GUSTAVO HENNEMANN
da Agência Folha
Uma delegada do Espírito Santo foi afastada de suas funções nesta sexta-feira (12) depois de prender quatro funcionárias de uma loja da Riachuelo que não quiseram trocar uma peça de roupa para a policial. Ela comandava uma delegacia de Vila Velha, região metropolitana de Vitória.
Para o secretário de Segurança Pública do Estado, Rodney Miranda, "há indícios veementes de abuso de autoridade".
Na noite de quinta, a delegada Maria de Fátima Oliveira Gomes tentou devolver um short comprado há mais de 30 dias, sem nota fiscal e sem etiqueta, o que inviabilizava a troca do produto na loja, segundo a Riachuelo.
Após insistir e discutir com elas, deu voz de prisão às quatro e saiu da loja para buscar reforço. Voltou 20 minutos depois com cerca de 12 policiais civis e militares e as conduziu até o Departamento de Polícia Judiciária da cidade, segundo Kellen Roncetti, 35, uma das funcionárias presas.
Gomes dispensou o delegado de plantão, lavrou o flagrante e foi até o presídio onde três das quatro mulheres tiveram de passar a noite, conforme Roncetti. "Ela quis um tratamento diferenciado na loja e o tempo todo queria mostrar poder", diz a funcionária. Ela também disse que houve abuso por parte da delegada ao ser fixado o valor da fiança.
Uma das funcionárias pagou R$ 1.624 ainda na delegacia e foi liberada --a fiança foi fixada de acordo com o salário. As demais só saíram da prisão às 11h30 desta sexta, depois que o advogado da Riachuelo conseguiu na Justiça reduzir o valor da fiança de R$ 5.000 para R$ 500. Elas dormiram em uma cela superlotada de um presídio da região.
Em uma entrevista à rádio CBN de Vitória, a delegada disse que prendeu as funcionárias da loja por desacato a autoridade, desobediência e resistência, e não por causa do short que não conseguiu trocar. As funcionárias desafiaram e debocharam de sua autoridade e dos demais policiais que agiram no caso, segundo ela.
"Quando pedi uma caneta para anotar o nome delas e fazer uma reclamação para a Riachuelo, elas disseram que eu era uma delegada de araque que nem caneta tinha", disse a delegada à rádio.
Gomes foi afastada da delegacia onde trabalhava pelo governo do Estado e deverá prestar esclarecimentos à corregedoria da polícia, que vai apurar se ela usou do cargo para resolver um assunto pessoal.
Para o secretário de Segurança Pública do Estado, Rodney Miranda, "há indícios veementes de abuso de autoridade".
Na noite de quinta, a delegada Maria de Fátima Oliveira Gomes tentou devolver um short comprado há mais de 30 dias, sem nota fiscal e sem etiqueta, o que inviabilizava a troca do produto na loja, segundo a Riachuelo.
Após insistir e discutir com elas, deu voz de prisão às quatro e saiu da loja para buscar reforço. Voltou 20 minutos depois com cerca de 12 policiais civis e militares e as conduziu até o Departamento de Polícia Judiciária da cidade, segundo Kellen Roncetti, 35, uma das funcionárias presas.
Gomes dispensou o delegado de plantão, lavrou o flagrante e foi até o presídio onde três das quatro mulheres tiveram de passar a noite, conforme Roncetti. "Ela quis um tratamento diferenciado na loja e o tempo todo queria mostrar poder", diz a funcionária. Ela também disse que houve abuso por parte da delegada ao ser fixado o valor da fiança.
Uma das funcionárias pagou R$ 1.624 ainda na delegacia e foi liberada --a fiança foi fixada de acordo com o salário. As demais só saíram da prisão às 11h30 desta sexta, depois que o advogado da Riachuelo conseguiu na Justiça reduzir o valor da fiança de R$ 5.000 para R$ 500. Elas dormiram em uma cela superlotada de um presídio da região.
Em uma entrevista à rádio CBN de Vitória, a delegada disse que prendeu as funcionárias da loja por desacato a autoridade, desobediência e resistência, e não por causa do short que não conseguiu trocar. As funcionárias desafiaram e debocharam de sua autoridade e dos demais policiais que agiram no caso, segundo ela.
"Quando pedi uma caneta para anotar o nome delas e fazer uma reclamação para a Riachuelo, elas disseram que eu era uma delegada de araque que nem caneta tinha", disse a delegada à rádio.
Gomes foi afastada da delegacia onde trabalhava pelo governo do Estado e deverá prestar esclarecimentos à corregedoria da polícia, que vai apurar se ela usou do cargo para resolver um assunto pessoal.
AFFFFFFFFFFFFFFF pelo amor.. nem tem o que comentar :O
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