1 de abr. de 2014

CALMA! A COPA DO MUNDO VAI RESOLVER TUDO ISSO.


Santo Deus! “Inferno de lama” engole carro inteiro na estrada de Boca do Acre.

Carro é ‘engolido’ por rios de lama na estrada de Boca do Acre/Fotos: Odair Leal

“Os passageiros têm que andar mais de um quilômetro com mala nas costas, por dentro de rios de lama, para pegar outra condução e poder completar a viagem.”

Da Redação Da Agência ContilNet - O governo federal já investiu quase cem milhões de reais na construção da BR-317, que liga Rio Branco a Boca do Acre. De acordo com o Tribunal de Contas do Amazonas, foram gastos R$ 88,5 milhões para asfaltar um trecho de 223 quilômetros.

Apesar da vultosa quantia, os grandes atoleiros continuam causando prejuízo e sofrimento aos moradores daquela pequena cidade escondida no meio da selva amazônica. E também, aos motoristas de caminhões, taxistas e outras pessoas que se atrevem a enfrentar os rios de lama que se formam ao longo da estrada



Alguns atoleiros chegam a ‘engolir’ veículos inteiros, como mostra as fotos de Odair Leal, um dos fotógrafos que mais conhece a realidade dos municípios acreanos.

Devido as péssimas condições da estrada, os moradores de Boca do Acre ficaram cerca de duas semanas sem poder viajar nos ônibus que fazem a linha para o município.

Um dos pontos mais críticos da estrada fica no quilômetro 45, sentido Boca do Acre a Rio Branco. A região pertence a tribo dos índios apurinãs, que por várias vezes já bloquearam a BR-317 exigindo o pagamento de pedágio.

De acordo com o site Portal Purus, a solução que os moradores encontraram para poder viajar foi o fretamento de taxis, que levavam os passageiros até o ponto crítico da estrada de onde faziam ‘baldeação’.

Todos os tipos de veículos encontram grandes dificuldades para atravessar os atoleiros

“Os passageiros têm que andar mais de um quilômetro com mala nas costas, por dentro de rios de lama, para pegar outra condução e poder completar a viagem”, diz o trecho de uma matéria postada no site.

Além de Boca do Acre, outros municípios amazonenses como Lábrea e Pauini, vêm sofrendo grandes prejuízos econômicos e sociais por causa das péssimas condições da 317. Maioria da população destas localidades procuram os hospitais públicos e particulares de Rio Branco (AC) para fazerem tratamento de saúde.

Boca do Acre é um dos municípios com grandes rebanhos bovinos. Nas últimas semanas os pecuaristas enfrentaram dificuldades para fazer o escoamento da produção.


Nota: O Subtítulo é o título original.

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