Recebi com bons ouvidos a notícia que vai haver investimentos para apicultura no município de Tarauacá. Pelo menos a torrefação de abelhas está com os dias contados, ainda bem, o que é um crime primeiro contra as próprias bichinhas, que como vocês podem ver na foto foram literalmente torradas (NÃO POR MIM), com um maçarico para serem retiradas de um depósito que tenho no fundo do quintal para guardar minhas “tralhas” antigas.
Segundo, que é jogar dinheiro fora, pois poderia ser fazer um comércio lucrativo e saudável para a população tarauacaense e quiçá exportar para outros estados, já que qualquer produto amazônico já tem por origem valor agregado, terceiro que era mais um passo para o mundo acabar, e quarto que não estamos mais fadados a comer somente peixe com gosto de lama.
Abaixo uma matéria da revista GALILEU que fala o que acontecerá com o planeta se as abelhas forem extintas.
No Brasil o caso não é tão grave, pois nossas abelhas são mais variadas geneticamente
por Guilherme Rosa
> DESVANTAGEM: Já está ocorrendo. Nos EUA, sua população caiu pela metade.
> VANTAGEM: Pode ser revertido com o uso inteligente de pesticidas e a restauração de florestas.
Abaixo uma matéria da revista GALILEU que fala o que acontecerá com o planeta se as abelhas forem extintas.
Contagem regressiva: O mundo pode acabar se as abelhas morrerem
por Guilherme Rosa
Maçã, soja, café, feijão, tomate, cenoura, cebola, laranja e morango. A humanidade seria capaz de sobreviver sem estes alimentos? Podemos estar a ponto de descobrir. O que esses produtos têm em comum, além de sua óbvia importância econômica, é que todos dependem de abelhas para levar seu pólen de uma flor à outra e, assim, produzir frutos. Pesquisas feitas nos EUA mostram que pelo menos um terço da comida ali consumida depende desses insetos para existir. E é de lá que vêm as notícias mais preocupantes: nos últimos 25 anos a população de abelhas americanas caiu 50%.
Inúmeros fatores são acusados por essa redução, mas o principal é o uso excessivo de pesticidas. Uma pesquisa lançada em março mostrou que a substância diminui o número de rainhas nas colmeias e atrapalha o senso de localização dos insetos, dizimando sua população. “Outro fator é a baixa variabilidade genética das abelhas criadas em cativeiro. Elas ficam mais frágeis a qualquer ameaça”, disse Arício Xavier Linhares, professor de entomologia na Unicamp.
No Brasil o caso não é tão grave, pois nossas abelhas são mais variadas geneticamente, e ainda temos exemplares não domesticados. Mesmo assim, cientistas já começam a perceber um declínio nessa população selvagem. Se os pesquisadores não encontrarem nenhum modo de deter essa tendência, eles só poderão contar com o trabalho de outros polinizadores, como mariposas e morcegos. Isto é, se também não acabarmos com eles.
> VANTAGEM: Pode ser revertido com o uso inteligente de pesticidas e a restauração de florestas.
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