O estaleiro Oceana pertencia à Aliança, do Grupo CBO - uma das maiores representantes da indústria naval offshore no país. O anúncio da venda foi feito em maio, e em junho o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou dar sequência à transação. O valor pago pela estrutura é mantido em sigilo.
Economia
Em comunicado público, o Grupo CBO informou que a venda não altera o quadro societário da companhia, que mantém outros negócios.
A Thyssenkrupp Marine Systems tem expectativa de utilizar a estrutura de Itajaí para assumir outras encomendas, além dos navios já negociados com a Marinha brasileira. A ideia é fornecer também para outros países da América do Sul.
A empresa alemã atua mundialmente na construção de embarcações subaquáticas e de superfície, e no setor de eletrônica naval e tecnologia de defesa. O contrato com o Brasil prevê transferência de tecnologia para a construção de navios do tipo fragata.
Oceana
O estaleiro Oceana teve a pedra fundamental lançada em 2013, época do boom do pré-sal no Brasil. A empresa se especializou na construção de embarcações de apoio offshore para plataformas de petróleo.
Nos últimos anos, com a derrocada da Petrobras, a estrutura esteve subutilizada - até a escolha pela empresa alemã, que integra o consórcio vencedor da licitação para a construção dos navios militares no Brasil.
Os planos para execução das fragatas está em andamento. Por enquanto, a fase é de projeto executivo. A expectativa é que as fragatas comecem a ser produzidas em 2021, com previsão de entrega da primeira embarcação em 2024. As obras devem gerar, inicialmente, 800 empregos diretos em Itajaí.
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