31 de out. de 2023

Atenção pacientes da Carreta do Hospital do Amor - Utilidade Pública

Aviso importante



Reginado Palazzo - Como o Mamógrafo da primeira carreta do Hospital de Amor deu problema a mesma precisou ser substituída, o que ocorreu hoje (31), portanto a partir de hoje os atendimentos estão tendo continuidade.

No caso as pacientes do dia 17 ficaram para serem atendidas hoje.

Do dia 18 para amanhã...

Do dia 19 para dia 03 na sexta-feira...

Do dia 20 para o dia 06...

Do dia 23 para o dia 07... 

Do dia 24 para o dia 08...

Do dia 25 e dos ‘encaixes’ ficarem atentos, pois de acordo com o pessoal, os que faltarem vamos estar ligando para serem atendidos nesses dias.

Lembrando obviamente que dia 02 é feriado.


Vando Torquato está em Rio Branco tratando da sua pré-candidatura a Prefeito de Tarauacá pelo MDB

Filiação se dará em curto prazo, previsão dia 15

Vando Torquato nos trâmites finais de filiação no MDB

Por Reginaldo Palazzo – O ex-prefeito Vando Torquato está em Rio Branco tratando com o Diretório do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) o processo de sua filiação com o intuito de concorrer no próximo pleito à Prefeitura Municipal de Tarauacá.

Vando esteve reunido hoje com o ‘Articulador Mor’ da ida dele para o MDB, Deputado Estadual Tanízio Sá e outros membros do diretório estadual, tratando dos trâmites finais para, digamos, “bater o martelo” e anunciar sua filiação e concomitantemente sua pré-candidatura a prefeito.

O ex-prefeito, que inclusive já recebeu o aval do agora membro titular do Diretório Nacional do MDB Flaviano Melo, disse ao Blog que sua filiação acontecerá em curto prazo.

Egresso do PP partido cujo qual pertencia há vários anos, Vando já mira nas articulações com outros correligionários que lhe acompanham nessa empreitada em direção a um vice que segundo ele, “Contribua com seu projeto real de desenvolvimento para Tarauacá”.


“Não posso deixar de atender ao clamor de um povo que já me deu duas vitórias como Prefeito e uma como Vice no meu município” Disse Vando Torquato. “Não gosto de ingratidão e eu estaria sendo ingrato pensando só em mim e não atendendo a esses apelos”. Completou.


Potencial

Tanízio Sá: Foto ALEAC

Atualmente sem mandato, o Presidente Flaviano Melo que conhece muito bem os meandros da política acreana, continua articulando para mostrar o potencial político do MDB conseguindo o máximo de nomes fortes para disputar as próximas eleições municipais, foi o caso do ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, que Flaviano conseguiu trazer para a sigla, e também com essa mesma pegada o Deputado Tanízio Sá mira Vando Torquato em Tarauacá, visto por ele como um nome de respeito e de grande potencial tanto na zona urbana como na rural.

Assim que a filiação de Vando Torquato seja consumada, toda e qualquer pesquisa a nível municipal tem obrigatoriamente que constar seu nome.

Portanto já temos 3 nomes de candidatos podendo ter mais, são eles:

A Prefeita Maria Lucinéia (PDT) que vai para reeleição, Rodrigo Damasceno pré-candidato pelo (PP) e agora Vando Torquato pelo (MDB).

Israel ataca mais de 300 alvos do Hamas e mata terrorista que organizou invasão por parapentes

Na Faixa de Gaza, Exército diz ter destruído túneis, infraestruturas usadas por extremistas e locais de lançamento de foguetes


                                        Parapentes foram parte da incursão do Hamas no começo do mês em Israel

                                        BRIGADAS AL-QASSAM/TELEGRAM/VIA REUTERS - 07.10.2023


Uma das cenas mais marcantes do ataque-surpresa a Israel em 7 de outubro foram as dezenas de terroristas em parapentes motorizados para invadir vilas e praticar assassinatos e sequestros. Nesta terça-feira (31), o Exército informou ter matado um dos terroristas do Hamas responsável por organizar essa parte da ofensiva.

Em comunicado, as FDI (Forças de Defesa de Israel) afirmam ter eliminado o comandante do Batalhão Beit Lahia, da Brigada Norte do Hamas, Nasim Abu Ajina, que também dirigiu os massacres no kibutz Erez e no moshav Netiv HaAsara.

O Exército israelense atacou aproximadamente 300 alvos nas últimas 24 horas, incluindo túneis na Faixa de Gaza usados pelo Hamas, além de locais de lançamento de mísseis.

As forças terrestres, que intensificaram as ações na sexta-feira (27), "tiveram vários confrontos com células terroristas que dispararam tanto mísseis antitanque quanto tiros de metralhadora".

Em comunicado às tropas, o comandante do sul de Israel, major-general Yaron Finkelman, afirmou que "não importa quão longa ou difícil seja a luta, não há outro resultado além da vitória".

"Lutaremos em vielas, lutaremos em túneis, lutaremos onde for necessário. Eliminaremos o inimigo abominável diante de nós", acrescentou.


Líbano

Os combates aos terroristas do Hezbollah no Líbano continuaram nesta terça-feira. Sirenes de ataques aéreos foram acionadas na cidade fronteiriça de Metula.

Segundo as FDI, ocorreram "dois lançamentos malsucedidos identificados" no Líbano, mas que não chegaram a cruzar para Israel. A artilharia israelense respondeu com ataques em direção ao território libanês.

Mísseis antitanque foram disparados contra dois postos militares das FDI perto da fronteira com o Líbano, ataques que também foram revidados, de acordo com o Exército.

Foguetes lançados pelo Hezbollah caíram em áreas abertas em Tel Hai, no norte de Israel.


Mar Vermelho

Mais cedo, a Força Aérea Israelense conseguiu interceptar um míssil e dois drones lançados a partir do mar Vermelho, provavelmente do Iêmen, em direção ao sul do país.

Esta foi a primeira vez que o sistema de defesa antiaérea Arrow foi usado desde o início da guerra contra os terroristas do Hamas.

Os drones foram derrubados por caças da Força Aérea, que afirmou em nota que "todas as ameaças aéreas foram interceptadas fora do território israelense. Não foram identificadas infiltrações no território israelense".

A autoria dos ataques foi reivindicada pela milícia rebelde Houthi, do Iêmen, que é apoiada pelo Irã.

"Esses drones pertencem ao Estado do Iêmen", afirmou à agência de notícias AFP Abdelaziz bin Habtour, primeiro-ministro designado pelos rebeldes, que controlam parte do país e enfrentam o governo reconhecido pela comunidade internacional.

Os houthis, assim como o Hezbollah, a Jihad Islâmica e a Resistência Islâmica no Iraque, recebem dinheiro, treinamento e armas da Guarda Revolucionária Iraniana, um braço do Exército iraniano que estrutura milícias na região para defender as suas ideologias e interesses.

BP: A face oculta de Simone de Beavoir

 

Com apoio do governo, indústria acreana de alimentos amplia exportação de ração para o Peru

Ração com fórmula acreana já está na linha de produção da indústria de alimentos Nutrak, que amplia sua exportação ao Peru. Foto: Letícia Machado

Jairo Carioca - Começa a dar resultados positivos a Missão Comercial de Empresários Brasileiros na Expoalimentaria 2023, maior feira de alimentos da América Latina que ocorreu em Lima, no Peru, de 27 a 30 de setembro. Um dos negócios prospectados com apoio do governo do Estado pela indústria acreana Nutrack – a exportação de ração para peixes ao setor produtivo no sul do Peru – teve a primeira carga confirmada na última terça-feira, 17, com a operacionalização do funding para aquisição das primeiras 30 toneladas de ração.

A carga tem como endereço produtores de truta salmonada, na cidade de Puno, na região do Lago Titicaca. A previsão é que a primeira carreta com 1.200 sacas de ração saia de Rio Branco em 15 dias. Segundo o empresário Alejandro Salinas, da Perbra Holding – empresa de exportação e importação – a expectativa é que em seis meses 1.200 t/mês de ração estejam sendo comercializadas na rota Acre-Puno.

“Prospectamos negócios com toda cadeia produtiva de truta salmonada, que envolve 900 produtores. A partir dessa relação comercial, estudamos ampliar esse mercado para exportação de ração para outra espécie produzida na região: o peixe rei”, garantiu Salinas.

O transporte será feito pelo Corredor Interoceânico Amazônia Ocidental (BR-317 – Via Assis Brasil). Para o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Assurbanipal Mesquita, a negociação carimba dois objetivos da política exterior que vem sendo trabalhada pelo governo do Acre em parceria com o Fórum de Inovação e Desenvolvimento: a ampliação das exportações de produtos acreanos para a região andina e o fortalecimento do Corredor Interoceânico.

Empresário Raiolando Oliveira durante a Expoalimentaria, em Lima, ao lado do titular da Seict, Assurbanipal Mesquita, a presidente da Anac, Waleska Bezerra, e do presidente da Aleac, deputado Luiz Gonzaga. Foto: Stalin Coquin


“O início dessa negociação aconteceu com a recepção dada à comitiva peruana durante a Expoacre. Depois foram feitas visitas técnicas à região de Puno por empresários acreanos, e o fechamento da carga a ser exportada se deu durante a Expoalimentaria, contou Mesquita .

Ele ressaltou que “essa transação envolve a indústria Nutrak. Outras prospecções também estão com negociações avançadas e devem impulsionar a balança comercial dos próximos anos”.

Estudos da Agência de Negócios do Acre (Anac) mostram que o volume de exportações para os países andinos vem aumentando desde 2019. O total de cargas enviadas do Acre ao Peru representa investimentos acima de R$ 128 milhões entre 2019 e 2023. Os dados são do Sistema de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex-Comextat).

Com o portifólio de novos produtos, a Anac projeta recordes de superavit na balança comercial nos próximos cinco anos. A carne suína, que passou a ser enviada este ano para o Peru, vai impactar positivamente na economia. Em seis meses pesquisados, registra-se 875 mil dólares em negócios que passaram pela fronteira.


Dados da Agência de Negócios do Acre extraídos do Sistema de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex-Comextat). Arte: André Hoios/Seict


“Assim como a carne suína, a ampliação de mercado na exportação de ração para peixe, que além de Iñapari vai chegar ao sul do Peru por meio da Nutrak, vai impactar positivamente na balança comercial, compensando quedas em outros setores, como o madeireiro, analisou a presidente da Anac, Waleska Bezerra.

Ela destacou que “as projeções são otimistas, mostram que as políticas de incentivos e as ações voltadas ao comércio exterior feitas pelo governo do Acre estão no rumo certo”.

Os dados apresentados pela Anac correspondem com os estudos feitos pela Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IRSSA Sur) apresentados na Missão Comercial Brasileira de Empresários durante visita ao Porto de Chancay, no final de setembro.

De acordo a IRSSA Sur, as exportações oriundas dos estados do Acre e de Rondônia pelo corredor interoceânico Amazônia Ocidental cresceram 34% em 2022. Os produtos que ingressaram no Peru tiveram volume de 51,5 mil dólares no período analisado. Soja, milho, castanha do Pará, carne suína, representam 98% de participação total nas exportações entre Acre e Peru.


Dados da Anac extraídos do Sistema de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex-Comextat). Arte: André Hoios/Seict


Indústria acreana amplia seu leque de produtos de exportação chegando ao Sul do Peru

A Nutrak é pioneira na exportação de produto animal para o Peru. “Foi quem abriu a fronteira com envio de ração para peixes em Iñapari”, lembrou o empresário João Paulo Martins, sócio da empresa no Acre.

A indústria transforma matéria-prima produzida em suas propriedades. Em 2002, Rayolando Costa Oliveira foi um dos primeiros pecuaristas do Acre a trabalhar no reaproveitamento de áreas dedicadas à pecuária para a produção de soja e milho.

“Ano após ano, dentro do que é regulamentado ambientalmente, fomos aumentando a nossa produção de soja e milho. Hoje produzimos 100 mil sacas de milho e 60 mil sacas de soja por ano”, disse Oliveira.

Com a ampliação do mercado de exportação de ração para o Peru, será necessário comprar soja de Rondônia. A Nutrak também é responsável pela distribuição de ração animal para peixe, cachorro e gato nos estados do Acre, Rondônia e nas cidades de Manaus e Roraima, na Região Norte.

“Trabalhamos de olho no mercado andino, mas também, com política de expansão no Brasil, estamos fechando acordos em Cuiabá. Hoje toda a soja e milho produzidos em nossa propriedade atende exclusivamente a fábrica de ração”, revelou Oliveira.

Uma fórmula especial com a marca acreana – O diferencial na prospecção de negócios na rota Acre-Puno foi a necessidade de desenvolver uma nova fórmula de ração específica para truta salmonada, uma espécie de peixe criada em águas frias de regiões montanhosas. O desafio era desenvolver uma ração que levasse em conta o comportamento dos animais até a temperatura e o nível de oxigenação da água.

“Levamos em visitas técnicas feitas à região de Puno várias fórmulas de ração para peixes. Tinha que combinar uma série de variáveis, determinar os melhores horários para dar os alimentos nos viveiros e a quantidade ideal, em busca de qualidade e menor desperdício”, comentou João Paulo Martins.

Com a mediação da empresa Perbra Holding, a Nutrak contratou um biólogo especialista em psicultura peruana para refinar o modelo de crescimento em viveiros de piscicultura, onde o processo de entrega de alimentos é essencial. Em Puno, as trutas salmonadas são criadas no lago Titicaca.

Cesar Salvador Medrano Moreno explicou que a espécie analisada é inquieta e fica mais ativa ao se alimentar, necessitando de mais oxigênio para poder digerir. O segredo para o equilíbrio ambiental entre os níveis de oxigênio e a quantidade de ração lançada nos tanques, o biólogo e a Nutrak não revelam.


Empresário Alejandro Salinas durante negociações com produtores de truta salmonada às margens do Lago Titicaca, em Puno. Foto: Arquivo pessoal


O empresário João Paulo Martins garante que o produto que será enviado a Puno, assim como as demais rações produzidas na indústria, tem qualidade. “Nossa ração vai chegar com menor preço no mercado peruano, diminuindo custos ao produtor. A segurança alimentar vai tornar o manejo mais sustentável”, revelou Martins.


A segurança alimentar vai percorrer 760 quilômetros do Acre até Puno

Na aposta de expansão de seus horizontes comerciais, saindo do Distrito Industrial de Rio Branco, na BR-364, a ração com marca acreana vai percorrer cerca de 760 km até chegar na região de Puno, às margens do Lago Titicaca.

Os empresários João Paulo Martins e Raiolano Oliveira sabem que o sucesso no plano de engorda das trutas vai demandar novos pedidos de produção. Os mercados internacionais, incluindo os asiáticos, querem trutas mais pesadas. A indústria reconhece o esforço do governo do Acre no desenvolvimento de políticas de comércio exterior, que têm um objetivo maior: expandir soluções de mercado para outros países.

“O olhar com integração” defendido pela Seict e pela Anac, coloca o estado do Acre sob uma nova inserção regional e internacional. “A nossa participação com apoio do governador Gladson Cameli e da Federação das Indústrias na Expoalimentária foi fundamental para a abertura de novos negócios”, disse Raiolando Oliveira.

Primeira carga com 68.000 kg de ração para peixe sairá do Acre na próxima semana com destino a Puno, no Peru. Foto: Letícia Machado/Procon


Mais mão de obra especializada – A partir do aumento da demanda de exportação, a Nutrak mensura a diminuição de sua capacidade ociosa. A empresa produz 50 t/dia de ração. A nova rota vai implementar mais 30% da capacidade total de produção.

“Em seis meses, prospectamos produzir 1.200 t/mês. Isso certamente vai exigir a contratação de mais mão de obra, geração de mais empregos. Atualmente, geramos 50 empregos diretos”, acrescentou João Paulo Martins.

Novo Marco de Garantias virou Lei 14.711/23, é uma importante reforma estrutural nos mercados de crédito e capitais

 

CPI do Senado ouve presidente do ICMBio sobre denúncias na Reserva Chico Mendes, no Acre


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, que está investigando as atividades de ONGs no estado do Amazonas, ouviu o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Oliveira Pires, nesta terça-feira, 31 de outubro.

Pires comparece à CPI na condição de convidado para prestar esclarecimentos sobre as denúncias e questionamentos dos senadores relacionados a violações, maus-tratos e abusos alegadamente cometidos por agentes do ICMBio contra os moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes, localizada no estado do Acre.

De acordo com o presidente da CPI das ONGs, senador Plínio Valério, o convite a Mauro Oliveira Pires veio após uma diligência realizada por membros da comissão no Acre. Durante essa diligência, foram identificadas diversas alegações de crimes que abrangem o descumprimento de determinações constitucionais, como o direito à educação, a proibição de tratamento desumano ou degradante, a inviolabilidade do domicílio, o exercício do direito ao trabalho e a liberdade de locomoção.

As denúncias específicas incluem ameaças aos moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes e a destruição de acessos cruciais, como pontes. A audiência com o presidente do ICMBio visa lançar luz sobre essas alegações e obter respostas fundamentais para o esclarecimento dos acontecimentos na reserva.

Outro Caravan tem problema após a decolagem, dessa vez foi da FAB

Não houve vítimas fatais


Por uma estranha coincidência outro Caravan tem problema após a decolagem na Amazônia. Dessa vez foi em Boa Vista, piloto fez um pouso de emergência em um rio.

Veja Nota Oficial da FAB


Nota Oficial

A Força Aérea Brasileira informa que, nesta segunda-feira (30/10), por volta das 17h30 (horário de Brasília), uma aeronave C-98 Caravan da Base Aérea de Boa Vista (BABV) fez um pouso de emergência em um rio, logo após a decolagem da Comunidade de Palimiú, em Terra Yanomami, distante cerca de 260 quilômetros de Boa Vista (RR). Cinco militares estavam a bordo da aeronave. Todos foram resgatados do rio por militares do Exército Brasileiro (EB), passam bem e estão em atendimento em posto de saúde local. 

O Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico coordena as operações de resgate. Um helicóptero H-60 Black Hawk da FAB foi acionado e está em deslocamento para a região de Palimiú. 

Investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), de Brasília (DF), foram acionados para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave Caravan.

"Querem impedir a ação das Forças Armadas em terras indígenas, e isso, irá facilitar o tráfico de drogas no local". Silvia Waiãpi

 

30 de out. de 2023

KC-390 da Força Aérea Portuguesa esteve nos EUA

Luiz Padilha - Segundo dados do site globe.adsbexchange, o KC-390 da Força Aérea Portuguesa esteve nos EUA para buscar um helicóptero Blackhawk.*

A aeronave pousou no Aeródromo de Manobra Nº 1 (AM1), Ovar. 


A Esquadra 506 – “Rinocerontes” está desfrutando de seu primeiro KC-390 e pelo visto, a aeronave fabricada pela Embraer, deverá passar por muitas bases aéreas mundo afora ostentando as cores de Portugal.


Parabéns “Rinocerontes”!


*Com informações de sites portugueses



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Veja abaixo o Processo de aceitação do KC-390 pela Força Aérea Portuguesa 

Luiz Philippe comenta sobre a criação do Estado da Palestina

 

Mulher que recebeu valores de empréstimo é condenada por litigância e má-fé ao questionar desconto das parcelas

Caso foi julgado no Juizado Especial Cível da Comarca de Cruzeiro do Sul e a instituição bancária comprovou ter feito a transferência dos valores do empréstimo para conta de titularidade da autora


Mulher que questionou desconto mensal de parcelas de consignado, o qual foi comprovado a transferência dos valores do empréstimo para sua conta é condenada pelo Juizado Especial Cível da Comarca de Cruzeiro do Sul por litigância e má-fé. Dessa forma, a autora deve pagar 10% do valor corrigido da causa.

A consumidora alegou ter sofrido descontos indevidos em sua aposentadoria devido a um empréstimo consignado, que ela disse não ter realizado. Por isso, procurou à Justiça requerendo restituição em dobro das parcelas descontadas, declaração de nulidade do empréstimo e danos morais. Mas, a instituição bancária comprovou ter feito a transferência dos valores do empréstimo para conta de titularidade da autora.


Sentença


Conforme a juíza de Direito substituta Rosilene Santana relatou, o banco apresentou prova documental do empréstimo e a autora não refutou de forma segura a comprovação. A juíza registrou que o documento mostra que a operação teve a participação do filho da autora, somados a isso foi apresentado o comprovante de transferência dos valores do empréstimo que teve como destino a mesma conta informada no extrato juntado pela autora aos autos.

“Bem por isso, não pode o tomador de empréstimo consignado, após receber a quantia contratada, alegar vício de formalidade para se eximir do dever de cumprir com sua obrigação contratual, porquanto representaria verdadeira chancela ao venire contra factum proprium, aceitando-se o comportamento contraditório, vertente do referido princípio da boa-fé (art. 422 do Código Civil)”, escreveu a magistrada.

Dessa maneira, a juíza verificou que a reclamante praticou o crime de litigância e má-fé, ao usar processo para alcançar objetivo ilegal. “Portanto, não encontro eco nos autos a alegação da prática de ato ilícito pela instituição financeira, incidindo a hipótese de exclusão de responsabilidade, objeto do art. 14, § 3º, II, do Código Consumerista, em razão da culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, sendo patente que a reclamante incorreu na redação do art. 80, incisos II e III, do CPC que consiste em alterar a verdade dos fatos e usar do processo para conseguir objetivo ilegal”.

Processo n.° 0701020-72.2023.8.01.0002

Charge da semana da Revista Oeste: Ambientalistas mergulhados no dinheiro

 

Mercado aguarda próximo truque do matemágico Haddad

Ministro deve tentar implementar um plano de contenção de danos após Lula defender a mudança da meta fiscal para o ano que vem


Rodrigo Oliveira - A semana começa com reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Lula após a fala do presidente indicando o abandono da meta de déficit primário zero na sexta-feira (28/10).  Os dois tem encontro marcado para 9h da manhã de hoje para a discussão de um plano de contenção de danos.

Na sexta-feira, assim que as considerações do petista sobre a meta fiscal ficaram públicas, o dólar e os juros futuros dispararam e a bolsa de valores despencou com a volta de preocupações com a saúde fiscal brasileira. Vale lembrar que a meta de zerar o déficit no ano que vem foi estabelecida pelo próprio governo e dias antes das declarações de Lula havia um movimento para minimizar a desconfiança que os investidores vinham mostrando de que a meta poderia ser alterada.

Na quinta-feira, o relator do PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias), Danilo Forte, afirmou que não havia disposição nem do Congresso Nacional nem da equipe econômica para a revisão da meta, o que fez com que os juros caíssem. Um dia depois, porém, Lula desmentiu a articulação, o que foi classificado pelo relator como “brochante”.

No X, antigo Twitter, o relator do PL dos fundos exclusivos e offshores, Pedro Paulo, também demonstrou insatisfação com a manobra do petista. “Não é conveniente para o Governo Federal abandonar a perseguição da meta zero, assim como o Congresso ter o ônus para mudar precipitadamente”, alertou.

A crise inaugurada por Lula na sexta-feira também pode afetar ainda apresentação dos nomes dos novos diretores do Banco Central, que Haddad tinha prometido para a semana passada. Agora, com os parlamentares se sentindo traídos pelo presidente, as negociações de indicações e medidas para incremento de receita vão ficar ainda mais difíceis.

No Congresso, Danilo Forte voltou a defender a alteração da meta fiscal e inclusão, no texto, de um mecanismo de proteção às emendas parlamentares contra cortes e bloqueios feitos pelo governo. De acordo com o deputado, essa proposta conta com amplo apoio dos parlamentares.

Na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Arthur Lira, anunciou sessões deliberativas hoje e amanhã para compensar o feriado de Finados, na quinta-feira. Já no Senado, o presidente Rodrigo Pacheco prometeu agilidade na tramitação do projeto dos fundos exclusivos e offshores, enquanto a reforma tributária está prevista para ser votada na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário da Casa em meados de novembro.

Na agenda econômica da semana, destaca-se a divulgação do IGP-M hoje pela manhã, além da produção industrial de outubro, o Caged de setembro e a Pnad Contínua também de setembro. Na quarta-feira, o Copom (Comitê de Política Monetária) anuncia a nova taxa Selic, que deve sofrer corte de 0,50 ponto percentual. A expectativa fica por conta de alguma indicação sobre a velocidade dos cortes a partir de dezembro, após a mudança na perspectiva fiscal.

Na agenda corporativo, os investidores ainda acompanham balanços de GPA, Assaí e Isa Cteep hoje e os resultados de Ambev, Petrorio, Telefônica Brasil (Vivo), Cielo, CCR, Carrefour, Raia, Auren, Kepler Weber e Marcopolo.

No exterior, a semana ainda traz importantes eventos internacionais como a reunião do FED nos Estados Unidos na quarta-feira, dia 1º de novembro. Também estão previstas as reuniões do BoE e BoJ, o balanço da Apple, o payroll de outubro e dados econômicos da China.

Cadáver palestino mexendo a cabeça - O golpe tá aí, cai quem quer!



E o Hospital que Israel jogou um míssil continua em pé - Quem tem Hamas como fonte de informações é no mínimo de mau caráter.

Mudança de embalagem faz produto ficar até 18% menor e 20% mais caro

A prática não é ilegal, mas o comprador paga mais e leva menos; fabricante tem o dever de informar as alterações no rótulo

Em vez de aumentarem o preço, marcas reduzem embalagem

                                                          ANDREW KELLY/FILE PHOTO/REUTERS - 10/6/2022


Mudar a embalagem de produtos reduzindo a quantidade, o volume ou o peso do que vem dentro dela não é uma estratégia nova da indústria, mas está cada vez mais frequente. Um levantamento feito a partir de 40 milhões de notas fiscais de compras no primeiro semestre deste ano, em um supermercado online, mostra que as mercadorias chegam a perder 18% de seu conteúdo, o que leva o preço por quilo a subir até 20%. 

As empresas agem dessa forma para driblar os aumentos nos custos de produção, como o encarecimento das matérias-primas, mas sem repassar a elevação diretamente ao consumidor. Assim, aparentemente, ela consegue manter os preços mais ou menos estáveis, o que evita uma possível troca de marca, caso o cliente opte por comprar uma mercadoria mais barata. Mas, como ele leva uma quantia menor para a casa, na verdade, está pagando mais caro. É o que se chama de reduflação.

"Ela é mais frequente na indústria alimentícia e na de produtos de limpeza, e continua ao longo do tempo. O mais lógico seria o preço diminuir quando houvesse uma redução de volume ou peso de um produto", afirma Anna Carolina Fercher, head of sucess insights da Horus Inteligência de Mercado, empresa que realizou o levantamento dos dados. 

"Quando há elevação dos custos, o mercado tem duas opções: repassar a alta para o consumidor, no preço da mercadoria, ou diminuir a embalagem, e essa decisão depende de cada segmento e de cada empresa", diz a profissional, responsável pelas ações de inovação da Horus. 

Para a especialista, a reduflação, que é uma tentativa de disfarçar a inflação que age sobre os mais diversos produtos, não é aplicada de maneira transparente ao consumidor. "Existem obrigações que as marcas têm de cumprir, um tempo mínimo em que a informação da mudança de peso ou quantidade precisa ficar nas embalagens, mas há uma parte das indústrias que não segue as regras como deveria", afirma.

Segundo o estudo, o chocolate foi o produto que teve, ao mesmo tempo, a maior redução de peso e o maior aumento de preço. No primeiro semestre de 2023, os produtos dessa categoria, que engloba bombons, barras de chocolate e tabletes, entre outras variedades, sofreram um corte de 18,5% em volume e tiveram aumento de 10% no preço por quilo.

Anna diz que, em alguns produtos, é mais fácil perceber esse tipo de alteração, como nas barras de chocolate, que apresentam as maiores variações ao longo do tempo: já pesaram 200 g, passaram para 100 g e hoje algumas têm 90 g, outras 80 g. 

"Já no sabão em pó ou no papel higiênico, fica mais difícil notar a diminuição. A dona de casa só percebe a mudança quando vê o produto acabar antes do fim do mês. No caso do sabão em pó, a indústria ainda justificou a redução ao dizer que o tamanho menor era devido a uma fórmula nova, com maior rendimento", conta a especialista.

Anna diz que, para identificar se está pagando mais caro do que antes, o consumidor precisa calcular o preço por quilo do produto. Por exemplo, para uma barra de chocolate que pesava 100 g e custava R$ 6, o preço por quilo é R$ 60, já que 100 g correspondem a 0,1 kg, então, nesse caso, basta multiplicar por dez. Se a barra ficar menor, com 80 g (ou 0,08 kg), e a marca disser que o preço não vai sofrer reajuste, na nova embalagem ela deverá custar R$ 4,80 (o resultado de R$ 60 vezes 0,08 kg).


Outras mercadorias que sofreram redução, identificadas no levantamento da Horus, foram:

• sabonete: -9% em volume; +13,8% no preço por unidade;

• sabão em pó para roupas: -10,5% em volume; +20% no preço por quilo;

• molho de tomate: -9,5% no volume; +7,8% no preço por quilo;

• suco pronto: -8,9% no volume; +11,7% no preço por litro;

• biscoito: -11,9% no volume; +11,9% no preço por quilo.


Além de pesar no bolso, a diminuição das embalagens tem outra consequência sobre o consumidor: "A menor quantidade faz a compra não durar até o fim do mês, antecipando a necessidade de repor o que já acabou, e o efeito disso é o já observado crescimento das compras de emergência", explica Anna.

Ou seja, a reduflação não representa economia para o consumidor e ainda pode fazê-lo ter de ir mais vezes ao supermercado.   


Quais são as regras?

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) diz que as empresas têm o direito de mudar a quantidade ou os ingredientes de um produto. Entretanto, a lei brasileira exige que o consumidor seja avisado sobre qualquer alteração, por meio de um alerta explícito, sem a possibilidade de gerar nenhum tipo de dúvida.

Para as pessoas terem tempo suficiente para perceber e entender que o produto que ela estava acostumada a comprar antes não é mais o mesmo, o aviso tem que ficar na embalagem ou no rótulo da mercadoria por seis meses, como consta no Código de Defesa do Consumidor e na portaria nº 392, de 29 de setembro de 2021, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O documento, publicado pelo Ministério Justiça, especifica que as empresas devem escrever sobre a mudança nas embalagens em letras maiúsculas, negrito, com contraste de cores e em um tamanho que não dificulte a visualização. 

Segundo o Procon-SP, as alterações na quantidade de um produto têm de constar na parte frontal (principal) do rótulo, de forma destacada e clara, em local de fácil visualização e com caracteres legíveis. É obrigatório detalhar a quantidade de produto existente na embalagem antes da alteração, a quantidade depois dela e a quantidade de redução do produto, em termos absolutos e percentuais.

As empresas que não comunicam as alterações no conteúdo das embalagens podem ser autuadas e multadas. Para os órgãos de defesa do consumidor, a informação é a principal ferramenta que o cidadão pode usar para consumir de forma mais consciente.


Reclamações nas redes sociais

A partir de 2018, as queixas sobre reduções de embalagens ficaram mais comuns na internet, principalmente nas redes sociais. Além dos chocolates, o papel higiênico passou por cortes: algumas marcas, que tinham rolos de 40 metros, começaram a vender pacotes com rolos menores, de 30 metros.

Com a pandemia da Covid-19, vieram muitas reduções: em pão de fôrma, leite em pó, biscoitos, paçoquinha, açúcar, sabão em barra, sabão em pó e até caixa de fósforos. 

No ano passado, foi a vez de molho de tomate pronto, de achocolatado e de alguns biscoitos tradicionais ficarem menores, como um, muito conhecido, recheado com goiabada, e outros, do tipo wafer, que perderam 60 g. Em todas as ocasiões, as empresas disseram estar cumprindo as exigências legais.

29 de out. de 2023

Um apelo sobre o acidente aeronáutico ocorrido hoje pela manhã


Por Reginaldo Palazzo - Primeiramente respeitem as vítimas não politizando um assunto só porque não há nenhuma ligação parentesca com você.

Segundo, respeitem os parentes que sofrem no momento.

Tenho lido diversas bobagens em grupos como, por exemplo, culpando o ex-presidente em uma publicação do jornalista Ían Arábar .

O cidadão deve ter nascido ontem.

Outra alienada disse que era um avião “amaldiçoado” porque tinha PT “No nome”.

Santa ignorância!

Fariam um grande favor se aguardassem o resultado das investigações por  quem entende do assunto que é o CENIPA!

Pra quem não sabe já caiu avião por causa de um cafezinho.

Portanto AGUARDEM!

Os líderes da militância Lulista assumem que Lula está marchando para o abismo e que NÃO TEM apoio do povo.

 

Plano de repatriação de brasileiros usado pelo governo Lula em Israel é da gestão Bolsonaro


Por Carinne Souza - O plano que possibilitou a repatriação de brasileiros após o início da guerra em Israel foi estabelecido durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A Gazeta do Povo apurou com membros e ex-integrantes do Itamaraty que a embaixada brasileira em Israel tinha um plano muito básico de contingência, que foi atualizado durante o mandato presidencial anterior, e seguido pelos diplomatas da atual gestão.

A estratégia do Itamaraty para repatriar brasileiros de países em crise geralmente se sustenta basicamente em pedir apoio da Força Aérea para enviar aviões que levam ajuda humanitária e trazem de volta cidadãos para o Brasil.

Mas a embaixada de Israel tinha além disso um plano de contingência básico, que abrangia identificar brasileiros que precisavam de ajuda e fornecer a eles informações e transporte para o aeroporto. Ou seja, foi feito um planejamento de crise antes dela acontecer. Isso pode parecer básico, mas é mais do que a maioria das representações brasileiras no exterior possuem.

Na invasão da Ucrânia em 2022, por exemplo, o plano de evacuação de brasileiros foi sendo elaborado na medida em que os fatos iam se desenrolando. Diplomatas tiveram que mudar a embaixada para uma cidade mais segura, pedir carros emprestados e reservar quartos de hotéis às pressas para evacuar os brasileiros enquanto o país era bombardeado.

A reportagem apurou que a embaixada em Israel tinha um plano básico de contingência que havia sido revisto, atualizado e aperfeiçoado durante o governo de Bolsonaro. Ele foi seguido pelos diplomatas que estão atualmente em Israel e possibilitou a repatriação de 1.410 brasileiros.

Quando assumiu a presidência do Brasil, em 2018, Bolsonaro colocou o relacionamento com Israel como uma das prioridades de seu governo. Membros do antigo governo revelaram à Gazeta do Povo que, na época, o plano de contingência estava “desatualizado” e, por isso, precisou passar por uma reformulação nos últimos anos.

O plano da embaixada de Israel tinha a listagem de onde estavam muitos dos brasileiros no país e previa canais de comunicação com eles. Ele também estabelecia de antemão dois pontos de encontro na cidade de Jerusalém e dois em Tel Aviv.


“Após irem para esses lugares, que são seguros e verificados pela embaixada, um ônibus busca essas pessoas no horário marcado e as leva para o aeroporto”, informou o consulado do Brasil em Israel.


Empresas de transporte haviam sido previamente contratadas para fornecer ônibus desses pontos de encontro para o aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, onde estavam os aviões da Força Aérea.

No último dia 7 de outubro, o grupo terrorista Hamas atacou de forma violenta e inesperada o território de Israel, o que resultou em uma contraofensiva israelense e na escalada do conflito. Em 20 dias de tensão, milhares de pessoas morreram, sendo 1,4 mil vítimas israelenses.

Há cerca de 14 mil brasileiros vivendo em Israel e uma média de seis mil turistas brasileiros visitam o país mensalmente. O Ministério de Relações Exteriores foi acionado por parte desses brasileiros que desejavam ajuda para sair da zona de conflito.

Seguindo o que foi desenhado na gestão Bolsonaro, a prioridade para retirada foi dada aos turistas, já que eles não têm assistência do governo israelense como os brasileiros com dupla nacionalidade.

A preocupação da embaixada era que os turistas teriam seus voos cancelados e eles não teriam recursos para pagar por hospedagem prolongada em Israel até encontrarem rotas de fuga do país por conta própria. Um grande facilitador do processo foi que em nenhum momento o espaço aéreo de Israel foi fechado, diferente do que ocorre na guerra Ucrânia, que é um conflito de proporções muito maiores.

Após a evacuação dos turistas, a lista de prioridades para repatriação passou a ser de brasileiros que moram em Israel mas que não possuem dupla nacionalidade. Após isso, a evacuação se foca em brasileiros que também possuem nacionalidade israelense segundo prioridades de vulnerabilidade: grávidas, crianças desacompanhadas, enfermos e idosos. O governo do Brasil não informou porém se haverá mais vôos da Força Aérea para atender esse público.

Um dos principais pontos do novo plano de contingência era a identificação e mapeamento dos brasileiros que vivem em Israel. A tentativa de contatar um a um não era a mais eficiente, por isso a nova estratégia desenhada usou grupos em aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, rádio, blogs e influenciadores brasileiros em Israel. A ideia era enviar alertas e informações por meio desses intermediadores que tinham grande alcance com a comunidade brasileira no país.

Outra estratégia usada pelos diplomatas foi difundir informações por meio de sinagogas e rabinos brasileiros. Eles se tornaram interlocutores entre a embaixada e a comunidade brasileira, segundo informou uma fonte ligada ao processo. O método havia sido testado durante as eleições brasileiras de 2022 e, devido ao efeito surtido, foi mantido no plano de contingência para emergências.

Embora tenha sido elaborado de antemão e previsto detalhes da evacuação, o plano brasileiro não fornecia uma proteção tão abrangente para os brasileiros quanto as embaixadas de países desenvolvidos costumam fornecer para seus nacionais.

Não havia, por exemplo, a previsão de reserva de vagas em hotéis para quem não pudesse pagar, nem a disponibilização de escoltas armadas ou veículos blindados para transporte. Em geral, a logística e planos de gestão de crise para atender brasileiros no exterior são elaborados por diplomatas e não por pessoal especializado do Ministério da Defesa.

Itamaraty informou rota de brasileiros a Israel para evitar que fossem bombardeados

O resgate de 27 brasileiros que estão na Faixa de Gaza (controlada pelo Hamas e sitiada por forças israelenses) foi mais complexo - especialmente porque não há diplomatas brasileiros na região. A evacuação desse grupo vem sendo coordenada por uma representação diplomática brasileira em território palestino em Ramallah, na Cisjordânia, que fica distante da Faixa de Gaza. Ela não é atrelada formalmente à embaixada de Israel e a reportagem não conseguiu apurar com fontes independentes se a representação tinha um plano prévio de evacuação de brasileiros.

A representação contratou uma empresa de ônibus para retirar os brasileiros de um ponto na Cidade de Gaza, ao norte do território, e leva-los para Khan Yunis e depois para Rafah, na fronteira com o Egito. O Brasil alugou um imóvel para receber esses brasileiros e abrigá-los até a abertura da passagem de Rafah (que ainda não tem data para acontecer).

Toda essa coordenação, o itinerário, endereços e inclusive a placa do veículo que transportou os brasileiros foram comunicados a Israel por canais diplomáticos oficiais. O objetivo era evitar que os brasileiros fossem confundidos com terroristas do Hamas e acabassem bombardeados acidentalmente pelas Forças de Defesa de Israel.

Exportação de carne bovina Brasil: A rota China começa a ser modificada!

 

Forças de Defesa de Israel continuam a expandir operações terrestres no norte de Gaza

 

🔴 Aviões da IAF, guiados por tropas das FDI, atingiram estruturas do Hamas. 🔴 Postos de lançamento de mísseis antitanque e postos de observação foram atingidos. 🔴 Vários terroristas foram eliminados.

 

Produtores atendidos pelo SENAR/AC são premiados em concurso de café estadual


O sucesso da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) ofertada gratuitamente pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar – Acre) ficou em evidência na última sexta (27). Foi realizado no Centro da capital acreana, em frente ao Palácio do Governo do Estado, a cerimônia de premiação do 1º QualiCafé, premiação que destacou a qualidade do café robusta cultivado em oito municípios do Acre.


O concurso foi promovido pelo Governo do Acre com apoio de diversos parceiros do agro, e teve premiação que totalizou R$ 200 mil distribuídos para os cinco vencedores. Destes, três são produtores rurais atendidos pelo Senar nos municípios de Acrelândia e Cruzeiro do Sul – são eles:

Vanderlei Lara, do município de Acrelândia (2º lugar) / premiação de R$ 10.833,00 – Café descrito como: Floral, Framboesa, Bombom De Cereja, Doce De Jaca, Baunilha, Vinho, Licoroso, Amadeirar Retrogosto Curto

“Sem a assistência técnica, não conseguiríamos chegar até onde estamos agora. Com o prêmio, vamos investir ainda mais em nossa propriedade, é uma satisfação poder estar sendo prestigiado pelo governo do Estado com apoio do Senar.”

Celso Timpurim Caffer, do município de Acrelândia (3º lugar) / premiação de R$ 10.500,00 – Café descrito como: Nozes, Caramelo, Amandita, Chocolate Ao Leite, Frutas Amarelas, Lima, Limpo, Equilibrado

“Sou cafeicultor há mais de 40 anos, desde criança me lembro mexendo com o café. Nessa empreitada eu não tinha assistência técnica, mas graças a Deus conseguimos o atendimento da ATeG, e se hoje estou ganhando um prêmio de terceiro lugar, só tenho a agradecer ao Senar e ao Sebrae por esse momento. É uma honra poder fazer parte da ATeG e da parceria de sucesso Senar/Sebrae.”

Gidenilson Feliciano de Jesus, do município de Cruzeiro do Sul (4º lugar) / premiação de R$ 10.050,00 – Café descrito como: Floral, Chocolate, Caramelo, Malte, Frutas Passas, Especiarias, Limpo, Doce, Acidez Equilibrada

“Eu trabalhava como operador de máquinas, na zona rural mesmo, e há três anos decidi trocar de área e investir na cafeicultura. Entrar na ATeG mudou completamente as coisas para melhor, e os técnicos de campo fazem um trabalho maravilhoso. Faça chuva ou faça sol, eles estão nos ajudando todo mês.”

Sobre as conquistas, o superintendente do Senar – AC, Mauro Marcello Gomes de Oliveira, destacou a importância de uma equipe empenhada em fazer o agronegócio crescer em quantidade e qualidade.

O Sistema Faeac/Senar/Sindicatos e seus parceiros institucionais entendem que o café é uma das grandes cadeias produtivas do Acre. Para os pequenos e médios produtores é o que vai fazer com que haja um salto na produção e na renda. O Senar tem incentivado essa cadeia principalmente através da ATeG Cafeicultura, e isso se comprova nesta premiação: dos dez finalistas, seis são atendidos pelo Senar – e dentro das premiações em dinheiro, três produtores  atendidos pela ATeG conquistaram a honraria. Vale destacar também que o esforço é coletivo: sem equipe, nenhuma instituição consegue fazer a diferença, então temos uma equipe dedicada aqui na capital para fazer com que os melhores profissionais e o melhor atendimento cheguem nas zonas rurais do Acre.” – Mauro Marcello Gomes de Oliveira

“Tive receio no começo dos atendimentos, mas depois foi só evolução. A maioria dos produtores permaneceu no atendimento, e em apenas um ano já conseguimos ver uma evolução tremenda, com aumento considerável de produção (quantidade geral) e produtividade (produção por hectare). A lucratividade vem logo em seguida, comprovando que a cadeia produtiva do café vem crescendo e se destacando cada vez mais nos planos do agronegócio acreano.” – Josilene Ferreira Rocha, engenheira agrônoma e técnica de campo do Senar – AC