17 de out. de 2024

Rodrigo Damasceno oficializa 32 nomes para equipe de transição em Tarauacá


Por Gilson Amorim - O prefeito eleito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno, oficializou nesta quinta-feira, 17,  32 nomes para compor sua equipe de transição, que trabalhará na preparação para seu mandato, que começa oficialmente no dia 1º de janeiro de 2025. Entre os escolhidos para o grupo, o coordenador será Francisco de Assis da Silva Souza, que terá a responsabilidade de liderar os trabalhos.

Dentre os indicados, estão nomes de destaque como a empresária Cleane Monteiro Pereira, Everton Frota, Luís Mansueto, Carlos Tadeu, Francisco Adson Leite, Enivaldo Cavalcante, Abimael Caxias, Katlen Andrade e Milton Cesar Marçal. A equipe terá a missão de garantir uma transição eficiente entre a atual gestão, da prefeita Maria Lucinéia, e o novo governo de Damasceno, que venceu as eleições municipais de 2024.


Prefeito eleito

O grupo deve atuar na análise de dados e documentos da administração atual para facilitar o planejamento do próximo governo, além de elaborar diagnósticos sobre as áreas mais urgentes a serem tratadas a partir de janeiro.

Veja os demais nomes: Antônia Daniela, Josué Martins, José Rodinei de Lima, Orlando Melo, Ítalo Fernando, João Evangelista, Carlos Gomes, Anazira Cássia, Karife Galvão, Maria Nileida, Gilcelio Acioli, João Marinho, Marcos Venicios, Luiz Carlos, Maria Eucilardes, Ilcirlândio, Irailton de Lima, Janaína Santos, Raimunda da Luz, e Francisco Assis Souza.

Jovem produtor colhe as primeiras safras de repolho e rompe barreiras em Cruzeiro do Sul

Fotos: Arquivo Pessoal

Por Wanglézio Braga - Em uma região onde a plantação de repolho não é comum, o jovem produtor Paulo Eduardo, de 23 anos, estudante de engenharia agronômica na Universidade Federal do Acre (UFAC), está quebrando barreiras e apostando em inovação. Ele é um dos responsáveis pelas produções do Sítio 4 Irmãos, localizado na região do Juruá, em Cruzeiro do Sul, onde decidiu investir em repolhos, algo pouco usual para os produtores locais.

Os testes com a cultura começaram em abril do ano passado, utilizando sementes híbridas de uma empresa japonesa, e já estão mostrando resultados positivos. “A gente teve que testar primeiro para ver se adequava às condições do clima e solo do Juruá”, explicou Paulo. E deu certo. A plantação atualmente ocupa 1 hectare de terra, um espaço ainda pequeno em comparação com o potencial do sítio, mas suficiente para iniciar a produção e planejar novos passos. “Por enquanto é pouco, pois utilizamos as outras áreas para plantar outros tipos de legumes”, acrescentou o produtor.

Nesta safra, que já começou a ser colhida, Paulo estima uma produção entre 2 e 3 mil unidades de repolho. E com a chegada das chuvas, previstas para as próximas semanas, ele pretende aumentar ainda mais essa quantidade, com alcance de outras 3 mil mudas. “A ideia é expandir”, comenta Paulo, destacando o potencial do repolho como uma cultura promissora para a região.


Mercado promissor para o repolho no Juruá

Paulo Eduardo explicou ao Portal Acre Mais que a decisão de investir nessa cultura está diretamente ligada à inovação e à busca por novos mercados. O Sítio 4 Irmãos, além de repolho, já é conhecido pela produção de hortaliças como couve, alface, cheiro-verde e rúcula, além de frutas. “O mercado do repolho na região é muito promissor. Por enquanto, estamos negociando no mercado local, mas em breve queremos expandir para Rio Branco e até Porto Velho, em Rondônia”, vislumbra o produtor.


A faixa de preço do repolho do sítio revendido ao mercado varia entre R$ 2 e R$ 4 por quilo, dependendo da qualidade do exemplar. No restante do Acre, onde não há grandes produções dessa hortaliça, os preços podem chegar nos grandes supermercados de R$ 12 ou até R$ 16 por quilo, já que a maior parte do repolho consumido na capital é trazida de regiões distantes, como Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, pagando mais caro pelo frete.

Essa diferença de preço mostra o potencial competitivo da produção local de Paulo, que visa suprir parte da demanda acreana e, quem sabe, do mercado rondoniense.


Um desafio de pioneirismo

Apesar do entusiasmo, Paulo reconhece os desafios enfrentados pelos produtores do Juruá. “O que é muito difícil aqui é encontrar insumos e fazer escoar a produção”, afirma. A logística na região ainda é um obstáculo principalmente no período chuvoso, mas o jovem agricultor não se deixa abater.

Durante a semana, ele se dedica aos estudos de agronomia, e nos finais de semana, à lida no campo ao lado dos irmãos, sob a supervisão dos pais, que também são produtores rurais. “É muito esforço para colher e plantar, mas nós vemos que a cultura do Juruá está em expansão, como isso devemos aproveitar e pensar no presente e no futuro”.

Para Paulo, o pioneirismo é parte de sua missão, e ele espera inspirar outros produtores a também investir em novas culturas, deixando de lado velhos hábitos de que em terras acreanas a pecuária e produção de mandioca e do milho precisam se perpetuar.

“Nós, por sermos pioneiros, queremos ser inspiração para os produtores locais. Estamos na fase de testes, mas acho que podemos ir muito mais além”, finaliza o jovem, mostrando a força e a perseverança de quem aposta no desenvolvimento da agricultura familiar no Acre.

Marrocos seleciona o Embraer C-390 Millennium brasileiro para substituir a sua frota de transporte C-130 Hercules

 

Fernando Valduga  - A Força Aérea Real Marroquina assinou um acordo para a aquisição da aeronave de transporte militar KC-390 Millennium após testes bem-sucedidos conduzidos em março deste ano. Esta aquisição é uma parte crucial da estratégia contínua do Marrocos para diversificar seus equipamentos militares e fornecedores.

De acordo com o Observatório Atlântico para Defesa e Armamento, o Marrocos se junta a várias outras nações na obtenção de acordos com a fabricante aeroespacial brasileira Embraer. Espera-se que o KC-390 Millennium complemente e potencialmente substitua a frota militar marroquina de aeronaves Lockheed Martin C-130 Hercules.

Além da compra, o Marrocos está em negociações com a Embraer para explorar a possibilidade de produzir localmente o KC-390 Millennium, com o objetivo de atingir uma “taxa de integração altamente favorável”. Esta iniciativa reflete uma estratégia mais ampla para aprimorar a frota de aeronaves de transporte e reabastecimento das Forças Armadas Reais (FRA), conforme relatado anteriormente pelo diário espanhol La Razón.

Após a avaliação de um C-390 da Força Aérea Brasileira (registrado como PT-ZNG) em Rabat em março de 2024, o Marrocos aparentemente se juntou ao Grupo de Usuários do C-390, com a bandeira marroquina aparecendo em um slide do Powerpoint em uma conferência recente do grupo, ao lado das bandeiras do Brasil, Portugal, Hungria, Holanda, Áustria, Coreia do Sul, República Tcheca, Emirados Árabes Unidos e Chile. A inclusão de Marrocos, Emirados Árabes Unidos e Chile foi inesperada, pois nenhum deles teria encomendado o tipo, embora cartas de intenção tenham sido assinadas pela Argentina, Chile e Colômbia, enquanto Angola, Egito, Grécia, Índia, Ruanda, Arábia Saudita, África do Sul e Suécia também foram citados como clientes em potencial.



A conta oficial do Exército X do Reino de Marrocos respondeu, observando que o “C-390 Millennium substituirá, portanto, os modelos C-130 Hercules mais antigos em serviço com a aviação de transporte tático/logístico da Força Aérea Marroquina”.

Atualmente, o Marrocos opera quatro C-27J Spartans, 16 C-130H Hercules e seis CASA CN-235s na função de transporte, embora um Hercules opere na função SIGINT e dois sejam configurados como aviões-tanque.

O KC-390 Millennium, uma aeronave de transporte de médio porte movida por dois motores turbofan, oferece várias vantagens competitivas sobre seus rivais, incluindo a capacidade de servir como uma aeronave de reabastecimento aéreo. Esta aeronave inovadora pode transportar até 26 toneladas de carga, incluindo veículos blindados com rodas, fornecendo ao Marrocos uma solução versátil para transporte e logística.

Várias empresas contribuíram para o projeto, incluindo FAdeA, ENAER, OGMA, BAE Systems e Rockwell Collins.

Notavelmente, o KC-390 se distingue do C-130 Hercules com sua rampa traseira, que facilita o carregamento e descarregamento eficientes de grandes volumes de carga. O KC-390 também tem um preço mais competitivo, com um custo estimado de aproximadamente US$ 50 milhões — pouco mais de um terço de seus rivais, que podem exceder US$ 130 milhões.

Esta aeronave versátil pode transportar cargas úteis substanciais, com uma capacidade máxima de 26.000 kg. Pode acomodar 80 soldados, transportar 74 macas junto com 8 equipes médicas ou mobilizar 66 paraquedistas. O KC-390 ostenta uma velocidade máxima de 992 km/h e capacidades de alcance impressionantes: 2.820 km com uma carga de 23.000 kg, 3.220 km com 19.000 kg e 5.820 km com uma carga de 14.000 kg.

Acre + Pioneiro da cafeicultura no Juruá discute plantio em Tarauacá

 

A cultura do café no Vale do Juruá foi tema de destaque na programação da Tarauacá Rural Show. 

A palestra foi conduzida pelo Dr. Leonardo Tavella, produtor e pesquisador da Universidade Federal do Acre (UFAC), que apresentou um panorama sobre o mercado da cafeicultura e discutiu as condições para a implementação efetiva dessa cultura em Tarauacá e região. 

Confira mais em www.acremais.com.

‘Internet financeira’: como o Drex pode transformar boa parte da sua vida

Ele tem o potencial de destruir a burocracia e baratear o crédito. Entenda de uma vez o real digital

Drex real digital


Sérgio Tauhata - Você lembra do mundo na virada do século 20 para o 21? Não havia Netflix ou Spotify. A internet já existia, claro. Ainda engatinhava, mas a infraestrutura dela estava entre nós. E a partir desse chassi, dessa base, vários agentes criaram os serviços que deram ao mundo a cara que ele tem hoje.

O Drex, se tudo der certo, pode assumir um papel semelhante ao que a internet teve: servir de alicerce para toda uma nova gama de serviços financeiros – que hoje parecem tão distantes quanto era o streaming lá atrás, na época em que a gente comprava CDs e alugava DVDs.

O Drex começou com o nome de “real digital”. E isso causou confusão. Ficou a ideia de que o projeto, liderado pelo Banco Central, era o de uma nova moeda. Só que o Drex é mais complexo. Trata-se de uma nova infraestrutura para o sistema financeiro – que um dia pode se tornar tão essencial para certas operações quanto a internet é para quem deseja maratonar um seriado.

“Será como se, de repente, todos os carros virassem veículos autônomos, sem precisar de motoristas”, diz Ibiaçu Caetano, executivo-chefe de finanças do grupo Bitybank e integrante do conselho da Associação Brasileira de Cripto Economia (ABcripto). Agora, vamos ao principal:


O que é, afinal, o Drex?

Existe um problema no mundo de hoje, do qual basicamente ninguém se dá conta: o dinheiro “roda” num sistema próprio, o bancário. E coisas importantes que você compra com dinheiro habitam, cada uma, seu próprio sistema. O registro de carros, por exemplo, fica a cargo do Detran do seu Estado.

Para comprar um carro usado, então, você precisa operar em dois sistemas. Primeiro, no bancário, fazendo uma transferência para o dono antigo. Depois, no do Detran, transferindo o veículo para o seu nome. Ok. Não é o fim do mundo. Mas comprar CDs também não era.

A novidade que o Drex propõe para um caso assim é a seguinte: o dinheiro e os carros estariam registrados no mesmo sistema. Vamos dizer que vocês fecharam o negócio por R$ 100 mil. Grosso modo, o proprietário do carro faz o upload do registro na rede do Drex. Você sobe R$ 100 mil na mesma rede e, lá dentro, compra o registro do carro. Pronto.

O sistema vai saber que foi você quem fez a compra, e passar o veículo para o seu nome. O antigo proprietário não precisa atestar isso no cartório nem nada. É tudo automático. Num piscar de olhos, o documento novo vai para o seu celular. E você já sai dirigindo com tudo em ordem.

LEIA MAIS: Real digital vai reduzir custo de estruturação de FIDCs, aponta especialista do BC


Esse é um exemplo hipotético. Primeiro, o sistema do Drex precisa estar operante – e hoje ele está em fase de testes. Segundo, alguém terá de combinar com os Detrans. Mas trata-se de uma possibilidade concreta que o Drex abre. Vamos a outras.


Tesouro Direto 24 horas

O termo “Drex” vem da junção das iniciais de digital, real, e eletrônico. Já o “x” remeteria à ideia de conexão ou experiência. Essa infraestrutura do real digital tem como base a tecnologia de blockchain – a mesma das criptomoedas.

Qual diferença ela faz? A mais importante: permite o upload de dinheiro e de outras coisas lá dentro (como o registro de carros). As duas ficam na forma de “tokens”, objetos digitais. E passam a ser intercambiáveis. Esse registro virtual, o token, é um tipo de escrituração inviolável. Ele representa, autentica e assegura a propriedade do ativo. Os tokens podem, então, ser negociados com segurança e muita velocidade.

É por isso que o registro do carro ali em cima vai direto para o seu nome. O que aconteceu ali foi a troca de um token registrado na blockchain (um “objeto digital” representando R$ 100 mil) por outro (a posse de veículo). “Tokenize” a posse de um apartamento no Drex, e você também terá uma transferência instantânea – quando, e se, isso for possível.

Vale o mesmo para ativos financeiros. Se o Tesouro Nacional tokenizar títulos públicos, você vai poder comprá-los sem o intermédio de um banco ou de uma corretora. O que você vai fazer é subir dinheiro para o sistema do Drex. O montante será convertido em “reais digitais” – o nome mais preciso seria “reais tokenizados”, mas paciência.

Lá dentro do sistema, haverá tokens de títulos públicos. Aí é só comprar. Sem banco, sem corretora. Só você e o Tesouro na jogada. Como a blockchain é automática e trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana, você poderá comprar e vender títulos no sábado de madrugada, se não tiver algo melhor para fazer.

LEIA MAIS: Itaú, BTG e Santander adotam blockchain para apoiar BC com Drex


Um adendo: falamos aqui em “upload de dinheiro”, mas essa é uma simplificação para facilitar o entendimento. A ideia é que o BC produza tokens de real e repasse para os bancos; só aí eles chegam ao público (veja no quadro abaixo). Ou seja: você não fará exatamente um upload no dia em que der para comprar carro com Drex. Você vai trocar “reais normais” que tem no banco por versões tokenizadas, que fluem pela blockchain.



Diagrama de fluxo do funcionamento do Drex, versão digital dos reais, com 4 etapas que vão desde a emissão pelo Banco Central até o uso por pessoas físicas, detalhado e ilustrado por ícones representativos.


Bolsa família sem bets

O Drex embute outra característica que pode moldar as aplicações financeiras do futuro. Ele se baseia no conceito de smart contracts, ou “contratos inteligentes”, com registro validado por meio da rede blockchain. Isso permite algo novo: o “dinheiro programável”.

Marco Zanini, CEO da Dinamo Networks, responsável pela seguranca do PIX e que também participa do grupo de discussões para desenvolvimento do real digital, explica que essa possibilidade poderia resolver um problema grave: o uso de recursos do Bolsa Família em plataformas de apostas online.

O dinheiro poderia simplesmente ser programado para o usuário não conseguir gastar em apostas. “Pode usar no supermercado, na padaria, na farmácia, mas não nas bets”, acrescenta Zanini.

O projeto do Drex entrou na fase final de testes que vai até o fim do primeiro semestre de 2025. O Drex deve se tornar acessível comercialmente primeiro para transações entre pessoas jurídicas, como a compra de títulos públicos por parte de bancos. Gradualmente, viriam aplicações abertas para a população.

O CEO da Dinamo cita ainda um caso prático que tem sido testado em conjunto com o Banco da Amazônia. Uma dificuldade de se captar recursos internacionais direcionados ao desenvolvimento da região vem do fato de não ser possível garantir que o dinheiro não vai ser usado sem critério.

Em um projeto piloto, o grupo de trabalho criou uma moeda digital regional amazônica programada para ser utilizada apenas em consumo na região. “Com isso, conseguimos garantir ao investidor que aquele recurso só vai ser utilizado para aquela finalidade específica.”

O especialista em tecnologia de finanças digitais e chefe de comunidade fintechs da ABFintechs, Rogério Melfi, explica que o uso do Drex vai permitir programar condições para a realização ou não de um pagamento. A simples reserva de um hotel, por exemplo, pode embutir condições como não ser efetivada se o hóspede desistir dentro do prazo limite ou ainda liberar apenas o valor de multa.


Token o seu coração e façam a revolução

Com o Drex, o setor de crédito também tende a ganhar eficiência, reduzir burocracia e custos. Isso pode baratear taxas cobradas de empréstimos. Também vai aumentar a concorrência. Melfi reforça que o Drex aumenta a competição para as instituições financeiras tradicionais, além de trazer mais eficiência para as operações. “O real digital, junto com o PIX e o open finance, vai levar a uma verdadeira digitalização da economia do país.”

Zanini, da Dinamo, cita uma situação comum nos dias atuais para exemplificar o potencial da tecnologia.

Hoje, num empréstimo em que a garantia é um veículo, se seu carro vale R$ 100 mil e você pega R$ 10 mil, o automóvel fica inteiramente alienado à instituição que concedeu o crédito até a dívida ser quitada.

Mas, e se você pudesse dividir o valor do veículo em 10 pedaços digitais (ou seja, 10 tokens na blockchain) representando R$ 10 mil cada? Seria possível usar cada um deles como garantia em várias operações. Se o carro acabar vendido antes da quitação total, o smart contract repassa o valor proporcional devido automaticamente aos credores. Além disso, seria possível surgir plataformas que conectem vários investidores interessados em fazer o financiamento.

Produtos como consórcios, financiamentos, seguros e remessas de dinheiro também podem migrar para a infraestrutura tokenizada. Serão versões turbinadas daquelas que temos atualmente, mais rápidas, eficientes e, em grande parte, instantâneas.

LEIA MAIS: Banco do Brasil receberá tokens de commodities agrícolas como pagamento


O coordenador do projeto Drex no BC, Fabio Araújo, ressaltou em uma live sobre o projeto que a nova infraestrutura vai expandir a democratização dos serviços financeiros no Brasil. “As pessoas poderão fazer um empréstimo com mais facilidade ou ter uma opção de investimento mais acessível, um seguro mais fácil, a gente quer trazer esses produtos financeiros para a mão das pessoas.”

Daqui a alguns anos, talvez nem vamos nos lembrar que crédito imobiliário demorava meses para sair ou vender um carro exigia inúmeras checagens e idas e vindas entre órgãos públicos e cartórios. Com a desintermediação financeira, o instantâneo vai virar padrão e dinheiro vai funcionar como se tivesse um GPS, onde o melhor crédito nas melhores condições será a opção mais acessível.

Mas tudo dependerá de iniciativas da sociedade. O Detran se permitirá tamanha perda de poder? Os bancos toparão perder boa parte de seu papel no sistema financeiro? Não sabemos.

O Drex não é uma iniciativa única no mundo. Ele é mais um projeto de CBDC (“moeda digital de banco central”), que vários países tocam. E o fato é que todos eles ainda engatinham, em grande parte porque não faltam amarras, como as que citamos aqui.

Mas a estrada está sendo construída. E uma hora vão entrar carros nela. Como aconteceu com a internet.

Guarda costeira chinesa afasta barco de pesca japonês de águas disputadas nas Ilhas Diaoyu

O grupo de ilhas disputadas, ilha Uotsuri (acima), Minamikojima (embaixo) e Kitakojima, conhecidas como Senkaku no Japão e Diaoyu na China

A China afirmou que afastou um barco de pesca japonês de suas águas territoriais próximas às disputadas Ilhas Diaoyu, conhecidas no Japão como Ilhas Senkaku. Segundo a guarda costeira chinesa, o barco japonês teria “entrado ilegalmente” nessas águas, resultando em um aviso para que saísse da região, em mais um episódio de confronto entre os dois países.

As Ilhas Diaoyu, desabitadas e localizadas no Mar da China Oriental, são reivindicadas tanto pela China quanto pelo Japão. Na quinta-feira, o porta-voz da guarda costeira chinesa, Liu Dejun, informou que o barco japonês, identificado como “Tsurumaru”, havia navegado nas águas disputadas na terça e quarta-feira. A embarcação já havia sido vista na área em outras ocasiões este ano.

Liu afirmou que medidas de controle necessárias foram aplicadas e que advertências foram emitidas para afastar o barco japonês. Ele também pediu que o Japão cessasse atividades ilegais na região, reiterando que as Ilhas Diaoyu e suas ilhas afiliadas sempre pertenceram à China.

A guarda costeira chinesa prometeu continuar patrulhando as ilhas para proteger a soberania, segurança e direitos marítimos da China. Esses patrulhamentos têm ocorrido mensalmente, sendo o mais recente no domingo. Em paralelo, a guarda costeira japonesa relatou a presença de quatro navios chineses patrulhando a área e confirmou a operação de um barco de pesca japonês a cerca de 10 km a oeste da maior ilha do arquipélago.



As Ilhas Diaoyu estão situadas perto de importantes rotas marítimas e de áreas ricas em recursos pesqueiros, a cerca de 220 km a nordeste de Taiwan e aproximadamente 370 km tanto da China continental quanto de Okinawa, no Japão. A disputa por essas ilhas tem sido um ponto de tensão nas relações sino-japonesas há anos.

Em agosto, a controvérsia aumentou quando um apresentador da emissora japonesa NHK foi demitido após se referir às ilhas como “território chinês” durante um programa de rádio ao vivo. Esse episódio gerou indignação entre políticos japoneses e seguiu uma escalada em junho, quando o Japão protestou contra a presença de quatro navios chineses armados na região.

As tensões em torno das ilhas se intensificaram desde 2012, quando o Japão nacionalizou algumas delas. Desde então, o governo japonês tem protestado contra a presença contínua de navios chineses nas águas ao redor das ilhas.

Na quinta-feira, o novo primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, enviou uma oferenda ao controverso Santuário Yasukuni, em Tóquio, gerando descontentamento em Pequim. O santuário homenageia 2,5 milhões de mortos de guerra, incluindo líderes japoneses condenados como criminosos de guerra após a Segunda Guerra Mundial.

A porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, instou o Japão a reconhecer e refletir sobre sua história de agressão e se afastar do militarismo. Isso inclui a Primeira Guerra Sino-Japonesa (1894-95), após a qual a China cedeu Taiwan e as Ilhas Diaoyu ao Japão, uma decisão que a China argumenta ter sido anulada pelas declarações de Cairo (1943) e Potsdam (1945).

FONTE: South China Morning Post

OAB fecha convênio com a Azul com tarifas especiais para advogados


Por Carlos Martins - Com o objetivo de proporcionar tarifas e condições especiais para a compra de passagens aéreas por advogadas e advogados, além de facilitar a mobilidade e o acesso a eventos e compromissos profissionais em todo o país, a Coordenação Nacional das Caixas de Assistência dos Advogados (Concad), anunciou convênio com a Azul Linhas Aéreas. 

A parceria faz parte da estratégia do CFOAB de ampliar benefícios à advocacia por meio dos Convênios Nacionais, que substituíram o antigo Clube de Serviços aos Advogados. Além da Azul, o site da Concad oferece outras parcerias relevantes, como a LATAM Brasil, farmácias, e empresas de tecnologia e educação, fortalecendo a rede de apoio à classe.

“Este convênio reforça o nosso compromisso em proporcionar vantagens reais à advocacia, facilitando a mobilidade profissional e ampliando o acesso aos serviços essenciais. A parceria com a Azul representa mais um passo na valorização da nossa classe e na busca constante por melhorias no exercício da profissão”, afirmou o presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti.

São elegíveis ao desconto advogados devidamente inscritos na OAB e seus familiares, desde que estejam viajando juntos, bem como funcionários da Ordem Nacional.


Pela Assessoria de Imprensa da OAB

16 de out. de 2024

Ministro da Defesa: questões diplomáticas têm interferido na capacidade de defesa do Brasil

Múcio: “Questões ideológicas” barraram licitação vencida por Israel


Junio Silva e Samuel Pancher

Metropoles

O ministro da Defesa, José Múcio, revelou que Israel venceu uma licitação lançada pela pasta (obuseiro ATMOS), mas a concorrência acabou não sendo concluída por “questões ideológicas”. A fala aconteceu em um evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI), na terça-feira (08OUT2024).


“A questão diplomática interfere na Defesa”, disse Múcio. “Houve agora uma concorrência, uma licitação, e venceram os judeus, o povo de Israel. Mas, por questão da guerra, do Hamas, os grupos políticos, nós estamos com essa licitação pronta, mas por questões ideológicas nós não podemos aprovar”.

 

Múcio ainda revelou que o Tribunal de Contas da União (TCU) não permitiu que a licitação fosse dada para o segundo colocado, e que a pasta aguarda “que essas questões passem para que a gente possa se defender”.

A acusação de que “questões ideológicas” estejam influenciando a administração brasileira surge em meio ao prolongamento da guerra na Faixa de Gaza, entre Israel e Hamas, que completou um ano nessa segunda-feira (07OUT2024).

Desde que assumiu o terceiro mandato, Lula tem se posicionado de forma crítica as ações de Israel no enclave palestino.

Entre as inúmeras falas contra a violência israelense e de grupos armados no Oriente Médio, o presidente brasileiro voltou a criticar a postura do governo Benjamin Netanyahu.

Durante entrevista coletiva realizada no último dia 25 de setembro, em Nova York, Lula disse que as ações israelenses na região são equivalentes a “genocídio”.

“Condeno de forma veemente esse comportamento do governo de Israel e eu tenho certeza que a maioria do povo não concorda com esse genocídio. A humanidade não pode conviver e aceitar com normalidade o que está acontecendo em Israel, na Faixa de Gaza, no Líbano e na Cisjordânia ocupada”, disse Lula.


Abaixo nota do site Metropoles

Gente, e o Ministro da Defesa que fez hoje diversas revelações de interferências ideológicas/diplomáticas do próprio Governo Lula em sua pasta?


Principais pontos:

“Judeus venceram licitação, mas por questões ideológicas não podemos aprovar”

“Temos a segunda maior reserva, mas como está embaixo da terra dos índios, nós não podemos explorar”.

“Temos uma munição no Exército que não usamos. Fizemos um grande negócio. ‘Não faz, porque senão o alemão vai mandar pra

Ucrânia e a Ucrânia vai usar contra a Rússia e a Rússia vai mexer nos nossos acordos de fertilizantes”.

Outro ponto que chama atenção. Segundo Múcio, “os judeus, o povo de Israel” venceram a licitação, mas não se fechou negócio por questões ideológicas.

Tentou-se então fechar negócio com o 2º colocado na licitação (frisa-se: segundo o ministro, por questões ideológicas). O TCU disse não.

Brasil Paralelo: FROM THE RIVER TO THE SEA - um filme sobre a guerra em Israel (LEG E DUBLAGEM DISPONÍVEIS)


O que você sabe sobre a guerra em Israel? Ou melhor: o que te deixam saber sobre a guerra em Israel? Este é um dos conflitos mais antigos da história, mas a mídia tradicional não mostra o que realmente está em jogo. Essa guerra pode estar muito mais próxima da sua vida do que você imagina. 

Para esclarecer o que está acontecendo, a Brasil Paralelo foi até o Oriente Médio, para trazer a você um registro inédito e sem filtros da guerra entre Israel e Palestina. O resultado é o novo Épico BP "From the River to the Sea". 

Nenhuma outra empresa de mídia brasileira teve acesso às imagens e registros que utilizamos neste filme. É um conteúdo inédito a ser revelado pela primeira vez. Compartilhe o link e ajude-nos a levar o novo épico BP ao maior número de pessoas possível. 

Com sua ajuda, podemos garantir que essa produção internacional gratuita chegue aos quatro cantos do mundo, fazendo com que esta mensagem importante seja propagada.

Sobre a Brasil Paralelo: Somos uma empresa de entretenimento e educação fundada em 2016. 

Produzimos documentários, filmes, séries, trilogias, cursos, podcasts e muito mais. Nosso foco é o conteúdo informativo e educativo relacionado ao contexto social, político e econômico brasileiro.

É pegar ou largar: termina nesta quarta (16) prazo para resgatar ‘dinheiro esquecido’ em bancos

São mais de R$ 8,56 bilhões disponíveis; veja como solicitar

Dinheiro, Real Moeda brasileira (Foto: José Cruz / Agência Brasil)



O prazo para o resgate de “dinheiro esquecido” em bancos está próximo de acabar. Os pedidos de saque só serão aceitos até esta quarta-feira (16).

Mais de R$ 8,56 bilhões estão disponíveis para pessoas físicas, jurídicas (donos de empresa) e herdeiros no Sistema de Valores a Receber (SVR), plataforma criada pelo Banco Central.

Quem está em busca dos valores faltando pouco tempo para o término do prazo tem sido colocado em uma “fila virtual” e recebido o seguinte aviso: “devido a alta demanda, pedimos que aguarde para acessar o Sistema de Valores a Receber (SVR)”. A recomendação é seguir fazendo tentativas até conseguir acesso ao sistema.

O montante que não for solicitado até esta quarta será direcionado aos cofres do Tesouro Nacional. Em comunicado recente, o governo federal descartou que a medida configura confisco de dinheiro dos brasileiros.

A Secretaria de Comunicação Social explicou, por nota, que a incorporação dos recursos é, na verdade, uma “não novidade”, pois tem previsão legal há 70 anos, na Lei 2.313, de 1954.

A manobra que alcança o “dinheiro parado” em contas bancárias é a mesma que reduziu recentemente a alíquota de Imposto de Renda a ser paga na atualização do valor de imóveis. Em ambos os casos, o governo busca arrecadar mais recurso para garantir a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia.

“Esses recursos serão considerados para fim de cumprimento de meta primária, o que é bom para o Brasil”, ressaltou comunicado do governo.


Como saber se tenho dinheiro esquecido?

É preciso fazer uma consulta no site https://valoresareceber.bcb.gov.br/, com o CPF do consumidor ou o CNPJ de sua empresa. Se não houver valores a receber, o sistema irá informar a negativa. Mas, se houver “dinheiro esquecido”, o consumidor será informado sobre a quantia e solicitar o resgate. 


O que acontece se eu perder a data?

Depois do fim do prazo, segundo o Banco Central, um edital com todos os valores recolhidos pela União será publicado. No documento serão indicados dados como a instituição financeira e agência. Depois, durante mais 30 dias, o cidadão pode voltar a pedir o “dinheiro esquecido”.

Quem não tiver feito a solicitação, terá mais seis meses, após a divulgação do edital, para pedir judicialmente os valores. Caso isso não aconteça, o dinheiro fica definitivamente com o governo.

O que é preciso para pedir a transferência do dinheiro?

O consumidor precisa ter um login Gov.br. É possível fazer o cadastro no site ou pelo aplicativo Gov.br, disponível no Google Play e na App Store. Ele é gratuito.

Mas há um detalhe importante: existem “níveis” para esse login (bronze, prata e ouro), de acordo com as informações de segurança disponibilizadas pelo consumidor para o sistema. Para solicitar o resgate do dinheiro esquecido, o consumidor precisa ter um cadastro nível prata ou ouro.

O usuário pode aumentar o nível da sua conta por meio do aplicativo gov.br, clicando em “Aumentar nível” logo na tela de “Início” do aplicativo. Também é possível logar na conta gov.br e aumentar o nível em “Selos de Confiabilidade”.

Aumentar nível pelo aplicativo gov.br (Foto: Reprodução)

Serve login no Registrato?

Não. O Registrato é um sistema do Banco Central que fornece um extrato das informações de uma pessoa com instituições financeiras. Mas, para pedir o resgate de “dinheiro esquecido”, o consumidor precisará mesmo do login no sistema Gov.br. 


Evite golpes

O Banco Central tem orientações para que as pessoas não caiam em golpes envolvendo o sistema do “dinheiro esquecido”. Veja abaixo:

O único site para consulta e solicitação desses valores é o valoresareceber.bcb.gov.br.

O Banco Central NÃO envia links NEM entra em contato com os consumidores para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

NINGUÉM está autorizado a entrar em contato com os consumidores em nome do Banco Central ou do Sistema Valores a Receber.

NUNCA clique em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram.

NÃO faça qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores. É golpe!

15 de out. de 2024

Associação de Cafeicultores de Capixaba conquista posição de destaque em concurso estadual com apoio da Prefeitura

 

Por Assessoria - A recém-criada Associação de Cafeicultores de Capixaba está fazendo história ao conquistar uma das dez primeiras posições no concurso estadual de melhor café na categoria especial. O sucesso é resultado do empenho dos produtores locais e do significativo apoio da Prefeitura Municipal de Capixaba.

Desde sua fundação, a associação tem buscado promover a qualidade do café produzido na região, e o concurso estadual representa uma oportunidade valiosa para mostrar o potencial dos cafeicultores locais. A prefeitura, reconhecendo a importância do setor agrícola para a economia municipal, tem oferecido suporte técnico e recursos que têm sido fundamentais para o desenvolvimento dos produtores.

“Estamos muito satisfeitos com o desempenho da associação no concurso. O apoio da prefeitura foi crucial para que pudéssemos aprimorar nossas técnicas e apresentar um produto de qualidade”, afirmou um dos representantes da associação.

A participação no concurso não apenas destaca a qualidade do café capixabense, mas também fortalece a identidade local e incentiva o cultivo sustentável.

O resultado do concurso está próximo, e as expectativas são altas. A associação acredita que, independentemente da classificação final, sua participação já é um grande passo para colocar Capixaba no mapa dos melhores cafés do estado. “Estamos aqui para mostrar que temos um café excepcional e que podemos competir em alto nível”, destacou outro membro da associação.

O apoio contínuo da prefeitura à Associação de Cafeicultores de Capixaba é um exemplo de como parcerias entre governo e comunidade podem gerar resultados positivos, promovendo o desenvolvimento local e valorizando a produção agrícola.

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Se os alemães se opuserem a nós, nós os atacaremos. Cristãos e judeus terão que se converter ou partir.”

Pequim realiza bloqueio simulado em Taiwan durante exercícios militares

Porta-aviões Liaoning da PLA Navy durante os exercícios

As Forças Armadas da China concluíram na segunda-feira (14 de outubro) uma série de exercícios militares conhecidos como Joint Sword-2024B, focados em testar a capacidade de bloqueio marítimo e aéreo ao redor de Taiwan. O exercício envolveu ataques terrestres e navais ao norte, sul e leste da ilha, incluindo o Estreito de Taiwan, e visava avaliar a capacidade de operação conjunta da China, segundo o porta-voz do Comando do Teatro Oriental do PLA, o capitão Li Xi.

A presença do porta-aviões Liaoning na parte leste de Taiwan, uma área crucial para a defesa da ilha, foi destacada como um elemento essencial para dissuadir intervenções estrangeiras, principalmente dos Estados Unidos, em caso de um conflito no estreito. Taiwan confirmou a presença de 17 embarcações da PLA e 125 incursões aéreas ao redor de sua ilha no mesmo dia dos exercícios.

Li Xi afirmou que os exercícios eram uma mensagem clara para as forças separatistas em Taiwan e serviam como um alerta sobre as tentativas de independência. Ele classificou as manobras como uma resposta necessária para garantir a soberania e a integridade territorial da China.

Os exercícios ocorrem poucos dias após um discurso de William Lai Ching-te, líder de Taiwan, que desafiou Pequim, reforçando que as duas partes “não são subordinadas uma à outra”. O discurso foi visto por Pequim como uma provocação à sua política de “Uma China”.


Especialistas militares chineses disseram que os exercícios visavam demonstrar a capacidade da China de bloquear os principais portos de Taiwan, cortando suas importações de energia e impactando a economia local. Zhang Chi, professor da Universidade de Defesa Nacional do PLA, destacou que Taiwan depende fortemente de gás natural liquefeito importado.

A mídia estatal chinesa informou que a Guarda Costeira da China também participou das operações, patrulhando áreas próximas a Taiwan com sua maior embarcação, a CCG 2901. O objetivo era testar um modelo de ação conjunta entre a marinha e a guarda costeira para manter um bloqueio efetivo.

O exercício foi uma resposta ao discurso de 10 de outubro de Lai, o “Double Tenth”, que comemorou a fundação da República da China, celebrada em Taiwan. Pequim condenou o discurso, reforçando sua intenção de reunificar Taiwan, se necessário, à força.

 

 O governo dos Estados Unidos expressou preocupação com as manobras militares, classificando-as como “injustificadas” e potencialmente perigosas para a estabilidade na região. O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, pediu que Pequim exerça moderação.

A União Europeia também expressou preocupação com o aumento das tensões no Estreito de Taiwan, enquanto o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, afirmou que Tóquio está preparada para qualquer desenvolvimento relacionado à questão de Taiwan.

A China reiterou que a paz no Estreito de Taiwan é incompatível com movimentos separatistas e pediu aos EUA que respeitem a política de “Uma China”, criticando o apoio militar americano à ilha e o envio de sinais errados para as forças pró-independência.

Policial militar do Acre é baleada ao sair de festa na Bolívia

Foto: El Deber


Uma policial militar de 38 anos do Estado do Acre, identificada como D.S.B foi baleada no último sábado, 12, em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia. A vítima estava na cidade para visitar sua irmã. Segundo investigações da Força Especial Anticrime (Felcc), Dayana foi atacada por um homem que pode estar ligado à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As informações são do El Deber.

Segundo a polícia, na noite do incidente, a policial acreana saiu sozinha e conheceu um homem enquanto consumia bebidas alcoólicas. O casal foi para um condomínio na região de Urubó, onde a policial adormeceu. Ao acordar, ela se deparou com o homem apontando uma arma para ela. Ao tentar se proteger, a vítima foi baleada no braço esquerdo, e o projétil também a atingiu no nariz.

As primeiras investigações indicam que o atirador disparou ao descobrir que a acreana era integrante da Polícia Militar. O advogado da vítima, José Islas, não confirmou as suposições levantadas pela polícia, enfatizando que as informações são confidenciais. Ele ainda destacou que a PM não pode depor, pois está internada em uma clínica particular.

Nessa segunda-feira, 14, a irmã da vítima prestou depoimento à Felcc, mas evitou falar com a imprensa. As autoridades bolivianas estão seguindo as pistas do suposto autor do disparo.