“Ainda não temos como mandar direto para o Acre. Tem que ir para São Paulo, e, de lá, que volta para cá, pois se parasse aqui as carretas voltariam vazias", disse o comerciante


“ Ainda não temos como mandar direto para o Acre. Tem que ir para São Paulo, e, de lá, que volta para cá, pois se parasse aqui as carretas voltariam vazias. Isso não é aceitável para os empresários peruanos”, disse Rivera.
O empresário, que possui um escritório comercial em São Paulo, considera que o grande mote de negócios para os empresários peruanos ainda é a região do Brás, populoso bairro paulista, considerada a Meca das confecções. “Gostaríamos de ter essa relação direta com o Acre, mas, por enquanto, ainda não dá. Não tem logística viável”.
O representante comercial do Peru no Acre, Victor Hugo, é um pouco mais otimista. Ele disse que é questão de tempo para que o comercio comece a apresentar os resultados esperados. Segundo ele, falta informação a respeito do assunto.
“O nosso desafio é atender dentro das condições do Acre, mas há boas perspectivas, e já temos produtos sendo trazidos para o Acre e o Acre já exporta alguns itens também”, assinalou.
Victor Hugo disse que, ao contrario do que imagina o senso comum, não há burocracias para efetivar a compra e venda internacional. “São cerca de 18 dias para que possa se habilitar junto ao portal único de comercio exterior, portal Siscomex. Já temos empresas acreanas que compram do Peru, como é o caso do Supermercado Araújo. O Peru também fornece cimentos para as principais empresas de construção do Estado”.
A reportagem tentou contato com o Secretário de Industria e Comércio, Fernando Lima, mas até a publicação o mesmo não havia retornado a ligação.
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