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Reforma do estádio começou orçada em R$ 705 milhões; hoje, a previsão é de R$ 859 milhões |

Segundo o órgão federal de fiscalização, o sobrepreço nas contas da obra já chegou a R$ 163 milhões, levando o custo da empreitada à cifra de R$ 957 milhões.
R$ 776 MILHÕES DESPERDIÇADOS - Mesmo com a ação do TCU, levantamento feito pelo UOL Esporte no fim do ano passado apontou que O desperdício de dinheiro público com os preparativos do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 alcançou a cifra mínima de R$ 776 milhões em 2011. Esta é a soma do que foi gasto em apenas oito episódios protagonizados pelos governos federal, estaduais e municipais.
As principais irregularidades elencadas pelo TCU na obra do Maracanã foram: falhas na elaboração do projeto básico, pendências relativas ao estudo de viabilidade econômica da arena e à descrição dos projetos de intervenção no entorno, com os respectivos orçamentos, e indícios de graves irregularidades no processo licitatório de contratação da obra.
A fim de reduzir o desperdício, o TCU imprimiu diligências na obra e recomendou ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que não liberasse o empréstimo de R$ 400 milhões oferecido ao governo do Estado, que banca a obra, até que as principais iregularidades fossem sanadas.
A administração estadual fluminense, por sua vez, imprimiu sua própria diligência, encontrando um sobrepreço de "apenas" R$ 24 milhões.
Assim, para ver os recursos do banco estatal liberados, o governo do Rio e o consórcio que toca os trabalhos (formado pelas empreiteiras Odebrecht, Delta e Andrade Gutierrez) reduziram a estimativa de custo da obra em R$ 97 milhões.
Por isso, hoje, seu custo oficial é de R$ 859 milhões. O TCU recomendou que se liberassem os recursos do banco de fomento, mas não extinguiu o processo que investiga as irregularidades.
Nada garante, porém, que este será o orçamento final da empreitada. Em janeiro de 2010, as autoridades estaduais fluminenses calculavam que a reforma do Maracanã não custaria mais do que R$ 705,6 milhões.
Se não fosse a fiscalização do TCU, este valor já teria aumentado em R$ 251,4 milhões, segundo o próprio órgão. Atualmente, a previsão inicial do governo do Rio de Janeiro está subestimada em R$ 153,4 milhões.
Indagados pelo TCU, os responsáveis pela obra justificaram os mais de R$ 250 milhões de acréscimos pela necessidade da completa reconstrução da cobertura do estádio, necessidade esta que foi questionada pelo Ministério Público Federal, mas liberada pela Justiça.
Já para a imprensa, o Consórcio Maracanã Rio 2014 prefere não dizer qual o real custo da nova cobertura do Maracanã. "O custo da cobertura está incluído no valor total da reforma, que é de 859 milhões", afirmou ao UOL Esporte, em nota, o consórcio.
O TCU segue acompanhando a obra, por meio do processo 015.231/2011-9, para verificar a lisura nos procedimentos. Por ora, sabe-se que o custo da cobertura do Estádio Nacional Mané Garrinha, em Brasília, que tem dimensões e características técnicas semelhantes à do Maracanã, está sendo construída por R$ 175,8 milhões, 30% menos do que o valor inicial da obra no estádio fluminense.
A fim de reduzir o desperdício, o TCU imprimiu diligências na obra e recomendou ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que não liberasse o empréstimo de R$ 400 milhões oferecido ao governo do Estado, que banca a obra, até que as principais iregularidades fossem sanadas.
A administração estadual fluminense, por sua vez, imprimiu sua própria diligência, encontrando um sobrepreço de "apenas" R$ 24 milhões.
Assim, para ver os recursos do banco estatal liberados, o governo do Rio e o consórcio que toca os trabalhos (formado pelas empreiteiras Odebrecht, Delta e Andrade Gutierrez) reduziram a estimativa de custo da obra em R$ 97 milhões.
Por isso, hoje, seu custo oficial é de R$ 859 milhões. O TCU recomendou que se liberassem os recursos do banco de fomento, mas não extinguiu o processo que investiga as irregularidades.
Nada garante, porém, que este será o orçamento final da empreitada. Em janeiro de 2010, as autoridades estaduais fluminenses calculavam que a reforma do Maracanã não custaria mais do que R$ 705,6 milhões.
Se não fosse a fiscalização do TCU, este valor já teria aumentado em R$ 251,4 milhões, segundo o próprio órgão. Atualmente, a previsão inicial do governo do Rio de Janeiro está subestimada em R$ 153,4 milhões.
Indagados pelo TCU, os responsáveis pela obra justificaram os mais de R$ 250 milhões de acréscimos pela necessidade da completa reconstrução da cobertura do estádio, necessidade esta que foi questionada pelo Ministério Público Federal, mas liberada pela Justiça.
Já para a imprensa, o Consórcio Maracanã Rio 2014 prefere não dizer qual o real custo da nova cobertura do Maracanã. "O custo da cobertura está incluído no valor total da reforma, que é de 859 milhões", afirmou ao UOL Esporte, em nota, o consórcio.
O TCU segue acompanhando a obra, por meio do processo 015.231/2011-9, para verificar a lisura nos procedimentos. Por ora, sabe-se que o custo da cobertura do Estádio Nacional Mané Garrinha, em Brasília, que tem dimensões e características técnicas semelhantes à do Maracanã, está sendo construída por R$ 175,8 milhões, 30% menos do que o valor inicial da obra no estádio fluminense.
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