Evadindo-se dos abismos infernais,
Vampiros disfarçados de seres humanos,
Não só de agora, mas de há longos anos
Que se instalam na terra dos mortais!
Usam o ceptro de senhores imperiais,
Coroa de altivos soberanos;
A toga de doutos eclisianos
Dominando assim os grandes capitais!
Despidos de sublimes sentimentos,
Insensíveis à miséria e à desgraça
Dos que navegam num mar de sofrimentos!
São como aranhas que nas suas teias,
Prendem com fio viscoso a sua caça,
Para chupar o sangue das suas veias!
A. Bastos (Júnior)
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