3 de nov. de 2023

Manaus qual futuro te espera?

Da complacência a inadimplência


Charge Scmock - Revista Oeste

Por Reginaldo Palazzo - No Acre existe o ditado de que a rapadura é doce, mas é dura, então em alusão aos eleitores do amazonas (do interior preponderantemente), que deram a vitória ao Sr. Luiz Inácio (Lula é para os íntimos), podemos dizer que a farinha de lá tem nome de água, mas é dura!


Em tempos de seca é hora de refletir


Vamos lá, prestem atenção nesse “caso” abaixo.

Um episódio ocorrido em 1894, durante a Revolta da Armada sob o comando de Custódio de Mello, líderes estrangeiros, notadamente o ministro britânico Hugh Wyndham, indagando a Floriano Peixoto como suas tropas seriam recebidas se aqui desembarcassem para proteger seus compatriotas residentes no Brasil. 

A reposta enfática do Marechal de Ferro:

À bala!

Passados quase 130 anos desse episódio tem uma coisa que me chama a atenção, a falta de compromisso com o povo amazônida e principalmente a nossa soberania da Ministra Marina Silva.

Se for pra acabar com nossa soberania que se abra as fronteiras de uma vez por todas, acabem logo com os pelotões e batalhões de fronteira e outros gastos militares desconcertantes.


Tchau BR-319 


A principal obra que iria baratear a vida da população do amazonas, a BR-319, que é a ligação terrestre do Amazonas com o restante do país ficou de fora da nova fase do PAC, programa lançado pelo governo federal que “vai investir” [Çey], R$ 47,2 bilhões em obras. 

Há anos, quem trafega pela malfadada rodovia federal sofre com atoleiros e trechos intrafegáveis no inverno amazônico.


Adversária da BR-319


Foi a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a adversária pra não dizer inimiga quem interveio para evitar a inclusão da BR-319 no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Além disso, o bloqueio do projeto de asfaltamento da estrada Manaus-Porto Velho contou com o apoio da secretária executiva da Casa Civil, Míriam Belchior, que também cedeu às pressões da ministra do Meio Ambiente.

As informações foram divulgadas pelo BNC Amazonas, com base em fontes vinculadas tanto ao Palácio do Planalto quanto ao Ministério dos Transportes.


Militância ambientalista


Marina Silva sempre se posicionou contra a pavimentação da BR-319, desde os seus dias como ministra do Meio Ambiente durante o primeiro governo de Lula.

Naquela época, o então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PL), lutou para asfaltar a estrada, mas esbarrou em diversos obstáculos técnicos e ambientais alegados por Marina.

A tal da estrada da integração, ou melhor, da estagnação vai ter que esperar até que um dia se for possível obviamente troque-se de governo ou pelo menos de ministro.


Calate-boca!


Mas a pergunta que não quer calar: Estariam os amazonenses arrependidos?

Pra mim agora, não faz a menor diferença esse tipo de pergunta. Como sempre digo, não adianta vento bom pra barco sem rumo.

Traduzindo em pirarucu de casaca queimado, agora é tarde.

Enquanto isso na mesa de bar que não se resolve nada sobre relativismo, o mundo segue sendo mundo e o Brasil segue se atrasando.


Necas de pitibiriba


Não! não sou simplista, é que dinamismo econômico, social, político e estratégico é papo pra gente grande que ama o Brasil e consequentemente sabe que nenhum país nesse mundo condenado tem o direito de levantar o dedo e apontar para o Brasil, principalmente no que concerne a área ambiental.

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