Enquanto Guedes dá um show de lucidez, a bancada da chupeta continua esperneando contra tudo que favorece mais ao país do que a ela própria
Felipe Moura Brasil/Jovem Pan - Paulo Guedes fez na CCJ da Câmara dos Deputados o que precisava ser feito.
O ministro da Economia do governo Bolsonaro foi didático para quem queria entender sua proposta de reforma da Previdência, sereno sobre pontos reconhecidamente sensíveis como o Benefício de Prestação Continuada, pago a idosos pobres, que ele afirmou ter buscado antecipar; e como o sistema de capitalização, que ele frisou ser optativo; e foi ora irônico, ora incisivo contra deputados de PT, PSOL e PCdoB que preferiram atacá-lo e tumultuar a sessão de seis horas e meia, em vez de discutir o caminho para sanear as contas públicas estouradas nos governos que eles defenderam.
Só essa bancada de chupeta não aplaudiu Guedes quando ele disse que pode “estar errando” em algum ponto, mas que está buscando o melhor e fazendo o seu melhor.
Ele comparou, por exemplo, os gastos com a Previdência com os gastos com Educação. “Ano passado gastamos R$ 700 bilhões com a Previdência, que é o nosso passado…, e gastamos R$ 70 bilhões com Educação, que é o futuro. Gastamos dez vezes mais com a Previdência que com o futuro, que é a educação.”
Quando os petistas usaram a situação do Chile para confrontá-lo, o ministro ironizou o apoio do PT à ditadura chavista atualmente comandada por Nicolás Maduro: “Na Venezuela deve estar melhor. A Venezuela está bem.”
Depois Guedes apontou uma notícia falsa explorada pela oposição: “O Chile é centésimo décimo oitavo lugar no suicídio acima de 70 anos, centésimo décimo oitavo lugar. Eles falam como se todo mundo estivesse tentando suicidar. Todo mundo tá tentando se suicidar lá: é fake news também. Então são especialistas nisso. Criam bagunça, governaram quatro mandatos seguidos e não querem dar três meses pro outro governo. Desculpem. Isso é como eu tô vendo essa tentativa de me impedir de falar.”
Ao se referir a um exemplo dado por um deputado de uma empregada doméstica, o ministro explicou que, pela regra atual, ela se aposentaria aos 61,7 anos e, pela proposta do governo, aos 62, não havendo grande diferença. Interrompido pelo líder do PSOL, Ivan Valente, e seus camaradas petistas, Guedes então soltou o verbo: “Vocês estão há quatro mandatos no poder. Por que não botaram imposto sobre dividendos? Por que deram benefícios para bilionários? Por que deram dinheiro para a JBS? Por que deram dinheiro para o BNDES? Por quê? Vocês estiveram no governo. Nós estamos há três meses, vocês estiveram 18 anos no poder e não tiveram coragem de mudar.”
O petista Zeca Dirceu, filho do mensaleiro José Dirceu, ainda acusou Guedes de ser “tigrão” para cortar aposentadorias de trabalhadores e “tchutchuca” para cortar privilégios de ricos e banqueiros do país.
O ministro respondeu que tchutchuca é a mãe, é a avó. “Se você não me respeita, você não merece respeito”, acrescentou Guedes.
A sessão foi então encerrada em clima de tumulto pelo presidente da comissão, Felipe Francischini, do PSL, e, já de pé, deputados aliados ao governo Bolsonaro continuaram batendo boca com esquerdistas.
Não há articulação política possível com PT, PSOL e PCdoB. Enquanto Guedes dá um show de lucidez, a bancada da chupeta continua esperneando contra tudo que favorece mais ao país do que a ela própria.
Ao se referir a um exemplo dado por um deputado de uma empregada doméstica, o ministro explicou que, pela regra atual, ela se aposentaria aos 61,7 anos e, pela proposta do governo, aos 62, não havendo grande diferença. Interrompido pelo líder do PSOL, Ivan Valente, e seus camaradas petistas, Guedes então soltou o verbo: “Vocês estão há quatro mandatos no poder. Por que não botaram imposto sobre dividendos? Por que deram benefícios para bilionários? Por que deram dinheiro para a JBS? Por que deram dinheiro para o BNDES? Por quê? Vocês estiveram no governo. Nós estamos há três meses, vocês estiveram 18 anos no poder e não tiveram coragem de mudar.”
O petista Zeca Dirceu, filho do mensaleiro José Dirceu, ainda acusou Guedes de ser “tigrão” para cortar aposentadorias de trabalhadores e “tchutchuca” para cortar privilégios de ricos e banqueiros do país.
O ministro respondeu que tchutchuca é a mãe, é a avó. “Se você não me respeita, você não merece respeito”, acrescentou Guedes.
A sessão foi então encerrada em clima de tumulto pelo presidente da comissão, Felipe Francischini, do PSL, e, já de pé, deputados aliados ao governo Bolsonaro continuaram batendo boca com esquerdistas.
Não há articulação política possível com PT, PSOL e PCdoB. Enquanto Guedes dá um show de lucidez, a bancada da chupeta continua esperneando contra tudo que favorece mais ao país do que a ela própria.
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