Fato foi denunciado pelo deputado Gehlen Diniz (PP) ainda em outubro de 2015 no plenário da Aleac. O milho sumiu do silo graneleiro gerido pela cooperativa Coopegrãos
Toneladas de milho sumiram /Foto: Reprodução
Régis Paiva - O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) instaurou um inquérito civil para investigar o desaparecimento de 10 mil sacas de milho, o equivalente a 620 toneladas de produto, de um silo localizado na cidade de Brasileia. O caso foi denunciado pelo deputado Gehlen Diniz (PP) ainda em outubro de 2015 no plenário da Assembleia Legislativa do Estado (Aleac). O milho sumiu de um silo graneleiro do Estado do Acre gerido pela cooperativa Coopegrãos.
Agora o MPAC dará início às investigações, nas quais normalmente são expedidos as comunicações iniciais para as partes envolvidas informarem quais foram providências já tomadas e, posteriormente, intimar para realizar os depoimentos. A população do Estado sempre acredita que a entrada do MPAC nas investigações é um indicativo de seriedade na apuração.
Na época da denúncia, o deputado Gehlen Diniz afirmou que o milho desaparecido era proveniente dos produtores rurais locais, os quais pagam pela estocagem e secagem. Segundo o parlamentar, mais de 60 produtores e centenas de pessoas foram prejudicados com o desaparecimento da produção.
No Estado parece haver uma preferência pelo desaparecimento de milho. Em 2013 produtores denunciaram o sumiço de 25 toneladas de milho do silo de Plácido de Castro, mas ficou acordado que governo indenizaria os produtores prejudicados.
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