Advocacia Geral da União (AGU), sob o comando de Luís Inácio Adams, se recusou a entrar em processos que pedem a devolução de dinheiro desviado para o mensalão
Em duas ocasiões, a Advocacia Geral da União (AGU) se recusou a entrar em processos que pedem a devolução de dinheiro desviado para o mensalão. As decisões foram tomadas na gestão do atual advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.
Numa das ações há 21 réus acusados de transações que resultaram em suposto enriquecimento ilícito de beneficiários do mensalão, entre eles o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-presidente do PT José Genoino, o operador do esquema, Marcos Valério, e diretores do Banco Rural. O montante mencionada na ação é de R$ 4,1 milhões. No STF, todos já foram condenados pela prática dos crimes.
O outro processo diz respeito à contratação pela Câmara dos Deputados, sob a presidência do deputado João Paulo Cunha (PT-SP, da SMP&B Comunicação, empresa de Marcos Valério, e ao saque de R$ 50 mil na boca do caixa do Banco Rural pela mulher do parlamentar. São réus no processo o deputado João Paulo, Valério e sócios e diretores do Rural. Também nesse caso, o STF já condenou os envolvidos no esquema.
Associações da advocacia pública entregaram na última quarta-feira uma carta à Presidência da República pedindo o afastamento do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.A carta é assinada pela União dos Advogados Públicos Federais do Brasil (Unafe) e o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz). Desde abril, as entidades promovem o movimento "Fora Adams".
* Clipping site Brasil 247
NOTA: SÃO R$ 4,1 milhões, MILHÕES!!!
NOTA: SÃO R$ 4,1 milhões, MILHÕES!!!
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