15 de set. de 2023

Entrevista: Sr. Pataco dono da Nutrisal


Por Reginaldo Palazzo - Mineiro de Guaxupé, mas acreano de coração como muitos que vieram morar aqui, Sr. Pataco como é conhecido contou ao blog um pouco da sua história.

Por essas terras desde 1979 entre idas e vindas, iniciou sua empreitada no agro na área de fertilizante no final dos anos 80 mais precisamente em 1987 quando após foi trabalhar para outra empresa já no ramo do sal mineral.

Experiente, montou em sociedade a NUTRISAL em 2002 e está tocando a empresa no Acre desde 2006.

Atendendo os munícipios desde o Rio Madeira em Rondônia como, por exemplo, Nova Califórnia, Extrema faz negócio no Acre fornecendo até onde o acesso permite.

Não se contentando somente com o agro, notou uma oportunidade de negócio na área de calçados inclusive no seguimento de EPI.

EPI é Equipamento de Proteção Individual e todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.

Em relação aos ataques ao agro Sr. Pataco que tem um pé na indústria foi enfático ao dizer com toda sobriedade:


“O agro é mais forte dos que os que o atacam”.

“Independente de ideologia é o agro que bota comida na mesa, e as pessoas estão começando a se conscientizar disso. O país depende do agronegócio”. Completou.

 

É importante lembrar ao leitor que grande parte do potássio usado no fertilizante vem do Canadá, governo que faz parte do ocidente e vive criticando o Brasil.

Sr. Pataco só lamenta o retrocesso que atrasará o país mais uns anos, mas tem certeza que tudo será superado.

Ele dá como exemplo de atraso, a logística e comércio que poderia ser feito com o Peru via Porto de Callao se tivéssemos uma ferrovia que nos ligasse ao pacifico, “Isso deixaria nossos produtos muito mais competitivos”. Disse.

Nosso fertilizante tem que cruzar o país todo para chegar ao seu destino encarecendo muito o frete. 

Sobre o calcário usado para correção de solo, ele acrescenta que poderíamos explorá-lo bem perto de Cruzeiro do Sul que beneficiária lavouras de Mâncio Lima e consequentemente todo o Acre.

Ele finaliza mandando uma mensagem de esperança para o setor.

“O que nós temos que fazer é trabalhar, acreditar no que você produz no que você faz acreditar que tudo vai dar certo e que você vai sair do outro lado e pronto”. 

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