21 de nov. de 2023

Mara Rocha analisa eleições na Argentina e projeta impactos no Brasil

 

Por Ronan Matos - A recente eleição na Argentina, que resultou na vitória de Javier Milei, candidato de direita, tem gerado reflexões sobre os possíveis impactos no cenário político da América Latina. Políticos à direita de todo o Brasil, e inclusive do Acre, comemoram a vitória de Milei e acreditam que a decisão na Argentina pode influenciar as eleições no Brasil em 2026. É nisso que acredita a jornalista e ex-deputada federal Mara Rocha, com quem conversamos nesta segunda-feira, 20.

Mara destaca a diferença significativa nos processos eleitorais entre Argentina e Brasil, especialmente no que diz respeito à segurança e à transparência. Enquanto a Argentina adotou o voto impresso, garantindo maior legitimidade aos resultados, no Brasil, a ausência desse mecanismo tem gerado questionamentos e suspeitas sobre a lisura do processo eleitoral.

“Infelizmente no Brasil não temos essa segurança quanto ao resultado eleitoral. Vale ressaltar que as falas dos ministros do STF e suas insistências em não permitir o voto impresso, corroboram para que o povo brasileiro suspeite do resultado das eleições no nosso país”, disse Mara.

A ex-deputada ressalta que a vitória de Milei vai além do ressurgimento da direita na América Latina. Ela interpreta esse resultado como uma manifestação da insatisfação dos argentinos com os desafios econômicos enfrentados sob governos socialistas. A população busca uma mudança de rumo que promova o desenvolvimento e a estabilidade econômica.


“A vitória de Milei demonstra a insatisfação dos argentinos com o desastroso resultado econômico que o governo socialista trouxe para a economia da Argentina”, pontuou.

 

No contexto das eleições de 2026 no Brasil, Mara Rocha analisa as medidas adotadas pelo governo Lula, apontando para gastos excessivos, má aplicação de recursos públicos e políticas questionáveis. Ela expressa a expectativa de que, sem interferências no processo eleitoral, o Brasil possa retornar ao caminho do desenvolvimento, escolhendo um presidente alinhado com princípios de responsabilidade fiscal e crescimento econômico.

“As próprias medidas tomadas pelo governo Lula, com gastos desenfreados, má aplicação dos recursos públicos e políticas equivocadas, apontam para um governo desastroso. Certamente em 2026, não havendo interferência no processo eleitoral o Brasil retornará o caminho do desenvolvimento com um presidente de direita”, finalizou.

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