Luciano Tavares - Jorge Viana está incomodado porque sua voz vem perdendo força dentro do PT. Ontem, durante a reunião de posse da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, o senador desabafou, sem citar nomes, contra o que ele chama de uma “cúpula” e um “grupo pequeno” do Partido dos Trabalhadores:
“O que eu estou falando não serve pra nossa cúpula. O que serve é o que um grupo pequeno quer que todo mundo aceite. Só tem um problema, eu não aceito. Eu sei que estou do lado certo da história”.
“O que eu estou falando não serve pra nossa cúpula. O que serve é o que um grupo pequeno quer que todo mundo aceite. Só tem um problema, eu não aceito. Eu sei que estou do lado certo da história”.
Na reunião também estava presente o deputado federal petista Léo de Brito. Vez por outra enquanto falava, Jorge Viana olhava para seu colega de partido.
“Nunca fui de dividir, sempre fui de agregar, juntar, somar. Minha história foi essa. Agora eu tenho que ouvir de pessoas que não têm nenhum respeito por ninguém e nem por eles que eu sou o desagregador. Só não respondi porque no lugar que eu tava não me permite resposta na altura que eu queria”, disse.
A insatisfação de Jorge Viana ocorre devido ao processo interno de discussão sobre pré-candidaturas ao governo pela FPA, que tem quatro nomes: Nazaré Araújo, Daniel Zen, Marcus Viana e Emylson Farias, este último pelo PDT. Ocorre que Jorge Viana vê tal estratégia como um erro e defende Marcus Viana como único pré-candidato, ao contrário da cúpula petista.
Alimentados pelo aval dessa cúpula partidária, Zen, Nazaré e Emylson realizam reuniões e tentam se viabilizar. Marcus Viana tenta correr por fora.
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