A recuperação dos destroços do airbus A330 revela-se complicada uma vez que estes se estendem numa extensão de cerca de cinco quilómetros. As autoridades revelaram que os destroços estão a quatro quilómetros de profundidade, pelo que as caixas negras do aparelho podem nunca vir a ser encontradas.
Os destroços do avião onde se incluirão cadáveres das 228 pessoas que viajavam do Rio de Janeiro a bordo do voo 447 da Air France, rumo a Paris no domingo à noite, estão localizados numa zona montanhosa e de difícil acesso, à qual só veículos especiais não tripulados poderão chegar.
A esperança reside agora no rov nautile, um minisubmarino francês que tem capacidade de mergulhar a uma profundidade de seis mil metros. Este rov foi utilizado em várias buscas, nomeadamente nas operações de resgate do navio Titanic ou do navio português Bolama.
As autoridades brasileira e francesa confirmaram que os destroços do airbus 330 da Air France se localizam a 650 quilómetros da costa brasileira. A prioridade é localizar as caixas negras, que, de acordo com alguns peritos terá bateria para funcionar durante 30 dias.
AVISTADOS NOVOS DESTROÇOS
As autoridades brasileiras revelou esta manhã terem sido encontrados quatro novos pontos com destroços que podem ser o avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico. Um avião da Força Aérea do Brasil localizou, a 90 quilómetros o sul da região das buscas, uma peça de sete metros de diâmetro, dez objectos, alguns metálicos, e uma mancha de óleo com a extensão de 20 quilómetros
Fonte: Correio da Manhã
Portugal
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