Levantamento da Alshop indica que as vendas caíram 1% no período. No ano, retração foi de 2,8%, também o pior resultado em uma década
Movimentação de consumidores em shopping de São Paulo(Gabriela Di Bella/Folhapress)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2oGh9x090aWNBSynTnM4Lbic7YZbI_1A2XLrUruE24jUv6dHH-4gM8V93t_GRYMSHjJLFYHal0z9Qiz9GoovnviqaYHpVgGIFEzES1GuOmUkenTE3vmnrvmgYfCdKev9UuHn-9DdDuQOB/s1600/VEJA_1.jpg)
O diretor institucional da Alshop, Luis Augusto Ildefonso da Silva, credita o quadro ao cenário econômico, sobretudo ao aumento dos índices de desemprego e também à alta dos juros. Segundo ele, o impulso de compra das famílias foi freado diante do endividamento mais alto e da perspectiva de um 2016 difícil. "Essa queda já estava prevista. Neste ano não houve 'milagre natalino' para o varejo", afirma.
As tradicionais promoções pós-Natal são a aposta do setor para melhorar as vendas neste final de ano. Mas nem mesmo a expectativa de ofertas melhores do que as do ano passado deve alterar drasticamente o quadro. O crescimento das vendas entre 2013 e 2014 foi de aproximadamente 3%.
Esse não foi apenas o pior Natal em dez anos para o setor - foi também o pior ano em vendas. Do Dias das Mães ao Dia das Crianças, todas as datas importantes para o varejo registraram queda nas vendas. Como resultado, de janeiro a dezembro houve queda de 2,8% nas vendas em shoppings no país na comparação a 2014, já descontada a inflação do período. Nos mesmos meses do ano passado, o crescimento foi de 7,2%.
O quadro impactou diretamente as contratações temporárias por lojas no Natal: foram criadas 96.000 vagas, ante 138.000 no ano passado, uma redução de 30%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Atenção:
Comentários ofensivos a mim ou qualquer outra pessoa não serão aceitos.