O depoimento de Antonio Palocci à Zelotes, acusando Lula de ter recebido propina do setor automotivo por meio de Luleco, é corroborado por quebras de sigilo, perícias e e-mails.
O Valor citou trechos da denúncia do MPF, segundo a qual a LFT Marketing Esportivo, que pertence a Luleco, teve evolução patrimonial de 770% em nove meses, “sem explicação lícita”.
“Lula recebeu dinheiro por intermédio do filho Luis Cláudio, tornando-o um milionário num intervalo de apenas nove meses (junho de 2014 a março de 2015), valendo-se de uma organização criminosa que formou com o casal Mauro Marcondes e Cristina Mautoni”.
E mais:
“Em computadores de Mauro Marcondes e Cristina apreendidos com autorização judicial pela Polícia Federal (PF), os investigadores encontraram milhares de e-mails. Há registros de que Luis Cláudio foi quatro vezes à sede da M&M e que Lula, seu filho e Mauro Marcondes também mantiveram encontros em quatro oportunidades no Instituto Lula, em São Paulo (…).
Um dos e-mails relaciona compromissos de Lula e a marcação de uma reunião do ex-presidente e de seu filho com Mauro Marcondes, em 18 de março de 2014 no Instituto Lula. ‘Desse encontro, na presença física de Lula, saíram as diretrizes dos pagamentos ao filho e a forma de ocultação da natureza desses repasses’, afirma a acusação”.
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