1 de mai. de 2013

EM MANIFESTO NO CENTRO, PROFESSORES REIVINDICAM REAJUSTE SALARIAL DE 15%

Classe reivindica reajuste de 15%/Foto: Agência ContilNet
Classe pede que governos estadual e municipal abram as negociações de 2013

Quésia Melo, da Agência ContilNet - Professores da rede municipal e estadual de ensino realizaram um manifesto em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na manhã desta terça-feira (30).

Entre as reivindicações, está a discussão da data-base de fevereiro de 2013 dos professores municipais, ajuste salarial de 15% e melhorias para os professores provisórios.

Álvares Santiago, professor e tesoureiro do Sindicato dos Professores Licenciados do Acre (Sinplac), diz que a paralisação é uma advertência para a comissão estadual e municipal, e que os professores querem saber quais as medidas da prefeitura em relação ao ajuste salarial de 15% pedido pela categoria.

“Queremos ajuste salarial e o pagamento em dia, dos professores provisórios; a data-base da prefeitura foi em fevereiro e em nenhum momento sentaram para discutir conosco”, diz Santiago.

Para a professora Marta Gerusa, um dos pontos que deve ser discutido com as comissões estadual e municipal, além dos ajustes salariais, é a situação dos alunos portadores de deficiências.

Segundo ela, não há assistência para que os professores saibam como atuar com esses alunos dentro da sala de aula.

“Nós, professores, precisamos de ajuda para auxiliar melhor esses alunos especiais. Alguns professores não sabem como lidar com o aluno e acabam se sentindo incompetentes frente a isso”, diz a professora.


A presidente do Sinplac, Alcilene Gurgel, explica que a paralisação é um alerta dos professores tanto estaduais quanto municipais/Foto: Agência ContilNet
A presidente do Sinplac, Alcilene Gurgel, explica que a paralisação é um alerta dos professores tanto estaduais quanto municipais para que as comissões abram as negociações de 2013.

“Enviamos nossa pauta em dezembro de 2012 e até hoje o sindicato não foi chamado para sentar uma única vez para negociar nossas reivindicações salariais”, explica a presidente.

Alcilene Gurgel explica, ainda, que essa paralisação até o momento não é nenhuma indicação de greve, pois os professores esperam as discussões com as comissões e as respostas aos ajustes propostos pela classe.

“O que queremos, com essa paralisação, é que o governo se sensibilize com a classe e sente conosco para que haja conversa e acordo entre ambos”, declara a presidente.


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