Sobre a ponte - A ponte Juscelino Kubitscheck, mais conhecida como ponte
metálica, foi encomendada para a Companhia Siderúrgica Nacional em
1957, com a pretensão de ser a maior obra de engenharia já feita na
região.
A ponte foi trazida de balsa até Boca do Acre, no Amazonas, onde encalhou e ficou por anos seguidos. Parte da estrutura veio em um lote pré-moldado e foi deixada nos barrancos do rio Acre. "Na época os grandes navios a vapor ainda navegavam pelo rio Acre, fazendo o comércio entre os seringais. Por isso, o projeto inicial da ponte previa que seu vão central fosse elevadiço, para que os navios a vapor pudessem navegar pelo rio tranquilamente. O problema é que, quando a ponte foi remontada, já no inicio dos anos 70, a realidade era outra", explica Sueli Melo, do Patrimônio Histórico.
Na gestão do governador Jorge Kalume, a ponte Juscelino Kubitscheck foi resgatada de Boca do Acre, sendo de fato erguida em Rio Branco. As colunas das roldanas para a construção da ponte suspensa foram erguidas, mas no rio Acre já não passavam os antigos navios a vapor para o comércio da borracha. O antigo projeto nasceu, portanto, ultrapassado.
"Poucos anos depois de construída a ponta da ponte, que fica no Segundo Distrito da cidade, ruiu, metade dela caiu no rio Acre. O barranco que hoje já esta reconstituído à época tinha derretido e a ponte então foi parcialmente desmontada, ficando as partes constituintes da roldana desmontadas e jogadas à beira do rio Acre no lado do Primeiro Distrito", conta Sueli.
Uma outra ponte alvenaria foi erguida e a antiga ponte de metal ficou ultrapassada. Sua estrutura de elevação - que incluía as roldanas que estavam enterradas nos barrancos próximos ao Mercado dos Colonos - foi completamente retirada, sendo reconstruída entre o fim dos anos 70 e início dos anos 80, ganhando o aspecto que tem hoje.
"O projeto da ponte metálica foi pensado para uma época em que grandes navios a vapor percorriam o rio Acre, por isso ela possuía grandes roldanas que deveriam suspender o vão central. Os anos passaram, a economia da borracha entrou em decadência e os grandes navios a vapor viraram história do passado. A estrutura que iria suspender a ponte também", comenta Sueli. (Fonte texto: Agência de Noticias do ACRE) (Fonte Foto: Internet)
Facebook de Erisson Nery
A ponte foi trazida de balsa até Boca do Acre, no Amazonas, onde encalhou e ficou por anos seguidos. Parte da estrutura veio em um lote pré-moldado e foi deixada nos barrancos do rio Acre. "Na época os grandes navios a vapor ainda navegavam pelo rio Acre, fazendo o comércio entre os seringais. Por isso, o projeto inicial da ponte previa que seu vão central fosse elevadiço, para que os navios a vapor pudessem navegar pelo rio tranquilamente. O problema é que, quando a ponte foi remontada, já no inicio dos anos 70, a realidade era outra", explica Sueli Melo, do Patrimônio Histórico.
Na gestão do governador Jorge Kalume, a ponte Juscelino Kubitscheck foi resgatada de Boca do Acre, sendo de fato erguida em Rio Branco. As colunas das roldanas para a construção da ponte suspensa foram erguidas, mas no rio Acre já não passavam os antigos navios a vapor para o comércio da borracha. O antigo projeto nasceu, portanto, ultrapassado.
"Poucos anos depois de construída a ponta da ponte, que fica no Segundo Distrito da cidade, ruiu, metade dela caiu no rio Acre. O barranco que hoje já esta reconstituído à época tinha derretido e a ponte então foi parcialmente desmontada, ficando as partes constituintes da roldana desmontadas e jogadas à beira do rio Acre no lado do Primeiro Distrito", conta Sueli.
Uma outra ponte alvenaria foi erguida e a antiga ponte de metal ficou ultrapassada. Sua estrutura de elevação - que incluía as roldanas que estavam enterradas nos barrancos próximos ao Mercado dos Colonos - foi completamente retirada, sendo reconstruída entre o fim dos anos 70 e início dos anos 80, ganhando o aspecto que tem hoje.
"O projeto da ponte metálica foi pensado para uma época em que grandes navios a vapor percorriam o rio Acre, por isso ela possuía grandes roldanas que deveriam suspender o vão central. Os anos passaram, a economia da borracha entrou em decadência e os grandes navios a vapor viraram história do passado. A estrutura que iria suspender a ponte também", comenta Sueli. (Fonte texto: Agência de Noticias do ACRE) (Fonte Foto: Internet)
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isso e fantástico, interessante que grande parte da população não sabe a real historia do próprio estado e eu estou querendo saber mais e mais sobre o nosso Acre pois e uma historia linda.
ResponderExcluirpor:
Esdra Saraiva
Verdade!
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