Ana Mano - O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, afirmou nesta segunda-feira que não é meta do governo intervir na Oi, mas que precisa estar preparado para fazer isso se a empresa não conseguir resolver a situação de dívida durante a recuperação judicial.
Quadros afirmou à Reuters durante evento do setor que a Anatel vai deixar o processo de recuperação judicial da empresa transcorrer seu curso antes de tomar alguma decisão. A Oi pediu proteção da Justiça contra credores em 20 de junho, sob peso de 65,4 bilhões de reais em dívidas.
"O governo quer uma solução de mercado", disse Quadros, acrescentando que a Oi tem 6 meses para completar sua reorganização sob a legislação de recuperação judicial.
Se a Anatel decidir intervir na Oi, vai ser a segunda vez que a agência toma tal medida, disse Quadros. Em 2000, a Anatel assumiu a operadora Companhia Riograndense de Telecomunicações por seis meses para resolver uma disputa de acionistas.
Durante esse período, a controladora da CRT, a Telefónica, e a acionista minoritária Brasil Telecom, hoje parte da Oi, foram impedidas de administrar a operadora gaúcha. A intervenção acabou quando os acionistas resolveram uma disputa financeira.
Quadros afirmou à Reuters durante evento do setor que a Anatel vai deixar o processo de recuperação judicial da empresa transcorrer seu curso antes de tomar alguma decisão. A Oi pediu proteção da Justiça contra credores em 20 de junho, sob peso de 65,4 bilhões de reais em dívidas.
"O governo quer uma solução de mercado", disse Quadros, acrescentando que a Oi tem 6 meses para completar sua reorganização sob a legislação de recuperação judicial.
Se a Anatel decidir intervir na Oi, vai ser a segunda vez que a agência toma tal medida, disse Quadros. Em 2000, a Anatel assumiu a operadora Companhia Riograndense de Telecomunicações por seis meses para resolver uma disputa de acionistas.
Durante esse período, a controladora da CRT, a Telefónica, e a acionista minoritária Brasil Telecom, hoje parte da Oi, foram impedidas de administrar a operadora gaúcha. A intervenção acabou quando os acionistas resolveram uma disputa financeira.
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