11 de jul. de 2023

DF, SP e outros 13 estados têm 4 meses para começar a emitir a nova carteira de identidade

Unidades da federação que ainda não começaram a oferecer o documento terão até 6 de novembro para se adequar

           Nova carteira de identidade pode ser solicitada em 12 estados

           REPRODUÇÃO/INSTITUTO-GERAL DE PERÍCIAS DO RS

O Distrito Federal, São Paulo e outros 13 estados brasileiros têm quatro meses para começar a emitir a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN).

Com o número do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) como registro geral, único e válido para todo o país, o documento não tem mais o número do RG (Registro Geral), que deixará de existir.

Em março, o governo federal prorrogou o prazo para que todos os estados estejam aptos a emitir a carteira. Com isso, os institutos de identificação estaduais terão até 6 de novembro para se adequar.

A adesão começou em julho de 2022 pelo Rio Grande do Sul, e atualmente um total de 12 estados já emite o documento. São eles: Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


De acordo com dados do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, até o momento foram emitidas 962.749 CINs nos 12 estados que já aderiram ao programa. Mais de 700 mil foram baixadas por meio do gov.br, a plataforma de serviços públicos do governo federal.


QR code


          Nova carteira mantém detalhes de segurança

           SECRETARIA DE SEGURANÇA DE SÃO PAULO

O novo documento está disponível nos formatos físico e digital. A versão física é produzida em papel-moeda. Além das marcas-d'água na imagem do território nacional e no brasão da República, foram mantidos detalhes de segurança em sigilo.

Um QR code permite a validação eletrônica da autenticidade, bem como saber se o documento é verdadeiro, se foi furtado ou extraviado. Ele traz ainda informações do cidadão, impressão digital e a opção pela doação de órgãos.

Essa nova versão do documento serve também de documento de viagem para os países do Mercosul, devido à inclusão de um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo usado em passaportes.

O prazo de validade do novo documento depende da idade do titular: cinco anos para crianças de até 11 anos e dez anos para quem tem de 12 a 59 anos. Pessoas com mais de 60 anos não precisarão trocar o documento.

Para ter acesso ao novo documento, é preciso ter o CPF regularizado na Receita Federal. De acordo com o órgão, haverá validações biográficas e biométricas antes da emissão da carteira. 


O que tem a CIN

• Tem um único número de identificação, o CPF;

• Conta com um QR code, que permite verificar a autenticidade do documento e saber se foi furtado ou extraviado, por meio de qualquer smartphone;

• Tem o mesmo código internacional usado em passaportes, o chamado MRZ. Assim, pode ser utilizada como documento de viagem;

• Pode ser emitida em papel, policarbonato (plástico) ou digitalmente (pelo aplicativo gov.br);

• É válida em todo o território nacional; e

• Está disponível na versão digital, que pode ser apresentada no celular caso o cidadão esqueça o documento em papel ou plástico.


Validade da CIN

O prazo de validade da nova CIN varia conforme a faixa etária:


• cinco anos para crianças de até 12 anos incompletos;

• dez anos para pessoas de 12 a 60 anos incompletos; e

• indeterminado para quem tem acima de 60 anos.


O objetivo da medida é desburocratizar o acesso e unificar o número do documento dos cidadãos nos estados, para evitar fraudes. O novo modelo prevê a integração de vários órgãos, o que viabiliza a realização de consultas em bases de dados com unicidade de informações relativas aos cidadãos.

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