O terremoto no Marrocos ocorreu na sexta-feira (8) em Ighil, nas montanhas do Alto Atlas, cerca de 70 quilômetros a sudoeste da cidade turística de Marrakech
“Um terremoto que também não tem muita explicação a não ser a mudança do clima, a não ser o que nós estamos fazendo com o planeta”, disse Lula em Nova Déli, na Índia, onde participa da cúpula do G20, o grupo que reúne os países com as maiores economias do mundo.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), estatisticamente, há distribuição igualitária de terremotos nos diferentes climas. A agência diz que as tempestades intensas, incluindo furacões e tufões, até podem desencadear deslizamentos na crosta terrestre, mas que esses eventos são pequenos e pouco significativos. “Não existe ‘clima de terremoto'”, afirma.
O terremoto no Marrocos ocorreu na sexta-feira (8) em Ighil, nas montanhas do Alto Atlas, cerca de 70 quilômetros a sudoeste da cidade turística de Marrakech. Nesta segunda, o Ministério do Interior marroquino atualizou o número de mortes para 2.497 –outras 2.476 pessoas ficaram feridas.
Mais de 48 horas após o tremor, o mais letal desde 1960, as equipes de resgate correm contra o tempo para encontrar sobreviventes –ainda segundo o ministério marroquino, centenas de pessoas continuam desaparecidas. As mortes se concentram nas províncias e municípios de Al Hauz, Marrakech, Uarzazat, Azilal, Chichaoua e Tarudant.
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