30 de mai. de 2025
Feijó: Prefeito se reúne com representantes de empresas de limpeza urbana para cobrar otimização de serviços
PMF - Na manhã desta terça-feira, o prefeito de Feijó, Railson Ferreira, conduziu uma reunião produtiva com os representantes das empresas responsáveis pela roçagem e limpeza das ruas do município. O encontro teve como principal objetivo alinhar e aprimorar a execução dos serviços prestados à população.
Durante a reunião, o prefeito destacou alguns pontos negativos observados na prestação dos serviços de limpeza e roçagem, enfatizando a importância de um trabalho eficiente e contínuo para a manutenção da cidade. Entre as recomendações apresentadas, Railson solicitou que o recolhimento do capim resultante da roçagem seja realizado com maior agilidade, a fim de garantir a limpeza e a organização das vias urbanas.
O prefeito reforçou a necessidade de um comprometimento por parte das empresas contratadas, ressaltando que um ambiente limpo e bem cuidado é fundamental para a qualidade de vida dos moradores de Feijó.
A expectativa é que, com as melhorias sugeridas, os serviços de limpeza urbana se tornem mais eficientes e eficazes, beneficiando toda a comunidade.
Embraer anuncia nova subsidiária e reforça compromisso com a Índia
Nova subsidiária com escritório corporativo marca a expansão da presença da Embraer na Índia e a busca por oportunidades nos setores de defesa, aviação comercial, executiva e serviços & suporte
A Embraer (NYSE: ERJ/ B3: EMBR3), uma das líderes globais da indústria aeroespacial, anunciou hoje um reforço significativo de seu compromisso com a Índia, por meio do estabelecimento de uma subsidiária no país que terá como sede um escritório corporativo em AeroCity, Nova Delhi. Essa decisão estratégica ressalta a visão de longo prazo da Embraer para o crescimento e a potencial colaboração com o cenário aeroespacial e de defesa da Índia, que está em rápida evolução.
A criação de subsidiária na Índia pretende fortalecer suas frentes de atuação em defesa, aviação comercial, executiva, serviços & suporte e no crescente setor de mobilidade aérea urbana. A Embraer está trabalhando na ampliação de sua equipe no país, fortalecendo sua capacidade para buscar as oportunidades em um setor aeroespacial e de defesa em constante evolução. Isso inclui o estabelecimento de equipes em funções corporativas e departamentos especializados com foco em compras, cadeia de suprimentos e engenharia.
“A Índia é um mercado-chave para a Embraer, e essa expansão demonstra nosso compromisso inabalável com o país”, disse Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer. “Estamos entusiasmados em poder aprofundar nossa colaboração com a indústria aeroespacial e de defesa indiana, aproveitando nossa expertise e tecnologia para contribuir com o crescimento da nação e as ambições da iniciativa 'Make in India'. Vislumbramos oportunidades significativas em defesa, aviação comercial, executiva, serviços & suporte e no emergente setor de mobilidade aérea urbana”.
A Embraer está reforçando significativamente seu engajamento na Índia e já possui uma presença relevante no país, com aproximadamente 50 aeronaves e 11 modelos diferentes em operação nos segmentos de aviação comercial, defesa e executiva — todos apoiados por sua rede local de serviços e suporte.
O crescimento da Embraer no país também ressalta o fortalecimento dos laços entre o Brasil e a Índia, com a expansão da Embraer na região refletindo um compromisso compartilhado com uma colaboração mais profunda e crescimento mútuo. O envolvimento da Embraer na Índia, incluindo a participação na próxima Assembleia Geral Anual (AGM) da IATA 2025 em Nova Delhi, destaca o foco estratégico da empresa no mercado indiano e os esforços contínuos para se envolver com os principais stakeholders em todo o ecossistema da aviação.
O anúncio dá continuidade às iniciativas estratégicas recentes da Embraer na Índia, como o Memorando de Entendimento (MoU) assinado em fevereiro de 2024 com a Mahindra Defence Systems. O acordo prevê potencial atuação conjunta no programa de Aeronave de Transporte Médio (MTA) da Força Aérea Indiana, por meio do C-390 Millennium.
O C-390 é uma aeronave multimissão de última geração projetada e construída para atender às demandas do ambiente operacional do século XXI. A aeronave é a mais avançada de sua classe e voa mais rápido (470 nós), com maior alcance e transporta mais carga (26 toneladas) em comparação a outras aeronaves de carga militar de porte médio. O C-390 opera há alguns anos com Capacidade Operacional Completa e pode executar uma ampla gama de missões, como transporte e lançamento de carga e tropas, evacuação aeromédica, busca e salvamento, missões humanitárias, combate a incêndios e reabastecimento aéreo, como aeronave reabastecedora e como receptora.
Na Aviação Comercial, a família E-Jets de jatos narrowbody regionais traz vantagens significativas para a conectividade aérea da Índia. As aeronaves oferecem novas oportunidades em metrópoles e centros regionais com potencial de expansão, contribuindo para as aspirações da Índia de se tornar um hub global de aviação.
Os E-Jets já transformaram e aprimoraram a conectividade regional local, como comprovado pela Star Air – uma operadora dos modelos E175 e ERJ145, fabricados pela Embraer. Os E-Jets têm alcance estendido quando comparados a turboélices e outras aeronaves narrowbody abaixo de 180 assentos. Assim, os E-Jets permitem às companhias aéreas indianas explorar ao máximo a expansão da conectividade regional e otimizam a capacidade de atender à demanda em rotas de baixa densidade.
As aeronaves Embraer que são operadas pela Forças Indianas incluem a aeronave Legacy 600 usada para o transporte de funcionários do governo e VIPs pela Força Aérea Indiana (IAF) e pela Força de Segurança de Fronteira (BSF), além da aeronave AEW&C 'Netra' baseada na plataforma Embraer ERJ145 operada pela IAF.
Eletrobras sai de cena e governo busca quem pague a conta de Angra 3. Rússia e China estão no radar
Novo estudo do BNDES vai reavaliar cenários, enquanto o Planalto conversa com estatais da China e da Rússia para tentar destravar o reator inacabado
Por Greg Prudenciano - Angra 3 é problema do governo. Quarenta anos depois do início das obras e com R$ 12 bilhões já enterrados no projeto, caberá à capacidade e à vontade política de Brasília a decisão sobre o futuro da usina nuclear.
A Eletrobras, agora privatizada, contratou o BTG Pactual para encontrar um comprador para sua fatia na Eletronuclear, a estatal responsável pelas usinas de Angra dos Reis (RJ). A Eletrobras detém hoje 35,9% das ações ordinárias (com direito a voto) e 67,95% do capital total. O movimento já era esperado.
Em fevereiro, Eletrobras e governo firmaram um acordo que liberou a ex-estatal da obrigação de investir em Angra 3, uma exigência que remonta à privatização conduzida pelo governo Bolsonaro e levada a cabo em 2022. A cláusula foi uma condição imposta para mitigar os riscos da privatização e uma tentativa de garantir que Angra 3 não fosse deixada de lado – o que virou um passivo pesado no balanço e um incômodo para os investidores privados da Eletrobras.
Já o novo governo se incomodou mesmo com a subrepresentação no conselho de administração da Eletrobras. Mesmo tendo ficado com cerca de 40% das ações da empresa, a União teve direito a somente um dos nove assentos, o que levou a uma batalha jurídica logo no começo do governo Lula. O impasse foi resolvido com o acordo de meses atrás: o governo ganhou mais duas cadeiras no conselho – que passou a ter 10 assentos – e a Eletrobras foi liberada dos compromissos com Angra 3.
Mais que isso: o acordo também prevê que a União apoiará a Eletrobras caso a companhia decida vender a totalidade de sua participação na Eletronuclear – exatamente o que está acontecendo agora
O desafio é encontrar interessados. Com a Eletronuclear sob o controle da ENBPar e um novo diagnóstico em elaboração pelo BNDES, a expectativa nos bastidores é de que se tentem retomar os diálogos com estatais estrangeiras. Entre abril e maio, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se encontrou com executivos da chinesa CGN e da russa Rosatom.
Qualquer solução que se apresente, no entanto, precisa respeitar a Constituição: a Carta Magna impede o controle direto de instalações nucleares brasileiras por empresas estrangeiras. Ainda assim, há margem para modelos de parceria ou consórcios que não infrinjam a legislação.
Enquanto isso, a saúde financeira da Eletronuclear se deteriora. A estatal acumula uma dívida de cerca de R$ 8 bilhões e solicitou a suspensão do pagamento dessa dívida até o fim de 2026, buscando um alívio de R$ 800 milhões por ano. Apenas para manter o canteiro de Angra 3 conservado, o custo é de R$ 220 milhões anuais. Sem uma definição, esse valor tende a subir — e o risco de sucateamento do projeto cresce.
Roda viva
O BNDES trabalha em um novo estudo técnico, econômico e jurídico sobre Angra 3. A entrega está prevista para o final de 2025 e deve atualizar as conclusões de um relatório anterior, que estimava R$ 23 bilhões para concluir a usina e R$ 21 bilhões para desmontá-la. A nova versão do estudo é necessária justamente porque a estrutura de financiamento e governança mudou. A saída da Eletrobras e a busca por um novo sócio mudam as premissas do projeto — e, com elas, o custo, o cronograma e o desenho institucional.
Nos bastidores, fontes com trânsito no setor relatam que o modelo de buscar um parceiro internacional que banque a construção de Angra 3 já era discutido mesmo antes da privatização da Eletrobras. O governo Bolsonaro incluiu Angra 3 no Conselho do Programa de parcerias de Investimentos (PPI), que encomendou ao BNDES um relatório sobre a viabilidade da obra e o melhor modelo para terminá-la. A demanda ao banco de fomento foi feita em outubro de 2019.
O conjunto de 16 estudos foi entregue pelo BNDES à Eletronuclear em novembro de 2022. Ao longo de 2023, coube a uma equipe técnica do TCU fazer a análise da modelagem. O BNDES passou então a revisar os estudos. Os dados foram à publico só em setembro de 2024.
Nesse período, as condições políticas e econômicas para seguir com os planos para findar Angra 3 – seja pelo desmonte, seja pela conclusão final – já estavam desfeitas.
Agora governo que está à frente da Eletronuclear é o governo Lula – e um novo estudo está em curso. Esse relatório servirá como base para uma decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Até lá, paira a indefinição — e também o risco político. Com a eleição de 2026 no horizonte, decisões mais espinhosas podem, de novo, acabar sendo empurradas para o próximo governo.
29 de mai. de 2025
No meio do caminho tinha um poste, tinha um poste no meio do caminho
E lá se vão mil reais sem uso
No meio do caminho tinha um poste
tinha um poste no meio do caminho
tinha um poste
No meio do caminho tinha um poste
Assinado CDA (Caro desperdício acontecendo)
Vídeo: Complexo Industrial do Juruá testa secadores de café e mira em safra milionária
Por Wanglézio Braga - Pela primeira vez, os 11 secadores do Complexo Industrial do Café do Juruá, em Mâncio Lima, estão operando simultaneamente. Ainda em fase pré-inaugural, o empreendimento já movimenta a colheita da safra 2025, levando produtores da região a correrem contra o tempo para aproveitar a estrutura de ponta recém-ativada. Cada grão processado ali carrega o orgulho de uma tradição que, agora, ganha fôlego industrial no Acre.
Com investimento total de aproximadamente R$ 10 milhões — sendo R$ 1,8 milhão da Coopercafé — o complexo é fruto de uma parceria entre a cooperativa e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). A estrutura foi pensada para atender desde pequenos produtores até grandes cafeicultores, com capacidade para beneficiar até 500 mil sacas de café.
O impacto esperado vai muito além da secagem. A centralização dos processos no novo complexo promete melhorar a qualidade do produto, reduzir custos e impulsionar as exportações, consolidando o Vale do Juruá como referência na cafeicultura acreana.
A inauguração oficial ainda não tem data definida, mas o funcionamento dos equipamentos já mudou o cenário da produção local. Com os secadores em plena atividade, o clima entre os cafeicultores é de otimismo. A safra 2025 já começou, e com ela, um novo capítulo da cafeicultura do Acre também está sendo escrito.
A-29 Super Tucano é reconhecido pela OTAN e ganha código de catalogação internacional
O Centro de Apoio a Sistemas Logísticos de Defesa (Caslode), vinculado ao Ministério da Defesa, anunciou que a aeronave A-29 Super Tucano foi reconhecida pelo NATO Allied Committee 135 (AC/135) – Comitê de Catalogação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). A atividade padroniza a identificação de materiais e equipamentos utilizados pelas Forças Armadas dos países membros da Organização.
Com a aprovação pelo comitê, a aeronave passa a usar o código SOC (sistema de catalogação da OTAN) para identificar e catalogar o projeto, além da possibilidade da troca de informações e a interoperabilidade logísticas com outros membros da Organização.
A Codification Support Publication (CodSP) nº 24, uma das publicações técnicas produzidas sob a supervisão do Comitê, incorporou em seu texto o A-29 Super Tucano ao conjunto de projetos de relevância da OTAN, assim como o Projeto da Aeronave KC-390, primeiro caso de sucesso semelhante da Base Industrial de Defesa (BID) do Brasil junto aos países da Organização.
De acordo com chefe da Seção de Catalogação da Caslode, CMG (RM1-IM) Alessander de Paiva Nunes, “esse novo trabalho, em conjunto com as Forças Singulares e com a BID, demonstra mais uma vez a excelência da gestão de projetos e a qualidade dos produtos e sistemas de defesa nacionais, divulgando o nosso país no exterior, com vistas a permitir o fomento às exportações, à geração de empregos e renda, entre outros fatores que contribuem ao desenvolvimento do Brasil”, ressaltou.
O A-29 Super Tucano é uma aeronave moderna para treinamento de pilotos de caça e de ataque leve, empregada pela Força Aérea Brasileira em diversas operações de segurança aérea, desenvolvida nos anos 90 pela Embraer.
DIVULGAÇÃO: Ministério da Defesa
28 de mai. de 2025
Congresso isola Marina Silva e avança com projeto que flexibiliza licenciamento ambiental
Por Redação Revista Oeste
Apelidado por ambientalistas de “PL da Devastação”, o texto passou no Senado com apoio majoritário da base aliada do governo, que mais uma vez se absteve de defender sua própria ministra do Meio Ambiente.
A proposta retorna à Câmara e, se aprovada, seguirá para sanção presidencial às vésperas da COP30, conferência climática da ONU marcada para novembro, em Belém. Apesar do peso simbólico, o Palácio do Planalto liberou votos, e não apresentou resistência ao texto.
Marina articulou nos bastidores contra o projeto e tentou mobilizar o Executivo, mas ficou isolada. A Casa Civil, sob comando de Rui Costa, participou da reunião com os relatores do projeto.
O grupo definiu a versão final da proposta e incluiu a criação da Licença Ambiental Especial. O novo mecanismo permite aprovar projetos prioritários, mesmo com riscos ambientais.
Na votação no Senado, apenas o PT orientou contra o texto. Partidos da base governista — como PSB, PDT, MDB e PSD — votaram majoritariamente a favor.
A relatoria ficou com a ex-ministra de Bolsonaro, Tereza Cristina (PP-MS), e com o vice-líder do governo, Confúcio Moura (MDB-RO), que recuou de seu texto anterior, considerado mais equilibrado por ambientalistas.
Licenciamento ambiental vira palco de embate com Marina
Enquanto Marina se posiciona contra, ministérios como Minas e Energia, Agricultura e Transportes apoiam o projeto. Outras pastas, como Desenvolvimento Regional e Fazenda, não manifestaram posição.
A proposta reduz exigências, limita consultas e pode deixar até 20 milhões de hectares sem proteção no Novo PAC. Assim, facilita obras como a BR-319, projetos de mineração e a exploração de petróleo na Foz do Amazonas.
A Frente Parlamentar da Agropecuária celebrou o texto e afirmou que ele garante segurança jurídica, simplifica regras e destrava o país.
Desde 2023, Marina enfrenta sucessivos reveses no Congresso. A estrutura de sua pasta foi desidratada logo no início do governo, e depois vieram a aprovação de leis que liberam defensivos agrícolas, reduzem a proteção da Mata Atlântica e validam o Marco Temporal das terras indígenas. Em todos os casos, o governo não mobilizou sua base para defendê-la.
Governo do Estado recebe grupo peruano que estuda instalação de indústria no Acre
Diretora de Planejamento da Anac, Jaurícia Ferreira destaca que trabalho de atração de investimento começa a dar frutos. Foto: Clemerson Ribeiro/Anac
Cleide Santos - Com localização geográfica privilegiada e bons incentivos à instalação de novas indústrias, o Acre segue atraindo o interesse de empresas que buscam expandir negócios e conquistar novos mercados. Nesta terça-feira, 27, o governo do Estado recebeu a visita do Grupo Kala, empresa peruana que estuda instalar nova unidade industrial em Rio Branco.
Recepcionados pela equipe gestora e técnicos da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), da Agência de Negócios do Estado do Acre (Anac), da Associação da Zona de Processamento de Exportação (Azpe) e pelo empresário Alejandro Salinas, os visitantes explicaram como operam no comércio exterior e detalharam plano de expansão de negócios da empresa.
Com sede em Arequipa e em operação há 38 anos, o Grupo Kala avalia a possibilidade de instalar fábrica de equipamentos de proteção individual (EPIs) na ZPE de Rio Branco e ampliar a oferta de serviços de transporte e logística no Acre, levando produtos do Acre para o Peru e do Peru para o Acre e o restante do Brasil.
“Eles estão na cidade que tem o Porto de Matarani, que está próximo de Chancay, e têm interesse de se instalar efetivamente na ZPE, montar uma fábrica e começar a produzir produtos para fornecer para toda a Região Norte do país. Com esse objetivo, devem permanecer em Rio Branco por mais um dia, quando vão fazer uma visita à ZPE, para definição de local e outras providências à realização do projeto. Mais uma ação de atração de investimentos, em que a nossa presidente Waleska Bezerra tem trabalhado bastante e de que estamos começando a colher frutos”, detalhou a diretora da Anac, Jaurícia Ferreira.

Na oportunidade, o titular da Seict, Assurbanípal Mesquita, enfatizou a importância de estabelecer estratégias capazes de diminuir o tempo de transporte, especialmente de grãos (soja e milho) entre os estados da Amazônia e países vizinhos. Atualmente, o percurso do porto no Peru a Rondônia pode levar até seis dias.
“O interesse nosso é discutir a concepção de uma proposta para que possam nos mostrar os custos e as condições de transportar um produto, seja acabado ou commodity, saindo do Acre e chegando no Matarani. Ficou o desafio de a empresa trazer essa proposta, subsidiando outros estudos que vão desenvolver com a Seict e a Anac, para fortalecer essa integração e dar uma opção para o empreendedor brasileiro que queira exportar pelo Acre”, disse o gestor.
Para o diretor da empresa peruana, Fernando Farfán, que já opera em Brasileia, Assis Brasil e atende também a Indústria Dom Porquito, empresa coligada à Anac, a visita a Rio Branco foi mais um passo importante: “Cremos que estamos bastante encaminhados para poder realizar negócios. Nos interessa bastante desenvolver e incorporarmos um pouco mais ao norte de Brasil e poder atender a outros departamentos como a Amazonas e Rondônia”.
Anac retomará debate público para revisar regras sobre uso de drones
Decisão foi anunciada em audiência na Câmara dos Deputados nesta terça-feira
O diretor-presidente-substituto da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Roberto Honorato, anunciou nesta terça-feira (27), na Câmara dos Deputados, a abertura de debates públicos para mudanças na regulamentação sobre drones.
“Na semana passada, a Anac aprovou uma audiência pública para reestruturação completa do regulamento. É uma mudança bastante esperada”, disse Horonato. Segundo ele, serão avaliadas também as regras internacionais aplicadas ao uso de aeronaves não tripuladas.
O anúncio foi feito em debate conjunto nas comissões de Indústria, Comércio e Serviços; e de Viação e Transportes da Câmara. O evento foi proposto pelos deputados Vitor Lippi (PSDB-SP), Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP) e Helena Lima (MDB-RR).
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ligado ao Comando da Aeronáutica, apoiaram a revisão das normas atuais. O Decea cobrou garantias para a segurança de voo no país.
Mercado potencial
Segundo Vitor Lippi, o Brasil é atualmente o segundo maior mercado para drones nas Américas, atrás dos Estados Unidos. O faturamento do setor alcança US$ 373 milhões (mais de R$ 2,1 bilhões) no país, disse ele ao propor a audiência pública.
“A estimativa para crescimento desse mercado chega a 25%”, ressaltou Vitor Lippi no debate. “Faz muito sentido investir em drones”, continuou o deputado. Para ele, o Congresso também poderá colaborar com melhorias na regulamentação.
Apoio do governo
O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Drone (ABDrone), Pedro Curcio Junior, cobrou incentivos do governo. “A gente precisa de apoio, em dez anos o setor será um dos maiores geradores de emprego e renda”, avaliou ele.
As aeronaves não tripuladas têm diferentes portes e múltiplas aplicações. O sistema nacional de delivery por drones é destaque mundial. A tecnologia também é utilizada na agropecuária, no meio ambiente, na segurança pública e no urbanismo.
Por outro lado, também já foram registrados casos de uso desses equipamentos para atividades ilícitas, como tráfico de drogas e lançamento de granadas entre facções no Rio de Janeiro.
O cadastro da Anac reúne cerca de 150 mil drones, dos quais 50 mil recreativos. Estima-se, porém, que o total alcance 500 mil.
Reportagem – Ralph Machado
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Agência Câmara de Notícias
27 de mai. de 2025
Edna Yawanawá assume a ‘Coordenadoria Executiva Regional do Vale do Juruá’
Por Reginaldo Palazzo - Edna Yawanawá como é comumente conhecida a militante do movimento indígena do Acre, no município de Tarauacá está galgando novos degraus em sua carreira.
Edna, está assumindo a ‘Coordenadoria Executiva Regional do Vale do Juruá’ que abrange Tarauacá/Feijó/Envira/ Jordão e todos os municípios do Vale do Juruá.
Em seu currículo já consta Professora formada em ‘Ciências Humanas História’ pela UFAC - CAMPUS FLORESTA; além de ter sido Secretária de Cultura do Município de Tarauacá e Coordenadora da Educação Escolar Indígena no núcleo de educação em Tarauacá.
Nomeada nesta última sexta feira dia 23, Edna foi escolhida pelas lideranças do Vale do Juruá, encabeçado pela OPIRJ - ORGANIZAÇÃO DOS POVOS DO RIO JURUÁ.
Um pouco sobre Edna Luiza Alves Yawanawá
46 anos de idade, é casada com Antônio Luís Rodrigues Yawanawá, e mãe de cinco filhos, Shanupana, Wakayawa, Saná, Nêtê e Tamar.
Filha do dentista protético Gildo Luiz e de dona Geraldina Yawanawá, auxiliar de serviços gerais da Funai e do lar.
Estudou em escolas públicas e sempre teve em mente que a educação é o único caminho pra se vencer no mundo.
Muito respeitosa e compreensiva, sempre pensou no bem estar na autonomia das comunidades e no diálogo limpo, claro, direto e participativo com todas as lideranças.
Com a fé em Deus que lh é peculiar vai trabalhar muito pra ajudar as comunidades dentro das possibilidades e condições.
Edna tem consciência dos desafios e burocracia que tem pela frente, mas com o carisma e perseverança que todos conhecem juntamente com sua equipe é certo que muitos obstáculos serão superados.
Edna Yawanawá para quem conhece bem, é a personificação da guerreira que não se deixa intimidar, é a típica pessoa que vence pela insistência.
Marcio Bittar denuncia gastos milionários com a COP 30: “Hotel de R$ 1 milhão e ONGs enriquecendo”
Por Ronan Matos - O senador Marcio Bittar (União Brasil-AC) voltou a criticar duramente, nesta terça-feira (21), os gastos públicos com a Conferência do Clima da ONU, a COP 30, que será realizada em 2025, no Brasil. Em vídeo publicado em suas redes sociais, o parlamentar chamou atenção para supostos abusos envolvendo o evento, especialmente no que diz respeito ao uso de recursos públicos e à atuação de organizações não governamentais (ONGs).
“Você sabia que tem hotel na COP 30 de um milhão de reais? É isso mesmo que você ouviu”, afirmou Bittar. Segundo o senador, enquanto a população brasileira enfrenta dificuldades para pagar contas e garantir o básico, o governo federal estaria bancando uma conferência que, segundo ele, serve para enriquecer poucos.
“Enquanto o povo brasileiro luta para pagar as suas contas, o governo brasileiro vai patrocinar o evento em que a elite mundial vem aqui para gastar um dinheiro absurdo numa Copa que não vai chegar em lugar nenhum”, criticou.
Bittar também mencionou denúncias de superfaturamento que, segundo ele, já somam quase meio bilhão de reais, valor que poderia ser investido em áreas prioritárias para o país, como segurança pública e infraestrutura. “Dinheiro que faz falta na segurança pública, na adequação e na infraestrutura do Brasil. E tudo isso não tem nada de meio ambiente. Isso é negócio. São poucos se enriquecendo à custa do suor de muitos que trabalham”, completou.
“O Brasil não pode continuar tirando o dinheiro da sua população para bancar encontros milionários e abastecer cofres de ONGs”, finalizou.
Assista ao vídeo publicado por Marcio Bittar:
Acre se torna o primeiro estado do país a operar drone harpia para reforço no monitoramento das fronteiras pela Segurança Pública

Tácita Muniz - O Acre sai na frente mais uma vez ao ser o primeiro estado a contar com drone Harpia como reforço no monitoramento da Segurança Pública, principalmente nas áreas de fronteira. O novo dispositivo vai atender todo o sistema de segurança, inclusive o Corpo de Bombeiros e também órgãos ambientais.
O secretário estadual de Segurança Pública, Américo Gaia, explica que foram mais de R$ 6,6 milhões de investimentos, provenientes de recursos do governo e de emenda parlamentar destinada pelo deputado federal Ulysses Araújo. Além disso, quatro carros foram entregues à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), totalizando um incremento de mais de R$ 7 milhões na pasta.
Em sua fala, o governador Gladson Camelí destacou que a união dos poderes tem feito a diferença na gestão e enfatizou que a ação conjunta traz benefícios para toda a população.
“Estamos avançando cada vez mais com tecnologia e reforçando parcerias com a Câmara Federal, que tem nos ajudado, principalmente com recursos para a Segurança Pública. Então, queremos mostrar para o Brasil e para o mundo que há união de esforços para que a gente possa diminuir as diferenças cada vez mais”, destacou.
O estado vai contar com esse primeiro dispositivo e teve que comprar ainda um segundo. Os drones devem atender às cidades, prioritariamente do Baixo e Alto Acre, além do Juruá.
“O diferencial desse equipamento é que nós teremos imagens em tempo real durante o percurso dele durante as fronteiras do nosso estado, garantindo que a gente otimize os recursos, tanto logísticos, como humanos. Pois ele vai na área, faz esse reconhecimento e, dependendo do cenário, mobilizamos nossas aeronaves e efetivo. Assim, seremos mais cirúrgicos”, explicou Gaia.
Quatro servidores devem passar por capacitação para operar o veículo aéreo não tripulado (Vant). Gaia enfatiza, ainda, que a Segurança tem priorizado a tecnologia em favor da população e dos servidores.
“Todas as nossas rodovias que, hoje, saem das cidades em direção à fronteira são videomonitoradas. E o Vant vem para otimizar esse serviço de segurança pública”, completa.
Tecnologia de ponta
O CEO da Advanced Technologies Security e Defense (ADTech), Bruno Santos, responsável pela fabricação do drone, explica que o equipamento tem 12 horas de autonomia, voando a 100 km/h, podendo voar até 1.200 km. “Ele pode levar uma carga útil, como câmera, mas também fotogrametria e outras cargas. Todo produto gerado pela carga útil do é transmitido em tempo real para o tomador de decisão, que vão observando as imagens e passar o comando para a tropa em solo ou para a equipe tática do que fazer.”
O treinamento é necessário porque, apesar de ser chamado como drone, este equipamento é tático e não civil.
“É um treinamento que vai abranger desde normas de meteorologia, aerodinâmica e também operação de carga útil do drone e a manutenção dos mesmos. O maior benefício que a gente enxerga é a proteção do servidor e também da população, porque permite um olhar avançado da Sejusp sem que o servidor seja colocado em risco e garantindo uma resposta rápida”, pontua Santos.
Acre em primeiro lugar
Também foram entregues quatro caminhonetes 4×4, com compartimento detido, totalizando R$ 1.162.000, sendo R$ 290.500 cada uma. O recurso dessa aquisição é do legado da diretoria da Força Nacional de Segurança Pública.
O governador Gladson Camelí também enfatiza que a tecnologia é a aliada ao combate ao crime organizado e que pretende apostar na modernização, para que o estado seja pioneiro em ações e espelho para outros estados. “O fato humano só vai vencer o crime organizado e contrabando com a ajuda da tecnologia. Com ações de segurança, pioneirismo, o Acre vai avançar e vamos estar sempre em primeiro lugar.”
Negros Libertos celebrando a Lei Áurea. Ilustração de Giuseppe Maltese da Enciclopédia Ilustrada Trópico. 1957
A Ilustração retrata um grupo de ex-escravos de Mar de Espanha, Minas Gerais que comemoraram o terceiro aniversário da Abolição da Escravidão em 1891 ostentando a Bandeira do Império do Brasil. O evento foi interrompido pelas autoridades locais que consideravam o ato de nostalgia pela monarquia como uma ameaça à ordem pública. Segundo o Historiador Celso Castro, foi grande a adoração pela figura da Princesa Redentora pelos negros no Final do Império e no Início da República, esse sentimento muitas vezes assumia um componente quase religioso, o chamado "Isabelismo" . Conscientemente esquecida pelas autoridades da República, a memória da Princesa Isabel e da Lei Áurea ressurgia com mais força entre os negros, que se expressavam em manifestações públicas como a que ocorreu na pequena cidade de Mar de Espanha em Minas Gerias. Aos Gritos de Viva a Monarquia, um grupo de negros libertos, Ostentando uma Bandeira Imperial, se manifestaram em frente a Casa do Juiz da Comarca local, ameaçaram queimar uma Bandeira da República, mas foram impedidos pela policia.
Nestes espaços, os negros revestiram a figura de Isabel de um significado muitas vezes incompreendido pelos republicanos.
Tal fato era comumente associado à gratidão dos ex-escravos em decorrência do fim do cativeiro. Com a abolição da escravidão, a simpatia que os negros nutriam pelos membros da Família Imperial ficou em evidência, fato que incomodava a muitos republicanos.
De acordo com João José Reis, havia uma "mentalidade monarquista, por assim dizer, circulando entre os negros, que parece ter sido recriação de concepções africanas de liderança, reforçados em uma colônia e depois em um país governado por cabeças coroadas." Além de seus reis, entendidos como autoridades supremas, os africanos trouxeram para o Brasil o costume de coroar reis simbólicos em suas cerimônias religiosas que se misturavam com suas festas populares.
Fonte: brazil_imperial
26 de mai. de 2025
Governo define novo valor de referência do etanol no Acre: litro sobe para R$ 5,35
Por Wanglézio Braga - A partir de 1° de junho, o preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) do litro do Álcool Etílico Hidratado Combustível (AEHC), popularmente conhecido como etanol, será de R$ 5,3514 no Acre. O valor foi divulgado na sexta-feira (23) no Diário Oficial da União (DOU) por meio do Ato Cotepe/PMPF nº 12/2025, assinado pelo Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), Carlos Henrique Oliveira.
O PMPF é utilizado como base para o cálculo do ICMS incidente sobre os combustíveis e reflete a média dos preços praticados pelos postos no estado. A medida busca garantir uma arrecadação proporcional e atualizada, de acordo com as variações do mercado. Com isso, o consumidor acreano deve se preparar para possíveis reajustes no preço final nas bombas.
O indicador é revisado periodicamente e envolve levantamento de dados feito pelas secretarias estaduais de Fazenda, que enviam as informações ao CONFAZ. O objetivo é garantir mais transparência na tributação e maior aderência às realidades regionais de consumo.
Apesar de não ser um controle direto de preços, o PMPF influencia diretamente na composição tributária dos combustíveis, tornando-se um elemento sensível tanto para motoristas quanto para o setor de revenda. No caso do Acre, o novo valor é um dos mais altos da Região Norte, evidenciando o impacto logístico e tributário na formação de preços no estado.
Brasil bate recorde de empresas com dívidas e acende alerta no setor econômico
Entenda o impacto do recorde de inadimplência empresarial no Brasil e saiba como isso pode afetar a economia
Seu crédito digital/Ellen D'Alessandro - O Brasil iniciou 2025 com um dado alarmante: o número de empresas inadimplentes bateu recorde histórico e atingiu 7,2 milhões, segundo levantamento da FecomercioSP com base em dados da Serasa Experian.
Isso representa 31% de todas as empresas ativas no país — um número que liga o alerta no setor produtivo e na economia como um todo. Em comparação com o ano anterior, o crescimento é expressivo.
Ao fim de 2024, 6,9 milhões de companhias estavam inadimplentes. O aumento contínuo revela não apenas dificuldades pontuais, mas uma tendência estrutural de fragilidade nas finanças empresariais brasileiras, especialmente entre as micro e pequenas empresas.
Das 7,2 milhões de companhias inadimplentes, 6,8 milhões são Micro e Pequenas Empresas. Juntas, elas somam 47,2 milhões de débitos em aberto, o que representa um montante superior a R$ 141,6 bilhões.
Esses números escancaram o peso desproporcional que a crise impõe aos pequenos negócios — justamente os mais sensíveis a oscilações no crédito, inflação e taxas de juros. Para muitos analistas, esse grupo representa o “termômetro” da saúde econômica do país.
Setor de Serviços lidera o endividamento
Serviços e Comércio estão no vermelho
O setor de Serviços lidera com 52,8% das empresas inadimplentes, seguido pelo Comércio, com 35%. Juntos, representam a maior parte da atividade empresarial nacional e empregam milhões de brasileiros. A queda na capacidade de pagamento dessas companhias compromete a geração de empregos e o investimento.
Recuperações judiciais batem recorde histórico
Aumento expressivo nos pedidos de recuperação judicial
O levantamento da FecomercioSP também revelou outro dado preocupante: os pedidos de recuperação judicial cresceram 61,8% em 2024, atingindo 2.273 solicitações — o maior volume desde 2006, quando a série histórica começou.
Em janeiro e fevereiro de 2025, já foram protocolados 284 pedidos, sinalizando que a tendência de alta continua.
A recuperação judicial é um mecanismo utilizado por companhias para reorganizar suas finanças e evitar a falência, mas o volume crescente desses pedidos indica que mais empresas estão à beira do colapso.
Fatores por trás da crise: juros altos, inflação e crédito restrito
Ambiente macroeconômico desfavorável
Segundo a FecomercioSP, o principal fator que impulsiona a inadimplência e os pedidos de recuperação judicial é o elevado custo do crédito.
A combinação de juros altos, inflação persistente e dificuldade de acesso a financiamento cria um cenário no qual manter a entidade operando se torna um verdadeiro desafio.
Apesar de indicadores positivos no mercado de trabalho e da elevação da renda real em alguns segmentos da população, as empresas não estão sentindo esse alívio no caixa.
A margem operacional apertada e a necessidade de honrar dívidas antigas levam muitos negócios a um ciclo de endividamento crônico.
Impactos na economia nacional
Menos investimentos e mais desemprego
A elevação da inadimplência empresarial impacta diretamente:
O nível de investimento produtivo, já que entidades endividadas reduzem gastos e adiam planos de expansão;
A geração de empregos, pois empresas em dificuldades tendem a cortar postos de trabalho;
A arrecadação de impostos, com queda no faturamento e encerramento de atividades.
Se a tendência continuar, o país poderá enfrentar um ciclo de estagnação econômica, com menor dinamismo e perda de competitividade.
Soluções possíveis: o que pode conter a escalada da inadimplência?
Políticas públicas e estímulos ao crédito responsável
Para especialistas, conter o avanço da inadimplência passa por:
Redução gradual da taxa de juros;
Criação de linhas de crédito emergencial específicas para MPEs;
Revisão da carga tributária para micro e pequenos empresários;
Apoio a programas de educação financeira e gestão de negócios.
Além disso, fortalecer os instrumentos de renegociação de dívidas e melhorar o ambiente de negócios são medidas essenciais para evitar o colapso de milhares de empresas.
Perspectivas para 2025: cautela e monitoramento constante
Embora haja expectativa de melhora no cenário macroeconômico ao longo de 2025, o ritmo de recuperação é lento. A inadimplência recorde exige atenção do governo, bancos, investidores e da própria sociedade civil organizada.
Mais do que números, o endividamento empresarial representa milhões de empregos ameaçados e uma economia travada. A urgência por medidas concretas nunca foi tão grande.
Conclusão
O Brasil enfrenta em 2025 um dos piores momentos em termos de inadimplência empresarial. Com mais de 7,2 milhões de empresas no vermelho, o impacto na economia é profundo e exige respostas rápidas e eficazes.
A prioridade agora é evitar que a crise se transforme em um colapso mais amplo, atingindo setores estratégicos e a geração de empregos em todo o país.
Mapa avalia que foco da doença está controlado no Rio Grande do Sul
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou nesta sexta-feira (24) que há indícios consistentes de que o foco de gripe aviária detectado em uma granja comercial em Montenegro (RS) está controlado. Desde a confirmação do caso, no dia 15 de maio, não foram registradas novas mortes de aves na propriedade ou em estabelecimentos próximos.
Segundo o ministro Carlos Fávaro, a ausência de novas ocorrências reforça a hipótese de que o vírus H5N1 não se espalhou. “Nenhuma outra ave morreu. Isso é um forte indício de que o caso está contido”, afirmou.
O Brasil iniciou nesta semana o período de vazio sanitário, que dura 28 dias e é necessário para que o país recupere o status de livre da doença. A contagem teve início após a desinfecção da granja afetada. Se não houver novos registros até o fim desse prazo, o caso será oficialmente encerrado.
Com a confirmação do foco, três novos países — Albânia, Namíbia e Índia — suspenderam as importações de carne de aves de todo o território nacional. Outros, como Angola, restringiram as compras apenas ao estado do Rio Grande do Sul. No total, mais de 40 mercados adotaram algum tipo de limitação temporária.
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Entre os principais importadores com restrições totais estão China, União Europeia, México, Coreia do Sul e Filipinas. Emirados Árabes Unidos e Japão restringiram as compras apenas ao município de Montenegro.
O governo federal segue em contato com as autoridades sanitárias dos países afetados para prestar esclarecimentos técnicos e tentar reverter as suspensões.
Atualmente, o Mapa acompanha 17 suspeitas de gripe aviária no país, segundo a plataforma oficial da pasta. Duas envolvem estabelecimentos comerciais: uma granja de pintinhos em Ipumirim (SC) e um frigorífico em Aguiarnópolis (TO). Os casos ainda não têm resultado laboratorial conclusivo.
Sobre a suspeita em Santa Catarina, o ministro afirmou que há fortes indícios de que o resultado será negativo. “Os animais que conviveram com os supostamente contaminados não adoeceram. Isso aponta para um desfecho negativo”, disse.
Até o momento, o Brasil registrou um total de 168 ocorrências da doença: 164 em animais silvestres, três em criações domésticas e apenas um em produção comercial — o foco de Montenegro.
O Ministério da Agricultura reforça que o consumo de carne de aves e ovos segue seguro e não oferece risco à saúde humana.
Senador que investiga apostas viaja em jatinho de empresário de uma bet para Mônaco
Divulgação – Gulfstream
Por Carlos Martins - Uma aeronave executiva pertencente a um empresário do setor de apostas foi utilizada para transportar até o sul da França um senador que integra a CPI das apostas esportivas.
De matrícula PP-OIG, o Gulfstream G650ER de número de série 6008 está registrado em nome da OIG Capital (One Internet Group) e foi fabricado em 2012. Atualmente, essa aeronave é avaliada em cerca de US$ 35 milhões e tem alcance de 13 mil quilômetros sem escalas — o suficiente para voar de São Paulo a Vancouver ou Moscou.
Segundo reportagem da Revista Piauí, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) embarcou no jato executivo em 23 de maio, sexta-feira, no Aeroporto Executivo Catarina, em São Roque (SP). O PP-OIG partiu diretamente para Nice, na França, sem escalas.
Nice é o aeroporto internacional mais próximo de Mônaco, onde ocorre neste fim de semana uma das corridas mais prestigiadas da Fórmula 1. O senador viajou a convite do empresário piauiense Fernando Oliveira Lima, dono de diversas plataformas de apostas no Brasil. Ele é apontado pela CPI como o representante no país do software Fortune Tiger, popularmente conhecido como o “jogo do tigrinho”.
Curiosamente, Ciro Nogueira é um dos parlamentares que integram a CPI que investiga as casas de apostas digitais no Brasil. As plataformas são suspeitas de explorar jogos online por meio de influenciadores digitais que, supostamente, lucrariam com as perdas dos seguidores nas roletas virtuais.
Na própria CPI, o senador admitiu conhecer Fernando Oliveira há anos, mas não esclareceu como surgiu a amizade nem qual é o nível atual da relação entre ambos. Outra coincidência revelada é que, no ano passado, o ministro Kássio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), também voou no PP-OIG em uma viagem à Grécia, onde participou da celebração de aniversário do cantor Gusttavo Lima — que também é dono de um jato Gulfstream e já esteve ligado a outros passageiros investigados.