QUEREMOS BIS! QUEREMOS BIS!

Pelo menos eu quero.

Brincadeiras à parte a festa no estilo dos anos 70/80 organizada na Maçonaria e capitaneada pelo nosso amigo Bolinha, não estava nem cheia nem vazia, estava na medida certa.

Esse tipo de acontecimento serve para algumas coisas que tem que ser levadas em consideração.

Primeiro a diversão em si, que, aliás, aqui não posso deixar de mencionar todos que estavam lá se comportaram dignamente. Sei que isso não passa de obrigação, mas é que nos dias de hoje a coisa está feia e temos que louvar.

Segundo, mesmo sendo suspeito para falar, pois todos sabem que adoro o passado e coisas antigas, essa festa me remeteu a uma infância inocente e até não porque dizer ingênua. 

Na década de 70 morava em Brasília e debaixo dos blocos nas entre quadras fazia com meus amigos e amigas da minha idade os esperados Hi Fi(s) nos fins de semana. 

 

Eram tempos que apesar de uma “sociedade alternativa” que se tentava firmar e não deu certo por se entregarem ao consumo, eram tempos que, por exemplo, na área da segurança ouvíamos falar somente em batedores de carteiras, os indivíduos que deveríamos nos preocupar quando saiamos na ruas para passear, trabalhar, fazer compras, etc. 

Na área da Educação, professores eram segundos pais, sentia-se a preocupação em educar como se a escola fosse uma continuação do seu próprio lar. A Educação era nivelada, mas era nivelada por cima e não por baixo.

Hoje batem é a nossa porta com escopeta e fuzis para roubar não só nossas coisas materiais, mas também a nossa falta de paz para o resto da vida, já que o estrago psicológico para alguns é irreversível. 

 
Ao Bolinha e a todos que ajudaram de uma forma ou de outra, que essa seja a primeira de muitas, para o bem de uma sociedade que já não tem muitas alternativas.

Parabéns!