Além do hidrovião Taquary, o "Juruá", um douglas DC-3, era de propriedade do Território Federal do Acre. Foi pioneiro na viagem do Rio de Janeiro ao Acre em apenas um dia. Foto de um álbum apresentado como relatório de obras terminadas no Acre (1946-1948) quando o governador-delegado da União no Território era o major José Guiomard dos Santos. No relatório consta que, antes de 1946, Rio Branco ficava seis meses isolada do resto do país por causa das precárias condições da pista de pouso. Por via fluvial, passando por Manaus e Belém, a viagem até o Rio de Janeiro demorava quatro meses.
NAVIO, CANOAS E BATELÕES - Rio Branco (AC), na década de 1950: navio, canoas e batelões ancorados no Rio Acre; ao fundo, a rua Eduardo Asmar, no 2° Distrito. Foto do acerco do Departamento de Patrimônio Histórico do Acre.
CATRAIAS NO RIO ACRE - Catraias no antigo porto do Jabuti, no 2º Distrito de Rio Branco. À esquerda, ao fundo, o barracão do Seringal Empreza, que deu origem à cidade; à direita, o Mercado Público, atual Mercado Novo. Imagem do Foto Araújo, de 1949 ou 1950, doada pelo saudoso Agnaldo Moreno para o acervo do Departamento de Patrimônio Histórico do Acre.
QUARTEL DA POLÍCIA DE PENÁPOLIS - Digamos que Penápolis se tornou conhecida mundialmente com o surgimento do Facebook. Penápolis aparece como opção de localização para os usuários da rede social em Rio Branco. Este era o posto e alojamamento de soldados no distrito de Penápolis, atual Rio Branco (AC), em dezembro de 1912. Foto do acervo da Fundação Garibaldi Brasil.
Não é bem assim quando alguns dizem que a pecuária se instalou ou avançou no Acre a partir do final dos 1960. A imagem mostra uma exposição de gado onde atualmente é a Praça da Revolução, em frente ao quartel da Polícia Militar do Acre, na década de 1940.
- A pecuária vem desde os tempos dos seringais, do século XIX para o XX. E fez a fortuna de muitos, como Neutel Maia, Amadeo Barbosa e Gulhermino Bastos, que traziam o gado da Bolívia para revender a preço de ouro nos seringais e nos povoados acreanos - comenta o historiador Marcos Vinicius Neves.
Foto: Departamento de Patrimônio Histórico do Acre.
Hidroavião Taquary, o primeiro a chegar ao Acre, em 5 de maio de 1936. E o coronel João Donato, pai do músico João Donato e do poeta Lysias Enio, foi o primeiro acreano habilitado como piloto, ainda naquela década. Ao contemplar fotos históricas constato que o Acre já existia antes de nós, que temos sido mais arrogantes que heróis na vida contemporânea do Estado. Isso talvez explique o fato de que imagens com esta nunca mereceram, por exemplo, a edição de um álbum. Foto do acervo do Departamento de Patrimônio Histórico do Acre.
O Rio Acre cortando a cidade de Rio Branco em foto de 1912. Ao fundo, Empreza, o atual 2º Distrito, origem da cidade; à frente, Penápolis. Do acervo da Fundação Garibaldi Brasil.
Fonte: Blog do Altino Machado
como nosso acre mudou,mais para melhor...
ResponderExcluirBoa
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