O professor Aldenor Fernandes disse durante sua palestra no I – Fórum de Debates sobre o Endividamento do Acre, que teme um calote no caso de endividamento do Estado que atinja aos funcionários públicos. Para o professor, os reflexos da primeira parcela de empréstimos no valor de R$ 183 milhões que será paga aos bancos a partir de setembro deste ano pelo governo, já estão sendo sentidos na economia acreana. Ele analisou a situação do Governo do Acre com outras regiões como os Estados do Amazonas e Rondônia que tem economias sustentáveis baseadas em indústria e agricultura fortes.
- Os funcionários terceirizados colocados no olho da rua no primeiro semestre do ano mostram claramente a crise já instalada. O governo deve empreiteiras, alguns empresários estão migrando para Rondônia. Diferente dos Estados Unidos, o calote do governo do Acre será aos funcionários por que a garantia dada aos bancos é o FPE e o FPM, o dinheiro que será pago a partir de setembro já veem descontados na fonte. Imaginem um desconto de R$ 183 milhões numa receita como a nossa. É aquela história, a corda vai quebrar do lado mais fraco. O Acre, diferente do Amazonas e Rondônia, pediu dinheiro emprestado mas não gerou riquezas para pagar essa conta – comentou.
O evento contou ainda com a participação de professores universitários como o professor Paulo Klein, que desenvolveu tese sobre a implantação de Políticas de Saúde Públicas no Acre. Para Klein, a saúde é outro reflexo da falência da máquina pública.
- Esse debate, neste nível, deve ser levado para as demais cidades por que chama a sociedade acreana para despertar sobre esse caos que viveremos em longo prazo e que foi feito por pessoas que não estão nem ai para o futuro do Acre. É como se dizer: já está quebrando, azar de quem vai pegar lá na frente – argumentou o professor.
Tião Bocalom, presidente regional do PSDB, foi convidado como palestrante. Professor de matemática, o tucano mostrou gráficos e cobrou o que poderia ter sido feito com os recursos já emprestados. Ele deixou claro que a intenção dos partidos que apoiam o Comitê é de trazer à luz da verdade, onde e como foram gastos os mais de R$ 2,2 bilhões emprestados. Bocalom disse que cada acreano ja nasce endividado em mais de R$ 3 mil.
- Não estamos cobrando o empréstimo feito pelo atual governador e nem sendo contra os empréstimos que já foram contraídos. Mas a sociedade acreana que vai pagar essa conta, precisa ter de forma mais clara, as informações de onde e como foram gastos essa montanha de dinheiro. O PT precisa mostrar onde a vida melhorou e para quem melhorou! – exclamou Bocalom
O deputado Jamyl Asfury, do Democrata, lembrou que como membro das comissões de obras públicas e também da comissão de constituição e justiça da Assembleia Legislativa, vai fazer o seu papel como fiscalizador dessas obras.
- Fiquei surpreendido quando soube que eles alteraram o valor que nós aprovamos e ainda saíram tripudiando em cima daqueles que votaram contra o novo empréstimo. O governo oferece muita mídia, mas na verdade, não estamos enxergando para onde vão tantos recursos. Sou contra essa estatização, o Acre caminha na contramão daquilo que é praticado pelos estados mais desenvolvidos – concluiu o democrata.
O deputado Major Rocha enfatizou que enquanto as mídias governistas mostram um Acre rico, mais de 50% da população vive do Bolsa Família, abaixo da linha de pobreza. O parlamentar também cobrou resultados no setor produtivo, que para ele, sempre é usado nas estratégias de endividamentos.
- Eles se lembram do homem do campo na hora que planejam um novo empréstimo. Na prática, cuidaram durante 13 anos dos macacos e das árvores e se esqueceram de valorizar o ser humano, o funcionalismo público, de cuidar de nossa gente – acrescentou o deputado.
Até as deputadas mulheres, Marileide Serafim [PMN] e Toinha Vieira [PSDB], foram ao debate criticar as ações do governo. A primeira, que votou pela realização do empréstimo, disse que Tião Viana copia o modelo econômico apresentado pela oposição. Toinha Vieira cobrou transparência com o erário público.
O presidente do Comitê, Rodrigo Fernandes, disse que o Comitê vai percorrer os 22 municípios do Acre.
VEJA TAMBÉM:“Acreano já nasce devendo quatro mil reais”, diz Tião Bocalom
- Os funcionários terceirizados colocados no olho da rua no primeiro semestre do ano mostram claramente a crise já instalada. O governo deve empreiteiras, alguns empresários estão migrando para Rondônia. Diferente dos Estados Unidos, o calote do governo do Acre será aos funcionários por que a garantia dada aos bancos é o FPE e o FPM, o dinheiro que será pago a partir de setembro já veem descontados na fonte. Imaginem um desconto de R$ 183 milhões numa receita como a nossa. É aquela história, a corda vai quebrar do lado mais fraco. O Acre, diferente do Amazonas e Rondônia, pediu dinheiro emprestado mas não gerou riquezas para pagar essa conta – comentou.
O evento contou ainda com a participação de professores universitários como o professor Paulo Klein, que desenvolveu tese sobre a implantação de Políticas de Saúde Públicas no Acre. Para Klein, a saúde é outro reflexo da falência da máquina pública.
- Esse debate, neste nível, deve ser levado para as demais cidades por que chama a sociedade acreana para despertar sobre esse caos que viveremos em longo prazo e que foi feito por pessoas que não estão nem ai para o futuro do Acre. É como se dizer: já está quebrando, azar de quem vai pegar lá na frente – argumentou o professor.
Tião Bocalom, presidente regional do PSDB, foi convidado como palestrante. Professor de matemática, o tucano mostrou gráficos e cobrou o que poderia ter sido feito com os recursos já emprestados. Ele deixou claro que a intenção dos partidos que apoiam o Comitê é de trazer à luz da verdade, onde e como foram gastos os mais de R$ 2,2 bilhões emprestados. Bocalom disse que cada acreano ja nasce endividado em mais de R$ 3 mil.
- Não estamos cobrando o empréstimo feito pelo atual governador e nem sendo contra os empréstimos que já foram contraídos. Mas a sociedade acreana que vai pagar essa conta, precisa ter de forma mais clara, as informações de onde e como foram gastos essa montanha de dinheiro. O PT precisa mostrar onde a vida melhorou e para quem melhorou! – exclamou Bocalom
O deputado Jamyl Asfury, do Democrata, lembrou que como membro das comissões de obras públicas e também da comissão de constituição e justiça da Assembleia Legislativa, vai fazer o seu papel como fiscalizador dessas obras.
- Fiquei surpreendido quando soube que eles alteraram o valor que nós aprovamos e ainda saíram tripudiando em cima daqueles que votaram contra o novo empréstimo. O governo oferece muita mídia, mas na verdade, não estamos enxergando para onde vão tantos recursos. Sou contra essa estatização, o Acre caminha na contramão daquilo que é praticado pelos estados mais desenvolvidos – concluiu o democrata.
O deputado Major Rocha enfatizou que enquanto as mídias governistas mostram um Acre rico, mais de 50% da população vive do Bolsa Família, abaixo da linha de pobreza. O parlamentar também cobrou resultados no setor produtivo, que para ele, sempre é usado nas estratégias de endividamentos.
- Eles se lembram do homem do campo na hora que planejam um novo empréstimo. Na prática, cuidaram durante 13 anos dos macacos e das árvores e se esqueceram de valorizar o ser humano, o funcionalismo público, de cuidar de nossa gente – acrescentou o deputado.
Até as deputadas mulheres, Marileide Serafim [PMN] e Toinha Vieira [PSDB], foram ao debate criticar as ações do governo. A primeira, que votou pela realização do empréstimo, disse que Tião Viana copia o modelo econômico apresentado pela oposição. Toinha Vieira cobrou transparência com o erário público.
O presidente do Comitê, Rodrigo Fernandes, disse que o Comitê vai percorrer os 22 municípios do Acre.
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