Sugiro até a data, 15 de novembro
(Opinião)
Reginaldo Palazzo - Não tem mais jeito, a Ré-Pública instaurada no país do futuro lá no passado, decretou sua morte paulatinamente.Não, não foi só aquele infarto político, aquele golpe no coração que levou esse lindo e promissor país para o túmulo da ganância.
Aquilo foi o início da agonia.
Foi o câncer da ignorância que silenciosamente se enraizou nos doutores, não da saúde, mas das leis.
As pessoas não conseguem só interpretar um texto, pelo que eu ando vendo em grupos de whatsapp, não conseguem interpretar uma simples mensagem.
As vezes até um áudio!!!
Pior, Brasil ficou atrás do Irã e Bósnia em ranking global de matemática e ciências no ano passado.
Pobre Brazil. Com ‘Z’ mesmo.
Moribundo, o país dá seus últimos suspiros nessa dicotomia que aflige os olhos de brasileiros incrédulos.
Como pôde esse país em pouco mais de duas décadas estar sendo levado, cansado e humilhado, ao seu último endereço?
Pelo andar da carruagem só vislumbro duas hipóteses daqui pra frente, ou nos tornaremos uma autocracia ou nos tornaremos uma teocracia.
Não acredita? Quem viver verá!
Não tem imagem melhor para comparar certas pessoas do que um sanguessuga.
Mas o culpado tem nome e CPF, e o dito cujo, todos sabem quem é, até os que estão do lado e obviamente ficam na moita.
Eu já vou me adiantando, perdão Pedrão!
"Perdida é para mim toda a esperança De volver ao Brasil; Tristes sombras varrendo da memória; Oh doce Pátria, sonharei contigo!".
D. Pedro II faleceu aos 35 minutos do dia 9 de dezembro de 1891. Ele estava acompanhado de toda a família e faleceu sem sentir dor.
Sadi Carnot, presidente da República francesa, que estava fora de Paris, mandou todos os membros da Casa Militar em trajes de gala levar os pêsames para a princesa D. Isabel. (Rezutti Paulo; D. Pedro II A história não contada).
Por esse feito e por pura ignorância o embaixador brasileiro à época protestou.
As homenagens não eram devidas a um chefe de Estado, mas a um portador da Grã-Cruz da Legião de Honra.
No caixão foi posto um travesseiro com uma informação bordada a ouro dizendo ser terra do Brasil.
D. Pedro II já havia dito ao seu genro, o conde d’Eu, que quando morresse queria ser enterrado com ele.
Em cima do seu caixão uma placa de prata gravada em latim com toda a filiação e pontos de sua biografia, e no final uma citação de os Lusíadas de Camões.
Ditosa pátria que tal filho teve!Mas antes pai, que enquanto o Sol rodeiaEste globo de Ceres e Netuno,Sempre suspirará por tal aluno.



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