresa, com sede em Rio Branco, organizou uma série de eventos estratégicos, incluindo visitas técnicas e rodadas de negócios, visando a expansão dos horizontes comerciais entre o Acre e a Ásia.

A iniciativa, encabeçada pelo Sebrae Acre, envolveu cerca de quarenta participantes, dentre empresários e diretores de federações locais, que tiveram a chance de explorar diretamente a maior feira multissetorial do mundo. “Estamos proporcionando uma plataforma para que nossos empresários não apenas exponham seus produtos e serviços, mas também absorvam práticas globais essenciais para competir em mercados internacionais”, explicou Márcio Rebouças, CEO da Selva Hub.

Além de explorar a Canton Fair, a delegação acreana também teve a oportunidade de visitar a cidade de Foshan, onde puderam conhecer de perto o maior centro industrial do mundo no setor de móveis e cerâmica. Esta visita proporcionou uma visão rica sobre operações de grande escala e inovações no setor, com potencial para implementação de técnicas similares no Acre.

Um dos destaques da missão foi a participação de parte da delegação em um evento exclusivo para convidados que contou com a presença do primeiro-ministro chinês.

As rodadas de negócios foram particularmente frutíferas, com empresários acreanos e industriais chineses explorando parcerias em setores estratégicos, que vão desde tecnologia até recursos naturais. A interação direta com líderes de algumas das maiores indústrias da Ásia possibilitou diálogos que podem se converter em projetos concretos de colaboração.

Ao fazer um balanço da viagem, fica claro que a Selva Hub proporcionou uma plataforma sem precedentes para os empresários do estado. Eles não apenas ganharam visibilidade internacional, mas também adquiriram conhecimentos que podem transformar significativamente o panorama empresarial do Acre. “O impacto dessa missão se estenderá além dos dias da feira, com expectativas de negócios futuros e um fortalecimento das relações sino-brasileiras”, destacou Marcello Afonso, sócio da empresa.

24 de abr. de 2024

Como diria Lula, “Bolsonaro fechou o bar!”

Imagem: UOL

Por Reginaldo Palazzo - Dado as últimas investiduras públicas do Sr. Luiz Inácio notoriamente sendo um fracasso total, só nos resta imaginar o que passa na IN (inteligência natural) do homem que resolve tudo na mesa de um bar como ele mesmo admite, assistindo atonitamente as últimas aparições do seu adversário político o transmitido instantaneamente para todo o mundo.

Imagem: UOL


"Caraca! ‘o Cara’ fechou o bar!".

Acredito eu.

Mas têm os mais criativos que discordam do que eu acho.

Esse povo chato que gosta de levantar hipóteses.

Uns disseram:

“Isso não é democracia relativa!”.

“Nunca antes na história desse país um homem reunião tantas pessoas em praça pública”. 

“Isso é coisa da Inteligência Artificial!”

“Nunca me chamaram de mito, só que eu minto, será esse o meu erro!”

“Brasil é pobre porque sempre foi governado por quem só pensava em si”, diz Lula em seu 3º mandato. :-)  :-) :-) :-) :-) :-) :-) :-)

“Vai Lacraia! Vai Haddad!”


Também com o preço que está!

Ghani cita ponto de vista político se governo entrar em embate entre Musk e STF

 

Polônia está preparada para hospedar armas nucleares de membros da OTAN para combater a Rússia

 

Fernando Valduga - O presidente da Polônia disse que está pronto para acolher as armas nucleares dos outros membros da aliança militar OTAN em resposta à transferência das suas armas nucleares pela Rússia para a vizinha Bielorrússia.

O presidente Andrzej Duda fez os comentários em entrevista publicada segunda-feira no tablóide Fakt.

A Rússia “recentemente transferiu as suas armas nucleares para a Bielorrússia”, disse Duda, numa referência ao anúncio do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, em dezembro.

“Se houver uma decisão dos nossos aliados de implantar armas nucleares dentro da partilha nuclear também no nosso território, a fim de fortalecer a segurança do flanco oriental da OTAN, estamos prontos”, disse Duda.


Ele disse que a Polônia está ciente das suas obrigações dentro da aliança de 32 membros que inclui os Estados Unidos. A Polônia é um firme apoiante da vizinha Ucrânia, enquanto se defende da invasão em grande escala da Rússia, agora no seu terceiro ano.

 

O primeiro-ministro Donald Tusk, que partilha a opinião de Duda sobre a segurança nacional, disse mais tarde aos jornalistas que a segurança e o potencial militar da Polônia são as suas prioridades, mas ele precisa discutir urgentemente esta sugestão com Duda.

“Gostaria também que quaisquer iniciativas potenciais fossem, em primeiro lugar, muito bem preparadas pelas pessoas responsáveis por elas e (gostaria) que todos nós estivéssemos absolutamente certos de que o queremos”, disse Tusk numa resposta bastante reservada.

“Essa ideia é absolutamente massiva, eu diria, e muito séria (e) eu precisaria saber todas as circunstâncias que levaram o presidente a fazer esta declaração”, disse ele.


Duda já havia falado da abertura da Polônia à partilha nuclear dentro da OTAN, antes de o governo de Tusk chegar ao poder em Dezembro.

Em Moscou, um porta-voz do Kremlin disse que qualquer instalação de armas nucleares dos EUA na Polônia seria acompanhada das medidas necessárias para a segurança da Rússia.

“Os militares irão, naturalmente, analisar a situação se tais planos forem implementados e, em qualquer caso, farão tudo o que for necessário, (tomarão) todas as medidas retaliatórias necessárias para garantir a nossa segurança”, disse Dmitry Peskov durante uma conferência de imprensa diária.


Três membros da OTAN são potências nucleares: os EUA, o Reino Unido e a França.

Dentro do programa de partilha, os EUA possuem instalações nucleares baseadas em alguns países aliados: Bélgica, Alemanha, Itália, Holanda e Turquia, para implantar e armazenar as armas nucleares táticas americanas B61 em seus caças sob controle da OTAN. Washington mantém controle e custódia absolutos sobre as armas que utiliza.

Sete membros da aliança possuem aeronaves de dupla capacidade que podem transportar bombas convencionais ou ogivas nucleares e estão disponíveis para uso caso tal ataque seja necessário.

Todas as nações que partilham energia nuclear, com excepção da Turquia, assinaram ou decidiram comprar o caça furtivo F-35. Quando a Alemanha anunciou formalmente que iria comprar F-35 no final de 2022, mencionou especificamente a necessidade de um caça mais moderno para realizar a missão nuclear. A Turquia foi expulsa do programa F-35 quando concordou em comprar sistemas russos de defesa aérea superfície-ar S-400, que os parceiros da OTAN disseram que colocariam em perigo os segredos furtivos do F-35. Em vez disso, os EUA venderam recentemente à Turquia novos F-16.

A Polônia concordou em comprar 32 F-35 em 2022 por 4,6 bilhões de dólares, mas já possui F-16 avançados que poderiam realizar a missão nuclear. A Polônia aceitará seus primeiros F-35 no próximo ano, operando-os inicialmente na Base Aérea de Luke, Arizona, para treinamento de pilotos poloneses. O complemento total será entregue à Polônia até 2030.

O F-35 foi certificado para transportar e utilizar a arma nuclear tática B61-12 no outono passado, mas isso só foi reconhecido em março. A certificação exigiu 10 anos de esforço em 16 agências governamentais, disse um porta-voz do Escritório do Programa Conjunto do F-35.

O B61-12 tem rendimento de cerca de 50 quilotons. Embora os EUA não digam quais dos seus F-35 são designados para a missão nuclear, os esquadrões da RAF Lakenheath, no Reino Unido, já foram designados para essa função, e já existem instalações de armazenamento de armas com certificação nuclear.

PF prende funcionários que trocavam etiquetas de malas para enviar drogas ao exterior

Quadrilha adulterava identificação de bagagens em aeroportos para inserir malas com entorpecentes em voos internacionais partindo do Brasil

Mandados foram cumpridos na manhã desta quarta-feira

(DIVULGAÇÃO/POLÍCIA FEDERAL)


Agentes da Polícia Federal cumpriram quatro mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão em São Paulo e Guarulhos, nesta quarta-feira (24), em uma operação contra o tráfico internacional de drogas.

A quadrilha investigada trocava etiquetas das malas de passageiros para enviar entorpecentes ao exterior em voos procedentes de aeroportos brasileiros.

Segundo a PF, as quatro pessoas presas são funcionários de empresas que atuam no aeroporto de Guarulhos, na etiquetagem e movimentação de bagagens, a partir do check-in. Uma mulher que foi vista entregando uma mala com drogas aos envolvidos também foi alvo da operação.

Os mandados de busca envolvem outros funcionários suspeitos de integrar a quadrilha e um motorista de aplicativo.

As investigações começaram a partir de uma mala apreendida em Brasília, em fevereiro, que continha mais de 21 kg de cocaína. O destino era a cidade de Joanesburgo, na África do Sul.

As quatro pessoas serão ouvidas e ficarão à disposição da Justiça Federal.

Sam Altman investe em startup de energia focada em data centers de IA

Investimento do CEO da OpenAI destaca apetite por eletricidade da indústria de inteligência artificial


Sam Altman, chefe da OpenAI. Crédito: SeongJoon Cho/Bloomberg


por The Wall Street Journal


Um dos maiores responsáveis pelo grande salto da inteligência artificial está apostando que o investimento em energia solar e no armazenamento de energia conseguirá lidar com parte da demanda voraz por eletricidade dos data centers do setor.

Sam Altman e a empresa de capital de risco Andreessen Horowitz estão entre os investidores que despejaram US$ 20 milhões na Exowatt, companhia cuja missão é atender às necessidades de energia limpa dos grandes data centers.

A eletricidade é um ponto crítico para a indústria de IA. A oferta limitada pode emperrar seu crescimento. O aumento da demanda também ameaça desacelerar a transição para energia limpa, porque as concessionárias precisam manter as usinas de carvão e gás natural funcionando para atender à demanda.

Em muitas partes do mundo, as tecnologias atuais de energia solar, eólica e de baterias não são avançadas nem baratas o suficiente para suprir de forma econômica a necessidade energética dos data centers, que funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana. Um único data center pode consumir tanta eletricidade quanto centenas de milhares de casas.

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