
Novos ventos sopram no começo do século XIX, o sistema colonial que tanto favoreceu a Inglaterra e especialmente a Espanha entrava em crise e a América Latina começava a vivenciar seus processos de independência; os espanhóis abandonam as ilhas (entenda-se bases militares), seguidos dos ingleses. Um novo país surgiria em 1810... A Argentina que uma década após buscaria ocupar as ilhas, em 1827 envia os primeiros colonos, Port Louis é rebatizada como Puerto Soledad e em 1829 nomeia um governador: Luís Maria Vernet e começa a criar toda a estrutura institucional para tornar o arquipélago efetivamente parte do território argentino. Em 1833, a fragata britânica HMS Clio (que coisa...Logo ela, a musa da História! Hum... sei....!!!), comandada pelo capitão John James Onslow, chega a Puerto Soledad e informa que o Império Britânico estava retomando a posse das ilhas; o capitão porteño José Maria Pinedo, considerando que não haveria condições para resistência, embarcaria com seus homens rumo a Buenos Aires. A Inglaterra colonizaria as ilhas com escoceses, galeses e irlandeses. E Port Louis (França), que se tornou Puerto Soledad (Argentina), tornaria-se Port Stanley (Inglaterra).
Os argentinos, nunca deixaram de protestar e denunciar a ação imperialista inglesa; em 1966 em uma ação muito mais “afetiva” do que efetiva, um grupo nacionalista composto de dezoito jovens, desencadeia a “Operação Condor” (que nada tem a ver com a integração das “comunidades de informação” dos países do Cone Sul, durante os anos 70 e 80) seqüestra um DC-4, pousa nas Malvinas ou Falklands, como você leitor preferir e declara a reconquista das ilhas para a Argentina, mas rapidamente foram dominados pelo efetivo militar britânico presente na capital.
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