29 de ago. de 2012

SENADOR PETECÃO GARANTE APOIO A AGENTES PENITENCIÁRIOS DO BRASIL




AC 24HS Fabrício Fernandes, de Brasília - O senador Sérgio Petecão (PSD) recebeu esta terça-feira (28), em seu gabinete de Brasília, integrantes da Federação Nacional dos Servidores do Sistema Penal (Fenaspen) e presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Acre, Adriano Marques. Eles pediram apoio para a aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 87/2011, que garante o porte de armas dos agentes penitenciários, mesmo fora das dependências dos presídios.

Segundo os agentes, o porte de armas fora do sistema prisional, na maioria das vezes, é a garantia de vida de quem trabalha no setor.

Os agentes penitenciários revelaram que, por tratar diretamente com os prisioneiros, são  vítimas  frequentes de intimidação, ofensas e ameaças de agressões e de morte.

Em todo o país, existem mais de 130 mil agentes penitenciários, 200 vítimas de morte nos últimos dez anos. Segundo Adriano Marques, o Acre conta com 7 penitenciárias que abrigam cerca de 3.500 apenados, “o maior percentual de sentenciados do país”.

O Estado, de acordo com o sindicalista, possui 1.073 agentes penitenciários que operam  em condições insalubres e em número deficiente. “Há um déficit de 131 vagas, apesar de  existirem 220 aprovados em concurso público aguardando nomeação”.

O senador fez questão de garantir apoio incondicional à aprovação da matéria que vai estar em pauta nesta quarta-feira (29) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. Caso aprovada na CCJ, o projeto, que tramita em caráter terminativo (sem necessidade de aprovação do plenário), vai para à sanção presidencial.

Segundo o Petecão, a reivindicação da categoria é justa, uma vez  que o que está sendo solicitado, já vem sendo aplicado em várias unidades da Federação, inclusive em Brasília. Para o senador, é uma forma de garantir a segurança de uma categoria responsável pela custódia, transporte, vigilância e escolta de  presos, “e que é responsável ainda por inibir a articulação criminosa dentro dos presídios”.

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