Integrantes do Movimento Brasil Livre jogam papel higiênico no consulado venezuelano, localizado nos Jardins, em São Paulo (SP), durante protesto contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro
Marcos Bezerra/Futura Press/Folhapress - Os manifestantes penduraram cartazes pedindo a libertação do político de oposição venezuelano Leopoldo López e criticando a postura governo brasileiro, acusado de dar "apoio financeiro" e ter "alinhamento ideológico com ditaduras socialistas".
O grupo também jogou papel higiênico no prédio do consulado e pediu, por meio de sua conta do Facebook, que simpatizantes da causa coloquem cadeados no portão do prédio, que fica no bairro dos Jardins.
Segundo os organizadores, de 40 a 50 pessoas compareceram à manifestação, convocada pelas redes sociais.
O MBL foi um dos grupos que liderou os protestos em março que pediam o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
DIPLOMACIA
Na tarde desta quinta-feira (18), senadores brasileiros foram à Venezuela para visitar opositores de Maduro que estão presos, mas relataram ter sido hostilizados por manifestantes e impedidos de seguir seu roteiro por conta de uma estrada fechada.
O Itamaraty divulgou uma nota condenando a recepção dos parlamentares no país vizinho, mas os senadores exigem uma reprimenda mais dura por parte do governo.
"O governo brasileiro lamenta os incidentes que afetaram a visita à Venezuela da Comissão Externa do Senado e prejudicaram o cumprimento da programação prevista naquele país. São inaceitáveis atos hostis de manifestantes contra parlamentares brasileiros", afirma a nota da diplomacia brasileira.
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