2 de fev. de 2010

CHEGA AO HAITI NAVIO COM GAÚCHOS


Com quatro médicos e seis enfermeiros gaúchos a bordo – todos do Grupo Hospitalar Conceição –, chegou ontem a Porto Príncipe o porta-aviões italiano Cavour, protagonista de uma missão conjunta Itália-Brasil de ajuda às vítimas do devastador terremoto do dia 12 no haiti.

A tripulação do navio deu início imediatamente ao desembarque de doações e equipamentos. Ontem mesmo, os primeiros helicópteros transportados no navio decolaram em direção à cidade levando membros das equipes de socorro e mantimentos. A embarcação partiu da cidade italiana de Spezia no dia 19 de janeiro, com 900 pessoas a bordo, e fez uma escala em Fortaleza (CE), onde embarcaram 63 militares e 11 civis brasileiros.

A bordo, há, entre outras instalações, duas salas de cirurgias e 12 unidades de terapia intensiva. Segundo o ministro da Defesa da Itália, Ignazio La Russa, o Cavour “se tornará um hospital avançadíssimo à disposição dos feridos”.

Militares do RS embarcam para o Rio na quinta-feira

No Estado, 300 militares do exército estão concentrados no 29º Batalhão de Infantaria Blindada (29º BIB), em Santa Maria, até quinta-feira, quando embarcam para o Rio de Janeiro – onde, durante 15 dias, receberão treinamento para a missão no Centro de Instrução de Operações de Paz (Ciopaz). Segundo o Comando Militar do Sul, os militares – parte de um grupo de 900 homens que o Brasil enviará como reforço à nação caribenha – receberão aulas sobre legislação das Nações Unidas e normas de conduta, entre outros assuntos. Eles devem chegar ao haiti até o início de março.

Até quarta-feira, os militares – soldados, cabos, sargentos e oficiais – passarão por exames médicos, farão vacinas e apresentarão documentos. Um dos 300 militares concentrados em Santa Maria é o capitão João Holleben Bicca, 29 anos, do 2º Regimento de Cavalaria Mecanizada, de São Borja. Ele já esteve em missão no haiti em 2007 e trabalhará para garantir a segurança no país.

– A primeira vez que fui era tudo novidade. Agora, volto porque o Brasil e o povo haitiano precisam de nós. É perigoso, mas somos treinados para isso – afirmou.


Fonte: Marina militare/Zero hora

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