26 de jul. de 2024

Afinal de contas eu não tenho representatividade, mas esse é o nosso modus operandi


Contrato do filho de Lula em Cuba: já vimos este filme antes

Fábio e Luís Cláudio são a face mais aparente do sucesso empresarial do clã Lula da Silva, mas a concorrência não é pequena

Cuba. Foto: Reprodução


Ricardo Kertzman - São tantas as semelhanças entre Lula e Bolsonaro (populismo, incompetência, falta de cultura e conhecimento gerais, autocracia, falas e modos grosseiros, casos de corrupção, egocentrismo etc.) que eu precisaria de duas ou três colunas inteiras para tratar do assunto. Como o tempo é uma mercadoria cada vez mais difícil de se encontrar, prefiro dar atenção à “característica”, talvez, mais aparente de todas: filhos prodígios quando o assunto é ganhar dinheiro.

“Nunca antes na história deff paíff”, uma prole foi tão capaz e tão bem-sucedida assim. Os lulinhas e os bolsokids não erram uma! São como o Rei Midas da mitologia grega, que transformava em ouro tudo o que tocava. Games, imóveis, esportes, chocolate, palestras, cursos, entretenimento… Ser sócio desses caras deve ser a melhor coisa do mundo. Difícil deve ser aguentar, depois, o Judiciário no cangote.

Pelo lado da família da “alma mais honesta deff paíff”, a despeito de uma filha (Lurian Cordeiro) que passou anos vivendo no exterior, amparada financeiramente pela herdeira de uma empresa envolvida em esquemas de corrupção, e posteriormente tendo o marido flagrado, cobrando para marcar reuniões entre empresários e figurões políticos, chamam a atenção dois dos rapazes (são quatro os filhos homens de Lula).


Educador físico e bom de negócios

A LFT Marketing Esportivo é uma empresa que foi alvo da Operação Zelotes, da Polícia Federal, em 2015, que investigou fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Seu dono, à época, era Luís Cláudio da Silva, também proprietário da Touchdown, empresa investigada no âmbito da Operação Lava Jato, em 2017, após delação de executivos da Odebrecht – Luís foi indiciado por lavagem de dinheiro e tráfico de influência.

Recentemente, o moço ganhou as manchetes policiais outra vez, após sua esposa, Natália Schincariol, acusá-lo por uma cotovelada durante uma briga. Ela também disse ter sido vítima de agressão verbal, moral e psicológica. Após a conclusão do inquérito policial, ele não foi indiciado e o caso foi arquivado. Educador Físico, Luís passou por grandes clubes de futebol, inclusive o Corinthians, “Sem a influência do meu pai”, segundo ele mesmo.

De fato, as coincidências e a sorte não abandonam o filho quando o papis está no Poder. Luís Cláudio assinou um contrato de negócios com uma empresa cubana, no mesmo dia em que o presidente Lula a visitou em Havana, em 15 de setembro último. Como há uma cláusula de confidencialidade, ninguém tem acesso ao objeto do contrato, ou seja, por quanto, como, quais e por que os serviços serão – ou deverão ser – prestados.


Ronaldinho dos Negócios e os bolsokids

Fábio Luiz é o mais velho dos pimpolhos do chefão petista. Biólogo, fez fortuna com uma empresa de games que, apenas em 2004, recebeu 5 milhões de reais da operadora Telemar, atual Oi. Conhecido como Lulinha, após tamanho sucesso empresarial – depois que o pai se tornou presidente da República, claro (antes trabalhava em um jardim zoológico em Santo André, SP) – foi apelidado por Lula como o “Ronaldinho dos Negócios”. 

Após a avalanche de escândalos e denúncias, envolvendo os Lula da Silva durante a Operação Lava Jato, Fábio sumiu do mapa-múndi dos grandes negócios. Contudo, com o papai eleito novamente, “reabriu” a G4 Entretenimento Digital, empresa que prestava serviços à Oi, com sede – vejam só! – em uma sala que está, há anos, bloqueada judicialmente por ter pertencido a um traficante internacional de drogas.

Fábio e Luís Cláudio são a face mais aparente do sucesso empresarial do clã Lula da Silva, mas a concorrência não é pequena, não. Outro clã, o Bolsonaro, também colhe dividendos milionários no mundo dos negócios. Flávio e Jair Renan, filhos de Jair Bolsonaro, não podem reclamar. Principalmente o atual senador, um dos mais brilhantes players do mercado imobiliário nacional e campeoníssimo de venda de panetones de chocolate – inclusive fora de época.


Filhos de peixe…

O amigão do Fabrício Queiroz – mas amigão mesmo, já que o carequinha confessou que pagava contas pessoais do então deputado fluminense, através de “rachadinhas” com funcionários do gabinete, sem “Flavinho Wonka” saber – comprou e vendeu imóveis, às vezes, em parte, usando dinheiro vivo, sempre com lucros fabulosos. Aliás, seu irmão e deputado federal, Eduardo Bolsonaro, o “Dudu Bananinha”, também. 

O apelido “Wonka” surgiu por outro espetacular sucesso empresarial do bolsokid 01. Ele foi sócio de uma franquia de chocolates, que vendia panetones como nenhuma outra, inclusive fora de temporada (natal), de preferência, não pagos com cartão de crédito – “Dinheiro ou débito, por favor”. Wonka é em alusão ao personagem Willy Wonka (Gene Wilder/Johnny Depp), do icônico filme A Fantástica Fábrica de Chocolate (original e remake).

Já o 04, Jair Renan, aprendeu rápido e começou a carreira de “filho de presidente” bem cedo. Igualmente, já se meteu em enroscos judiciais precocemente. Com apenas 26 anos, o rapaz é réu, acusado de fraude em empréstimos bancários e responde por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso, além de ser investigado por tráfico de influência. Ou seja, nada mal se comparado aos filhos presidenciais acima, não é verdade?

MENTIU: Os dados NAO ESTÃO NO RELATÓRIO da ONU e eu posso PROVAR! Bora fazer jornalismo

 

Avanço da energia renovável dá um novo gás para as termelétricas. Entenda o paradoxo

O mercado aposta em energia verde, e isso abre espaço para mais térmicas. O motivo? Segurança energética

Por Rikardy Tooge - Entre os bilhões em investimentos para ampliar a oferta de energia elétrica a partir de fontes renováveis no Brasil, dois dos movimentos empresariais mais recentes do setor chamaram a atenção pelo contraste com a pauta em voga. 

Enquanto o que mais se viu nos últimos anos era uma avalanche de dinheiro para projetos de usinas solares e eólicas, Eneva e Âmbar Energia assinaram R$ 7,6 bilhões em cheques nas últimas semanas para a compra de quase duas dezenas de usinas termelétricas movidas a diesel ou a gás natural.

Esses ativos emitem uma grande quantidade gases de efeito estufa (GEE), ainda que as térmicas tenham uma participação anual pequena na comparação com o total de GEE que o país emite (0,85% – até porque as termeléricas a combustível fóssil respondem por apenas 8,9% da nossa matriz elétrica).

A dúvida que surgiu após os negócios da dupla Eneva e Âmbar, inclusive entre executivos, é a seguinte: porque ainda existem empresas que investem em usinas termelétricas se o futuro é “verde”?

A resposta é mais simples do que se pode imaginar: precisamos das térmicas para o sistema elétrico funcionar funcionar em sua plenitude – e vamos continuar precisando, provavelmente, por um bom tempo.


A qualquer hora

O motivo que justifica o investimento em termelétricas tem a ver justamente com a ascensão de projetos de usinas eólicas e solares. As duas fontes são atualmente responsável por 33,4% da energia elétrica gerada no país e com tendência de ainda mais crescimento para os próximos anos.

Apesar de sua inegável sustentabilidade, essas matrizes são intermitentes – não produzem energia 24 horas por dia, sete dias por semana. Então alguém precisa “carregar o piano” quando não há sol ou falta vento – prazer, usina termelétrica.

Tem mais. A necessidade das térmicas também surge em períodos de estiagem, quando as hidrelétricas, responsáveis por 48% da nossa matriz atual, não conseguem desempenhar todo seu potencial, a exemplo do que ocorreu na seca de 2021 e na crise do “apagão” do início dos anos 2000. Por isso que, com certa frequência, o governo federal promove leilões de compra de energia termelétrica, os chamados leilões de reserva de capacidade, para garantir esse equilíbrio.



E não é que falte energia elétrica no país, pelo contrário: sobra energia na maior parte do dia. Só que há um descasamento entre o ápice da oferta (o período diurno, favorável a ventos e, claro, com sol) e o ponto alto da demanda, no início da noite. Até existem estudos para que, no futuro, baterias possam armazenar a eletricidade gerada pelo sol e pelos ventos, mas hoje é um tecnologia cara e com baixa escala.

“O sistema elétrico precisa de fontes despacháveis [que conseguem gerar eletricidade a qualquer momento]. É isso que traz a nossa segurança energética. Se não choveu o suficiente, se não ventou ou o dia está nublado, é a térmica quem vai segurar”, resume Marcelo Cruz Lopes, diretor de comercialização e novos negócios da Eneva.


Jogo de forças

A Eneva, empresa que tem a família Moreira Salles entre seus investidores, anunciou recentemente a compra de quatro usinas termelétricas de um de seus acionistas, o BTG Pactual, por R$ 2,9 bilhões, em uma operação que foi amarrada com um aumento de capital (“follow-on”) de R$ 4,2 bilhões.

Poucas semanas antes, em meados de junho, a concorrente Âmbar Energia, controlada pela J&F Investimentos da família Batista, comprou 13 ativos de geração termelétrica da Eletrobras por R$ 4,7 bilhões. A aquisição deverá colocar a companhia como a terceira maior do segmento no país, atrás justamente de Eneva e Petrobras. 

Outro player que está investindo na energia termelétrica é a GNA, uma joint venture entre Prumo, BP, Siemens e SPIC Brasil, que tem hoje a terceira maior usina do país em São João da Barra (RJ). O grupo afirma que pretende investir R$ 10 bilhões na tese de gás natural na América Latina até 2025.

“Nós acreditamos na geração termelétrica e entendemos que é um mercado que ainda pode crescer. Por mais que a gente reconheça a importância das fontes renováveis, o sistema vai requerer um crescimento das fontes despacháveis”, reforça Lopes, da Eneva. Inclusive, a companhia divulgou nesta semana a intenção de investir mais R$ 4 bilhões para ampliar a capacidade de seu principal parque térmico, localizado no Sergipe, caso vença o próximo leilão de reserva de capacidade do governo federal, ainda sem data prevista para ocorrer.

Marcelo Cruz Lopes, diretor de comercialização e novos negócios da Eneva

Vale destacar que os investimentos em energia verde seguem firmes. Bem firmes. No ano passado, foram US$ 25 bilhões destinados para iniciativas renováveis – o Brasil só ficou atrás de China e Estados Unidos no quesito investimento em matrizes renováveis, segundo levantamento da BloombergNEF.

Por outro lado: se a termelétrica é quase como um backup da energia renovável, quanto mais a matriz verde cresce, mais a retaguarda precisa acompanhar.


Cenários

Nessa lógica, cria-se outro desafio, lembra David Zylbersztajn, professor da PUC-RJ e ex-presidente da Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP), o da viabilidade econômica. “As termelétricas têm um custo elevado e não dá para apenas pensarmos nelas como um backup. Agora, como dar essa viabilidade para as termelétricas – e se, de fato, serão elas a ter esse papel – é uma política que o Estado precisa ser definir.”

Pois bem. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), braço do governo federal responsável por desenhar os cenários de longo prazo para que os governantes decidam, dá algumas pistas. No relatório de perspectivas para o Brasil de 2050, a EPE fez um comparativo entre um cenário em que caminhamos para uma matriz elétrica 100% renovável; outra sem restrição de emissões (com 7,8% da matriz não-renovável) e uma com o governo restringindo a emissão dos GEE (o que daria 5,75% de fontes não-renováveis).

Dentre os cenários, a segunda opção foi a que melhor equilibrou a sustentabilidade com a economia. Na primeira opção, a geração de eletricidade teria um custo estimado de R$ 794 bilhões em dinheiro de hoje. Na segunda, com a escolha das matrizes a critério do mercado, R$ 742 bilhões. A terceira, com a imposição governamental de restrições, custaria R$ 772 bilhões – e teria uma presença de energia não-renovável muito parecida com a do segundo cenário. Isso acontece porque o grosso das empresas tem metas agressivas de redução nas suas emissões.

“Caso as perspectivas de custos utilizadas neste estudo se confirmem, uma matriz de baixo carbono é obtida a menor custo por meio de uma expansão que não se limita apenas às fontes renováveis”, diz a EPE, no relatório.


Os grandes consumidores

Outro ponto que não pode ser menosprezado é que as indústrias, as reais grandes consumidoras de energia, precisam de fontes despacháveis para garantir sua operação e que, em alguns casos, também dependem do gás natural (principal combustível das termelétricas) para o funcionamento de suas caldeiras, fornos e afins.


Essa é a situação da Braskem

A gigante petroquímica gasta algo próximo a US$ 1 bilhão por ano em energia – 5% de seu custo. A empresa, inclusive, tem três usinas termelétricas para consumo próprio, sendo a maior delas na planta de Camaçari (BA).

Hoje, 90% do volume de energia consumido pela Braskem no mundo vem de fontes térmicas, especialmente o gás natural para seus fornos, enquanto 10% do consumo é eletricidade. E, pelo menos no curto e médio prazos, será difícil mudar essa proporção.

“O desafio hoje é termos mais ativos industriais movidos a eletricidade e menos térmicos, mas hoje ainda não temos essa tecnologia. Não existe um forno industrial movido a eletricidade. Temos uma necessidade diária de gás natural”, explica Gustavo Checcucci, diretor de energia e descarbonização industrial da Braskem e que também é conselheiro do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). “Temos condições de substituir alguns itens da fábrica, como as turbinas, mas não são os principais consumidores de energia.”

Embora não seja uma transição fácil, a Braskem tem procurado diminuir o impacto de sua operação eletrificando o que é possível. A empresa tem dez projetos em renováveis, com o investimento ocorrendo por meio de parcerias – na prática, uma empresa especializada na geração de energia limpa constrói um projeto que se financia por um contrato longo de fornecimento, geralmente de uma década ou mais, para a Braskem.

Gustavo Checcucci, diretor de energia e descarbonização industrial da Braskem

Foi o que ocorreu, por exemplo, em um acordo de R$ 400 milhões com a francesa Veolia para a produção de energia renovável a partir da biomassa de eucalipto em Alagoas, com fornecimento garantido para a Braskem por 20 anos. Ou o contrato de R$ 2,1 bilhões com a Casa dos Ventos para o recebimento de energia elétrica gerada por dois parques eólicos no Rio Grande do Norte em um acordo de 22 anos.

Até 2030, a Braskem pretende emitir 15% menos (ou 1,6 milhão de toneladas de CO2) do que emitia em 2020 e ter 85% da energia comprada vinda de fontes renováveis – índice que está atualmente em 80%. A transição por lá tem que sempre priorizar competitividade e confiabilidade e, neste momento, a energia térmica é a segurança. “Hoje em dia nada é mais confiável do que a energia térmica”, completa Checcucci.

25 de jul. de 2024

Terroristas do HAMAS mantém 115 reféns, incluindo mulheres e crianças, israelitas e cidadãos estrangeiros

Além de lançar vários foguetes contra Israel a partir de uma área humanitária 



Produtor não precisa pagar imposto de fazenda invadida, decide Justiça


A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) manteve a inexigibilidade da cobrança de Imposto Territorial Rural (ITR), referente ao ano de 2014, para um produtor rural de Iguatemi, Mato Grosso do Sul, em razão da ocupação da sua propriedade por indígenas.

Para o colegiado, a não exigência do tributo está de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), devido ao fato de o proprietário ter sido privado da posse, uso e fruição do imóvel. 

Conforme o processo, a sede da fazenda foi ocupada pelos indígenas em fevereiro de 2014. O autor alegou que houve descumprimento de decisão judicial e contestou a legalidade do lançamento do tributo [ITR].

Em 2020, a 1ª Vara Federal de Naviraí/MS julgou procedente em parte o pedido do fazendeiro para declarar inexistente a relação jurídico-tributário de ITR do imóvel rural, referente ao ano exercício de 2015, pela não fruição no ano de 2014. O pagamento indevido poderia ser restituído ou compensado nos termos da legislação tributária.  

A União recorreu ao TRF3 e sustentou não haver comprovação da perda da posse total do imóvel, uma vez que a propriedade possuía 769,8 hectares, e o autor alegou que houve a invasão da sede da fazenda, que é excluída da área tributável (benfeitorias).

Argumentou ainda que houve acordo para a manutenção dos indígenas em uma área de 97,83 hectares, o que poderia influir na apuração do ITR somente do ano seguinte. 


indígenas

Ao analisar o caso, o desembargador federal relator Souza Ribeiro afirmou que o autor faz jus ao não pagamento do tributo. “A função social do imóvel, embora seja encargo do proprietário, fica prejudicada se não existe pleno domínio, não sendo razoável a exigência do pagamento de impostos”, disse. 

O magistrado acrescentou que o imóvel rural foi invadido por terceiros e permaneceu assim durante praticamente todo o ano de 2014. “A parte autora não pôde usufruir de sua propriedade rural, tendo a situação sido regularizada apenas no final do ano de 2014.” 

Assim, a Sexta Turma, por unanimidade, manteve a sentença e considerou inexigível o pagamento do ITR referente ao ano-base 2014. 

Apelação Cível 0002341-13.2014.4.03.6006 

24 de jul. de 2024

Da Série: Atualidades - 24/07/2024

Maduro “bolsonarista” é a mais recente criação do pós-jornalismo brasileiro

 

Governo piora projeção e estima déficit fiscal de 28,8 bilhões em 2024

Equipe econômica sobe estimativa de gastos em R$ 20,7 bilhões e reduz receitas em R$ 6,4 bilhões; contingenciamento evitou que governo descumprisse piso da meta

Palácio do Planalto, um dos edifícios que compõem os imóveis sob responsabilidade da Presidência da República.

Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão


Mariana Carneiro e Alvaro Gribel/BRASÍLIA - Depois de anunciar um congelamento de despesas de R$ 15 bilhões, na última semana, o governo federal piorou nesta segunda-feira, 22, a projeção de déficit para este ano. Agora, a estimativa é de que as contas públicas vão fechar no vermelho em R$ 28,8 bilhões - no piso da banda (intervalo de tolerância), já que o centro da meta é déficit zero.

Isso porque a meta tem uma margem de tolerância de 0,25% do PIB, para cima e para baixo. O déficit de R$ 28,8 bilhões, portanto, é o limite inferior para o cumprimento da meta.

As despesas foram revistas para cima em R$ 20,7 bilhões, enquanto as receitas foram cortadas em R$ 6,4 bilhões. Sem o contingenciamento da última semana, de R$ 3,8 bilhões (também houve bloqueios de R$ 11,2 bilhões), o déficit estimado seria de R$ 32,6 bilhões - o que levaria a um descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Com o corte, contudo, a equipe econômica mirou o piso da banda permitido pela legislação.

Pelo lado das despesas, os gastos obrigatórios foram revistos para cima em R$ 29 bilhões, enquanto as discricionárias (não obrigatórias) foram revistas para baixo em R$ 8,3 bilhões. A principal mudança aconteceu com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que saltou 6,4 bilhões. Logo em seguida, vieram as despesas com a Previdência, com mais R$ 4,9 bilhões.

Também houve aumento na projeção de despesas de R$ 1 bilhão com pessoal e encargos sociais, R$ 800 milhões em complementação do Fundeb e R$ 100 milhões com o programa Proagro. Em créditos extraordinários, houve aumento de R$ 14,2 bilhões, em virtude das medidas de socorro ao Rio Grande do Sul. Essa despesa, contudo, não é contabilizada no cumprimento da meta.


Desoneração da folha

O governo também ampliou as renúncias previstas com na arrecadação da Previdência Social, em razão da desoneração das folhas de pagamentos dos municípios - houve uma redução de R$ 5,2 bilhões.

Após um embate com o Legislativo contra a medida, o governo recorreu ao STF e obteve uma liminar suspendendo os efeitos da desoneração. Paralelamente, porém, a equipe econômica abriu uma negociação com senadores para a votação de um projeto de lei que contemple uma fonte de financiamento para a política pública, que atende também setores econômicos intensivos em mão de obra. Juntos, eles incluem milhares de empresas que empregam 9 milhões de pessoas.

O projeto de lei tinha previsão para ir à votação antes do recesso parlamentar, mas não houve acordo entre os senadores e a equipe econômica sobre as medidas de compensação. Pouco antes do recesso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu para estender o prazo para se chegar a um acordo. A nova data é dia 11 de setembro.

Entre as medidas apresentadas pelo Senado estão a repatriação de valores investidos por brasileiros no exterior e uma espécie de refis para dívidas de empresas com agências reguladoras. O Ministério da Fazenda tem sustentado que as ações são insuficientes para cobrir toda a despesa com a desoneração, inicialmente estimada em pouco mais de R$ 26 bilhões neste ano. O Senado tem uma projeção menor de renúncias, ao redor de R$ 17 bilhões.


Receitas

Entre as receitas, houve redução no previsto com julgamentos de grandes causas no Carf, estimado em R$ 55,6 bilhões neste ano, mas que foram reduzidas, agora. A previsão é de que entrem nos cofres da União R$ 37,7 bilhões de julho a dezembro.

Nas concessões, o governo reduziu em apenas R$ 900 milhões a estimativa de receitas neste ano, mantendo a projeção para o ano em R$ 24,3 bilhões. Analistas têm apontado que esse número é de difícil realização, uma vez que arrecadação prevista com concessões no setor ferroviário, por exemplo, ainda não saíram do papel.

Diante das revisões para baixo do resultado fiscal, jáconsolidou a percepção de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não está perseguindo o que se convencionou chamar de "centro" da meta fiscal, que prevê déficit zero neste ano - ou seja, um equilíbrio entre receitas e despesas, sem considerar os juros da dívida pública.

No final de maio, a Consultoria de Orçamento, Fiscalização e Controle (Conorf) do Senado Federal apontou que, na prática, o limite inferior da meta - que abre espaço para um rombo de até R$ 28,8 bilhões em 2024 - passou a ser o alvo efetivo. "Eles não estão trabalhando com o centro da meta, e sim, com o limite inferior", afirmou ao Estadão à época o consultor-geral de Orçamento do Senado, Flávio Diogo Luz.


Novo congelamento à vista

Economistas ouvidos pelo Estadão avaliaram como positivo o anúncio feito por Haddad de um congelamento de R$ 15 bilhões em recursos do Orçamento deste ano, mas ponderam que será necessário uma nova contenção de despesas, de modo a cumprir ao menos o piso da meta fiscal zero deste ano.

Segundo os analistas, para o cumprimento do piso da meta, a contenção deveria ser da ordem de R$ 26,4 bilhões - embora haja divergências nas previsões. Assim, analistas já preveem que o restante da contenção seja anunciada no relatório de setembro.


Qual a diferença entre bloqueio e contingenciamento?

No contingenciamento, o governo congela despesas quando há frustração de receitas, a fim de cumprir a meta fiscal (saldo entre receitas e despesas, sem contar os juros da dívida). Para este ano e para 2025, a meta é de zerar o déficit das contas públicas.

Como a meta tem uma banda (intervalo de tolerância) de 0,25 ponto porcentual do PIB para cima e para baixo, o governo cumpre a meta desde que não extrapole o piso da banda - ou seja, um déficit de R$ 28,8 bilhões.

Já o bloqueio é realizado para cumprir o limite de despesas do arcabouço fiscal. Assim, quando há aumento de gastos obrigatórios (como aposentarias, por exemplo), o governo bloqueia despesas não obrigatórias (como custeio e investimentos) para compensar.

Embraer anuncia venda de seis A-29 Super Tucano em Farnborough

Acordo prevê a entrega de seis aeronaves a partir de 2025 para a Força Aérea Paraguaia


Inglaterra - Ontem a Embraer anunciou durante o Farnborough International Airshow, maior evento da indústria aeroespacial do ano, a venda de seis aeronaves A-29 Super Tucano para a Força Aérea Paraguaia. Como uma aeronave multimissão, o A-29 fornece às Forças Aéreas, em uma única plataforma, a versatilidade para missões de reconhecimento armado, apoio aéreo aproximado, ataque leve e treinamento avançado, o que aumenta de forma exponencial a utilização e flexibilidade operacional das instituições. A operação, com entregas previstas a partir de 2025, inclui equipamentos de missão e pacote logístico integrado.

“Estamos honrados com a decisão da Força Aérea Paraguaia (FAP) e muito satisfeitos em poder anunciar mais uma venda do A-29 Super Tucano, aeronave que é referência em seu segmento no mercado internacional. Estamos certos de que o A-29 atende às necessidades atuais e futuras da FAP”, afirma Fabio Caparica, Vice-Presidente Comercial para América Latina da Embraer Defesa & Segurança.

“A defesa é um bem público puro, pois presta à sociedade um serviço que contribui única e exclusivamente para a estabilidade da nação como elemento essencial para o desenvolvimento integral de um país. Isto tem um impacto positivo não só nas questões que dizem respeito ao exercício da soberania nacional, mas também em todas as áreas do desenvolvimento. A Força Aérea Paraguaia (FAP) tem a missão constitucional de zelar pela integridade territorial e, no seu âmbito, exercer a soberania efetiva do espaço aéreo, enfrentando novas ameaças, como o combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado transnacional. Para fazer frente às ameaças emergentes, estamos em processo de modernização dos nossos meios aéreos e de deteção, e pretendemos estar à altura dos padrões tecnológicos que nos permitam aplicar corretamente as medidas estabelecidas na Lei de Vigilância e Proteção do Espaço Aéreo Paraguaio de forma a contribuir efetivamente para a preservação da paz e da segurança regional e internacional”, disse o General do Ar Júlio Rubén Fullaondo Céspedes, Comandante da Força Aérea Paraguaia. 

O A-29 Super Tucano é líder mundial em sua categoria, com mais de 260 aeronaves encomendadas, mais de 550.000 horas de voo com 60 mil em combate. O número de forças aéreas que operam o A-29 Super Tucano cresce continuamente devido à combinação de características únicas que o tornam a escolha de menor risco, acessível e flexível.

Para Forças Aéreas que precisam de uma solução comprovada, abrangente, eficiente, confiável e econômica em uma única plataforma, somada a grande flexibilidade operacional, o A-29 Super Tucano oferece uma ampla gama de missões tais como suporte aéreo aproximado, patrulha aérea, operações especiais, interdição aérea, JTAC, controlador aéreo avançado (FAC), coordenador aéreo e tático (TAC), ISR Armado, vigilância de fronteiras, reconhecimento, escolta aérea, treinamento básico, operacional e avançado, transição para caças de superioridade aérea, treinamento JTAC /LIFT e FAC.

O A-29 Super Tucano é a aeronave multimissão mais eficaz de sua categoria, equipada com tecnologia de última geração na identificação precisa de alvos, sistemas de armas e um conjunto abrangente de comunicações. A capacidade é aprimorada ainda por sistemas aviônicos HMI avançados integrados a uma fuselagem robusta capaz de operar em pistas não pavimentadas, em ambientes austeros e sem infraestrutura.  Além disso, a aeronave possui o conceito de manutenção simples, que oferece altos níveis de confiabilidade, disponibilidade e resistência estrutural com baixos custos de ciclo de vida.

Único comentário que dá pra fazer sobre isso aí é que

Estamos nivelados por baixo


 

Construção da Ala de quimioterapia do Hospital de Amor em Rio Branco

A maior conquista para saúde dos acreanos* é fruto do mandato da ex-deputada Federal Mara Rocha



A obra está quase concluída e breve, as pessoas com câncer não precisarão se deslocar para Rondônia.

Farão o tratamento de quimioterapia na unidade do Hospital de Amor em Rio Branco.

O trabalho de Mara Rocha segue dando resultados. Porque política se faz com seriedade, trazendo resultados concretos para melhorar a vida da população.

Mara Rocha um mandato de muitas conquistas para o Acre.





22 de jul. de 2024

Histórico: Em 1 Semana, quase 1 Milhão de telespectadores deixam de assistir ao Fantástico


Em meio a um dia repleto de notícias quentes, o Fantástico enfrentou uma das maiores quedas de audiência de sua história no último domingo (21). O programa da Globo perdeu quase 1 milhão de telespectadores na Grande São Paulo em apenas 1 semana, caindo de seu melhor desempenho de 2024 para a 2ª pior audiência do ano.

Os índices consolidados obtidos pela reportagem do portal TV Pop revelam que a atração, comandada por Maju Coutinho e Poliana Abritta, viu sua audiência despencar de 19,3 pontos de média em 14 de julho para 15,5 pontos de média em 21 de julho. A queda de 727.624 telespectadores representa uma redução de 20% em apenas sete dias.

A crise de audiência coincide com a retomada da programação habitual da Globo, após uma semana em que o Fantástico foi exibido mais cedo e se beneficiou da fusão dos públicos das finais da Eurocopa e da Copa América.

No dia 21, o programa alcançou um pico de 18,1 pontos, mas esse número ainda foi menor do que a média da semana anterior.

Além da queda significativa no público, o Fantástico não conseguiu ser o programa com a maior audiência do dia. A partida entre Bahia e Corinthians, exibida entre 15h42 e 18h05, liderou com 18,0 pontos, apesar do Fantástico ter sido transmitido em um horário com mais televisores ligados — entre 20h30 e 23h33, 55,6% dos lares da Grande São Paulo estavam sintonizados em TV, contra 51,2% no horário do jogo do Brasileirão.

Os índices deste domingo estão entre os mais baixos da história do Fantástico. Em 2024, o programa teve desempenho inferior apenas em 7 de julho, quando marcou 14,4 pontos de média, sem a presença das apresentadoras titulares. Os números atuais são comparáveis apenas aos obtidos durante feriados, quando o consumo televisivo cai drasticamente, semelhantes aos índices de 24 e 31 de dezembro do ano passado.

O Fantástico enfrenta uma queda dramática de audiência, com seu pior desempenho do ano, marcando apenas 15,5 pontos de média, 18,1 de pico e 27,9% de share. O programa foi exibido entre 20h30 e 23h33, e perdeu mais de 727 mil telespectadores em apenas uma semana.

No comparativo com o domingo anterior, a audiência do Fantástico encolheu em 20%. Além disso, o programa teve uma redução de 7% em relação ao acumulado dos quatro domingos anteriores, registrando seu segundo pior desempenho de 2024.

Israel alerta população civil da parte oriental da área humanitária em Gaza que fará ações devido a lançamento de foguetes por terroristas naquela região


Devido à atividade terrorista significativa e ao lançamento de foguetes contra o Estado de Israel a partir da parte oriental da Área Humanitária em Gaza, permanecer nesta área tornou-se perigoso. Nesse sentido, neste momento, a Área Humanitária será ajustada. O ajustamento está a ser realizado de acordo com informações precisas que indicam que o Hamas incorporou infraestruturas terroristas na área definida como Área Humanitária.

O alerta precoce aos civis está a ser feito para mitigar os danos à população civil e manter os civis afastados das áreas de combate.

As FDI estão prestes a operar à força contra as organizações terroristas e, portanto, apelam à população remanescente nos bairros orientais de Khan Yunis para evacuarem temporariamente para a Área Humanitária ajustada em Al-Mawasi.

Os apelos à evacuação temporária estão a ser comunicados aos residentes através de mensagens SMS, chamadas telefónicas e transmissões mediáticas em árabe.

As FDI continuarão a agir contra a organização terrorista Hamas, que utiliza os civis de Gaza como escudo humano para as suas atividades e infraestruturas terroristas.


A Extremista Kamala Harris

 

Carteira do Idoso: mais economia e benefícios para a terceira idade

Carteira do Idoso: mais economia e benefícios para a terceira idade


O conhecimento sobre os benefícios reservados aos idosos no Brasil é uma ferramenta essencial no apoio à terceira idade. Recentemente, foi anunciada uma significativa economia de R$ 335 associada à Carteira do Idoso, reforçando as medidas de inclusão social dessa população. Este benefício traz grandes avanços para a qualidade de vida dos idosos, além de impactar positivamente questões econômicas e sociais.

Além de proporcionar descontos importantes, a Carteira do Idoso simplifica o acesso a serviços centralizados que podem, de fato, melhorar a vida dos idosos. Vamos explorar o procedimento para adquirir esse documento e entender detalhadamente cada aspecto dessa nova política.


Qual é o verdadeiro valor da Carteira do Idoso?

A Carteira do Idoso é vital porque abre portas para uma variedade de descontos e prerrogativas que suportam um viver mais digno e acessível para a terceira idade. Entre os benefícios oferecidos estão:

Importante ressaltar que o bônus de R$ 335 prometido aos idosos não será entregue em forma de dinheiro diretamente nas mãos dos beneficiários, mas sim como uma forma de economia em transporte interestadual durante o ano. Esse recurso ajuda a minimizar os custos recorrentes de viagem, tornando as locomoções mais acessíveis e permitindo que os idosos realoquem financeiramente esse valor para outras necessidades vitais, como saúde e alimentação.


Passo a passo para solicitar a Carteira do Idoso

O procedimento para obter a Carteira do Idoso foi simplificado. Veja como é fácil:


Acesse o portal oficial da Carteira do Idoso;

Complete o formulário online com seus dados pessoais;

Siga para a etapa de verificação de informações;

Finalize a solicitação e aguarde a emissão do documento.

É essencial manter os dados cadastrais atualizados, especialmente quando ocorrem mudanças nas informações pessoais ou na renovação da carteira. Isso garante o acesso contínuo aos benefícios.


Outras vantagens oferecidas pela Carteira do Idoso

Além dos já citados, outros benefícios garantidos pela Carteira do Idoso incluem a gratuidade ou descontos significativos em transportes, reduções em contas de natureza tributária e cuidado especial em saúde e cultura. Isso reflete um conjunto de ações do governo em favor do respeito e cuidado para com os mais velhos, incentivando uma sociedade inclusiva e atenta às necessidades de todos.

Portanto, é de grande importância que idosos ou seus responsáveis estejam informados sobre esses novos recursos. A Carteira do Idoso representa um marco importante no apoio à terceira idade, proporcionando mais autonomia e assistência a quem tanto contribuiu para nossa sociedade.

Holanda e Áustria firmam contrato com a Embraer para aquisição de nove aeronaves multimissão C-390 Millennium


- Frota comum permitirá que ambas as nações cooperem e se beneficiem de sinergias em áreas como treinamento, logística e crescimento futuro da plataforma

-  A Holanda receberá cinco aeronaves e a Áustria, quatro


Farnborough, Inglaterra, 22 de julho de 2024 – O Ministério da Defesa da Holanda assinou hoje o contrato para a compra de nove aeronaves C-390 Millennium da Embraer durante uma cerimônia no Farnborough Airshow. Como parte do projeto ‘Substituição da Capacidade de Transporte Aéreo Tático’, o contrato é uma compra conjunta com a Áustria – cinco aeronaves serão para a Força Aérea Real Holandesa e quatro para a Força Área Austríaca.

Com esse pedido conjunto, ambos os países aumentarão a sua capacidade de mobilizar ou evacuar rapidamente equipamentos e pessoal em todo o mundo, mesmo sob condições operacionais difíceis. A capacidade de transporte aéreo tático oferecida pelo C-390 aumenta a flexibilidade e a capacidade de resposta operacional, fornece suporte logístico em diversas missões e operações, e possibilita a realização de uma ampla variedade de tarefas humanitárias e médicas.

A compra conjunta também permitirá que as nações – bem como os atuais e futuros operadores – cooperem e se beneficiem de sinergias em áreas como formação, logística e crescimento futuro da plataforma, juntamente com outros operadores de C-390 nos países da OTAN. O C-390 Millennium oferece máxima prontidão operacional, permitindo interoperabilidade e conectividade em ambientes em rede e domínios múltiplos.

O C-390 irá melhorar a capacidade operacional ao oferecer melhor desempenho, maior confiabilidade e maior capacidade de carga. Além disso, a escolha pelo C-390 garante que a Força Aérea Real Holandesa e a Força Aérea Austríaca estarão equipadas com tecnologia de ponta para atender às exigências das missões do futuro. 

“É ótimo podermos assinar este acordo tanto para a Áustria como para a Holanda. Fico feliz em ver que podemos comprar esses aviões com as mesmas especificações. Este é um bom exemplo de colaboração na Europa entre países. O apoio construtivo da Embraer desempenhou um papel crucial na concretização positiva deste acordo. Agradecemos a contribuição da Embraer e esperamos uma cooperação bem-sucedida”, disse o Vice-Almirante Jan Willem Hartman, Diretor Nacional de Armamentos da Holanda. 

“Damos as boas-vindas à Holanda e à Áustria como os mais novos membros do crescente grupo de nações que encomendaram o C-390 Millennium, aeronave de transporte tático militar mais eficiente e moderno atualmente em operação”, disse Bosco da Costa Jr, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Esta aeronave é a melhor escolha do mercado, oferecendo uma combinação imbatível de alto desempenho, tecnologia avançada e baixos custos de ciclo de vida.”

Desde a entrada em operação na Força Aérea Brasileira, em 2019, e na Força Aérea Portuguesa, em 2023, o C-390 comprovou sua capacidade, confiabilidade e desempenho. A atual frota de aeronaves em operação acumula mais de 13.000 horas de voo, com disponibilidade operacional em 93% e taxas de conclusão de missão acima de 99%, demonstrando excepcional produtividade na categoria.

O C-390 pode transportar mais carga útil (26 toneladas) em comparação com outras aeronaves de transporte militar de médio porte e voa mais rápido (470 nós) e mais longe, sendo capaz de realizar uma ampla gama de missões, como transporte e lançamento de cargas e tropas, evacuação aeromédica, busca e salvamento, combate a incêndios e missões humanitárias, operando em pistas não pavimentadas, em superfícies como terra compactada e cascalho. A aeronave configurada para reabastecimento aéreo, com a designação KC-390, já comprovou sua capacidade tanto como tanque quanto como receptor, neste caso recebendo combustível de outro KC-390 utilizando cápsulas (pods) instalados sob as asas.

Vídeo: Em Araçatuba cão da PM encontra drogas dentro de lâmpadas


Um cachorro da Polícia Militar ajudou a encontrar pedras de crack e porções de cocaína escondidas dentro de uma lâmpada em um bar em Araçatuba (SP).

O animal pulou na parede do comércio para indicar onde os entorpecentes estavam escondidos. Ele também latiu para chamar a atenção dos policiais.

No total, dentro das lâmpadas, os policiais apreenderam 485 pedras de crack e 133 porções de cocaína.

“Em um país democrático, o negócio imobiliário é o mais seguro”, afirma presidente de Conselho Federal de Corretores de Imóveis

Foto: Sérgio Vale


Raimari Cardoso - Nesta semana, o Bar do Vaz recebeu o presidente do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, João Teodoro da Silva, que veio ao Acre para a inauguração da nova sede do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Acre – Creci-Acre, evento realizado na última quarta-feira, 17.

Natural de Maringá e vivendo hoje em Curitiba, João Teodoro está no mercado imobiliário como Corretor de Imóveis desde 1972. Ele é formado em Gestão de Negócios Imobiliários, com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, além de ser advogado civil e trabalhista, matemático, neurocientista e jornalista.

Empresário do setor da construção civil, ele foi presidente do Sindimóveis/PR por três anos e do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI/PR) durante três gestões, totalizando 9 anos à frente da instituição. Atualmente, é presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI).

Na conversa com o jornalista Roberto Vaz, João Teodoro revelou diversos detalhes da atividade que possui, atualmente, no Brasil, mais de 74 mil imobiliárias e mais de 600 mil corretores, segundo ele, profissionais dotados de qualificação para a prestação de todos os serviços relacionados ao setor.

Perguntado se o ramo ainda é seguro, o empresário afirma que em um país democrático, como o Brasil, o negócio imobiliário é a melhor alternativa na área de investimentos. “A gente tem a garantia constitucional da propriedade, e se essa garantia continua vigendo não existe outro negócio que seja mais seguro”, afirma.

“Vamos pensar em quem investe em terrenos. Você compra um terreno em um loteamento novo. Chegando lá você vê aquela imensidão de terra, não tem uma casa, não tem nada. Você acredita naquele investimento e deixa lá. Daqui dois ou três anos, você tem esse imóvel valorizado duas, três ou quatro vezes mais”, completa.

Ele adverte, no entanto, sobre os cuidados que devem ser tomados na hora de fazer um negócio e diz que existem três fundamentais no ramo imobiliário, que são: “localização, localização e localização”. Ou seja, é fundamental que se saiba onde vai ser feito o investimento.

“E para isso, é muito importante, e por isso a gente defende a profissão de corretor de imóveis, porque hoje nós somos, realmente, técnicos altamente preparados para assessorar no mercado imobiliário. Então, quando a pessoa quer fazer um negócio bom no mercado imobiliário, procure a assessoria de um corretor de imóveis”, reforça.

João Teodoro ainda falou sobre a aprovação do primeiro projeto que regulamenta a reforma tributária, ocorrida no último dia 10, diante de um cenário em que associações e representantes do setor imobiliário preveem uma elevação da carga tributária no segmento, que pode acarretar um aumento do preço da casa própria e do aluguel.

“O governo tem uma pretensão de fazer uma sobretaxação no mercado imobiliário e nós estamos trabalhando firmemente para reduzir essa taxação. Não só para garantir melhores condições de trabalho para o mercado do corretor de imóveis, para as imobiliárias, mas para a sociedade”, explica.