Treze dia após anunciar que o Estado do Acre iria declarar situação de emergência contra a dengue, zika e chikungunya por 180 dias, enfim, o governador Sebastião Viana resolveu publicar o decreto no Diário Oficial. Na edição desta segunda-feira, 15, o decreto número 4.147 que autoriza a adoção de todas as medidas administrativas necessárias à imediata resposta por parte do Poder Público à situação vigente.
De acordo com a publicação, a Secretaria de Estado da Saúde coordenará a atuação específica dos órgãos estaduais competentes para o combate da Situação de Emergência, além de ficar autorizada, mediante portaria, a editar os atos normativos complementares necessários à execução do decreto emergencial.
Na época da assinatura do decreto, o então secretário Armando Melo ressaltou que a determinação é evitar que o mosquito Aedes aegypti se prolifere no Acre e cause risco à população. Ele lembrou que o governo do Acre já vem executando ações no combate ao mosquito em atividades coordenadas e executadas pela Sala de Comando e Controle de Combate à Dengue, Zika e Chikungunya.
No último sábado, 13, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, defendeu, durante o lançamento da campanha nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, no Acre, a opção do aborto em casos de feto com microcefalia.
“Não tem uma posição de governo. Eu pessoalmente acho que tem que ser revista a rigidez em relação ao aborto porque você não pode obrigar uma mãe, uma família, uma mãe ter um filho com microcefalia. Eu pessoalmente sou favorável a uma revisão das regras atuais para que a mulher possa optar por um enfrentamento desse tipo. Essa é uma posição pessoal. O governo ainda não tem uma posição sobre isso”, disse.
O lançamento da campanha aconteceu na Praça da Juventude, no bairro Cidade Nova, no 2º Distrito de Rio Branco. Estavam presentes o prefeito da capital acreana, Marcus Viana(PT), e o governador do Acre, Sebastião Viana (PT).
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