30 de abr. de 2025

Segundo especialista, Pit Bull virou problema de saúde pública

 

Deputado Afonso Fernandes e OAB articulam grande evento de regularização fundiária no estado


O deputado estadual Afonso Fernandes (Solidariedade) apresentou requerimento à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado para realização de uma audiência pública a ser realizada no dia 27 de junho do ano em curso, no escopo de discutir política pública de regularização fundiária urbana (REURB).

Para a audiência pública a ser realizada no dia 27 de junho deste ano, o parlamentar já convidou o Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Desembargador Ricardo Paes Barreto, e outras autoridades do Estado pernambucano que fazem o Programa “Moradia Legal”, programa que vem recebendo aplausos do Conselho Nacional de Justiça – CNJ.

Com esse objetivo, de fazer com que várias instituições do Estado do Acre participem do importante evento, para efeito de impulsionar a regularização fundiária urbana (REURB) no nosso Estado, em união de esforços com a OAB\Ac, especificamente com a comissão de regularização fundiária, sob o comando da Dra. Raimunda Queiroz, Afonso Fernandes pediu uma audiência com o Corregedor de Justiça do Estado do Acre, Desembargador Raimundo Nonato Maia.

Na manhã de hoje, o advogado Valdir Perazzo, Diretor do Instituto de Regularização Fundiária Brasileiro – IBRF, despachou com o Desembargador Corregedor de Justiça, Dr. Raimundo Nonato Maia, que designou audiência para o dia 09 de maio, às 9:00 horas, em caráter preparatório da audiência pública do dia 27 de junho, afim de que, todas as instituições do Estado que possam contribuir com a política pública (REURB), atuem de forma harmônica e coordenada, já que regularização fundiária (REURB), envolve conhecimento interdisciplinar.

Cogita-se da reunião preparatória com as seguintes instituições: Instituto de terras do Acre – Iteracre, Secretaria de Habitação do Estado do Acre, Superintendência do Patrimônio da União – SPU, Universidade Federal do Acre – UFAC, Defensoria Pública, Ministério Público, Associação dos Registradores do Estado do Acre, Associação dos Municípios do Acre – AMAC, Câmaras de Vereadores e Assembleia Legislativa do Estado.

A Coordenadora Adjunta do Programa “Moradia Legal”, do Estado de Pernambuco, Dra. Sara Lima e o Professor Sílvio Gaés, da Universidade Federal de Pernambuco, que aí coordena o laboratório de REURB, já confirmaram suas presenças e estão disponíveis para participar do 2º Congresso de Regularização Fundiária, a ser realizado na OAB \Acre no dia anterior à audiência pública.

Afonso Fernandes está confiante de que será o mais importante evento do Estado do Acre visando impulsionar essa mais importante política pública do Governador Gladson Cameli!

Pando inicia safra com comercialização inicial de 256 toneladas de açaí


Por Wanglézio Braga - Um verdadeiro banho de roxo tomou conta da comunidade de Jericó, na região de Porto Rico, departamento de Pando, que faz fronteira com o estado do Acre, no Brasil. A safra 2025 do açaí foi oficialmente aberta com uma grande festa organizada pela Federação Departamental de Açaí e Frutos Amazônicos de Pando (FEDAFAP) e Governo Departamental, reunindo produtores, extrativistas, empresários e autoridades do setor agrícola boliviano.

O evento não marcou apenas o início da colheita, mas também reafirmou o papel estratégico que o açaí vem assumindo na economia regional. Durante a solenidade, o governador de Pando, Regis Richter, destacou o fortalecimento do programa “Pando Transforma”, que incentiva a comercialização e industrialização do fruto amazônico.

“Sonhamos em ter de duas a três plantas de processamento de açaí em cada município. Isso não é apenas sobre economia, é sobre dignidade, geração de emprego e respeito ao trabalho do extrativista”, afirmou Richter, ovacionado por uma plateia formada em grande parte por famílias que vivem do extrativismo e da agricultura familiar.


O entusiasmo do setor privado também ficou evidente. Empresários do ramo garantiram a compra antecipada da safra, o que deve aquecer o mercado local e gerar renda para centenas de trabalhadores. São 256 toneladas com compra já garantida. Segundo a FEDAFAP, a expectativa é de que a safra deste ano supere a de 2024 tanto em volume quanto em qualidade, impulsionada por condições climáticas favoráveis e investimentos recentes em capacitação e logística.

A festa em Jericó teve ainda apresentações culturais, feiras de produtos amazônicos e rodas de conversa entre produtores e compradores, fortalecendo laços e acordos comerciais. A cada ano, o açaí boliviano ganha mais espaço no mercado regional e mostra que, além de alimento, ele é também símbolo de integração e desenvolvimento sustentável na Amazônia fronteiriça.

Índia autoriza forças armadas a decidir resposta ao ataque em Caxemira


O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, concedeu às Forças Armadas total liberdade para determinar o modo, o momento e o alvo da resposta ao ataque terrorista ocorrido em 22 de abril de 2025, em Pahalgam, na região da Caxemira, que resultou na morte de 26 civis, principalmente turistas hindus.

O ataque, considerado o mais mortal contra civis na região desde 2008, foi inicialmente reivindicado pelo grupo The Resistance Front (TRF), associado ao Lashkar-e-Taiba, organização terrorista com base no Paquistão. Posteriormente, o TRF retratou-se, alegando erro de comunicação.

Em resposta, a Índia adotou medidas diplomáticas e estratégicas significativas: suspendeu o Tratado das Águas do Indo, revogou vistos para cidadãos paquistaneses, fechou a principal passagem terrestre entre os dois países e expulsou diplomatas paquistaneses. O Paquistão, por sua vez, negou envolvimento no ataque e respondeu com ações recíprocas, incluindo o fechamento do espaço aéreo para aeronaves indianas e a suspensão do Acordo de Simla.

As tensões aumentaram com trocas de tiros entre tropas indianas e paquistanesas ao longo da Linha de Controle na Caxemira. Além disso, a Índia iniciou operações de busca pelos responsáveis, incluindo a demolição de residências de suspeitos de envolvimento no ataque.

A comunidade internacional, incluindo as Nações Unidas, apelou à máxima contenção por parte de ambos os países. No entanto, a pressão interna na Índia por uma resposta contundente permanece elevada, com manifestações públicas exigindo ações decisivas contra os responsáveis pelo ataque.

Analistas alertam para o risco de escalada do conflito entre as duas nações nuclearmente armadas, destacando a importância de medidas diplomáticas para evitar um confronto mais amplo na região.

Brasil e Chile reforçam parceria para ampliar voos e turismo com foco na integração regional

Airbus A320neo da JetSMART


Por Juliano Gianotto - A Embratur informa que recebeu, em sua sede, para um encontro de alto nível, a subsecretária de Turismo do Chile, Verónica Pardo — principal autoridade de turismo do país andino —, além dos CEOs da Sky Airlines, Holger Paulmann; da JetSMART, Estuardo Ortiz Porras; e do diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da LATAM, Juan José Toha.

A reunião bilateral de turismo Chile-Brasil acompanhou o encontro entre os presidentes Lula e Boric e teve como objetivo potencializar ainda mais o crescimento do turismo internacional, a conectividade aérea e a integração regional.

Participaram ainda o secretário nacional de Aviação Civil do Ministério de Portos e Aeroportos, Tomé Franca, e a diretora de Fomento e Planejamento da secretaria, Julia Lopes.

O fortalecimento do turismo Chile-Brasil é uma das prioridades do presidente da Embratur, Marcelo Freixo, alinhado com os objetivos do presidente da República. Os dois países trabalham juntos desde 2024 para aprofundar a integração, a conectividade aérea e o turismo internacional de ambos os lados.

Hoje, o Chile é o país que mais cresce em chegadas de turistas ao Brasil e o terceiro maior emissor internacional. O número de visitantes chilenos nos destinos nacionais mais que triplicou: passou de 202 mil, em 2022, para 653 mil no ano passado — um crescimento de 223%. Em 2025, essa tendência continua, com 286 mil entradas registradas no primeiro trimestre, um aumento de mais de 30% em relação ao mesmo período de 2024.

Os dois países mantêm 15 rotas aéreas conectando destinos: são 10 voos diretos e outros cinco com conexões no Uruguai e na Argentina. Em 2024, o Brasil contabilizou 10.057 voos do país vizinho para destinos brasileiros, um crescimento de 260% em comparação com 2022.

Para este ano, a projeção é de um crescimento de 25%. Recebem voos chilenos capitais como Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba e Foz do Iguaçu (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS).


Conectividade aérea mais barata

A aproximação entre os dois países é estratégica para tornar a conectividade aérea mais barata e acessível, além de ampliar as possibilidades de promoção internacional conjunta. A visão dos presentes no encontro é que uma integração efetiva fortalecerá as respectivas economias e favorecerá os negócios entre empresas brasileiras e chilenas.

Freixo destacou que o turismo e a integração entre os dois países e a América do Sul são uma pauta econômica que traz prosperidade e gera emprego e renda para toda a região. Ele também ressaltou a importância de promover a Região Norte do Brasil, que ainda não recebe voos do Chile.

“Mais voos significam mais comércio, mais viagens e mais turismo. A ampliação da malha aérea e da frequência de voos internacionais para o Brasil é uma das principais estratégias da Embratur para aumentar o número de visitantes estrangeiros”, lembrou.

“O setor de turismo do Chile e do Brasil tem se beneficiado do aumento da conectividade aérea entre os países, com números crescentes de turistas. A conectividade com a América Latina é chave para o crescimento do turismo intrarregional, a exemplo do que acontece na Europa e na América do Norte. O Chile já é o terceiro país emissor de turistas para o Brasil e um dos que mais cresceram ao longo de 2024. Melhoramos muito a malha aérea do Brasil e do Chile, e esse é um ponto decisivo. A relação com as companhias aéreas é muito estratégica. Quanto maior a promoção conjunta que pudermos fazer, melhor”, completou Freixo.

Verónica Pardo abriu o evento destacando a importância de Brasil e Chile abrirem novas rotas, sem deixar de conservar e investir nos trechos já consolidados. Ela também mencionou a possibilidade de os países trabalharem juntos para atrair turistas asiáticos aos respectivos destinos.

“Ontem (22), em conversações, tanto o presidente Lula quanto o presidente Boric falaram sobre integração regional. E creio que é um passo que temos que dar. Precisamos avançar para um modelo mais parecido com o da União Europeia, onde poderemos viajar com maior liberdade dentro da América do Sul, sem os altos custos de ir de um país a outro”, disse a subsecretária.

Em sua fala, Tomé Franca ressaltou o investimento em infraestrutura portuária e as ações do ministério, em parceria com a Embratur, para atrair novas rotas internacionais ao Brasil. O secretário também destacou que o ministério vê com otimismo a aviação brasileira, “com muito espaço para crescimento”.

Os presentes também apresentaram o Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI) aos chilenos, e Verónica Pardo disse que, embora o país andino não tenha um programa semelhante, também pode discutir o subsídio de voos.


Debate representativo

Também estavam presentes no encontro, pelo lado chileno, a gerente de marketing do Serviço Nacional de Turismo do Chile (Sernatur), Jessica Sanchez; Márcia Leite, também do Sernatur; o representante da Associação de Centros de Ski do Chile, Guillermo Ruiz; e a representante da Andino Travel, Susana Garcia.

Entre os representantes da Embratur estavam o diretor de Gestão e Inovação, Roberto Gevaerd; o gerente de Negócios e Estratégias para o Mercado Internacional, Alexandre Nakagawa; o gerente de Inteligência de Dados e Competitividade, Fábio Montanheiro; o coordenador de Demanda e Transportes Multimodais, Philipe Karat; e o supervisor de Relações Internacionais da Agência, Paulo Lins.

Representantes de ambos os lados demonstraram interesse em fortalecer a conectividade entre Brasil e Chile e promover uma integração regional mais efetiva, mais acessível e que garanta, entre outras coisas, que voar entre países da América do Sul tenha custos equivalentes aos de trajetos domésticos.

Outro ponto relevante foi o fortalecimento do compartilhamento de dados entre os dois países, com o objetivo de dar mais efetividade às ações de integração e promoção internacional dos destinos.

Tarifa de 10% já basta para colocar nossas exportações de suco de laranja em perigo

O problema é o México, nosso maior concorrente. O suco deles segue isento nos EUA

Tropicana e Simply Orange estão entre as principais marcas de suco de laranja dos EUA. Foto: Bloomberg


Por Ana Carolina Moreno e Alexandre Versignassi - Um café da manhã tipicamente americano precisa ter panqueca, ovos com bacon e OJ, as iniciais de orange juice – suco de laranja. O consumo é de 9 litros por pessoa por ano; contra 0,4 no Brasil.

E de cada dez copos consumidos por lá, 5,3 vêm de laranjas plantadas em Minas Gerais e São Paulo, transformadas em suco nas fábricas daqui. Não importa a marca gringa: Tropicana, Minute Maid, Simply Orange… Todas são clientes do suco do Sudeste brasileiro.

E agora ele entrou no fogo cruzado da guerra tarifária.

Por enquanto, o cenário é aquele: produtos da China pagam 145% para entrar nos EUA; os do resto do resto do mundo, até segunda ordem, 10%. Todo o resto do mundo? Não.

Não. Canadá e México, de um lado, pagam 25%. De outro, 0%. Puro suco de Trump. Expliquemos brevemente, então, essa esquizofrenia tributária.

A tarifa zero vale para a lista de produtos que fazem parte do USMCA, nome atual do velho acordo de livre comércio entre EUA, México e Canadá. A de 25% é a tal “tarifa para o combate ao tráfico de fentanil” (sobre a qual não vamos falar aqui, para manter este texto suportável).

O que importa: a imensa maioria dos produtos canadenses e mexicanos faz parte do USMCA. No caso do alimentos, mais de 90%.

E isso nos traz de volta às laranjas. A produção americana, que rola principalmente na Flórida, só dá conta de 18% da demanda local. E o maior fornecedor de fora, vimos, é o Brasil. Em termos de valor: de US$ 1,75 bilhão que os EUA importaram, o Brasil respondeu por 64,7%. E nosso rival nesse mercado é o México, que ficou com 29,6% (outros 45 países foram responsáveis por um chorinho de 5,7%). Veja aqui:

Agora, com o Brasil pagando 10% de tarifa e o México, zero, eles ficam com as portas do mercado americano escancaradas.

Para o Brasil, a perda potencial é grande: 80% de todas as laranjas colhidas nas lavouras brasileiras são destinadas à produção de suco para o exterior. Respondemos por três quartos da exportação global, de acordo com a CitrusBr, a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos.

Cerca de 80% das laranjas colhidas no Brasil são usadas para fazer suco para a exportação. Foto: Divulgação/CitrusBr

Entre abril de 2024 e março de 2025, dados do governo federal analisados pelo InvestNews mostram que 82 países compraram suco de laranja brasileiro. A receita chegou a US$ 3,5 bilhões.

Só que grossos 35,4% do nosso faturamento com exportação vem dos EUA. Seja qual for o impacto da tarifa no total de exportações, então, ele tende a ser relevante.

Uma saída possível: os exportadores brasileiros de suco pegarem uma carona nas regras do USMC. Para cada litro de suco que um produtor mexicano vende para os EUA, até 60% do blend ali dentro pode ter liquido vindo de outros países. Caso isso aconteça, a origem do suco extra provavelmente será o Brasil, simplesmente por conta do volume que produzimos.

A ver o que o futuro reserva. Já que, em se tratando das tarifas de Trump, tudo pode acontecer.

29 de abr. de 2025

REFIS entra em apreciação pelos vereadores

Outro PL também entrou em apreciação


Câmara de Tarauacá - Dois Projetos de Lei entraram em pauta para apreciação dos vereadores na Sessão Ordinária hoje (29).

Ambos oriundos do Executivo Municipal.

O primeiro, foi o PL Nº 014/2025 que dispõe sobre a criação dos cargos de Secretário Executivo de Coordenação Geral da Educação e Assessor de Tributos, vinculados à estrutura organizacional definida pela Lei Municipal Nº 1112/2025, no âmbito do município de Tarauacá. 

Este recebeu um voto contrário a entrada em apreciação proferido pelo vice-presidente Tatu do Bem.

O segundo, foi o PL Nº 018/2025 arquivo abaixo, que visa instituir o ‘Programa de Recuperação Fiscal Municipal – REFIS.

Durante as falas os vereadores elogiaram o executivo municipal pelas comemorações da passagem dos 112 anos do município de Tarauacá, principalmente no tocante ao esporte.

O vereador Totó solicitou aos pares uma ênfase maior nas ações para a zona rural, principalmente no que concerne a pasta da educação. Ainda sobre a zona rural o vereador Tatu do Bem solicitou via ‘Indicação uma casa de apoio para os ribeirinhos que tem que se submeter as vezes, a ficar debaixo da ponte para se abrigarem das intempéries.

O vereador Chagas Batista apesar de parabenizar pelas comemorações pelo aniversário da cidade, diz que agora chegou a hora de olhar para os problemas mais urgentes que permeiam o município. O vereador voltou a chamar a atenção pelo grave problema que se avizinha que é o da possível falta de água durante a estiagem, propondo inclusive uma reunião com a classe política de todas as esferas para captação de recursos para investimentos prioritários nessa área no município de Tarauacá.

Sobre a falta de merenda nas escolas principalmente na zona rural diz ser inadmissível já na época em que estamos.

A vereadora Janaína Furtado dissertou sobre seu requerimento e a importância que esse estudo de impacto de economia de energia seria benéfico para a população tarauacaense, haja vista, o dinheiro economizado serem investidos em outras áreas também importantes para os mais necessitados socialmente.

O Vereador Isaac Moura também falou da falta da merenda escolar, mas desta vez, na zona urbana. Isaac Moura mostrou-se também insatisfeito pela demora nas respostas de suas proposições além de classifica-las como de respostas pouco informativas. Isso advém como ele mesmo disse de querer fazer diferente dos que já passaram pela Casa.  

O vereador Árife disse em relação ao PL que dispõe sobre a criação dos cargos de Secretário Executivo de Coordenação Geral da Educação e Assessor de Tributos ser uma redundância por já haver subordinação dos cargos em questão, citando como exemplo, o de tributos ser subordinado à finança.



Proposições


Indicações

Do gabinete do Vereador Tatu do Bem veio a Indicação Nº 042/2025 para que a prefeitura construa uma casa de apoio nas mediações da ponte do Rio Acuraua para hospedagem dos ribeirinhos do alto e baixo Rio Acuraua. [SIC]

Do gabinete do Dikim veio a Indicação Nº 043/2025 para que a Prefeitura mude o horário dos desfiles das escolas do Aniversário Município de Tarauacá para às 17h:00min.[SIC]


Requerimentos

Do gabinete da Vereadora Veinha veio o Requerimento Nº 049/2025 para que o Prefeito através da Secretaria Municipal de Saúde contrate médico Pediatra para atender na Unidade Básica de Saúde – UBS. [SIC]

Do gabinete da Vereadora Janaína Furtado veio o Requerimento Nº 050/2025 para que a prefeitura faça um estudo técnico através de empresas especializadas e levante a possibilidade de instalações de painéis solares nos prédios públicos do município, com vistas à economia de energia e consequentemente da taxa de pagamento que decorre dos impostos pagos pelos taraucaenses. Seria um projeto piloto iniciando pelas escolas e, caso se viabilize e o resultado for positivo, que possa ser estendido às unidades de saúde e outros prédios do poder público municipal.


Pedidos de Providência

Do gabinete do Vereador Árife Eleamen veio o Pedido de Providência Nº 091/2025 para que a Secretaria Municipal de Obras realize serviço de aterro com barro na Rua do Pia, bairro Ipepaconha.

Do gabinete do Vereador Jorgion Feitoza veio o Pedido de Providência Nº 092/2025 para que a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Obra, providencie serviço de aterros com barro arenoso nas Travessas Antônio Pinto, Tancredo Neves, Embauba, Francisco Alcântara, Chaga Milton, no Bairro Luiz Madeiro. [SIC]

Para ter acesso aos PL(s) clique (aqui).


Senador Alan Rick visita Biofactory, referência em compostagem e destinação de resíduos sólidos na Itália, e busca soluções viáveis para o Acre

Assessoria - Durante missão internacional em Milão, na Itália, o senador Alan Rick visitou nesta segunda-feira (28) a Biofactory, uma das principais usinas de compostagem do país, localizada na cidade de Calcinate, região próxima a Milão. A empresa atua há quase 40 anos na transformação de resíduos orgânicos e restos de poda urbana em fertilizante de alta qualidade, contribuindo para a economia circular e a proteção ambiental.

A Biofactory realiza anualmente a recuperação de mais de 100 mil toneladas de resíduos por meio de um processo bio-oxidativo aeróbico, utilizando microrganismos naturais para acelerar a decomposição da matéria orgânica. O composto final possui certificação de qualidade concedida pelo Consórcio Italiano de Compostagem e é aprovado para uso na agricultura biológica.

Segundo o senador, o modelo da Biofactory prova que é possível transformar resíduos urbanos e florestais em produtos úteis, de maneira tecnicamente simples e ambientalmente segura. “O Brasil, a Amazônia e o Acre têm enorme potencial para aproveitar resíduos, gerar fertilizantes e fortalecer a agricultura e a bioeconomia. Precisamos construir uma equação que concilie inovação e sustentabilidade”, afirmou.

Alan Rick também destacou que o Governo Federal, por meio do Ministério da Integração, lançou recentemente o Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FIDIRS), que já dispõe de R$ 1 bilhão para apoiar projetos de gestão de resíduos sólidos.

A visita integra a programação do seminário internacional sobre gestão de resíduos sólidos e saneamento, que acontece esta semana em Milão, reunindo autoridades, especialistas e representantes de diversos estados brasileiros.

Valterlucio Campelo: ‘Acre – Sustentabilidade Social e o ranking de competitividade’ Parte III


O segundo ponto de nossos apontamentos iniciados neste dia 20/04 sobre o ranking de competitividade dos estados brasileiros, publicado pelo Centro de Liderança Política – CLP para 2004, trata do pilar Sustentabilidade Social, que em 2018 teve peso 12,3/100 e, em 2024, de 11,5/100 (o terceiro mais importante). Este pilar, segundo o CLP, “foi incorporado como ferramenta para mensurar o grau de eficiência da atuação governamental para minimizar a vulnerabilidade do indivíduo em diferentes estágios da vida”.

Percebe-se que o ranking pretende situar cada unidade da federação, segundo indicadores que possam ampliar o escopo comumente difundido em avaliações de eficiência, que se restringem aos aspectos quantitativos da renda. Note-se que entre 2028 e 2024 houve uma alteração significativa nos indicadores, no sentido de incorporar elementos de análise como a inserção racial. De qualquer forma, levando-se em conta o resultado para o pilar, não há prejuízo da análise. Em vista disso, o comportamento no período é conforme abaixo:

Fácil notar que os indicadores Mortalidade Materna, Mortalidade Precoce e Desigualdade de Renda tiveram expressiva melhora no período, enquanto os indicadores de Moradia e, especialmente de Famílias Abaixo da Linha de Pobreza são desastrosos. Ao cabo, o índice geral referente à sustentabilidade social oscilou de 18,9% para 20,2%, mantendo a 23 posição. Note-se ainda que entre os indicadores incorporados em 2024, o Acre se posiciona em 1º lugar no que tange ao Trabalho Escravo e muito mal em termos de Cobertura Vacinal.

A comparação regional, sempre adequada em função de suas características, nos leva ao quadro abaixo, onde se vê as alterações dos estados no ranking ao longo dos últimos 6 (seis) anos. O destaque negativo é para Roraima e Rondônia que perderam 8 e 7 posições respectivamente. Note-se ainda que em 2024, o indicador apresenta dois resultados péssimos (Amapá e Roraima).

Pode-se dizer que o Estado do Acre tem na questão da pobreza, de moradia e do saneamento básico, o que se denominaria de rosto de sua precariedade e emblema das dificuldades enfrentadas pelo governo dos últimos anos. A sustentabilidade social vista por este prisma proposto pelo Centro de Liderança Pública – CLP, de fato parece acusar os temas que são há tempos tratados politicamente, sem que uma solução efetiva tenha sido apresentada.

Valterlucio Bessa Campelo escreve às segundas-feiras no site AC24HORAS, terças, quintas e sábados no DIÁRIO DO ACRE, quartas, sextas e domingos no ACRENEWSe, eventualmente, no site Liberais e Conservadores do jornalista e escritor PERCIVAL PUGGINA, no VOZ DA AMAZÔNIA e em outros sites.

China pode construir mais de 40 unidades nucleares de uma só vez, diz relatório

Uma vista da unidade de energia nuclear Hualong One em Zhangzhou, província de Fujian, no leste da China. /VCG

A China é capaz de construir mais de 40 unidades de energia nuclear simultaneamente, de acordo com um relatório sobre o desenvolvimento de energia nuclear do país divulgado pela Associação Chinesa de Energia Nuclear (CNEA) no domingo.

Com os reatores nucleares Hualong One entrando na fase de construção em massa tanto na China quanto no exterior, a capacidade do país de construir usinas nucleares cresceu constantemente, de acordo com o Relatório de Desenvolvimento de Energia Nuclear da China 2025.

Em 2024, o investimento em construção de energia nuclear da China atingiu um recorde de 146,9 bilhões de yuans (cerca de US$ 20,16 bilhões), 52 bilhões de yuans a mais que no ano anterior.

Esse crescimento é resultado direto dos esforços fortalecidos do país em pesquisa independente, inovação tecnológica e desenvolvimento de técnicas de construção nuclear de ponta.

À medida que a China faz a transição da construção de unidades únicas para unidades múltiplas, avanços tecnológicos importantes foram feitos na construção de usinas nucleares integradas e na tecnologia de içamento de cúpulas.

Com esses avanços, a escala, a segurança e a qualidade da construção de energia nuclear da China atingiram padrões competitivos internacionalmente.

"A China desenvolveu gradualmente capacidades de construção e operação em todo o ciclo de vida da engenharia de energia nuclear, desde o projeto e a construção até o comissionamento e a operação comercial. Suas capacidades de construção e gestão para projetos de energia nuclear multiunidades estão na vanguarda internacional. O país também é capaz de construir simultaneamente 40 unidades de energia nuclear ou mais", disse Cao Shudong, vice-presidente executivo da Associação Chinesa de Energia Nuclear.

A China também está expandindo os limites na utilização abrangente da energia nuclear. Avanços foram feitos em aquecimento urbano e aplicações industriais, enquanto a tecnologia nuclear continua avançando rapidamente na medicina e na colaboração internacional.

Na temporada de aquecimento de 2024-2025, as usinas nucleares de Haiyang, Qinshan e Hongyanhe forneceram aquecimento para mais de 14 milhões de metros quadrados, gerando benefícios econômicos e sociais significativos.

A produção de isótopos da China também teve um progresso impressionante.

Em 2024, a China usou reatores nucleares comerciais pela primeira vez para produzir em massa isótopos de carbono-14, alcançando a produção nacional completa de isótopos de carbono-14.

Além disso, a produção nacional de equipamentos médicos nucleares acelerou e a cooperação internacional fez novos progressos.

"Em 2024, a China abriu 12 instalações de pesquisa nuclear e plataformas experimentais para o mundo, incluindo o Reator de Pesquisa Avançada da China. Também lançamos projetos colaborativos com Tailândia, Bangladesh, Hungria, Polônia e Nigéria em áreas como medicina nuclear, agricultura nuclear e irradiação industrial", disse Cao.

28 de abr. de 2025

Portugal receberá ainda este ano seus primeiros aviões Super Tucano da Embraer

Divulgação – Embraer


Carlos Martins - Os primeiros operadores globais da versão OTAN do Super Tucano receberão as primeiras aeronaves ainda este ano, afirma a Embraer.

A declaração foi dada pelo Diretor de Operações da Embraer, Walter Pinto Júnior, à revista especializada Janes, apontando que a Força Aérea Portuguesa (FAP) receberá os primeiros A-29N Super Tucano ainda este ano.

Portugal será o primeiro país do mundo a voar com este modelo modificado especialmente para atender a todos os requisitos de comunicação e padronização da Aliança Militar do Atlântico Norte, a OTAN. Porém, será o segundo país membro do bloco a utilizar a aeronave, já que a Força Aérea Americana (USAF) já voa com o A-29 há alguns anos como plataforma de testes.

Os detalhes específicos das modificações do A-29N em relação ao A-29B ainda são mantidos sob sigilo, mas apurações iniciais apontam para alterações no sistema de datalink, novos rádios e sensores.

A FAP adquiriu 12 aeronaves A-29N no final do ano passado, e as entregas serão iniciadas no final deste ano, devendo ser concluídas até 2028, segundo o executivo da Embraer. Além do Super Tucano padrão OTAN, Portugal também deverá receber ao menos mais um avião cargueiro KC-390 Millennium este ano.

Os debêntures que com certeza serão cobrados no futuro

Cuidado, assim o meteoro vem mesmo


Por Reginaldo Palazzo - Um triste espetáculo recente me pois a pensar nos rumos que poderemos aproar, quer queiramos ou não, e se não, pode ser tarde demais.

Lembrem-se que deixaremos esse solo que pisamos para filhos netos etc.

Acompanhamos crédulos pela banalização cotidiana do cotidiano, o baixo nível dos comentaristas de plantão.

A última bobagem escancarada tarauacaense foram as críticas ao prefeito Rodrigo Damasceno por ele estar bebendo assistindo um jogo ao lado do filho EM UM FINAL DE SEMANA!!!!

Eis aí um elemento da equação que na “teoria interplanetária” se transformará no caos perfeito.

Qual vai ser o próximo passo? Proibir ele de comer também?

Não vou nem colocar aqui essas baboseiras porque dá até vergonha de pessoas de outros países lerem isso.

Como diria um amigo meu, vão arrumar o que fazer, vão ler um livro ao ano pelo menos.

Também pudera, em tempos em que jornalista nitidamente briga com o síndico do prédio e vai pro jornal fazer materiazinha, demonstra o quanto essa reca que não tem o que fazer, é alimentada.

Tempos de patrimonialismo escancarado, sem pudor nenhum.

Ou esse povo toma um choque de realidade, ou caminharemos pra futilidade e o desrespeito eterno.

Alguém tem que fazer alguma coisa.

Têm pais que não tem nível pra educar os filhos, isso é fato, e essa bola de neve só está aumentando.

Professor mal consegue dar aula hoje em dia, não é função dele, mas que alguém tem que procurar uma solução, isso tem.

Algum voluntário pra trabalho ou só pra ter aumento de salário?

Tenho certeza que quem criticou Rodrigo Damasceno é o mesmo que detesta fazer uma autocrítica de vez em quando, e culpa o mundo pela sua vida, digamos, um tanto quanto não feliz.

O certo é ele e ponto final, ele sempre votou certo.

Esquece que seu voto pode fazer mais mal do que a cerveja que bebemos.

Realmente as pessoas estão perdendo a noção, não só das coisas, mas do ridículo também.

É bom a turma do copo d’água entrar em ação e parar de colocar lenha na fogueira, ou a situação vai ficar insustentável.

Entre uma bolada e outra de papel na desenfreada briga política que norteia o Brasil ao estilo “Cala a boca já morreu quem manda na minha boca sou eu!”

Com André Kamai pontuando, Alan segue imbatível em todos os cenários, colado com Tião Bocalom; Marcus na disputa e Mailza tem crescimento pontual

 

Uma pesquisa encomendada pelos portais Notícias da Hora e Alerta Cidade, a Delta Agência de Pesquisa coloca o senador Alan Rick (UB) em primeiro na disputa pelo governo do Acre, em 2026. Alan aparece com 28.80% dos votos na pesquisa estimulada, àquela quando o entrevistador apresenta os nomes dos candidatos. Tião Bocalom aparece em segundo, com 21,70%.

Marcus Alexandre (MDB) tem 17% e Mailza Assis, do Progressistas, tem 8,40%. André Kamai (PT) surge com 1%. Branco e nulos somam 2,30%. Não sabem responder, 20,80%.

Em um segundo cenário da pesquisa estimulada que exclui o emedebista Marcus Alexandre, Alan Rick volta a liderar com 35,50%. Tião Bocalom tem 25,40%. Mailza Assis aparece 11,20%, André Kamai, 2%. Brancos e nulos, 3,80%. Não sabem, são 22,10%.

Em um terceiro cenário em que o nome do prefeito Tião Bocalom não aparece, Alan Rick aparece com vitória. O senador do União Brasil tem 37,10% contra 21,80% de Marcus Alexandre (MDB) e 11,10% de Mailza Assis (Progressistas). Neste cenário, o petista André Kamai tem 1,80%. Brancos e nulos somam 3.30%. Não sabem responder, são 24,90% dos entrevistados.


Cenários com três candidatos apenas

A Delta também simulou um cenário apenas com Alan Rick, Marcus Alexandre e André Kamai. Os percentuais foram: 43.10%, 22.90% e 2.60%, respectivamente. Brancos e Nulos somam 3.50%. Não sabem responder, são 27.90%.

Já em um segundo cenário com apenas três candidatos, em que exclui o nome de Marcus Alexandre e inclui o de Tião Bocalom (PL), Alan segue imbatível. Vai a 42,30% contra o pré-candidato do Partido Liberal que tem 25,60%. André Kamai segue com 2,90%. Brancos e nulos somam 4,20%. Não sabem responder são 25%.

No terceiro quadro com apenas três candidatos. Neste aparecem apenas Alan Rick (48%), Mailza Assis (15,50%) e André Kamai (2,70%). Brancos e nulos somam 4.70%. Não sabem são 29,10%.

A pesquisa Delta ouviu mil eleitores entre os dias 20 e 25 de abril, em 18 cidades do Acre: Acrelândia, Assis Brasil, Brasileia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco, Rodrigues Alves, Sena Madureira, Senador Guiomard, Tarauacá e Xapuri. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. As mulheres representam o maior percentual de entrevistados: 51,50% contra 48,50% de homens, com idades de 16 anos a 60 anos ou mais. O nível de confiança é de 95%.

China supera barreiras tecnológicas e fabrica chip de 5nm sem litografia EUV


Em um avanço que pode alterar o equilíbrio da indústria global de semicondutores, a Semiconductor Manufacturing International Corporation (SMIC), principal fabricante de chips da China, conseguiu produzir processadores de 5 nanômetros sem utilizar litografia ultravioleta extrema (EUV). A informação foi divulgada pelo analista de semicondutores William Huo em publicações na plataforma X (antigo Twitter).

Impedida de acessar os equipamentos da holandesa ASML — única fornecedora de máquinas EUV — devido às sanções impostas pelos Estados Unidos e seus aliados, a SMIC adotou uma abordagem alternativa: utilizou litografia ultravioleta profunda (DUV) combinada com um processo complexo de múltiplas etapas conhecido como Self-Aligned Quadruple Patterning (SAQP).

Embora mais lenta, cara e sujeita a erros em comparação com a tecnologia EUV, a técnica permitiu à SMIC alcançar a fabricação de chips em escala de 5nm. Segundo Huo, o resultado já estaria presente em dispositivos como o Huawei Mate 60, equipado com o processador Kirin 9000S, o primeiro smartphone a oferecer chamadas via satélite antes do lançamento do iPhone 15.

O feito representa não apenas uma conquista técnica importante, mas também um forte sinal geopolítico, evidenciando a capacidade da China de avançar em semicondutores mesmo diante de restrições internacionais severas.

Até então, o consenso na indústria era de que o desenvolvimento de chips em nós abaixo de 7nm sem EUV seria praticamente inviável, um cenário que agora a SMIC começa a mudar com inovação e engenharia intensiva.


Comentário de William Huo

Durante anos, especialistas repetiram: “Sem litografia EUV, sem chips de 5nm”. No entanto, a fabricante chinesa SMIC contrariou essas previsões. Depois de lançar discretamente o chip Kirin 9000S e soluções 5G fabricadas em 7nm, a empresa melhorou ainda mais seu rendimento e densidade usando a técnica de Self-Aligned Quadruple Patterning (SAQP). Agora, a SMIC já opera na classe de 5nm — utilizando apenas litografia DUV.

O segredo? Empilhar múltiplos ciclos de litografia e gravação, uma abordagem considerada lenta, cara e tecnicamente desafiadora. A técnica de SAQP representa uma versão “forçada” da continuidade da Lei de Moore, baseada na persistência e na precisão, não na elegância.

Essa conquista parecia impossível. Washington acreditava que, ao bloquear o acesso da China aos equipamentos EUV da holandesa ASML, a indústria chinesa de semicondutores estagnaria. Em vez disso, a SMIC fabricou o nó DUV mais complexo já registrado — sem assistência externa.


Enquanto gigantes como TSMC e Samsung dependem da tecnologia EUV para fabricar chips de 5nm, a SMIC alcançou resultados comparáveis apenas com passes adicionais de DUV, controle rigoroso de dimensões críticas e alta precisão de gravação, utilizando ferramentas avançadas da fabricante chinesa AMEC, que agora rivaliza com líderes como a americana Lam Research e a japonesa TEL.

Cada chip lançado pela SMIC representa uma resposta direta às sanções: a indústria chinesa não colapsou — evoluiu. Embora os chips DUV de 5nm não estejam no mesmo nível de desempenho dos modelos mais recentes da Apple, como o M3, eles são mais do que suficientes para a maioria das cargas de trabalho de inteligência artificial, aplicações 5G e produtos de consumo de alto padrão.

E a estratégia já mostra resultados: o Huawei Mate 60, equipado com o Kirin 9000S, foi o primeiro smartphone a oferecer chamadas via satélite, superando o iPhone 15 — e tudo isso sob forte regime de sanções e sem acesso a EUV.

O futuro reserva mais surpresas. Rumores indicam que a SMIC já trabalha em um nó de 3nm usando SAOP (Self-Aligned Octuple Patterning), um processo ainda mais extremo. Enquanto o Ocidente preserva sua vantagem em EUV, a China redefine os limites da tecnologia com determinação e inovação prática, mostrando que a Lei de Moore, longe de morrer, encontrou nova vida em fábricas iluminadas por DUV em Xangai.

Com fé, trabalho e agro na veia, prefeito aposta em futuro brilhante para Acrelândia


Por Wanglézio Braga - Em uma entrevista exclusiva ao Portal Acre Mais, o prefeito Olavinho Boiadeiro abriu o coração ao falar sobre os 33 anos de Acrelândia e as batalhas diárias para fazer a cidade crescer. Entre elogios ao povo acolhedor e promessas de mais investimentos, o gestor destacou a paixão que sente pela cidade e os desafios enfrentados para manter o ritmo de desenvolvimento. Hoje (28), a cidade completa 33 anos de emancipação política e administrativa.

“Não é fácil, a maioria das nossas ruas são duplas, tem canteiro, calçada dos dois lados, o trabalho é dobrado. Mas a nossa equipe é muito dedicada”, afirmou o prefeito, visivelmente emocionado com a evolução do município que abraçou como lar desde 2004. Segundo ele, o cuidado com a zona urbana vem acompanhado de um olhar atento para a zona rural, garantindo acessibilidade no inverno e verão.

Acrelândia, que se consolidou como a “capital da produção”, ostenta números expressivos na agropecuária, com destaque para o café, a banana e o leite. Para Olavinho, o sucesso da cidade não seria possível sem o apoio da população. “É uma via de mão dupla. A gente se esforça e a população retribui”, ressaltou.

Sobre as viagens recentes, o prefeito explicou a agenda intensa em Brasília, onde participou de reuniões importantes, como a que tratou da questão dos resíduos sólidos com o ministro Waldez Góes. “Essa correria é para garantir melhorias para Acrelândia. Não dá para parar, a cidade precisa e merece”, pontuou.

Em tom emocionado, Olavinho relembrou sua chegada ao município, ainda em janeiro de 2004, quando sentiu que Acrelândia seria o lugar para construir sua vida. “Eu me arrepiei todo, senti que aqui era o meu lugar”, recordou.

Para o futuro, o prefeito deseja que Acrelândia continue prosperando. “Espero que daqui a 33 anos a gente ainda esteja aqui, visitando e conversando com nosso povo. Que a nossa cidade continue crescendo com a força do trabalho e a bênção de Deus”, declarou.

Brasil precisa de um estadista

                              Para Estadão

Tenho insistido reiteradamente num ponto que me parece essencial para compreender o impasse histórico em que o Brasil se encontra: faltam-nos estadistas. Sobram políticos. Mas falta-nos aquele tipo humano raro, que pensa o país para além do próprio reflexo no espelho. O Brasil, em sua complexidade e grandeza, não pode ser reduzido à lógica do marketing político, da sobrevivência eleitoral ou do imediatismo oportunista.

Precisamos de alguém capaz de sonhar alto, agir com responsabilidade e cultivar o senso do dever.

O estadista é, antes de tudo, um servidor da nação. Não é movido por vaidades pessoais, mas por um propósito de transformação social e institucional. A história nos mostra que os estadistas são raros – e por isso preciosos. São homens que se projetam não por gritar mais alto ou colecionar curtidas nas redes sociais, mas por oferecerem ao seu tempo uma bússola moral e uma visão de futuro. São figuras que, mesmo envolvidas nas urgências do presente, não se perdem em sua neblina. Sabem onde estão, por que estão e para onde pretendem conduzir o País.


O Brasil vive uma estagnação política e moral. Não por falta de recursos, inteligência ou potencial. Mas porque falta direção. 


Os ciclos políticos se sucedem sem que um projeto nacional consistente consiga firmar raízes. Oscilamos entre o populismo e o tecnocratismo, entre promessas vazias e reformas apressadas. Há uma ausência inquietante de lideranças que pensem o Brasil para além de quatro anos.

O estadista, ao contrário do político tradicional, não se limita ao calendário eleitoral. Ele planta árvores cujos frutos talvez não venha a colher. Planeja com os olhos postos em décadas. Sabe que governar não é apenas administrar crises, mas construir futuro. O estadista é um artífice da esperança, não um operador da rotina.

É preciso resgatar, com urgência, a ética da responsabilidade. Não se trata de moralismo barato, mas de um compromisso profundo com o bem comum. O estadista não manipula a verdade, não negocia princípios. Pode até perder eleições – e muitas vezes perde –, mas jamais trai sua consciência. Ele sabe que a política, para ser legítima, precisa ser ética. Sem ética, a política degenera em oportunismo, fisiologismo, corrupção.

O Brasil não pode prescindir da esperança. Mas não pode também continuar refém de salvadores da pátria, de mitos forjados em redes sociais ou de líderes cuja única ideologia é o culto à própria personalidade. A saída está no reencontro com a política em seu sentido mais nobre: a arte de servir ao povo com honestidade, competência e visão.

O estadista precisa ser desenvolvimentista – mas um desenvolvimentismo inteligente, moderno, responsável. Que compreenda as potencialidades do País, respeite o meio ambiente, invista em educação, ciência e tecnologia, valorize a indústria nacional e enfrente as desigualdades sociais com coragem. O Brasil não pode continuar sendo um país rico com um povo pobre.

E aqui, a Amazônia assume um papel estratégico e simbólico. Não há projeto de nação sem um olhar lúcido e soberano sobre a maior floresta tropical do planeta. A Amazônia não pode ser reduzida a slogans ou a objeto de disputa de interesses internacionais. Ela é parte vital da nossa identidade, da nossa biodiversidade e do nosso potencial de desenvolvimento sustentável. Como afirma Aldo Rebelo, “além da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia também é detentora da maior fronteira mineral e da maior fronteira energética do mundo”. Um estadista entende que proteger a Amazônia é proteger o Brasil, mas compreende também que a presença do Estado, a infraestrutura, a educação e a geração de emprego são essenciais para que os brasileiros que vivem na região deixem de ser invisíveis.

O estadista não teme o enfrentamento. Mas não o procura por vaidade ou beligerância.

Seu combate é por princípios, não por holofotes. Sua autoridade vem do exemplo, não da imposição. Sua força vem da coerência, não do cálculo político.

O Brasil precisa de alguém que compreenda a complexidade do seu tempo, que una competência técnica à sensibilidade social, que alie firmeza a generosidade. Alguém que não precise gritar para ser ouvido. Que não trate o povo como massa de manobra, mas como sujeito de sua própria história.

O estadista não nasce do improviso. É alguém que conhece a alma do seu povo, respeita sua cultura, valoriza sua história. Sim, a história. Porque quem não conhece o passado está condenado a perder o futuro. A ignorância histórica é uma das raízes da superficialidade política e do desprezo pelas instituições. O estadista, ao contrário, sabe que cada passo adiante exige consciência do caminho já trilhado.

O estadista é, enfim, um construtor. Constrói consensos sem abrir mão de convicções.

Constrói políticas públicas que sobrevivem a governos. Constrói instituições sólidas. Constrói pontes entre o presente e o futuro. E, sobretudo, constrói confiança. Porque sabe que sem confiança não há coesão social e sem coesão social não há desenvolvimento sustentável.

A hora exige coragem, grandeza e espírito público. A hora exige um estadista.