Por Cesar Augusto Loitzenbauer - No final do século XVI, um holandês chamado Sebald de Weert avista o arquipélago, localizado no Atlântico Sul, faz o registro, mas se quer pisa o solo que viria a ser tão discutido no futuro; quase um século depois (1690) o navegador inglês John Strong desembarca nas ilhas, mas apenas dá-lhe o nome de Falklands, em homenagem ao financiador de sua expedição. Pode-se falar em posse, somente a partir do século XVIII quando os franceses fundaram uma base naval, chamada Port Louis na parte oriental do arquipélago (Ilhas Soledad, no mapa em anexo), um ano depois (1765), dentro do contexto de grande rivalidade entre “gauleses e bretões”, os ingleses fundaram a sua base em Egmont, na parte ocidental (Gran Malvina, no mapa). Os franceses pouco tempo depois, venderiam sua base aos espanhóis e as duas monarquias, Espanha e Inglaterra acordariam que cada qual ficaria com sua base, localizada nas duas maiores ilhas do arquipélago.
Novos ventos sopram no começo do século XIX, o sistema colonial que tanto favoreceu a Inglaterra e especialmente a Espanha entrava em crise e a América Latina começava a vivenciar seus processos de independência; os espanhóis abandonam as ilhas (entenda-se bases militares), seguidos dos ingleses. Um novo país surgiria em 1810... A Argentina que uma década após buscaria ocupar as ilhas, em 1827 envia os primeiros colonos, Port Louis é rebatizada como Puerto Soledad e em 1829 nomeia um governador: Luís Maria Vernet e começa a criar toda a estrutura institucional para tornar o arquipélago efetivamente parte do território argentino. Em 1833, a fragata britânica HMS Clio (que coisa...Logo ela, a musa da História! Hum... sei....!!!), comandada pelo capitão John James Onslow, chega a Puerto Soledad e informa que o Império Britânico estava retomando a posse das ilhas; o capitão porteño José Maria Pinedo, considerando que não haveria condições para resistência, embarcaria com seus homens rumo a Buenos Aires. A Inglaterra colonizaria as ilhas com escoceses, galeses e irlandeses. E Port Louis (França), que se tornou Puerto Soledad (Argentina), tornaria-se Port Stanley (Inglaterra).
Novos ventos sopram no começo do século XIX, o sistema colonial que tanto favoreceu a Inglaterra e especialmente a Espanha entrava em crise e a América Latina começava a vivenciar seus processos de independência; os espanhóis abandonam as ilhas (entenda-se bases militares), seguidos dos ingleses. Um novo país surgiria em 1810... A Argentina que uma década após buscaria ocupar as ilhas, em 1827 envia os primeiros colonos, Port Louis é rebatizada como Puerto Soledad e em 1829 nomeia um governador: Luís Maria Vernet e começa a criar toda a estrutura institucional para tornar o arquipélago efetivamente parte do território argentino. Em 1833, a fragata britânica HMS Clio (que coisa...Logo ela, a musa da História! Hum... sei....!!!), comandada pelo capitão John James Onslow, chega a Puerto Soledad e informa que o Império Britânico estava retomando a posse das ilhas; o capitão porteño José Maria Pinedo, considerando que não haveria condições para resistência, embarcaria com seus homens rumo a Buenos Aires. A Inglaterra colonizaria as ilhas com escoceses, galeses e irlandeses. E Port Louis (França), que se tornou Puerto Soledad (Argentina), tornaria-se Port Stanley (Inglaterra).
Os argentinos, nunca deixaram de protestar e denunciar a ação imperialista inglesa; em 1966 em uma ação muito mais “afetiva” do que efetiva, um grupo nacionalista composto de dezoito jovens, desencadeia a “Operação Condor” (que nada tem a ver com a integração das “comunidades de informação” dos países do Cone Sul, durante os anos 70 e 80) seqüestra um DC-4, pousa nas Malvinas ou Falklands, como você leitor preferir e declara a reconquista das ilhas para a Argentina, mas rapidamente foram dominados pelo efetivo militar britânico presente na capital.
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