17 de jan. de 2025

Entenda o que é o vírus respiratório responsável por surto na China

hMPV causa infecção do trato respiratório superior, o resfriado comum


Foto: Mojpe/Pixabay© Mojpe/Pixabay

Paula Laboissière  - Detectado pela primeira vez na Holanda, em 2001, o metapneumovírus humano (hMPV, na sigla em inglês) é o responsável por um surto recente de infecções respiratórias registrado na China ao longo das últimas semanas. Trata-se de um dos diversos vírus que causam infecção do trato respiratório superior, conhecida popularmente como resfriado comum. Na maioria das vezes, o hMPV deixa os pacientes levemente doentes, mas, em alguns casos, sobretudo entre crianças e idosos, o quadro pode ser bastante severo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o metapneumovírus humano pertence à mesma família do vírus sincicial respiratório (VSR), uma das principais infecções associadas à bronquiolite, sobretudo entre recém-nascidos e crianças pequenas. Ambos se espalham por meio de partículas respiratórias infectadas que se espalham pelo ar, passando de uma pessoa doente para outras. Isso significa que é possível pegar o vírus quando se está perto de um paciente ou compartilhando um espaço fechado com ele.

Na semana passada, o Ministério da Saúde informou que acompanha “atentamente” o surto de metapneumovírus humano na China. Segundo a pasta, o vírus responde por uma série de infecções respiratórias identificadas no país, sobretudo entre crianças. 

“Até o momento, não há alerta internacional emitido pela Organização Mundial da Saúde, mas a vigilância epidemiológica brasileira está em constante comunicação com autoridades sanitárias da OMS e de vários países, incluindo a China, para monitorar a situação e trocar informações relevantes”,informou o ministério.

Confiras as principais perguntas e respostas sobre o metapneumovírus humano, conforme informações divulgadas pela OMS.


O que é o hMPV?

O metapneumovírus humano é um dos vírus que causa o resfriado comum (infecção do trato respiratório superior). Geralmente, deixa as pessoas apenas levemente doentes, mas também pode deixar algumas pessoas muito doentes. O vírus pertence à família de vírus Pneumoviridae, juntamente com o vírus sincicial respiratório (VSR). Foi identificado pela primeira vez em 2001 e vem se espalhando entre as pessoas há muitas décadas. Atualmente, pode ser encontrado em todo o mundo.


Como o vírus se espalha?

Apenas alguns países monitoram e comunicam dados sobre o hMPV. Portanto, não há uma compreensão completa sobre como ele se espalha em todas as regiões e em todos os climas. Estudos mostram que, em regiões temperadas, o hMPV se espalha principalmente no final do inverno e na primavera, junto a outros vírus respiratórios comuns, como a gripe sazonal e o VSR. No entanto, o hMPV continua a se espalhar em outros períodos, adoecendo pessoas ao longo de todo o ano.


Quais os sinais e sintomas comuns?

Geralmente, pessoas infectadas pelo hMPV apresentam sintomas semelhantes aos do resfriado ou da gripe, incluindo tosse, febre, dor de garganta, nariz escorrendo ou entupido, dores no corpo e dor de cabeça. O vírus pode deixar algumas pessoas bastante doentes, causando infecção pulmonar (pneumonia) ou inflamação das vias respiratórias (bronquiolite e bronquite). Os sintomas mais graves incluem respiração ofegante, dificuldade em respirar, dor no peito, tontura, fadiga intensa, desidratação ou febre persistente que não melhora mesmo com o uso de medicação. A orientação da OMS é que, caso o paciente apresente algum dos sintomas listados como graves, procure orientação médica.


Quem está sob maior risco?

O metapneumovírus humano é uma causa comum de infecções respiratórias superiores entre bebês e crianças menores de 5 anos. Embora qualquer pessoa possa contrair hMPV, bebês, adultos mais velhos e pessoas com problemas de saúde como imunossupressão, doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) e asma correm maior risco de desenvolver quadros graves. Segundo a OMS, devem ser tomados cuidados adicionais para proteger os chamados grupos de risco e também profissionais de saúde contra qualquer tipo de infecção respiratória.


Como se prevenir contra o vírus? Há vacina disponível?

A prevenção contra a infecção pelo hMPV é feita de forma semelhante à prevenção de outras doenças respiratórias, por meio de com ações como:

- usar máscara em espaços lotados ou mal ventilados;

- melhorar a ventilação sempre que possível (por exemplo, abrindo janelas para ampliar o fluxo de ar);

- lavar as mãos regularmente, com água e sabão ou com um produto para esfregar as mãos à base de álcool;

- evitar tocar olhos, nariz ou boca sem antes limpar as mãos.

Manter o sistema imunológico forte, segundo a OMS, também pode contribuir para evitar infecções. Isso é possível por meio de uma dieta balanceada, da prática de exercícios físicos de forma regular e de uma boa qualidade de sono.

Além disso, quando alguém está doente, pode evitar que outras pessoas adoeçam adotando os seguintes cuidados:

- manter-se em casa enquanto estiver se sentindo mal;

- cobrir nariz e boca com lenço de papel ou com o cotovelo ao tossir ou espirrar;

- usar máscara facial quando estiver perto de outras pessoas;

- melhorar a ventilação do ambiente, sobretudo em espaços compartilhados;

- lavar regularmente as mãos e desinfectar superfícies tocadas com frequência.

Atualmente, não existe nenhuma vacina licenciada para utilização contra o hMPV.


Como funciona o tratamento contra o hMPV?

Por se tratar de um dos muitos vírus que causam o resfriado comum, as pessoas podem tratar os sintomas por meio do uso de medicamentos vendidos sem receita médica, incluindo remédios para dor, febre, nariz entupido e tosse. Além disso, é recomendado descansar bastante e manter-se hidratado. Atualmente, não existe nenhum medicamento antiviral aprovado para combater especificamente a infecção pelo hMPV. O quadro da maioria dos pacientes melhora em poucos dias. Se os sintomas piorarem, a orientação é entrar em contato com o médico, sendo que pessoas que correm maior risco devem consultar o médico mesmo que os sintomas não sejam muito graves. Em um pequeno número de casos, quando as pessoas precisam ser hospitalizadas, os médicos podem precisar fazer uso de oxigênio para ajudar na recuperação.


Existe algum teste capaz de identificar a presença do hMPV?

O exame do tipo PCR é classificado pela OMS como a maneira mais confiável de diagnosticar o hMPV, fornecendo resultados precisos em poucas horas. No entanto, os médicos podem não sugerir a testagem para pessoas com sintomas de resfriado ou gripe, já que não existe tratamento específico para a infecção por hMPV e já que, na maioria dos casos, a doença se manifesta de forma leve.


Como diferenciar os diversos tipos de infecção respiratória, incluindo covid-19, gripe, VSR e hMPV?

A OMS avalia como difícil a tarefa de distinguir as diferentes doenças respiratórias existentes atualmente, já que a maioria apresenta sintomas semelhantes, como febre, tosse, coriza e congestão. No entanto, o tratamento para cada uma delas pode ser diferente, sobretudo quando a infecção envolve pessoas que estão muito doentes ou que podem ter seu quadro agravado. Covid-19 e influenza, por exemplo, têm opções de tratamento antiviral específicas. Os médicos podem utilizar testes de diagnóstico para identificar a causa da infecção antes de decidir sobre o tratamento a ser recomendado.

Cosan, de Rubens Ometto, encerra aposta frustrada na Vale

Conglomerado investiu cerca de R$ 18,5 bilhões na mineradora em 2022

Rubens Ometto, fundador e controlador da Cosan (Ilustração: João Brito)


Por Rikardy Tooge - Rubens Ometto jogou a toalha e encerrou seu investimento na Vale. A Cosan, grupo fundado pelo empresário, confirmou nesta quinta-feira (16) em fato relevante que vendeu toda a sua participação na mineradora, de 4,05% das ações, arrecadando R$ 9,1 bilhões. A operação sacramenta assim uma aposta frustrada de Ometto para ter influência numa das principais empresas do país.

Em nota, Ometto atribui a decisão de vender as ações da Vale ao “patamar atual da taxa de juros” que obriga a Cosan a reduzir a alavancagem. “Já passei por muito e aprendi que o foco deve ser na disciplina financeira para podermos continuar crescendo”, diz. Hoje, 24% da dívida do grupo Cosan está atrelada ao CDI, que sofre impacto direto da Selic.

De fato, o custo da compra da Vale acabou sendo muito alto para o grupo, que controla Rumo e Raízen e mais uma porção de empresas. A Cosan investiu em outubro de 2022 cerca de R$ 18,5 bilhões em uma operação estruturada no mercado de capitais para assumir 4,9% da Vale, com opção de chegar a 6,5%. Como o InvestNews mostrou recentemente, o negócio tinha um claro objetivo: participar das discussões sobre a sucessão no comando da empresa prevista para meados de 2024. E, dessa forma, influenciar decisões futuras da gigante da mineração.

A aposta de Ometto era emplacar o nome de Luís Henrique Guimarães, um de seus principais executivos, no comando da Vale. O plano esbarrou em outro nome: o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, indicado pelo presidente Lula. O governo federal não tem mais participação direta na mineradora, privatizada em 1997. Mas Lula tentou influenciar a decisão por meio da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que hoje é um dos principais acionistas da Vale.

Com diferentes interesses em jogo, o conselho da Vale se dividiu. Por fim, o jogo de forças acabou levando a uma solução interna: Gustavo Pimenta, então diretor financeiro, foi eleito CEO, numa decisão que buscou equilibrar as demandas do governo e dos acionistas independentes. O desfecho frustrou os planos de Ometto e mostrou que o cheque de R$ 18,5 bilhões saiu caro para Cosan.

O impacto financeiro é visível nos números mais recentes da companhia. No terceiro trimestre de 2024, a dívida líquida do grupo Cosan aumentou 59% em relação ao mesmo período de 2023, atingindo R$ 59,7 bilhões. A alavancagem – indicador que mede a relação entre dívida líquida e lucro operacional (Ebitda) – subiu de 1,7 para 2,9 vezes no período.

Sem alcançar seu objetivo na Vale e pressionada pelo endividamento crescente, a Cosan era alvo de especulações sobre a venda de sua participação na mineradora desde meados do ano passado. Com a venda, a dívida corporativa da Cosan, aquela que não considera suas subsidiárias, cairá de R$ 23 bilhões para R$ 14 bilhões.

O desfecho desta quinta-feira traz um alívio imediato para o balanço do grupo de Ometto, que ainda tenta vender outros ativos da Raízen, a empresa mais endividada do conglomerado.

RB: Prefeito em exercício recebe Embaixador do WCD Norte 2025 para discutir turismo e economia criativa

 

16 de jan. de 2025

Combustíveis devem aumentar em fevereiro; e não é por reajuste da Petrobras

Combustível deve encarecer a partir de fevereiro com aumento da alíquota de ICMS (Foto: aniel Castellano/Arquivo/Gazeta do Povo)


Por Raphaela Ribas - A Petrobras já disse que não pretende reajustar os preços dos combustíveis, mesmo com a defasagem apontada entre os preços internacionais e os das refinarias. Cálculos de analistas do Santander estimam ser necessário reajuste de 7% a 8% da estatal para reequilibrar os níveis históricos de margens. No entanto, o consumidor pode pagar mais caro para encher o tanque em 2025, mesmo sem que a empresa anuncie novos valores.

É que, a partir de 1º fevereiro, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina e etanol vai aumentar R$ 0,10 por litro, passando para R$ 1,47. Segundo o Conselho Nacional de Política Fazendária, vinculada do Ministério da Fazenda, o diesel e o biodiesel sobem R$ 0,06 por litro e vão para R$ 1,12. Um aumento de 7,1% e 5,3%, respectivamente.

Além disso, o mercado segue pressionando para que a Petrobras reajuste seus valores nas refinarias. De acordo com a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem no preço da gasolina é de R$ 0,27, ou 9%, em relação ao exterior. No diesel, chega a R$ 0,49, ou 14%.

No ano passado, a Petrobras manteve o preço do diesel congelado nas refinarias e realizou apenas um reajuste na gasolina, de 7% em julho. Segundo o IBGE, o preço da gasolina para o consumidor final subiu 8,86% em 2024, enquanto o diesel recuou 1,56%. A companhia afirmou que acompanha os movimentos do mercado, mas não antecipa decisões por razões concorrenciais.

Esses aumentos afetam o consumidor, mas não necessariamente aliviam a diferença de preços entre o que vem sendo praticado no mercado internacional e no Brasil.

“O reajuste do ICMS é para pagar impostos. No que diz respeito à matéria-prima, às empresas, não muda muito. Para o consumidor, fica mais caro de toda forma”, explica Vitor Sousa, analista de petróleo e gás da Genial Investimentos.

Já para Bruno Imaizumi, economista da LCA 4intelligence, esses reajustes podem aliviar um pouco a defasagem, hoje em torno de 11% para a gasolina e 15% para o diesel, segundo cálculos próprios.

A consultoria analisa também a média móvel de 30 dias, para desconsiderar a volatilidade. Nesse caso, a gasolina se encontra 5% mais barata do que os preços internacionais de referência e o diesel, 10%.

A gasolina é componente importante no Índice de Preço ao Consumidor Amplo, que mede a inflação no país. Tanto que em 2024, dentre 377 subitens, a gasolina registrou o maior impacto individual, acumulando alta de 9,71% no ano.

“Para evitar volatilidades, olhamos para a média móvel de 30 dias e somando os dois combustíveis, hoje o impacto no IPCA seria de 0,16 ponto percentual se a Petrobras resolvesse zerar essas duas defasagens, levando o nosso IPCA de 5% (recentemente revisado) para 5,2%.

Já a defasagem do diesel nos últimos dias (sem considerar média móvel de 30 dias) é a maior desde meados de 2023, mas não tem muito impacto no IPCA, diz ele. Há efeitos indiretos em transporte de outros insumos, como o de alimentos, mas não é algo muito calculável, e que acaba aparecendo mais para frente.

Falece o Major João, último veterano do 1º Grupo de Aviação de Caça combatente na Segunda Guerra Mundial


Imagens: Divulgação – Força Aérea Brasileira


Por Murilo Basseto - A Força Aérea Brasileira (FAB) informa que se despediu, nesta quarta-feira (15/01), de um de seus heróis: o Major João Rodrigues Filho, falecido no Rio de Janeiro (RJ), com 101 anos.

Mecânico do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), o Major João e outros 120 especialistas foram fundamentais para a campanha de sucesso do Brasil ao lado dos aliados na Segunda Guerra Mundial, deixando um legado inesquecível para a Instituição que serviu com tanto orgulho

 

 Ao regressar ao Brasil, João Rodrigues Filho foi servir na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), no Rio de Janeiro (RJ), como Mecânico do avião P-47 Thunderbolt, até o ano de 1950. Fez curso para a Escola Preparatória de Oficial Especialista em Mecânica e continuou na FAB nessa função até 1964, quando foi reformado no Posto de Major.

Seus pais, moravam na roça, tiveram cinco filhos, sendo todos homens. Se opunham que João fosse para a guerra, no entanto, ele contrariou a vontade dos pais e se alistou, pois se sentia chamado para defender sua pátria. Cumpriu essa missão e voltou com muito mais experiência da vida e maiores conhecimentos técnicos adquiridos durante todo o período de guerra.

Imagem: Divulgação – Força Aérea Brasileira

Compromisso constante e dedicação exemplar à FAB

Mesmo após deixar o serviço ativo, o Major João continuou presente nos eventos e cerimônias realizadas pela Força Aérea. No dia 22 de abril de 2024, na cerimônia do P-47, realizada durante a Reunião da Aviação de Caça (RAC), que aconteceu na BASC, o herói de guerra esteve entre as autoridades que prestigiaram a solenidade, demonstrando toda a sua devoção à Força Aérea.

Imagem: Divulgação – Força Aérea Brasileira


Honras Fúnebres

O velório será realizado nesta quinta-feira, dia 16/01, das 9h às 13h, na Capela 03 do Crematório e Cemitério Vertical da Penitência, localizado no bairro Caju, no Rio de Janeiro (RJ). O Comando da Aeronáutica expressa suas condolências à família e amigos.

Informações da Força Aérea Brasileira

Fim do conceito de “função social da terra” avança em Brasília


                  Por Compre Rural Notícias


O Projeto de Lei 4357/2023, que exclui o conceito de “função social da terra” como critério para desapropriação de propriedades produtivas, representa um divisor de águas para o agronegócio nacional. Com a recente aprovação do regime de urgência para a tramitação do PL na Câmara dos Deputados, o Brasil dá um passo decisivo rumo à garantia de estabilidade jurídica no campo, um fator essencial para o desenvolvimento sustentável de um setor que sustenta milhões de famílias e posiciona o país como líder global na produção de alimentos.

Este projeto não apenas resguarda as terras produtivas essenciais para a segurança alimentar do Brasil e do mundo, como também protege os investimentos no setor agropecuário. Ao eliminar a subjetividade da interpretação sobre “função social da terra”, o PL assegura que propriedades em plena produção não sejam vulneráveis a desapropriações, trazendo maior previsibilidade para os produtores e investidores.

Vale lembrar que o agronegócio é o motor da economia brasileira, representando cerca de 25% do PIB nacional e respondendo por 40% das exportações. Qualquer insegurança jurídica nesse setor afeta diretamente a geração de emprego, renda e o fornecimento de alimentos para o País e o mundo.

Como ressaltou Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA), “proteger a terra produtiva é garantir que o Brasil continue alimentando o mundo, enquanto sustenta milhões de famílias que dependem direta ou indiretamente do agronegócio”.

A aprovação deste PL trará impactos positivos na cadeia. Com mais segurança jurídica, produtores poderão investir com confiança em tecnologias, ampliar a produtividade e contribuir ainda mais para o crescimento econômico e ambiental do Brasil. Além disso, evita-se um cenário em que interpretações subjetivas possam ameaçar a estabilidade no campo, afastando investimentos estrangeiros e comprometendo a competitividade brasileira no mercado global.

O deputado Rodolfo Nogueira, autor do projeto, sintetizou bem sua relevância: “Este projeto é uma resposta ao anseio de estabilidade no campo”. É exatamente essa estabilidade que permitirá que o agro continue cumprindo seu papel estratégico no combate à fome e na preservação ambiental, promovendo um uso mais eficiente e sustentável das terras produtivas.

Agora, cabe ao Congresso Nacional aprovar esse marco histórico que fortalecerá a confiança dos produtores rurais e investidores no Brasil. Com o PL 4357/2023, caminhamos para um ambiente mais justo, onde o esforço e a produtividade dos agricultores são valorizados e protegidos.

A exclusão do conceito de “função social da terra” como critério para desapropriação não é uma afronta aos princípios constitucionais, mas sim uma adequação que reconhece a importância das propriedades produtivas no contexto econômico, social e ambiental. Proteger essas terras é proteger o futuro do Brasil.

O momento exige maturidade e compromisso do parlamento brasileiro. A aprovação desse projeto é uma oportunidade para reafirmarmos nosso protagonismo no agro mundial, fortalecendo as bases para que o campo continue sendo sinônimo de desenvolvimento, emprego e esperança.

O PL 4357/2023 não é apenas uma medida legislativa. É um sinal de que o Brasil valoriza quem trabalha, investe e produz. É a certeza de que o campo, mais uma vez, será o alicerce do crescimento nacional.

Leandro Viegas é Administrador, bacharel em Direito e CEO da Sell Agro

Não é só impressão: a inflação se espalhou por todos os lados

Estouro da meta de inflação no ano passado tem vários culpados: um deles foi a valorização do câmbio


Por Lucinda Pinto e Pedro Caramuru - Se você ainda não foi surpreendido com um aumento no valor cobrado por algum dos seus prestadores de serviço, prepare-se: esse momento deve chegar. Na verdade, a gente sempre espera que muitos preços subam na virada de ano. Só que, desta vez, essa onda parece ter vindo mais forte. Ou, pelo menos, mais espalhada: da manicure à academia, as notícias de reajustes em dois dígitos estão por todos os lados. E, em geral, elas têm um (suposto) embasamento macroeconômico: “o dólar subiu”, “a Selic está mais alta”,  e até “o governo vai taxar o pix” (o que é uma grande fake news, é bom lembrar).

O que confirma que, realmente, tem mais coisas subindo de preço é o índice de difusão do IPCA que chegou a 69% em dezembro do ano passado. Isso significa que, de tudo o que o IBGE pesquisa para calcular o IPCA, 69% tiveram aumento de preço. Um índice desse nível só se viu em dezembro de 2022, quando a economia global tentava se reorganizar após a pandemia.

Segundo o professor de economia do Ibmec-RJ Thiago Moraes Moreira, a desvalorização do câmbio é uma das principais razões para a inflação estar se espalhando. É que existem muitos produtos que sofrem impacto da alta do dólar, direta ou indiretamente: desde a farinha de trigo, que define o preço do pão francês, até a gasolina, que afeta o custo de muitas indústrias. Esses produtos são chamados de “comercializáveis”. O conjunto desses itens que ajudam a compor o IPCA subiu 1,07% em novembro e 1,19% em dezembro – justamente o período em que a discussão sobre a política fiscal esquentou e o dólar superou a marca dos R$ 6,00.

O índice de difusão mais não é, necessariamente, um sinal de que a inflação saiu de controle, explica o pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV/Ibre) André Braz. Tanto o fim como o início do ano são períodos marcados por aumentos de vários gastos, como o IPVA, mensalidade escolar, refeição fora de casa e tarifas de transporte.

O problema é que a alta do dólar deve fazer com que outros itens também subam. E isso pode manter a inflação espalhada por mais tempo. Braz diz que, em geral, o índice de difusão volta para um patamar próximo de 50% entre fevereiro e março. Mas, desta vez, é provável que essa normalização leve mais tempo. “Cerca de 30% da inflação em 2024 ficou concentrada em alimentos. Este ano, com essa alta abrupta do dólar, mais coisas devem subir”, explica.

É difícil afirmar que o dólar chegou ao seu pico – o câmbio é considerada a variável mais difícil de prever pelos economistas. De todo modo, dá para dizer que o mais provável é que ele não vai repetir o mesmo desempenho de 2024, quando o dólar subiu 27% em relação ao real. Isso significa que, ainda que os preços dos produtos comercializáveis se acomodem em um patamar mais alto, eles tendem a não subir tanto. Mas isso não elimina os riscos de a inflação continuar subindo.

Moreira explica que a economia brasileira é muito indexada. Isso significa que tem muita coisa no Brasil que é reajustada automaticamente por um determinado índice de inflação. É o caso dos aluguéis: a maioria dos contratos é corrigida todo ano de acordo com a variação do IGP-M, índice de inflação calculado pela FGV, que subiu 6,54% em 2024

O IGP-M tem outra peculiaridade. Ele é calculado a partir da consolidação de três subindices: o de preços ao consumidor (IPC), o de preços da construção civil (INCC) e o de preços ao atacado (IPA). O IPA, que subiu 7,23% no ano passado, capta a variação, por exemplo, de preços dos insumos usados pelas indústrias. Esse aumento de custo no setor produtivo deve chegar em algum momento, portanto, ao consumidor.

Mas existe um outro fator mais subjetivo nesse cenário de inflação: as expectativas. “A gente vê que o que acontece com a bolsa, com os juros e com o câmbio assusta as pessoas. E a percepção de que as coisas não vão bem contagia as expectativas”, diz Moreira. E isso acaba prevalecendo, inclusive, sobre outros números positivos sobre a economia brasileira, como a queda do índice de desemprego, de 6,1%, menor nível da série histórica.

“Existe um choque entre a percepção da população e a economia real, que está mostrando um desempenho positivo”, diz. O problema, explica, é que a sensação do consumidor de que as coisas não estão indo bem tende a gerar efeitos concretos sobre a economia.

15 de jan. de 2025

Trump sem mandato resolve "terro-guerrilha" em Gaza

 


O resto, recolham-se às suas insignificâncias

Secretaria de Saúde de Tarauacá cria 'O Sentinela'. UBS designada para casos de suspeita de dengue

 A UBS em questão é a Doquita

A Prefeitura de Tarauacá através da Secretaria Municipal de Saúde apesar de todas as dificuldades de início de gestão, está envidando todos os esforços possíveis para prover um atendimento melhor em saúde aos nossos munícipes.

Diante disso, estará disponibilizando a partir desta quinta-feira 16/01 na USF Doquita, o atendimento ‘Sentinela’. Esse atendimento é voltado prioritariamente, aos pacientes com sintomas de dengue. (Febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor nos olhos, tontura, náuseas, manchas avermelhadas na pele, dentre outros).

O horário de funcionamento será das 07h às 19h, de segunda à sexta feira.


LATAM Ecuador recebe autorização da ANAC para operar voos internacionais no Brasil

Airbus A320 da LATAM Equador


Por Juliano Gianotto - Nesta quarta-feira (15), a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou que, por meio da Portaria nº 13, de 13 de janeiro de 2025, autorizou a LATAM Airlines Ecuador S.A. a operar serviços regulares de transporte aéreo internacional de passageiros e carga com origem e/ou destino no Brasil.

A empresa, que é uma subsidiária do LATAM Airlines Group, é constituída conforme as leis do Equador, o que a diferencia da LATAM Brasil, por isso a necessidade de autorização.

Segundo informa a ANAC, a autorização de operação da LATAM Ecuador no Brasil reforça a conectividade aérea do país com o mundo, oferecendo mais opções para os passageiros e ampliando o mercado de transporte aéreo no Brasil.

De janeiro a novembro, foram transportados 22 milhões de passageiros no mercado internacional, 17% a mais do que no mesmo período de 2023. Além disso, destaca o papel estratégico da ANAC como reguladora do setor, promovendo o crescimento sustentável e competitivo da aviação brasileira.

A entrada da LATAM Ecuador promete fortalecer a movimentação internacional no Brasil, criando novas oportunidades para o transporte de pessoas e cargas, além de estimular o turismo e os negócios.

Tarauacá: Secretária de Saúde alerta para possível aumento de dengue no município

Prefeito Rodrigo Damasceno acompanha de perto a situação

Imagem: SEMSA/Tarauacá

Por Reginaldo Palazzo – A Secretária de Saúde do município de Tarauacá, Jara Isva, fez um alerta para um possível aumento da dengue no município de Tarauacá.

Concomitantemente ao alerta, a secretária e sua equipe fazem um pedido para que a população contribua, não deixando acumular água, não só fora de casa nos quintais, como também dentro, colocando areia em vasos de plantas.


“Vale lembrar que a larva do mosquito da dengue se prolifera até na metade de uma casca de ovo”. Disse a secretária.

“A fêmea do mosquito Aedes aegypti que significa ‘odioso do Egito’, é quem coloca os ovos que se transformarão nas larvas que irá virar o carapanã”, e esses ovos podem sobreviver até 450 dias na natureza sem água. Resolutividade e agilidade são parceiras da população para isso estamos nos reunindo continuamente com a SESACRE/Juruá para traçarmos diretrizes no intuito de combater esse mal que nos assola todo ano.” Acrescentou.


Entenda parte do processo


Os ovos adquirem resistência ao ressecamento, em cerca de 15 horas após a postura, assim, quando começa a chover o nível da água obviamente sobe, a partir daí os ovos eclodem em menos de 30 minutos

Esse é um dos motivos pelo qual no inverno (período chuvoso na região norte), a incidência da doença aumenta.

A SEMSA (Secretaria Municipal de Saúde), está monitorando diariamente a situação das doenças denominadas arboviroses e já está tomando providências para mitigar qualquer mal que possa atingir a população tarauacaense.

Equipes do departamento de endemias já estão fazendo bloqueios em locais com suspeita de casos.

Em matéria de doença, toda atenção é pouca, sempre é melhor prevenir do que remediar, por isso a SEMSA está fazendo esse trabalho de antecipação, mas é importantíssimo a cooperação da população.

Acre Surpreende: Plantio de Soja finalizado com condições ideais, enquanto Brasil ajusta projeções


Por Wanglézio Braga - No mais recente boletim da safra de grãos 2025, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta semana, o Acre ganha destaque positivo. O estado, com o plantio de soja finalizado, apresenta um cenário promissor: a maioria das áreas já se encontra nos estádios reprodutivos, registrando bom desenvolvimento devido às condições climáticas favoráveis.

Essa situação coloca o Acre em um contexto animador para o agronegócio regional, alinhado ao desempenho nacional que continua em expansão, mas com ajustes pontuais nas projeções.

Enquanto o Acre celebra as condições favoráveis para o desenvolvimento da soja, o panorama nacional reforça a relevância do grão no mercado global. A Conab destaca o papel estratégico do Brasil no fornecimento de soja e seus derivados, sustentando o país como um dos maiores exportadores mundiais do setor.

No contexto estadual, o bom desenvolvimento das plantações de soja coloca o Acre em posição de contribuir com maior vigor à economia regional e nacional, provando que o agronegócio acreano segue em evolução e alinhado às tendências do mercado global.


PROJEÇÃO BRASIL

De maneira geral, no país, a Conab realizou uma redução de 100 mil toneladas nas estimativas de importações e um incremento de 608 mil toneladas nas exportações para a safra 2023/24. Entre os subprodutos, o óleo de soja teve a previsão de exportação revisada de 1,3 milhão para 1,35 milhão de toneladas. O farelo de soja também registrou um salto, com as exportações aumentando de 22 milhões para 22,9 milhões de toneladas — um recorde na série histórica.

Esse aumento nas exportações de subprodutos foi possível graças à elevação dos esmagamentos de soja, que passaram de 52,49 milhões para 52,74 milhões de toneladas, representando um incremento de 248 mil toneladas.

14 de jan. de 2025

Canal do Ben Mendes TV - Estagiário “bota fogo” no TJ de Rondônia

 

Rio Branco: MPAC realiza reunião sobre ações de combate a arboviroses e síndromes gripais

                     Foto: Clóvis Pereira

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 1ª Promotoria Especializada de Defesa da Saúde, nesta segunda-feira (13) uma reunião com representantes da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) e da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Rio Branco. O objetivo foi discutir sobre a execução de ações de controle das arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, e também das síndromes gripais, como influenza e Covid-19.

A reunião contou com a participação do secretário municipal de saúde de Rio Branco, Rennan Bihts, e da secretária adjunta de Atenção à Saúde da Sesacre, Ana Cristina Moraes. O MPAC já possui um procedimento instaurado sobre o tema e vem dialogando com as autoridades estaduais e municipais para fortalecer as ações nos locais mais críticos, visando o controle de arboviroses e síndromes gripais.

“Convocamos essa reunião com o objetivo de nivelar as informações, o planejamento e ações que estão sendo efetivadas com relação às arboviroses e também às síndromes gripais. A partir das ações realizadas e do planejamento, podemos aferir o controle vetorial das arboviroses no município e também fomentar ações que, na visão do Ministério Público, podem contribuir para a redução dos agravos e da crise que estamos enfrentando”, destacou o promotor de Justiça Ocimar Sales Júnior.

Entre os encaminhamentos definidos, destacam-se a elaboração de um plano para limpeza de bairros críticos, a atualização do plano de ação municipal, e o envio do calendário de visitas da Sesacre ao interior, com compartilhamento às Promotorias locais. Também ficou acordado que alertas emitidos pela Sesacre aos municípios serão encaminhados ao MPAC para acompanhamento.



Dólar completa um mês acima de R$ 6,00 pela primeira vez

Nem na pandemia o dólar passou tantos dias seguidos num patamar tão elevado


Por Ana Carolina Moreno - O dólar completou nesta segunda-feira (13) um mês consecutivo no patamar acima de R$ 6, fechando a R$ 6,10. A última vez em que ele fechou o pregão abaixo de R$ 6 foi em 12 de dezembro (a R$ 5,99).

Compare abaixo o patamar do último mês e a série histórica desde 2019:

Os valores acima são nominais, ou seja, não levam em conta a inflação do período – nem a do real nem a do dólar.

A comparação mais precisa deve levar ambas em conta: você corrige primeiro o valor do dólar pelo IPCA; depois desconta a inflação do dólar no período.

Levando isso em conta, temos o seguinte: os R$ 5,88 do dia 7 maio de 2020 (que marcaram o pico da pandemia) equivalem a R$ 6,42 de hoje.

Isso dá uma ideia do pânico que estava instaurado naquele momento. Mas outro dado mostra com clareza matemática o quão aguda é a situação neste momento. Lá atrás, o recorde de tempo que o dólar passou acima de R$ 6,00 em dinheiro de hoje foi de 27 dias, entre 23 de março e 18 de abril de 2021.

Ou seja: mesmo ali, com a pandemia dando o tom, o dólar não chegou a passar tanto tempo num patamar tão elevado quanto o de agora, mesmo quando você leva a inflação em conta.

Senador Alan Rick propõe que “Minha Casa, Minha Vida” reconstrua casas destruídas por desastres naturais


Assessoria - O Projeto de Lei 4720/2024, de autoria senador Alan Rick, propõe a inclusão da reconstrução de unidades habitacionais danificadas por desastres naturais nas linhas de atendimento do Programa Minha Casa, Minha Vida. A proposta visa oferecer uma solução mais rápida e eficiente para as famílias que perdem suas casas em catástrofes, como as enchentes que têm atingido o Acre e outros estados brasileiros nos últimos anos.

Atualmente, o “Minha Casa, Minha Vida” oferece apenas a construção de novas casas. Contudo, o novo projeto do senador Alan Rick sugere que, sempre que possível e quando a área não for considerada de risco, as famílias possam reconstruir suas casas no próprio terreno, sem a necessidade de se deslocarem para outra localidade.

“O objetivo do PL 4720/2024 é garantir que, diante de uma tragédia, as famílias não precisem deixar o lugar onde vivem. Se a área não for de risco, elas devem ter o direito de reconstruir seus lares e retomar a vida com dignidade e segurança”, afirmou o senador Alan Rick. 

“Com essa proposta, queremos ajudar as vítimas de desastres naturais a reconstruírem suas casas de maneira mais eficiente, sem os desafios adicionais que a mudança de localidade pode representar”, completou.

O projeto de lei foi elaborado com o intuito de atender às necessidades de moradores de áreas afetadas por catástrofes naturais, considerando que muitas vezes as famílias têm laços emocionais e sociais com a comunidade onde vivem. A medida também é uma resposta ao impacto das recentes tragédias, como as enchentes que afetaram o Acre, além de outras regiões do Brasil.


Próximos Passos

O Projeto de Lei 4720/2024 está em tramitação no Senado, já contando prazo para recebimento de emendas para posterior designação do relator na Comissão de Assuntos Econômicos, onde deverá ser votado.

2025 – o Ano D – Trump, Putin, o Brasil e a nova ordem internacional

Donald Trump é eleito presidente dos EUA em retorno surpreendente












     Fiel Observador


Nunca antes um Presidente Eleito dos Estados Unidos defendeu a anexação territorial de países vizinhos e aliados estratégicos como Donald Trump fez sobre o Canadá e o território da Groenlândia. Ele inclusive não descartou o uso da força militar contra a Dinamarca, um parceiro estratégico na Europa. Além disso, Trump defendeu a anexação do Canal do Panamá.

Tudo isso poderia ser retórica de campanha numa republiqueta de bananas se ele não fosse o Comandante em Chefe da maior potência militar do planeta.

Será que Trump e Putin possuem um acordo secreto para acabar com a atual ordem internacional, dividir o mundo em novas áreas de influência e territórios e se contrapor à China? Estamos voltando ao período entre 1914 e 1939? Existem muitas perguntas sem resposta nesse novo xadrez geopolítico.

Trump já disse que poderia atacar os carteis mexicanos. E se ele quiser atacar os cartéis colombianos? Ou bloquear as rotas marítimas pelas quais circulam 90% do comércio brasileiro?

E se ele entender que a proteção ou, a exploração da Amazônia é estratégica para a segurança, a economia e consequentemente para o futuro dos Estados Unidos, o que vamos dizer? O que as autoridades brasileiras fariam se Trump publicasse na rede social X uma bandeira dos EUA cobrindo parte ou a totalidade do mapa da Amazônia?

Ou apenas sugerisse que aquele povo que ali vive devesse organizar um referendo para decidir se querem permanecer brasileiros, ser independentes e livremente escolher se tornar norte-americanos

As atuais declarações do Presidente Lula sobre situação similar na Ucrânia dariam razão a esta hipotética declaração de Trump, afinal, defender a autodeterminação dos povos no território dos outros pode, e é sinônimo de liberdade.

As forças armadas brasileiras nunca estiveram tão fracas em termos de meios e apoio popular e governamental. Qual nossa capacidade de reagir e proteger nossos interesses nacionais e salvaguardar nosso território?

O ano de 2025 começa dando sinais de que será a refundação da ordem internacional, ou vai abrir as portas para a Terceira Guerra Mundial. A lei do mais forte vai imperar. A nós brasileiros, cabe decidir se queremos ser senhores ou vassalos na nossa própria terra.

Governo do Acre e setor industrial celebram avanços no potencial energético do Juruá com a chegada do linhão

Com a chegada da nova fonte de energia renovável, empresários e governo comemoram futuros avanços. Foto: Marcos Santos/Secom

Aline Querolaine - O governo do Acre e representantes do setor industrial celebram a chegada do linhão de transmissão de energia à região do Juruá, uma obra considerada histórica para o desenvolvimento econômico e social do estado. Com a nova infraestrutura, a região passa a ter acesso à energia elétrica mais estável e confiável, o que promete impulsionar o setor produtivo, atrair investimentos e melhorar a qualidade de vida da população.

Durante visita a uma subestação de energia, em Cruzeiro do Sul, na manhã desta segunda-feira, 13, o secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre, Assurbanipal Mesquita, destacou a importância estratégica do projeto para a região. “O linhão representa um divisor de águas para o Juruá. Além de garantir uma energia mais estável e sustentável, ele abre caminho para o fortalecimento da nossa indústria e do comércio, gerando empregos, aumentando a competitividade e promovendo o desenvolvimento integrado do estado”.

A chegada do linhão marca o fim da dependência da região de sistemas isolados de geração de energia, como o uso de geradores a diesel, que elevavam os custos operacionais e dificultavam a expansão do setor produtivo. Agora, com a energia mais acessível, empresários locais já vislumbram novas oportunidades de crescimento.

Subestação para fornecimento de energia elétrica na região do Juruá. Foto: Marcos Santos/Secom


O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cruzeiro do Sul, Jairo Bandeira, também celebrou a conquista: “Esse é um sonho antigo da nossa região que, finalmente, se torna realidade. Com uma rede elétrica mais eficiente, podemos pensar em expandir nossos negócios, atrair novos empreendimentos e oferecer produtos e serviços com mais qualidade para a nossa população. É um marco para o desenvolvimento do Juruá”.

Além dos impactos diretos no setor industrial e comercial, a melhoria no fornecimento de energia beneficiará serviços essenciais como saúde, educação e segurança pública. Escolas e hospitais da região, que antes enfrentavam constantes quedas de energia, poderão funcionar com mais eficiência, impactando diretamente a vida dos moradores.

A obra do linhão é mais um passo importante para integrar o Juruá ao crescimento econômico do Acre, consolidando a região como uma potência no cenário estadual e nacional.

12 de jan. de 2025

Em janeiro e fevereiro, bônus de 17,83% via Pronaf para produtores de Açaí no Acre


Por Wanglézio Braga - O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Agroecologia, anunciou o percentual do bônus de desconto para operações de crédito rural do Pronaf, beneficiando produtores de açaí no Acre.

De acordo com a tabela divulgada, o preço de garantia do açaí foi fixado em R$ 2,30 por quilo, enquanto o preço médio de mercado registrado no estado é de R$ 1,89. Com isso, os agricultores familiares que participam do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) terão direito a um bônus de 17,83% no pagamento de parcelas ou na liquidação de suas operações de crédito rural.

O benefício é válido para o período de 10 de janeiro a 9 de fevereiro de 2025 e se aplica a todas as operações e parcelas enquadradas no programa. A iniciativa busca dar suporte aos pequenos produtores que enfrentam prejuízos devido ao preço de mercado inferior ao de garantia estabelecido pelo governo. Para muitos agricultores familiares do Acre, o bônus chega em boa hora.