Senador é investigado por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica
Redação Jornal de Brasília - A Polícia Federal conclui que não há indícios de que o senador Flávio Bolsonaro (sem partido) tenha cometido os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica no processo que investiga a declaração de bens do senador na eleição de 2018.
A previsão é de que o relatório da polícia sobre o caso seja entregue à Justiça nos próximos dias. O inquérito apura as negociações de imóveis feitas pelo filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro e também a declaração dos bens do atual senador durante a eleição.
O documento produzido pela Polícia Federal também vai contra um inquérito do Ministério Público do Rio, que apura a prática da rachadinha no então gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembléia Legislativa. Na época, de acordo com o MP, funcionários eram coagidos a devolver parte de seus salários aos deputados.
As investigações também apontam que Flávio lavou até R$ 2,3 milhões com transações imobiliárias e com a loja de chocolates dele. Segundo o MP, os promotores identificaram pelo menos 13 assessores que repassaram parte do salário para o então deputado estadual. Os membros do MP também identificaram mais de 400 depósitos na conta de Fabrício Queiroz, totalizando mais de R$ 2 milhões.
O senador nega que tenha cometido os crimes sob apuração.
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