Ada Rogato Segurando a Nossa Sra. de Aparecida que lhe acompanhava nos voos, ao lado do Padre Edson |
D. Creuza à esquerda |
Uma vez D. Creuza que faleceu há pouco me disse:
“Palazzo, você que gosta dessas fotos velhas, eu tenho uma lá em casa pra você, e ainda é de avião”.
“Palazzo, você que gosta dessas fotos velhas, eu tenho uma lá em casa pra você, e ainda é de avião”.
Eu me arrepiei.
O PT- ADV avião da 1ª foto no museu da TAM |
Isso têm bastante tempo, melhor, têm anos, pois diversas vezes que a cobrei ela não encontrava essa foto.
O "Brasileirinho" avião amarelo |
Até que dias antes de falecer ela passa em frente à casa de minha sogra e diz: “
“Núbia, fala para o Palazzo passar lá em casa que eu achei a foto”.
Como ela teria que ir para Rio Branco a tratamento ainda se preocupou em deixar a foto com a Maria da Natividade, “a Nega” do Pedoca que me entregou essa foto.
Essa 1ª foto lá em cima, trata-se
nada mais nada menos da (mulher) hiper-especial nesse país chamada Ada Rogato. Vou entrar em contato com a autora do livro para saber se essa foto é aqui em Tarauacá, haja vista D. Núbia ter comentado comigo que inclusive apelidaram o avião dela de ATEBRINA referência ao remédio amarelo que havia naquela época para malária. Então devido ao Paulistinha CAP-4 avião que tem essas características e o avião da foto ser um Cessna 140, estou a partir desse momento entrando em contato com a autora do livro a Senhora Lucita Briza para sanar essas dúvidas.
nada mais nada menos da (mulher) hiper-especial nesse país chamada Ada Rogato. Vou entrar em contato com a autora do livro para saber se essa foto é aqui em Tarauacá, haja vista D. Núbia ter comentado comigo que inclusive apelidaram o avião dela de ATEBRINA referência ao remédio amarelo que havia naquela época para malária. Então devido ao Paulistinha CAP-4 avião que tem essas características e o avião da foto ser um Cessna 140, estou a partir desse momento entrando em contato com a autora do livro a Senhora Lucita Briza para sanar essas dúvidas.
"No ano de 1956, Ada Rogato novamente ousou ao percorrer 25.057 quilômetros, em 163 horas de vôo, visitando inúmeras capitais e sobrevoando parte da selva amazônica". Provavelmente esse deve ser o ano da visita, falta somente confirmar o avião.
Ada ousava sempre. Sua principal característica era voar sozinha, ainda que a aeronave possuísse recursos limitados. Àquela época,a infra-estrutura da aviação era modesta, o que não impediu a arrojada piloto de realizar inúmeros reides.
Em 1950, pilotando um Paulistinha CAP-4, o PP-DBL, cobriu 11.691 quilômetros, em 16 horas de vôo, ocasião em que transpôs, pela primeira vez, a Cordilheira dos Andes.Foi, então, a brasileira que teve a primazia de efetuar essa proeza.
Ada, em abril de1951, sozinha, em sua epopéia aérea, percorreu no PT-ADV, de 90 HP, 51.064 quilômetros em 326 horas de vôo,visitando 28 países.Decolou da Terra do Fogo, rumo ao Alasca, no mais longo reide efetuado por um aviador solitário ( Circuito das Três Américas ).
Ada Rogato nasceu em 22.12.1920 e faleceu em 17.11.1986.
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Ada Rogato nasceu em 22.12.1920 e faleceu em 17.11.1986.
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Consegui contato coma a autora do livro ADA, MUHER.PIONEIRA.AVIADORA, A Senhora Lucita Briza que me fez alguns esclarecimentos. Veja abaixo seu e-meil de respota.
Obrigada Reginaldo.
Esta sua foto é mesmo uma preciosidade!
E o ano em que Ada fez o Circuito Brasil foi 1956, comemorando o cinquentenário do primeiro voo do 14-bis> Neste circuito, em que ela realmente passou por Tarauacá - onde, cito no meu livro, se admirou ao ver "abacaxis de mais de 20kg de peso" - Ada levou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. Foi um pedido do cardeal de São Paulo, para que ela divulgasse a padroeira por todo o Brasil. Esta imagem foi depois levada para Brasília. com V. verá ao ler o texto completo.
Quanto ao avião: na volta do seu primeiro reide sul-americano (Paraguai, Argentina Chile e Uruguai), quando cruzou os Andes pela primeira vez com um Paulistinha CAP-4 - de apenas 65 cavalos! - Ada recebeu como prêmio do Ministério da Aeronáutica o Cessna 140-A, que foi seu companheiro em todos os demais reides que fez. Em 1956, portanto, ela estava já com o Cessna ao passar pelo Acre.
Abs, Lucita.
E o ano em que Ada fez o Circuito Brasil foi 1956, comemorando o cinquentenário do primeiro voo do 14-bis> Neste circuito, em que ela realmente passou por Tarauacá - onde, cito no meu livro, se admirou ao ver "abacaxis de mais de 20kg de peso" - Ada levou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. Foi um pedido do cardeal de São Paulo, para que ela divulgasse a padroeira por todo o Brasil. Esta imagem foi depois levada para Brasília. com V. verá ao ler o texto completo.
Quanto ao avião: na volta do seu primeiro reide sul-americano (Paraguai, Argentina Chile e Uruguai), quando cruzou os Andes pela primeira vez com um Paulistinha CAP-4 - de apenas 65 cavalos! - Ada recebeu como prêmio do Ministério da Aeronáutica o Cessna 140-A, que foi seu companheiro em todos os demais reides que fez. Em 1956, portanto, ela estava já com o Cessna ao passar pelo Acre.
Abs, Lucita.
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