4 de jul. de 2011

ÍNDICE DE CONFIANÇA DA POPULAÇÃO MUNDIAL SOBRE PROFISSÕES, ACREDITE!

É o resultado de uma pesquisa, para o Brasil, feita pela empresa de consultoria alemã GFK em 14 países – Brasil, EUA países da Europa, índia, Turquia, Colômbia. O Índice de Confiança da População em Profissões não deve surpreender nas duas pontas: Bombeiros e Políticos.
 
Prestem atenção nesta lista e na classificação dos diversos setores profissonais, pela ordem:

1º. - Bombeiros
2º. – Carteiros
2º. – Professores do ensino fundamental e médio
3º. – Médicos
4º. – Exército
5º. – Organizações de proteção ao meio ambiente
6º. – Pesquisadores de mercado
7º. – Jornalistas
8º. – Publicitários
9º. – Instituições de caridade
10º. – Juízes
11º. – Profissionais de marketing
11º. – Instituições religiosas
12º. – Diretores de grandes empresas
13º. – Funcionalismo público
14º. – Advogados
15º. – Policiais
16º. – Sindicatos
17º. – Executivos de banco
18º. – Políticos
É o resultado de uma pesquisa, para o Brasil, feita pela empresa de consultoria alemã GFK em 14 países – Brasil, EUA países da Europa, índia, Turquia, Colômbia. O Índice de Confiança da População em Profissões não deve surpreender nas duas pontas:

Os bombeiros em primeiro lugar, tanto no Brasil quanto no Exterior com índices próximos de 100%. Parece que apenas o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e seus principais assessores não sabem disso.

Os políticos, tanto aqui quanto acolá na rabeira, com credibilidade inferior a 20% entre todos os cidadãos consultados. Somente o próprios políticos na parecem perceber tal fato, preferem, de um modo geral, culpar a imprensa pela má imagem que carregam. Ilusão. No Oriente, estão em grande parte acuados. Na Europa – Grécia, Espanha, com a situação ameaçando se espraiar para todos os lados – as ruas estão se enchendo de protestos contra governos, governantes, e naturalmente, os políticos em geral.

O interessante observar as colocações de outras profissões e atividades e tentar entender por que razões elas são mais ou menos confiáveis aos olhos dos cidadãos. Caso específico dos jornalistas, profissão deste colunista. No Brasil, em que pesem os ataques dos políticos e governantes, os profissionais de mídia estão na metade superior da classificação, com bom grau de credibilidade. No geral de outros países, eles estão abaixo. Talvez a explicação esteja no fato de termos ainda instituições de controle dos poderes tão frágeis que a imprensa, em que pese suas deficiências, acaba suprindo este papel aos olhos do público.

Por que, é outra questão intrigante, os dirigentes dos bancos são tão mal classificados entre nós, perdendo apenas pelos políticos? Por causa das elevadas taxas de juros? Por causa da qualidade de atendimento ao público? Pelo fato de seus lucros serem habitualmente tachados como fabulosos num país de grande pobreza? Por preconceito? Por falta de transparência?

Vale a pena meditar sobre a lista, os que de uma forma ou de outra aparecem nela e os que apenas convivem com essas profissões. Mais do que mostrar os acertos ela pode nos dar o grau de insatisfação social com alguns “atores” relevantes da vida nacional. Sindicalistas e policiais, por exemplo, não estão, como se diz na gíria, bem na fita.

José Mario Mendonça é jornalista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Atenção:
Comentários ofensivos a mim ou qualquer outra pessoa não serão aceitos.