30 de ago. de 2019

Crivella exige que Globo devolva R$ 364 milhões sem licitação à Prefeitura do Rio


Blog do Esmael - O prefeito do Rio Marcelo Crivella (PRP) realizou coletiva de imprensa, nesta quinta (25), para anunciar que exigirá da Globo a devolução de R$ 364 milhões obtidos em contratos sem licitação.

Segundo Crivella, a Fundação Roberto Marinho conquistou R$ 214 milhões sem licitação em obras. Para o prefeito carioca, os contratos são “suspeitíssimos” porque não se sabe da expertise da entidade ligada à Globo para projetos de arquitetura e acompanhamento de obras. “Vamos meter o dedo nessa ferida”, prometeu.

Além desses recursos sem licitação, Crivella ainda abriu a caixa-preta da publicidade. “Em 2016, a Globo recebeu R$ 150 milhões, dez vezes mais que os demais veículos de comunicação”, anunciou.

O Blog do Esmael apurou que um dos coach de Marcelo Crivella é o mesmo que treina o presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Abaixo, a íntegra da nota do prefeito do Rio:

“Pessoal, desde o dia 18, está sendo veiculado em alguns meios de comunicação que a Prefeitura do Rio teria feito obras sem licitação e que, por isso, elas seriam “fantasmas”. Achamos importante convocar uma coletiva de imprensa para esclarecer os fatos, de uma vez por todas.

As obras citadas são, na verdade, emergenciais. Elas foram necessárias depois das fortes chuvas que caíram na cidade. Nosso objetivo era um só: salvar vidas.

Como a situação era preocupante, declaramos estado de calamidade na cidade e autorizamos as obras emergenciais para, posteriormente, assinarmos os contratos.

Reitero que nosso maior objetivo é o bem-estar do cidadão carioca.

Nosso trabalho é, e sempre será, pautado na transparência.

Também fizemos uma investigação e constatamos que existem, sim, contratos de R$ 214 milhões sem licitação que precisamos averiguar. Esses contratos são do município com a Fundação Roberto Marinho.

Precisamos saber o motivo que levou a antiga gestão a liberar recursos, sem licitação, ao Grupo Globo. O fato é que, neste caso, não havia risco de vida e, muito menos, estado de calamidade pública. Portanto, não era nada emergencial. #CrivellaPrefeito #coletivadeimprensa”

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