1 de abr. de 2025

Sob Milei, pobreza na Argentina cai 14 pontos percentuais

Índice registrou queda, após crescimento nos primeiros meses do governo do presidente argentino

Foto: Reprodução/X Javier Milei


A pobreza da Argentina atingiu 38,1% da população no segundo semestre de 2024, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (Indec).

A porcentagem significa uma redução de 14,8 pontos percentuais em comparação aos seis meses anteriores.

Nos primeiros meses de mandato do presidente Javier Milei, o índice subiu para 52,9%. A taxa de indigência, contudo, caiu para 8,2%.

Em nota oficial, o governo Milei afirmou que a redução da pobreza é um “efeito direto da luta contra a inflação conduzida pelo presidente Javier Milei, além da estabilidade macroeconômica e da eliminação de restrições que por anos limitaram o potencial econômico dos argentinos”.


Falta de moradia

A imprensa argentina noticiou ainda que a falta de moradia teve uma redução no mesmo período, chegando a 6,4% ao fim do ano passado.

No primeiro semestre de 2024, o índice subiu para 13,6%.

Em 2023, o dado estava em 8,7%.


Economia em alta

Sob o governo do presidente Javier Milei, a balança comercial da Argentina registrou um superávit de US$ 18,8 bilhões em 2024, sendo o maior valor da história.

“Em 2024, a Argentina exportou 79,721 bilhões de dólares e importou 60,822 bilhões”, diz o relatório do Instituto Nacional de Estatística.

O Ministério da Economia comemorou a marca:

“No primeiro ano de gestão, a balança comercial apresentou um saldo positivo de 18,899 bilhões de dólares“, escreveu no X.

O resultado decorre do aumento das exportações agrícolas, 19% a mais do que o ano de 2023, além do fim da recessão econômica.

Em 2009, a Argentina obteve até então o seu maior superávit comercial no valor de US$ 16,8 bilhões.


Leia mais: "Sob Milei, Argentina registra primeiro superávit financeiro em 14 anos"


Marca positiva

A Argentina registrou seu primeiro superávit financeiro em mais de dez anos, atingindo 1,8% do PIB, segundo o Ministério da Economia do país. 

O resultado é o melhor desempenho fiscal da Argentina em 14 anos e reflete um esforço para controlar a dívida pública, mantendo-a em níveis semelhantes aos do final de 2023, com uma redução real de 52%. 

O superávit foi alcançado apesar de um déficit fiscal primário de 1,30 trilhão de pesos e um déficit financeiro de 1,56 trilhão de pesos em dezembro, mês de altos gastos governamentais, segundo afirmou o ministro da Economia argentino, Luis Caputo

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