29 de nov. de 2024

Em encontro com Galípolo, empresários criticam fiscal e juros: “Estamos ferrados”

Futuro presidente do BC reafirma, em evento que reuniu dirigentes de grandes companhias, que compromisso do BC é cumprir meta de inflação

O diretor do BC, Gabriel Galípolo, fala durante evento da Esfera Brasil, promovido por João Camargo

      por Lucinda Pinto


No dia em que o pacote de medidas fiscais fez os mercados financeiros tremerem, o futuro presidente do Banco Central e atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, se reuniu com um grupo de empresários de peso em São Paulo. E, como não podia deixar de ser, ouviu críticas – e uma espécie de desabafo – dos representantes de algumas das maiores corporações do país.

“Estamos ferrados”, disse Rubens Ometto, do grupo Cosan. O empresário já havia assumido no começo deste ano um tom bastante crítico à política fiscal – especialmente ao esforço arrecadatório do governo. E nesta quinta-feira (28), ele repetiu a dose. Disse que o aumento dos juros, provocado pelo nó fiscal, vai desencorajar os investimentos, inclusive os voltados para a infraestrutura – amplamente aguardados pelo governo.

“O empresário que investir dinheiro com esses juros vai quebrar. Isso vai gerar uma inflação de demanda, porque não vai ter produto.”


Rubens Ometto

O encontro com Galípolo foi promovido pela Esfera Brasil, e reuniu aproximadamente 50 empresários na casa de João Camargo, presidente da organização. Além de Ometto, compareceram nomes como Joesley Batista (J&F), Fabio Ermínio de Moraes (Votorantim Cimentos), Eugênio Mattar (Localiza), Carlos Jereissati (Iguatemi), Rui Chammas (ISA Energia) e André Esteves (BTG).

A data para o jantar na casa de João Camargo já estava reservada há algumas semanas. Mas só foi confirmada na agenda do BC na quarta-feira, o dia do anúncio do pacote. E, dada a reação do mercado às medidas, o comparecimento de Galípolo foi quase um ato de coragem. Além da chuva torrencial que tornou ainda mais complicado o acesso ao bairro do Morumbi, local do evento, o diretor do BC, um dos quatro indicados pelo presidente Lula, teve de enfrentar uma plateia bastante descontente com as medidas anunciadas pelo governo. E, principalmente, com a reação dos ativos financeiros ao pacote. 

Foram muitas as reclamações sobre o nível dos juros. Uma delas veio de Rubens Menin, presidente da MRV, uma das líderes do mercado de construção de moradias populares. “As empresas têm um limite para aguentar [o juro alto]”, disse.

O diretor do BC também foi instado a dar sua opinião sobre as medidas do governo e a reação do mercado. E também questionado sobre o grau de liberdade, ou autonomia, que o BC terá para responder a tudo isso – uma verdadeira saia justa para quem foi recém indicado para comandar o BC pelo presidente Lula.

Galípolo não saiu do script. Bem humorado e recorrendo a algumas das metáforas que já viraram sua marca registrada, o diretor afirmou repetidamente que seu compromisso é cumprir a meta de inflação. Disse que o papel do BC é administrar o remédio amargo ao paciente, mas que é preciso simultaneamente identificar as causas da doença (inflação).

“A gente quer conviver com doses cavalares por décadas? Ou devemos tratar dos causadores da doença?”, afirmou. Mas em nenhum momento ele citou a política fiscal como sendo uma dessas causas

Galípolo se ateve ao discurso  que já vem sendo dito há semanas por ele e por outros integrantes do BC: a economia está  aquecida, e o mercado de trabalho, aquecido. A atividade cresce acima do equilíbrio. Com tudo isso, “é lógico supor que você vai precisar de uma taxa de juros mais contracionista para o mesmo impulso fiscal”, afirmou.

Mas o diretor do BC fez uma pequena concessão. Sem mencionar diretamente o pacote anunciado na quarta-feira (27) ou o impacto dele sobre o mercado, fez uma rápida defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Eu tenho convicção do empenho do meu amigo Fernando Haddad em endereçar esses temas. E se o Fernando se convence de que aquilo é certo para a sociedade, ele compra a briga e vai até o fim.”

Prospecto: Investidores de SP querem implantar megaprojeto de etanol de milho no Acre


Por Wanglézio Braga - Um grupo de investidores de São Paulo está de olho nas estruturas abandonadas da usina de álcool do Acre, um projeto que nunca decolou, e planeja transformá-las em uma moderna agroindústria para produção de etanol a partir do milho. A ideia, que promete revolucionar o setor agrícola e industrial do estado, foi apresentada ao secretário-adjunto da Seagri, Edvan Azevedo, durante visita dos empresários à região.

De acordo com Azevedo, a instalação da usina de etanol de milho abriria novas perspectivas para o agronegócio local, incentivando o aumento das áreas plantadas, gerando empregos e diminuindo custos logísticos.

“O etanol produzido aqui seria comercializado no estado, reduzindo a necessidade de transporte e a pegada de carbono, já que hoje o nosso álcool vem de fora. Além disso, o principal subproduto, o DDG, pode ser usado para a engorda de animais, liberando áreas de pecuária para mais agricultura e agregando valor à cadeia produtiva”, explicou em entrevista exclusiva ao Portal Acre Mais.

A agroindústria também tem potencial para diversificar a economia local, com a produção de óleo de milho, resultante da alimentação baseada no DDG. Outro atrativo é a proximidade com o recém-inaugurado Porto de Chankay no Peru, que abre as portas para exportações para o mercado internacional.

Grupo de São Paulo apresentando projeto ao secretário Edvan Azevedo (Foto: Facebook)

Os investidores estão avaliando a viabilidade do projeto, que, segundo Azevedo, seria instalado preferencialmente na região de Capixaba, onde se concentra uma das melhores condições agrícolas. O plano inicial prevê uma usina com capacidade para processar 150 toneladas de milho por dia.

Apesar do otimismo, o projeto ainda está em fase de prospecção, sem datas ou compromissos definidos. Os empresários, que possuem experiência no setor com empreendimentos no Mato Grosso (MT) e em São Paulo (SP), estão em contato com produtores locais, agentes públicos e outros possíveis investidores para consolidar a proposta.

Se concretizada, a iniciativa promete não apenas aproveitar as estruturas abandonadas da usina de álcool, mas também colocar o Acre na rota do desenvolvimento industrial e agrícola, transformando um antigo fracasso da era do PT em uma oportunidade de sucesso.

Somos Hexa!!!! Dólar ultrapassa R$6,00



Uffa! até que enfim. Graças ao nosso grande economista na imagem aí de cima!
Será que até o fim do ano chega a 7?

"Isso é ótimo para o rico, mas para o pobre é o contrário", analisa empresária Renata Barreto sobre novas medidas de corte de gastos

 

O plano de paz de Kellogg para a Ucrânia

                        Por - Sky News


Donald Trump nomeou o homem que ele quer como enviado especial para a guerra Rússia-Ucrânia durante seu segundo mandato presidencial.

O escolhido é o general reformado do exército Keith Kellogg, que foi chefe de gabinete do Conselho de Segurança Nacional dos EUA durante o primeiro mandato de Trump.

Kellogg, de 80 anos, provavelmente será uma figura-chave nos planos do presidente eleito e poderá estar no centro de qualquer negociação de paz entre Moscou e Kiev.

Trump fez do fim da guerra entre Rússia e Ucrânia um dos pilares de suas promessas de política externa, declarando que encerrará o conflito em seu primeiro dia de volta ao cargo, sem, no entanto, detalhar como pretende alcançar tal objetivo.

Contudo, Kellogg já publicou online suas ideias para acabar com a guerra, em um artigo de política para o think tank pró-Trump America First no início deste ano. Esse documento provavelmente formará a base da abordagem imediata de uma nova administração Trump para gerenciar o conflito na Ucrânia. Kellogg afirmou à Fox News esta semana que acredita que o mundo está “à beira” de uma Terceira Guerra Mundial.


O artigo, coautorado por Fred Fleitz, afirma que a guerra foi uma crise evitável que, devido às “políticas incompetentes” da administração Biden, “enredou os Estados Unidos em uma guerra interminável”.

O documento destaca que encerrar a guerra exigirá “uma forte liderança baseada no princípio America First” e critica o envio de armas à Ucrânia, chamando-o de “sinalização de virtude cara” e não uma “política construtiva para promover a paz”.


Segundo o plano de Kellogg:

A futura ajuda militar dos EUA dependeria da participação da Ucrânia em negociações de paz com a Rússia;

Para levar Putin à mesa de negociações, líderes da OTAN deveriam oferecer o adiamento da entrada da Ucrânia na aliança por um período prolongado;

A Ucrânia não seria obrigada a renunciar ao objetivo de recuperar seu território, mas compreenderia que uma resolução diplomática “provavelmente não ocorrerá enquanto Putin estiver no poder”;

Até que um acordo de paz final, aceitável para a Ucrânia, seja assinado, os EUA e seus aliados se comprometeriam a não suspender as sanções nem normalizar as relações com a Rússia;

Moscou poderia receber algum alívio das sanções em troca de cumprir um cessar-fogo, estabelecer uma zona desmilitarizada e participar de negociações de paz;

Deveriam ser aplicadas taxas sobre as vendas de energia russa para financiar a reconstrução da Ucrânia.

Megaporto pode reduzir a rota Brasil-China em 10 dias – o problema é chegar até ele

A China bancou a construção de um porto gigante no Peru, de olho (também) no Brasil. Ausência de ferrovias é a pedra no sapato

Megaporto de Chancay, no Peru, construído com dinheiro chinês para agilizar o comércio entre o país de Xi Jinping e a América Latina. Foto: Getty Images

                           Por Bloomberg


O presidente da China, Xi Jinping, e a presidente do Peru, Dina Boluarte, inauguraram oficialmente o porto de Chancay durante uma cerimônia no palácio presidencial do Peru, em Lima, na quinta-feira. O empreendimento resume as ambições de Pequim de fortalecer o comércio com a América do Sul, enquanto o mundo se prepara para medidas comerciais mais restritivas sob o presidente eleito dos EUA, Donald Trump.

O porto de Chancay, a cerca de 70 quilômetros ao norte de Lima, é de propriedade majoritária e operado pela chinesa Cosco Shipping. A instalação promete reduzir o tempo de viagem de cargas entre a China e o Brasil em 10 dias – hoje leva-se 35 dias para que produtos transitem daqui até o nosso maior parceiro comercial, e vice-versa. Mas obstáculos significativos ameaçam diminuir o seu sucesso.

Simplificando, o transporte de produtos agrícolas das principais regiões de cultivo do Brasil para a costa oeste do Peru exige a travessia da extensa Amazônia e a travessia das montanhas dos Andes. E, no entanto, existem poucas estradas boas e nenhuma ligação ferroviária ligando as regiões.


“É geograficamente complicado”, disse Marco Germanò, pesquisador da Universidade de Nova York que acompanha os investimentos chineses na região. Embora o porto de Chancay possa reacender um antigo sonho de integração das costas atlântica e pacífica da América do Sul, ele não vê um plano eficaz para concretizar isso.

Mesmo a ligação entre Chancay e algumas áreas produtoras de café e cacau no centro do Peru não é totalmente eficiente, disse Rafael Zacnich, gestor de estudos económicos do grupo exportador ComexPerú. Ele disse que espera que o novo porto atraia mais investidores que buscam melhorar a infraestrutura.

O enigma do porto de Chancay surge num momento em que a China enfrenta ameaças renovadas de uma guerra comercial com os EUA. A nação asiática foi encorajada a encontrar outras fontes de abastecimento de produtos como soja e milho, e o Brasil, potência agrícola, é fundamental. A última vez que Trump foi presidente, Pequim aumentou as compras de soja do Brasil à medida que as compras dos EUA diminuíram.

“A América do Sul está crescendo, melhorando os rendimentos, plantando mais hectares, fazendo coisas que precisam ser feitas como país, o que coloca esses volumes no cenário global, e isso é absolutamente um problema”, disse Matt Carstens, CEO da Landus, a maior cooperativa agrícola de Iowa. “Esse porto terá um efeito adicional, não apenas sobre o que talvez aconteça na América do Sul e na China, mas também em outras partes do mundo.”

Ainda assim, não está claro como os governos sul-americanos irão enfrentar os desafios da geografia e da má infra-estrutura de transportes.

“Temos que construir”, disse o ministro das Finanças peruano, José Arista, numa entrevista. “E construí-lo exige duas coisas: descobrir a viabilidade económica e descobrir se existe vontade política para investir os recursos necessários.”

O Peru é uma economia pequena. Embora as suas exportações de cobre e outros minerais possam ir para a China através de Chancay, a integração com outros países sul-americanos é fundamental para tornar a rota marítima mais relevante.

“A ideia é que o Peru seja o centro de exportação para a Ásia”, disse Alfredo Thorne, ex-ministro das Finanças que dirige a empresa de consultoria de investimentos Thorne & Associates em Lima. “Temos pouco comércio com o Brasil, mas esta pode ser uma oportunidade para aumentarmos.”

A rodovia existente entre a costa do Peru e a área agrícola mais proeminente do Brasil, no estado de Mato Grosso, exige que caminhões atravessem os Andes. Isso pode ser um problema, uma vez que os caminhões maiores, que normalmente transportam soja e milho, não conseguem circular pelas estradas, o que significa que o transporte deve ser feito em veículos menores.


LEIA MAIS: Mubadala prepara processo de venda do Porto Sudeste, diz diretor

“É um custo extremamente elevado”, diz Edeon Vaz, diretor executivo do Movimento Pro-Logística, que representa os produtores de soja e milho no estado brasileiro.

Grupos agrícolas no pequeno estado brasileiro do Acre, que faz fronteira com o Peru, veem oportunidades surgindo no porto de Chancay. A produção de carne suína e de soja tem aumentado na região e o transporte através do Peru provavelmente acontecerá no futuro, segundo Assuero Doca Veronez, que dirige a Federação de Agricultura e Pecuária do Acre.

“Mas a infraestrutura logística precisa ser montada com mais qualidade”, afirmou.

O grupo do agronegócio e as autoridades locais querem uma nova rodovia ligando a cidade brasileira de Cruzeiro do Sul à cidade peruana de Pucallpa. Uma tentativa de construir tal estrada, no entanto, foi interrompida no ano passado por um tribunal federal devido a preocupações com potenciais danos às áreas ambientalmente protegidas e às comunidades indígenas.

Embora o governo do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva queira melhorar as estradas perto da fronteira com o Peru nos próximos anos, a construção de uma rota controversa no Acre não está contemplada no plano atual do governo federal.

O tamanho do porto de Chancay representa um grande passo para a América do Sul, uma região que há muito sofre com atrasos nos embarques – muitas vezes isso torna os produtos menos competitivos nos mercados externos.

Para usufruir de tais benefícios, porém, os países sul-americanos também precisam aumentar os acordos de transporte existentes para permitir que os caminhões fluam através das fronteiras, disse Wagner Cardoso, superintendente de infra-estruturas do CNI, a Confederação Nacional da Indústria.

Por Dayanne Sousa e Rachel Gamarski

28 de nov. de 2024

Liberalismo, Conservadorismo e a Política Acreana: Valdir Perazzo no DiárioCast #4

 


O quarto episódio do DiárioCast trouxe aos estúdios da Associação dos Militares do Estado do Acre (AME-AC) o advogado Valdir Perazzo, em uma conversa que mergulhou em temas relevantes para o cenário político acreano. 

O programa foi conduzido por Ronan Matos, jornalista e editor-chefe do Diário do Acre. Defensor público aposentado, Perazzo é idealizador de projetos como o Instituto Liberal do Acre e o Instituto Brasileiro de Regularização Fundiária no Acre. 

Durante o bate-papo, foram discutidos assuntos como liberalismo, conservadorismo, monarquia e a dinâmica política local, com reflexões profundas sobre o conceito de “Florestania” e figuras como Wanderley Dantas.

Fórum discute criação de feira de negócios inspirada na Expoacre: “Acre Rural Show”


Por Wanglézio Braga/ Foto: Arquivo (Ilustração)


O Grupo de Trabalho de Pecuária de Corte do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento realizou, nesta quarta-feira, 27, a última reunião do ano para planejar ações para 2025 e avaliar demandas trabalhadas em 2024. O encontro aconteceu na sede da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), em Rio Branco.

Entre os principais temas debatidos, destaca-se a proposta de criar uma feira de negócios similar à Expoacre, batizada provisoriamente de Acre Rural Show. Segundo Bruna Laurindo, a iniciativa busca impulsionar o agronegócio no estado e fortalecer a presença do fórum em comunidades rurais.

“Alinhamos algumas reuniões para o próximo ano, inclusive a possível instalação de uma comissão para debater sobre a feira de negócios, que estamos chamando temporariamente de Acre Rural Show. Pensamos também na construção de algum centro social para auxiliar comunidades mais vulneráveis e vamos nos organizar para estar mais presentes no interior”, explicou a coordenadora Bruna Laurindo.

Esta foi a quarta reunião do grupo em 2024 e marca o encerramento de um ciclo de discussões estratégicas voltadas para o fortalecimento da pecuária e do agronegócio no Acre.

Supercomputador mais rápido do mundo será usado na modernização nuclear dos EUA


A AMD e o Laboratório Nacional Lawrence Livermore (LLNL) anunciaram que o supercomputador El Capitan, alimentado por tecnologia AMD, conquistou o topo da lista semestral Top500 como o supercomputador mais rápido do planeta, alcançando uma impressionante marca de 1,742 exaflops de desempenho.

El Capitan estreou na lista diretamente na primeira posição, superando o antigo líder, o Frontier, com 1,3 exaflops. O sistema Aurora, alimentado por Intel, caiu para o terceiro lugar, sem apresentar novos benchmarks, sugerindo problemas operacionais ainda pendentes.

O El Capitan impressiona pela escala monumental: ele possui 11.136 nós, equipados com 44.544 APUs MI300A da AMD, 5,4 petabytes de memória principal, e um sistema de armazenamento ‘Rabbit’ de alto desempenho próximo aos nós. Sua capacidade de processamento, equivalente a realizar 1,742 quintilhões de operações por segundo, significa que ele realiza em um segundo o trabalho equivalente a 54 bilhões de anos de cálculos feitos manualmente. Esse desempenho é 45% mais rápido que o do segundo colocado na lista.

Desenvolvido para o uso da Administração Nacional de Segurança Nuclear dos EUA (NNSA), o El Capitan será fundamental para modernizar o arsenal nuclear do país. Ele simulará explosões nucleares, eliminando a necessidade de testes subterrâneos, e avaliará os efeitos do envelhecimento, segurança e confiabilidade das ogivas nucleares. Além disso, será utilizado no desenvolvimento de dois novos modelos de ICBMs (mísseis balísticos intercontinentais).

O supercomputador também será aplicado em cargas de trabalho de computação de alto desempenho (HPC) e inteligência artificial (IA), ou em uma fusão de ambas as áreas, permitindo avanços significativos tanto no campo militar quanto científico. O El Capitan representa um marco no uso da tecnologia para segurança nacional e inovação computacional.

Top 3 Supercomputers – Top500


FONTE: Tom’s Hardware

Dois alertas vermelhos ligados no mercado do gado gordo

 

Segundo avião da Placar, de Leila Pereira, foi avistado nos EUA e já com pintura completa da empresa


Por Carlos Ferreira - O segundo avião do modelo Embraer E190-E2 da Placar Linhas Aéreas foi avistado recentemente nos Estados Unidos. A aeronave, registrada como 2-RLMT (futuro PS-YVL), foi identificada no Aeroporto Regional de Middle Georgia no dia 27 de outubro de 2024, já na pintura da empresa.

A presença do E195-E2 da Placar nos EUA é um indicativo do processo em andamento para o crescimento da companhia aérea, fundada por Leila Pereira, empresária e atual presidente do Palmeiras, um dos clubes de futebol mais tradicionais do país e do mundo.

A Placar está em processo de certificação segundo o RBAC 121, destinado a empresas aéreas comerciais de passageiros. Os planos de Leila Pereira são de usar a empresa como uma forma de transporte de clubes de futebol e outros fretamentos para compromissos no Brasil e exterior. Assim, após estar certificada, a empresa prestaria serviços a quem estiver interessado e não apenas ao Palmeiras.

Conforme foto publicada por Duncan Kirk no Flickr (abaixo), a aeronave está com a pintura tradicional da Placar.

Isso que eu chamo de um TeBT


 

Portugal: Deputados do partido chega abdicam do seu aumento salarial enquanto os portugueses viverem miseravelmente

 

Senador Alan Rick exige respeito aos produtores brasileiros e apresenta voto de repúdio a Deputado Francês que comparou carne brasileira a lixo


Assessoria: A Comissão de Agricultura do Senado (CRA) aprovou, nesta quarta-feira (27), voto de repúdio protocolado pelo senador Alan Rick (União Brail-AC), presidente da CRA, contra o deputado francês Vincent Trébuchet, que comparou a carne brasileira a lixo durante uma sessão na Assembleia Nacional da França. A fala do parlamentar ocorreu no contexto das discussões sobre o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE).

A Moção de Repúdio também foi direcionada ao grupo Carrefour e ao diretor executivo do grupo Alexandre Bompard em razão das declarações desrespeitosas contra o Agro brasileiro. Na semana passada, a rede Carrefour anunciou que deixaria de vender carne proveniente do Mercosul, decisão que gerou indignação no setor produtivo brasileiro e resultou em um boicote à marca. Em resposta à repercussão negativa, o CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, divulgou carta de retratação. 

Alan Rick não poupou críticas à atitude do parlamentar francês, chamando-a de "mais uma ação que envergonha a França".

“O Brasil e seus produtores devem ser respeitados. Essas declarações afrontam a histórica relação de respeito entre nossas nações e ignoram a relevância global do Brasil como maior potência na geração de alimentos para o mundo. Somos o único país capaz de aumentar a produção sem derrubar uma única árvore, graças ao rigor do nosso Código Florestal, a legislação ambiental mais avançada do mundo. No momento em que se discute um acordo entre o Mercosul e a União Europeia para simplificar regras e reduzir custos tributários, vemos esse movimento lamentável, tanto do grupo Carrefour, que já voltou atrás, quanto do deputado francês”, afirmou o senador.

Além de Alan Rick, outros senadores também se manifestaram contra as declarações do deputado francês. O senador Jaime Bagattoli (PL-RO) destacou que o comentário de Trébuchet reflete um receio da França quanto à competitividade dos produtos agrícolas brasileiros no mercado europeu. “É inadmissível que falem isso da nossa produção bovina”, afirmou Bagattoli.

A moção de repúdio apresentada por Alan Rick e aprovada pela Comissão de Agricultura do Senado é uma resposta à tentativa de descredibilizar a produção de carne brasileira, um setor fundamental para a economia do país.

"Eu sou uma mulher do Norte faminta. Faminta por ciência, faminta por tecnologia, e por comida também!" Diz a deputada Silvia Waiãpi

 

27 de nov. de 2024

Juruá Alimentos: O protagonismo de quem transforma o agro e o cooperativismo no Acre


Por Wanglézio Braga - A Cooperativa Juruá Alimentos, sediada em Cruzeiro do Sul, tem se destacado no Acre por seu papel na valorização e fortalecimento da agricultura familiar. Fundada em 2021, a cooperativa reúne atualmente 38 famílias que trabalham na produção de alimentos e participam de programas governamentais, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), promovendo a integração entre o campo e a cidade. 

Segundo Adauto de Paula, presidente da cooperativa, a farinha é um dos principais produtos da região do Juruá, mas a cooperativa já está ampliando seu portfólio com novos derivados, como a farofa temperada, que chegou ao mercado recentemente. “Isso agrega valor à produção e traz mais renda para os agricultores”, destacou. Apesar dos avanços, Adauto aponta que ainda há desafios estruturais, como a necessidade de maquinário, implementos agrícolas e investimentos em agroindústrias, fundamentais para aumentar a qualidade e o alcance dos produtos no mercado. 

Adauto ressalta que o Juruá tem terras férteis e clima favorável para a produção o ano todo, mas enfatiza que o estímulo e as parcerias com o governo e instituições privadas são indispensáveis para o desenvolvimento do setor. Em visita a Rio Branco, ele buscou apoio de deputados estaduais e da Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC) para atrair investimentos que possam beneficiar não apenas a Cooperativa Juruá Alimentos, mas também outras organizações do agronegócio no Acre. 

Com a expectativa de dobrar o número de cooperados até o próximo ano, a cooperativa vislumbra um futuro ainda mais promissor. “Estamos vivendo um novo momento para o cooperativismo no Acre”, concluiu Adauto. Ele destacou, ainda, a parceria com o Sistema OCB/SESCOOP, que tem sido crucial para conectar a cooperativa ao mercado e ao governo, garantindo mais visibilidade ao trabalho e à produção do Juruá.


Conheça mais dos trabalhos da entidade assistindo ao vídeo:

Shein, Shopee, AliExpress e Temu aceleram entregas e avançam sobre varejistas brasileiras

As plataformas dobraram os embarques para o país nos últimos dois anos e podem triplicar o fluxo até 2026

Shopee, Shein e AliExpress têm investido em estrutura logística no Brasil


Por Sérgio Tauhata - Até alguns anos atrás, comprar da China por meio das plataformas de comércio eletrônico era contraindicado aos ansiosos. Exigia paciência e alguma dose de sorte. A espera para receber o produto durava de dois a quatro meses e ainda havia o risco de o pedido ficar preso na alfândega ou até ser barrado e devolvido ao país de origem.

Nos últimos dois anos, porém, a vida do consumidor de importados online mudou muito. Se você acha que suas compras na Shein, na Shopee, na Aliexpress ou na Temu têm chegado bem mais rápido, não é só impressão. O prazo médio de entrega caiu mesmo. Algumas compras já alcançam as mãos do comprador de um dia para o outro. E aquelas que demoram mais são enviadas em até três semanas.

E não são apenas as asiáticas: algumas grandes empresas brasileiras, como a Magalu, estão tirando proveito dessa onda chinesa por meio de parcerias.

Mas o que aconteceu para ter ocorrido uma transformação tão radical na experiência de compra dessas plataformas? Houve uma verdadeira revolução logística.

As plataformas dobraram os embarques tanto marítimos quanto aéreos para o país nos últimos dois anos. E a previsão é que a quantidade de voos com mercadorias triplique novamente até 2026. Além disso, com uma maior frequência, o custo do frete diminuiu.

Hoje decola da China praticamente um avião por dia útil com mercadorias para o Brasil. Em média, já são quatro voos semanais, que trazem cerca de 400 toneladas de produtos, afirma Marcio Chaer, diretor de logística da Magalu e da empresa de logística do grupo, a Magalog. “O cross-border [comércio transfronteiriço] é uma realidade cada vez maior.”

Os sites asiáticos também estão colocando os dois pés no mercado nacional. Algumas plataformas como a chinesa Shein e a Shopee, de Cingapura, inauguraram operações locais. Os empresas têm implementado estruturas logísticas próprias com redes de galpões e serviços de entrega no Brasil.

“A logística deixou de ser uma commodity para se tornar um diferencial competitivo”, afirma Cesar Borges, diretor dessa área na Shein para a América do Sul. Baseada nessa percepção, a varejista chinesa estabeleceu como prioridade no Brasil construir uma infraestrutura capaz de absorver qualquer crescimento de atividade nas compras locais.

Shein no aeroporto de Guarulhos

Área da Shein de desembaraço aduaneiro no aeroporto de Guarulhos. Foto Divulgação Shein

Os sites têm pressa nessa expansão. A Shein e a Shopee foram as empresas de comércio eletrônico que mais aumentaram as locações de espaços logísticos no Brasil nos últimos dois anos, de acordo com a consultoria imobiliária Binswanger. A área ocupada pelas plataformas já soma 13% de todos os galpões do e-commerce no país.

Essa participação já começa a ficar parecida com as exibidas por gigantes do varejo online brasileiro. Americanas e Casas Bahia, por exemplo, respondem juntas por 20% das áreas de armazenamento de produtos no mercado nacional.


Como entregar mais rápido? Ter estoques no Brasil

O brasileiro Taynan Aoyama tem acompanhado essa transformação de perto. O especialista em comércio exterior mudou-se para a China há pouco mais de um ano para trabalhar na expansão do modelo de operação cross-border. Trata-se, justamente, do desenvolvimento da infraestrutura necessária para agilizar o envio de mercadorias da China para outros países.

Aoyama passou pela AliExpress e atualmente integra o grupo de logística transfronteiriça da MailAmericas. “Hoje o envio de boa parte dos produtos chineses não é mais direto.” Dentro da estratégia do cross-border, os itens de alta demanda, como eletroeletrônicos e roupas passam a ser estocados no Brasil.

Não por acaso, a Shopee aumentou em 25,3% o espaço locado de galpões para armazenar mercadorias a até 30 quilômetros da cidade de São Paulo só neste ano. A Shein, por sua vez, conta com três galpões que somam 256 mil m2 no Estado de São Paulo, incluindo área no aeroporto de Guarulhos para desembaraço aduaneiro. Essa expansão faz parte da estratégia conhecida como “last mile”.

Manter estoques próximos aos grandes centros consumidores possibilita fazer entregas em prazos bem mais curtos. A Shein tem até usado inteligência artificial e análise de dados para prever aumento de procura por determinados produtos e elevar ou reduzir os estoques. “As entregas têm ficado cada vez mais rápidas com essas ferramentas”, afirma Borges, diretor da varejista chinesa.


Se não pode com eles…

A parceria mais recente entre grupos chineses e brasileiros veio à tona no início de novembro. A Magazine Luiza (Magalu) e a AliExpress, do grupo Alibaba, fecharam um acordo comercial. Vai ser uma via de mão dupla: produtos da China passaram a ser oferecidos na plataforma brasileira e itens daqui são comercializados no aplicativo chinês voltado ao mercado local.

A parceria pode evoluir. A Magalu mantém conversas com a AliExpress para fornecer também serviços de armazenamento e entregas. “Esse é nosso próximo objetivo depois de consolidar a operação de cross-border”, afirma Chaer.

As colaborações com fabricantes brasileiras têm sido outra estratégia adotada pelas plataformas tanto para o crescimento das vendas quanto na melhora da experiência de compra por parte dos consumidores. Shopee e Shein são os principais exemplos. As varejistas online tornaram-se marketplaces mistos, ou seja, vitrines virtuais que oferecem tanto produtos asiáticos quanto de fornecedores locais.


LEIA MAIS: Magazine Luiza e AliExpress fazem parceria; MGLU3 sobe

A Shein, especializada em roupas, inaugurou sua operação brasileira em abril de 2023. De lá para cá, cadastrou 25 mil vendedores brasileiros na plataforma, que respondem por 55% dos negócios locais. A varejista online declarou ter como meta alcançar uma participação de 85% das vendas originadas de empresas nacionais até 2026.

A Shopee já percorreu essa mesma estrada. O aplicativo de Singapura, com operação no país desde 2020, já conta com mais de 3 milhões de vendedores brasileiros cadastrados, entre micro, pequenas, médias e grandes empresas. E mais de 85% das vendas no marketplace já vêm de lojas locais.

A caçula das chinesas, a Temu, estreou seu aplicativo voltado ao Brasil em junho deste ano. Em poucos meses, já alcança 25 milhões de usuários e começa a incomodar marketplaces tradicionais. Por enquanto, não tem representação no país, mas, diante do avanço acelerado, a tendência será seguir o caminho das rivais mais experientes.


Participação de mercado crescente

A estratégia tem compensado. Além de uma blindagem em relação a eventuais cenários de maior restrição às importações, as vendas das varejistas asiáticas crescem em ritmo acelerado.

O faturamento da Shein no Brasil mais que dobrou em 2023 na comparação com um ano antes para R$ 15 bilhões, no cálculos dos analistas do BTG Pactual. Já a Shopee registrou receitas de R$ 20 bilhões no mesmo período nas vendas locais.

As asiáticas já respondem por uma participação de 15,4% no mercado no varejo online brasileiro. A Shopee ocupa o topo da lista das plataformas orientais, com 9,2%, conforme o levantamento da consultoria Conversion. Em segundo aparece AliExpress com 3,3% e, em seguida, a Shein que tem uma fatia de 2,9% do total.

Entre os 10 maiores sites de comércio eletrônico, o Mercado Livre aparece em primeiro, com uma participação de 14,5%. A Shopee aparece em segundo à frente da a Amazon, em terceiro, que tem 7,8% de market share.


Liberação mais rápida de importações

O governo também deu uma ajudinha nessa transformação logística. A criação do Remessa Conforme, um programa com regras diferenciadas para importação de produtos até US$ 50, trouxe mais velocidade aos processos aduaneiros. As plataformas internacionais que aderem à iniciativa passam a cobrar os tributos no ato da venda. As taxas vão de 20% para o imposto de importação a 17% do ICMS estadual.

A alíquota padrão do imposto de importação é bem maior, de 60%, sem contar o ICMS, e ainda vale para compras acima de US$ 50 ou daquelas feitas em sites não cadastrados. Nesse caso, a análise aduaneira também demora muito mais, porque a área da Receita Federal responsável pela fiscalização precisa analisar as condições da importação, verificar incorreções ou falta de dados, deliberar sobre a cobrança dos tributos, eventuais multas e a liberação ou não da compra.

A possibilidade de liberação rápida aberta pelo Remessa Conforme levou a Shein a investir R$ 13 milhões em um novo espaço próprio no aeroporto de Guarulhos. A varejista online de roupas vai processar até 100 mil pacotes diariamente quando a instalação estiver a plena carga. Com isso, o envio dos produtos será reduzido em até cinco dias.

“O Remessa Conforme foi um divisor de águas para o cross-border”, explica Chaer, da Magalu. Além da simplificação aduaneira, as entregas aceleraram o passo porque houve uma abertura do mercado de logística. Até o ano passado os envios eram feitos apenas pelos Correios.

Com a liberação, diversos operadores independentes entraram no jogo. Muitos, como a Magalog, oferecem galpões de “last mile” próximos aos maiores mercados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Bom para os consumidores e melhor aos mais ansiosos, que vão poder manter as unhas inteiras.

26 de nov. de 2024

Israel e Hezbollah concordam com cessar-fogo a partir de quarta-feira, diz Biden


  Reuters

Um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah do Líbano entrará em vigor na quarta-feira depois que ambos os lados aceitaram um acordo mediado pelos Estados Unidos e pela França, disse o presidente dos EUA, Joe Biden, na terça-feira.

O acordo, que abre caminho para o fim de um conflito que matou milhares de pessoas desde que foi desencadeado pela guerra de Gaza no ano passado, foi elaborado para ser uma cessação permanente das hostilidades, disse Biden em comentários na Casa Branca.

Os combates na fronteira entre Israel e Líbano terminarão às 4h, horário local, disse Biden.

“Isto foi projetado para ser uma cessação permanente das hostilidades”, ele disse. “O que resta do Hezbollah e outras organizações terroristas não serão autorizados a ameaçar a segurança de Israel novamente.”

Israel retirará gradualmente suas forças ao longo de um período de 60 dias, enquanto o exército do Líbano assume o controle do território próximo à sua fronteira com Israel para garantir que o Hezbollah não reconstrua sua infraestrutura ali, disse Biden.

“Civis de ambos os lados logo poderão retornar com segurança às suas comunidades”, disse ele.

Assassinato de líder do Hezbollah por Israel no Líbano desencadeia protestos em todo o mundo

O ministro das Relações Exteriores libanês, Abdallah Bou Habib, disse anteriormente que o exército libanês estaria pronto para ter pelo menos 5.000 soldados mobilizados no sul do Líbano enquanto as tropas israelenses se retirassem.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse anteriormente que estava pronto para implementar um acordo de cessar-fogo e responderia com firmeza a qualquer violação pelo Hezbollah, declarando que Israel manteria “completa liberdade de ação militar”.

Netanyahu, que enfrenta alguma oposição ao acordo dentro de seu governo de coalizão, disse que o cessar-fogo permitiria que Israel se concentrasse na ameaça do Irã, repusesse os estoques de armas esgotados e desse um descanso ao exército, além de isolar o Hamas, o grupo militante que desencadeou a guerra na região quando atacou Israel a partir de Gaza no ano passado.

“Faremos cumprir o acordo e responderemos com força a qualquer violação. Juntos, continuaremos até a vitória”, disse Netanyahu.

“Em coordenação total com os Estados Unidos, mantemos total liberdade militar de ação. Caso o Hezbollah viole o acordo ou tente se rearmar, atacaremos decisivamente.”

Netanyahu disse que o Hezbollah, que é apoiado pelo Irã e aliado ao Hamas, está consideravelmente mais fraco do que no início do conflito.

“Nós o atrasamos décadas, eliminamos... seus principais líderes, destruímos a maioria de seus foguetes e mísseis, neutralizamos milhares de combatentes e destruímos anos de infraestrutura terrorista perto de nossa fronteira”, disse ele.

3ª entrada da cidade pode levar o nome do ex-vereador Chico Batista

Outra obra também deve ser nomeada ainda esse ano


CMT – Na Sessão Ordinária de hoje (26), o presidente Pedro Claver colocou dois Projetos de Lei em apreciação oriundo do Executivo que dão nome a duas obras em andamento no município.

O 1º foi o PL Nº 027/2024 que estabelece o nome 'Praça Francisco Mota Morais - Chico Amor' ao local conhecido como ' Praça da Juventude'.

A íntegra do PL pode ser acessado pelo munícipe tarauacaense clicando aqui.

Esse PL foi aceito por unanimidade entre os pares para apreciação, mas o vereador Dikim disse que faria uma emenda.

Segundo ele, há outros nomes para serem discutidos pela sociedade tarauacaense, no que foi seguido por outros vereadores presentes a Sessão.

O 2º foi o PL Nº 028/2024 que estabelece a terceira entrada da cidade de Tarauacá como 'Avenida Francisco Feitoza Batista'.

Clique aqui para se inteirar sobre o Projeto de Lei.

Esse, aprovado também por unanimidade entre os pares para apreciação foi alvo de elogios por todos os vereadores presentes.

“É justo!”. Disseram em uníssono.

Acre integra “Quadrante Rondon” em plano de R$ 4,5 bilhões para a “rota do futuro”



A ministra do Planejamento, Simone Tebet, apresentou ontem (25), um relatório que prevê investimentos para 2025, no Programa Rotas, de R$ 4,5 bilhões. O Acre é beneficiado pela terceira rota. O estado faz parte do ‘Quadrante Rondon”, formado, também, por Rondônia e o Oeste do Mato Grosso.

A ideia é conectar estes estados aos portos do Peru, Chile, além da ligação com a Bolívia. O ‘Quadrante Rondon’ já é chamado de “rota do futuro” por seu potencial na conexão comercial.

Entre os mais de 9,7 mil projetos do Novo PAC, foram identificados 190 com potencial de contribuir com a integração regional. O Ministério está em diálogo com os governos e a sociedade civil dos estados fronteiriços e países vizinhos para aprimorar as cinco rotas.

Entre os projetos de infraestrutura estão 40 hidrovias, 35 aeroportos, 21 portos, 65 rodovias, 15 infoviárias, 9 ferrovias e 5 linhas de transmissão de energia. Todos os projetos estão espalhados nos estados que fazem fronteira com os países da integração.

João Villaverde, secretário de Articulação Institucional do Ministério do Planejamento e Orçamento, explica que o Brasil vai conseguir, com o projeto de integração, reduzir a distância e o tempo de viagem até a Ásia, aumentar a competitividade dos produtos brasileiros e sul-americanos e ampliar intercâmbios e laços culturais com os países vizinhos. “O Brasil é um motor essencial para proporcionar que cada país, grande ou pequeno, tenha a oportunidade de crescer economicamente e no âmbito do comércio exterior”, disse o secretário.

Boicote ao Carrefour: “Temos mais de 90% de adesão”, diz diretor do setor de alimentação de SP


O movimento de boicote ao Carrefour Brasil está crescendo. No estado de São Paulo, a ação conta com a adesão de mais de 90% dos empresários associados à Federação de hotéis, bares e restaurantes (FHORESP), o que equivale a cerca de 450 mil empresas — ao todo, a entidade conta com 500 mil associados. 

“Nós recomendamos que os empresários do nosso setor prefiram os mercados locais e prefiram outras redes que não essa [Carrefour], que não mostrou respeito aos produtores brasileiros”, informou ao Agro Estadão o diretor executivo da FHORESP, Edson Pinto. 

Conforme o dirigente, a adesão do setor de alimentos se justifica, uma vez que, em sua declaração, o CEO global do Carrefour fez um apelo especial aos restaurantes, para que se unam a esse compromisso de não vender carnes do Mercosul. Na França, o setor representa mais de 30% do consumo de carne, sendo 60% importada. 

Segundo a FHROESP, o boicote à rede de origem francesa não é definitivo e poderá ser suspenso caso o CEO global do Carrefour se retrate publicamente e reveja seu posicionamento. “A gente não quer quebrar o Carrefour, não queremos causar demissões na rede, muito pelo contrário, esperamos que a gente possa, rapidamente, suspender esse boicote. Basta haver um novo reposicionamento da rede global”, destacou Pinto. 

Durante a entrevista, Edson mencionou que a posição do Carrefour tem estimulado outras redes varejistas, como a Les Mousquetaires, que atuam no país e em Portugal, a bloquearem a comercialização de produtos do Mercosul. 

Para o diretor executivo da FHORESP, quando “as empresas francesas se lançam numa guerra comercial, fingindo serem os mocinhos, eles devem se lembrar que do outro lado há consumidores e há líderes setoriais que também podem reagir.”


Apoio do setor de turismo e bares do Paraná

A iniciativa de boicote à rede Carrefour Brasil ganhou nesta segunda-feira, 25, o apoio da Associação brasileira de bares e casas noturnas (Abrabar) e da Federação das empresas de hospedagem, gastronomia, entretenimento, lazer e similares do estado do Paraná (Feturismo). 

O posicionamento das entidades atende à cobrança de empresários do setor paranaense, principalmente, de Cascavel, Foz do Iguaçu e Curitiba. “Nós estamos aderindo ao movimento de São Paulo, acho que é importante nós aqui no Paraná, porque é um estado totalmente agropecuário, com a força do campo, mas também com a indústria e nosso setor de turismo”, afirmou Fábio Aguayo, presidente da Abrabar e Feturismo.

Em um banner criado para redes sociais e grupos de WhatsApp, as entidades utilizam a frase em francês “je ne veux pas Carrefour”, que significa “eu não quero Carrefour”, para endossar o movimento de boicote.


Atualmente, a Abrabar conta com mais de 10 mil empresas ativas. A Feturismo no Paraná tem 70 mil empresas atuando no setor. 


Caso Carrefour no parlamento do Mercosul

O boicote promovido por redes varejistas francesas às carnes do Mercosul será tratado como prioridade na próxima reunião do bloco econômico, marcada para 9 de dezembro, em Montevidéu, no Uruguai. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 25, pelo senador Nelsinho Trad, presidente da representação brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul).

O parlamentar destacou ainda que o assunto também será amplamente debatido nesta terça-feira, 26, durante a reunião da representação no Senado Federal, com o objetivo de propor encaminhamentos concretos e reforçar a posição do bloco frente às medidas unilaterais da França.

“Como presidente da delegação brasileira no Parlasul, vou articular com os países do bloco uma resposta conjunta para defender os nossos produtores e buscar alternativas que fortaleçam o Mercosul”, afirmou Trad.

O senador ressaltou que, embora o boicote seja anunciado como uma ação contra o Mercosul, o principal alvo é o Brasil. “Isso afeta diretamente os produtores que se organizaram, se certificaram e seguem rigorosos padrões para exportar seus produtos. O impacto ao setor agropecuário será evidente e o governo brasileiro deve reagir de forma firme para evitar maiores prejuízos”, acrescentou. Trad ainda destacou manter diálogo sobre o tema com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Diante da escalada dos repúdios e movimento de boicote ao Carrefour, representantes da embaixada francesa no Brasil solicitaram uma reunião com o governo federal. Havia a expectativa de o encontro ocorrer nesta segunda-feira, 25, no entanto, não houve confirmação por parte da assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura e Abastecimento. Ao Agro Estadão a assessoria informou que ainda não há data para a reunião entre o ministro Carlos Fávaro e o embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain.