Era uma vez um homem que tinha três amigos. A todos dedicava grande interesse e não os esquecia um só momento.
Um dia, o homem foi chamado a comparecer, ao Tribunal, perante o grande Juiz.Assustado, na incerteza do que poderia acontecer, procurou o primeiro amigo e pediu-lhe auxílio.
Nada posso fazer em favor – respondeu o primeiro amigo. – Pagarei, apenas, as despesas de tua viagem!
O homem recorreu ao segundo. Este lhe disse:
Tenho muito medo desse Juiz que vai decidir sobre teu destino. Só levar-te, meu caro, até a porta do Tribunal.
Diante do embaraço em que se achava, apelou o homem para o último amigo que lhe restava.
O terceiro amigo atendeu, sem hesitar, ao pedido do homem; acompanhou-o até a presença do Juiz e esforço-se, com dedicação e carinho, pela sua absolvição.
Sabe quais são os três amigos do homem?
O primeiro é o Dinheiro; o segundo, a Família e o terceiro, as Boas Ações.
Quando o homem morre, e é levado ao Tribunal de Deus, o Dinheiro não o acompanha; a Família vai levá-lo ao cemitério; as Boas Ações é que vão com ele ao Supremo Julgador.
Lenda da Embriaguez
Reza uma lenda antiga que Noé, ao plantar à vinha, regou a terra com o sangue de quatro animais que foram, para este fim, tirados da Arca: o macaco, o leão, o porco e o cordeiro.
Em conseqüência desse capricho do patriarca, aquele que se entrega ao vício vergonhoso da embriaguez recorda, forçosamente, um daqueles quatro animais: ou põe-se a fazer esgares e trejeitos de símios; ou fica exaltado e brutal como um leão; ou sonolento como um cordeiro; ou estúpido como um porco.
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