24 de jan. de 2024

A verdade por trás das manchetes: agro desmistifica acusações de desmatamento no Acre



Matérias fantasiosas têm permeado a internet, repletas de fake news e notícias tendenciosas, muitas vezes prejudicando setores inteiros com números equivocados e, por vezes, fraudulentos. A mais recente manchete enganosa, originada de um veículo acreano, alega que o setor da pecuária poderá causar o desmatamento de 2 milhões de hectares até 2031.

O ponto de partida desse material, proveniente do site Compre Rural, inicialmente traz informações otimistas para o setor agropecuarista, projetando que o Estado do Acre poderá atingir a marca de 4 milhões de cabeças de gado até 2031.

Contudo, surge a alegação de que esse aumento significativo pode resultar no desmatamento de 2 milhões de hectares até 2031.

Em resposta, é crucial apresentar a verdade. Informações relevantes para o setor contradizem e desafiam a narrativa apresentada, negligenciando as tecnologias e boas práticas de criação, responsabilidade e sustentabilidade agroambiental dos produtores acreanos.

A pecuária é o maior patrimônio do setor produtivo rural do Estado, abastecendo o mercado interno com carne e gerando excedentes para outros Estados. Além disso, ela assegura a segurança alimentar e nutricional da população, sendo uma atividade que engloba desde pequenos até grandes produtores, presente em todos os municípios. O governo do Estado, através do Idaf, desempenha um papel fundamental ao garantir a proteção sanitária e ser o guardião da produção rural.

O governo Gladson Cameli implementou uma Usina de Nitrogênio Líquido para fortalecer o melhoramento genético, conquistou o status Acre Livre de Aftosa sem Vacinação com reconhecimento Internacional pela OIE, aderiu ao SISBI-POA e criou o Selo D’Colônia, proporcionando mais oportunidades para o agronegócio. Em breve, a expectativa é começarmos a exportar carne bovina para a China.

Alguns números reveladores: 4,9 milhões de cabeças, um patrimônio avaliado em R$ 10 bilhões e um desfrute anual de R$ 1,8 bilhão. A atividade envolve diretamente 100 mil pessoas. Como expressa um observador, “a pecuária do Acre retirou os pedintes da frente do Palácio do Governo e das prefeituras municipais.” A pecuária bovina não apenas gera postos de trabalho, renda e cidadania no campo e na cidade, mas também é responsável pelo surgimento de uma nova classe média rural no Estado.

Seguimos crescendo com o uso de biotecnologia, boas práticas de criação, responsabilidade e sustentabilidade. Este é um compromisso contínuo para garantir que o setor agropecuário do Acre prospere de maneira equilibrada e sustentável, num alinhamento da iniciativa privada com o governo.

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