Com certeza, você já foi alguma vez a um banco e viu que muitas pessoas vão ali para levar ou buscar dinheiro. Muito bem, ainda que você não acredite, antes que as moedas e cédulas existissem, já havia algo parecido com os bancos atuais.
Na Babilônia, uma das regiões mais ricas do antigo Oriente, as pessoas não iam aos templos apenas para adorar seus deuses. Guardavam neles objetos de valor – metais preciosos, jóias ou cereais, como a cevada e o trigo –, porque ali estariam seguros e ninguém poderia roubá-los.
Na Babilônia, uma das regiões mais ricas do antigo Oriente, as pessoas não iam aos templos apenas para adorar seus deuses. Guardavam neles objetos de valor – metais preciosos, jóias ou cereais, como a cevada e o trigo –, porque ali estariam seguros e ninguém poderia roubá-los.
Os sacerdotes não cobravam para cuidar desses bens, mas podiam emprestar uma parte deles para quem precisasse e, em troca, recebiam algum pagamento.
Dessa forma, podia acontecer que um jovem agricultor chegasse ao templo e falasse para um dos sacerdotes:
– Tenho umas terras muito boas, mas não tenho nenhum grão para plantar nelas. Empreste-me trigo e prometo que depois o devolverei.
Se o sacerdote aceitasse a proposta, anotava numa pequena tábua de argila a quantidade de trigo que emprestava ao agricultor, que saía carregando seu fardo de trigo.
Após algum tempo, quando o agricultor colhia sua plantação, voltava ao templo e, além de devolver os fardos de trigo que tomara emprestado, entregava ao sacerdote uma quantidade a mais, como pagamento pelo favor recebido.
Mais tarde, surgiu o dinheiro. As pessoas que o utilizavam na compra e na venda de mercadorias precisavam de maneiras e lugares seguros para guardá-lo. Então começaram a aparecer cambistas (pessoas que trocavam um tipo de moeda por outro) e prestamistas (pessoas que emprestavam dinheiro) gregos, romanos e árabes.
Posteriormente, na Idade Média, foi a vez de os ourives (pessoas que trabalhavam o ouro e outros metais preciosos) se encarregarem de trocar, emprestar e cuidar do dinheiro. Eram, em geral, homens de confiança, que guardavam em seus depósitos as riquezas de alguns clientes e as emprestavam a outros, cobrando por esses serviços.
Os ourives entregavam recibos às pessoas, com anotação da quantidade de dinheiro que elas lhes davam para guardar. Aconteceu que muitas daquelas pessoas, em vez de voltarem ao ourives para retirar o dinheiro, começaram a utilizar os recibos para fazer pagamentos. Assim surgiram as primeiras cédulas.
Com esse negócio de guardar, emprestar dinheiro e dar recibos, os ourives se tornaram os primeiros banqueiros, e suas oficinas (ateliês) começaram a ser chamadas de bancos.
Os bancos tornaram o comércio mais fácil e seguro, não só para os que moravam numa mesma cidade, mas também para aqueles que negociavam entre cidades e países diferentes.
Assim, um comerciante da Itália que tinha seu dinheiro em um banco que também funcionava na França (ou que tinha negócios com um banco francês), podia comprar mercadorias de um vendedor da França, por meio de um acordo entre os dois:
– Senhor Pierre, eu lhe pagarei,
não agora, só de outra vez,
quando o papel que lhe assinei
o senhor der ao banqueiro francês.
Os comerciantes gostaram muito dessa forma de fazer negócio, pois não tinham o trabalho de carregar dinheiro, e nem corriam o risco de serem roubados durante as viagens. Os banqueiros também gostaram, pois podiam cobrar pelos serviços prestados. E por isso as pessoas procuravam os bancos para fazer seus negócios.
Dessa forma, podia acontecer que um jovem agricultor chegasse ao templo e falasse para um dos sacerdotes:
– Tenho umas terras muito boas, mas não tenho nenhum grão para plantar nelas. Empreste-me trigo e prometo que depois o devolverei.
Se o sacerdote aceitasse a proposta, anotava numa pequena tábua de argila a quantidade de trigo que emprestava ao agricultor, que saía carregando seu fardo de trigo.
Após algum tempo, quando o agricultor colhia sua plantação, voltava ao templo e, além de devolver os fardos de trigo que tomara emprestado, entregava ao sacerdote uma quantidade a mais, como pagamento pelo favor recebido.
Mais tarde, surgiu o dinheiro. As pessoas que o utilizavam na compra e na venda de mercadorias precisavam de maneiras e lugares seguros para guardá-lo. Então começaram a aparecer cambistas (pessoas que trocavam um tipo de moeda por outro) e prestamistas (pessoas que emprestavam dinheiro) gregos, romanos e árabes.
Posteriormente, na Idade Média, foi a vez de os ourives (pessoas que trabalhavam o ouro e outros metais preciosos) se encarregarem de trocar, emprestar e cuidar do dinheiro. Eram, em geral, homens de confiança, que guardavam em seus depósitos as riquezas de alguns clientes e as emprestavam a outros, cobrando por esses serviços.
Os ourives entregavam recibos às pessoas, com anotação da quantidade de dinheiro que elas lhes davam para guardar. Aconteceu que muitas daquelas pessoas, em vez de voltarem ao ourives para retirar o dinheiro, começaram a utilizar os recibos para fazer pagamentos. Assim surgiram as primeiras cédulas.
Com esse negócio de guardar, emprestar dinheiro e dar recibos, os ourives se tornaram os primeiros banqueiros, e suas oficinas (ateliês) começaram a ser chamadas de bancos.
Os bancos tornaram o comércio mais fácil e seguro, não só para os que moravam numa mesma cidade, mas também para aqueles que negociavam entre cidades e países diferentes.
Assim, um comerciante da Itália que tinha seu dinheiro em um banco que também funcionava na França (ou que tinha negócios com um banco francês), podia comprar mercadorias de um vendedor da França, por meio de um acordo entre os dois:
– Senhor Pierre, eu lhe pagarei,
não agora, só de outra vez,
quando o papel que lhe assinei
o senhor der ao banqueiro francês.
Os comerciantes gostaram muito dessa forma de fazer negócio, pois não tinham o trabalho de carregar dinheiro, e nem corriam o risco de serem roubados durante as viagens. Os banqueiros também gostaram, pois podiam cobrar pelos serviços prestados. E por isso as pessoas procuravam os bancos para fazer seus negócios.
Fonte: Banco Central
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