9 de abr. de 2024

Ex-ministro de Lula, Aldo Rebelo diz que presidente mostra “incapacidade de governar”

Recém-filiado ao MDB, político avalia que Judiciário tem usado “pretextos” para atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e diz que 8 de janeiro foi “arruaça”, mas não tentativa de golpe


Aldo Rebelo, hoje secretário de Relações Internacionais da cidade de São Paulo, foi ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff e presidente da Câmara dos Deputados (Foto: Divulgação)

Fábio Matos - Militante histórico de esquerda desde o movimento estudantil, no fim dos anos 1970, em plena ditadura militar, Aldo Rebelo (MDB), aos 68 anos, fala com propriedade sobre a situação política do país e o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Hoje mais distante do que nunca da órbita do petismo, Rebelo ocupou 4 ministérios nos governos de Lula e Dilma Rousseff (PT): Relações Institucionais (2004-2005), Esporte (2011-2015), Ciência e Tecnologia (2015) e Defesa (2015-2016).

Deputado federal por 6 mandatos consecutivos, entre 1991 e 2015, ele também foi presidente da Câmara dos Deputados, de 2005 a 2007, no auge do escândalo do “mensalão”, que abalou o primeiro mandato de Lula. Em entrevista ao InfoMoney, o ex-integrante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), recém-filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), faz duras críticas ao atual governo e afirma que o presidente não demonstra a mesma capacidade do passado de construir “alianças amplas” e “mobilizar os meios políticos” para “tirar o Brasil do impasse”.

“O governo do presidente Lula demonstrou incapacidade de governar o país em alianças heterogêneas, já que tem enfrentado dificuldade em compor uma maioria no Congresso que dê governabilidade. E, na área econômica, a dificuldade é maior ainda, porque o país não consegue encontrar o caminho da retomada do desenvolvimento e do crescimento”, diz.

Rebelo também critica o Judiciário, que, em sua avaliação, vem utilizando contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “as mesmas armas, os mesmos argumentos e os mesmos pretextos que foram usados para tentar excluir” Lula do jogo político. “Não pode haver pré-julgamento nem o uso de processos jurídicos com finalidade política. Isso deve ser evitado. Caso contrário, há o risco, como no caso do presidente Lula, de nulidade futura desses processos exatamente pelo interesse político que estava presente”, afirma.

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