Nas festas de fim de ano, o pão doce com frutas, conhecido por “panetone” é uma iguaria apreciada e obrigatória nos festejos natalinos e nos saúdam a chegada do ano novo. Qual a origem desse bolo italiano?
Conta a história que vem o bolo do tempo de Ludovico Sforza, o Mouro, Duque de Milão (1451-1506).
Vivia naquela época um padeiro de nome Toni que tinha uma filha de rara beleza chamada Adalgisa. O filho de um nobre da cidade, o jovem Hugo di Tella, enamorado pela moça, disfarçou-se em aprendiz de padeiro e colocou-se na padaria de Toni. Procurando o improvisado aprendiz fazer alguma coisa que o distinguisse aos olhos da sua eleita, dedicou-se a ler velhos livros de cozinha em busca de alguma receita diferente. Tanto leu que encontrou a de um pão doce, recheado com frutas. Preparou o novo pão pela velha receita e ofereceu-o a sua amada. O bolo fez sucesso. Toni, o padeiro, não tardou em fabricá-lo para oferecê-lo e vendê-lo a determinados clientes. O pão tornou-se popular na cidade passando a ser conhecido como “pan di Toni” donde se vulgarizou na nova palavra “panetone” pelo qual é conhecido hoje em dia. Argentina e Uruguai, entre os países da América do Sul*, fazem do “panetone” um bolo obrigatório nas festas de fim de ano. Bem acondicionado em papel colorido é um presente e uma alegria na noite de Natal. Todos o comem esquecidos, porém, de sua história. Ao partir uma fatia de “panetone”, lembre-se, pois, de Hugo e de Adalgisa. E se os presentes não lhe conhecem a história, conte-lhe a lenda romântica que trouxe até nós os nomes de Hugo di Tella, o descobridor, e o de Toni, o padeiro.
* Hoje, no Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul, todas as empresas presenteiam seus clientes e funcionários com o famoso “panetone”.
Almanaque do Correio do Povo de 1967
Receita de Panetone
Ingredientes
1 Kg de farinha de trigo
100 g de fermento biológico
200 g de manteiga
200 g de açúcar
15 g de mel
8 gemas
10 g de sal
250 g de frutas cristalizadas
150 g de uvas passas embebidas no rum
1 pitada de vanilina ou aroma de baunilha
raspas e suco de laranja
água até dar o ponto
Modo de Preparo
1. Numa vasilha, misture 100 g de farinha, o fermento e um pouco de água.
2. Fica com aparência de esponja.
3. Deixe descansar por 15 minutos e depois adicione o restante dos ingredientes, colocando as frutas cristalizadas e as uvas sempre por último e faça uma massa bem macia.
4. Deixe descansar, coberta por um pano, durante 20 minutos e em seguida, faça os modelos, coloque nas formas e deixe descansar novamente até quase atingir o dobro.
5. Leve para assar numa assadeira ou em forma de papel, colocando num forno aquecido a uma temperatura média de 180 graus.
Conta a história que vem o bolo do tempo de Ludovico Sforza, o Mouro, Duque de Milão (1451-1506).
Vivia naquela época um padeiro de nome Toni que tinha uma filha de rara beleza chamada Adalgisa. O filho de um nobre da cidade, o jovem Hugo di Tella, enamorado pela moça, disfarçou-se em aprendiz de padeiro e colocou-se na padaria de Toni. Procurando o improvisado aprendiz fazer alguma coisa que o distinguisse aos olhos da sua eleita, dedicou-se a ler velhos livros de cozinha em busca de alguma receita diferente. Tanto leu que encontrou a de um pão doce, recheado com frutas. Preparou o novo pão pela velha receita e ofereceu-o a sua amada. O bolo fez sucesso. Toni, o padeiro, não tardou em fabricá-lo para oferecê-lo e vendê-lo a determinados clientes. O pão tornou-se popular na cidade passando a ser conhecido como “pan di Toni” donde se vulgarizou na nova palavra “panetone” pelo qual é conhecido hoje em dia. Argentina e Uruguai, entre os países da América do Sul*, fazem do “panetone” um bolo obrigatório nas festas de fim de ano. Bem acondicionado em papel colorido é um presente e uma alegria na noite de Natal. Todos o comem esquecidos, porém, de sua história. Ao partir uma fatia de “panetone”, lembre-se, pois, de Hugo e de Adalgisa. E se os presentes não lhe conhecem a história, conte-lhe a lenda romântica que trouxe até nós os nomes de Hugo di Tella, o descobridor, e o de Toni, o padeiro.
* Hoje, no Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul, todas as empresas presenteiam seus clientes e funcionários com o famoso “panetone”.
Almanaque do Correio do Povo de 1967
Receita de Panetone
Ingredientes
1 Kg de farinha de trigo
100 g de fermento biológico
200 g de manteiga
200 g de açúcar
15 g de mel
8 gemas
10 g de sal
250 g de frutas cristalizadas
150 g de uvas passas embebidas no rum
1 pitada de vanilina ou aroma de baunilha
raspas e suco de laranja
água até dar o ponto
Modo de Preparo
1. Numa vasilha, misture 100 g de farinha, o fermento e um pouco de água.
2. Fica com aparência de esponja.
3. Deixe descansar por 15 minutos e depois adicione o restante dos ingredientes, colocando as frutas cristalizadas e as uvas sempre por último e faça uma massa bem macia.
4. Deixe descansar, coberta por um pano, durante 20 minutos e em seguida, faça os modelos, coloque nas formas e deixe descansar novamente até quase atingir o dobro.
5. Leve para assar numa assadeira ou em forma de papel, colocando num forno aquecido a uma temperatura média de 180 graus.
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