Ao indiciar Lula por corrupção e lavagem por doações da Odebrecht de R$ 4 milhões a seu instituto, a Polícia Federal também listou repasses feitos por outras construtoras investigadas na Lava Jato, que totalizam R$ 9,1 milhões.
Isso representa um terço da receita do instituto com as palestras, conforme notas fiscais apreendidas entre 2011 e 2015.
A Andrade Gutierrez pagou R$ 2 milhões; a Galvão Engenharia, R$ 1,1 milhão; a UTC, R$ 357 mil; a OAS, R$ 1 milhão; e a Camargo Corrêa, R$ 1,5 milhão.
O indiciamento pelos crimes considera, porém, apenas os pagamentos feitos pela Odebrecht, que teriam saído de conta correntes mantida pela construtora para pagamentos de propina.
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